A profecia de Karl Marx
Dezembro 2, 2009
“Os donos do capital vão estimular a
classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever
cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os
bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado” in Das Kapital, 1867
Como vêm Karl Marx profetizou esta crise económica não de liquidez, mas de
endividamento em 1867.
Esta crise ainda não é nada, o pior ainda está para
vir, até agora foi só o início da Mundialização Selvagem do Grande Capital e
das Sociedades Secretas que marcará a Humanidade e a sua História mais
do que o Crash da Bolsa em Wall
Street.
Quem julga que esta crise não é
intencional e nem arquitetada, quem acredita na mentira de que está a passar,
bem se engana. Primeiramente foram as deslocalizações de empresas
para o oriente que causaram os primeiros despedimentos massivos,
que por sua vez causaram a diminuição do poder de compra das famílias
ocidentais sem subir o nível médio/médio-baixo/baixo das famílias
orientais, que por sua vez causou a contracção do mercado mundial.
Tudo visou fazer dinheiro, muito dinheiro, obter o
maior lucro possível, imperando as regras do Capitalismo Selvagens, da Banca e
da Especulação Financeira, que tornaram 90% da economia existente em
economia virtual, sendo apenas 10% real, e mandaram milhões para o
desemprego.
Isto tudo para provocar o
colapso do dólar levando a Economia Mundial à ruína aparecendo
um Estado Mundial Único Salvador aclamado
pela Humanidade. E assim será o inicio de uma Nova Ordem Mundial.
Como
resultado de tudo isto, a crise impera na Europa que se encontra completamente
dependente e à mercê das novas nações emergentes, que souberam aproveitar-se da
ganância dos financeiros europeus, apoderando-se das tecnologias para o fabrico
de produtos de alta qualidade que sempre fizeram a Europa rica, na vanguarda de
todas as Nações.
Hoje
já não é assim. Todo o sistema produtivo útil, que permitia a Europa estar na
vanguarda e impor as suas vontades, foi desmantelado. A Europa, com os
sistemáticos erros de avaliação do seu diretório,
apoiado nos interesses de alguns e não no fortalecimento da união europeia, para
a ação, julgando ainda poder "mandar", ou influir como fez no século
passado, vai descobrindo que já só está no "primeiro mundo" por
tradição, e corre o risco de perder tudo.
A
saída do Reino Unido da "comunidade" Europeia é o pronuncio do fim. Como
é que o Diretório permitiu que se chegasse a tal ponto de rotura?
E,
hoje, a sua ação está mais virada para dentro, impondo o seu "poder"
sobre os membros mais fracos e deixando-se descambar para situações
completamente absurdas como o que aconteceu com a nomeação de António Guterres
para Secretário-Geral da ONU. Um total descrédito para a União Europeia com
esta manobra descarada de interesses. Tudo isto porque os 27+1 membros são
apenas decorativos porque as decisões são tomadas, em primeiro lugar entre
quatro membros convocados pela senhora Merkel, (Chanceler da Alemanha) e quando
as restantes Nações se reúnem, num faz de conta, a decisão é a que fora
preparada pelas quatro Nações que, para justificarem o absurdo e a encenação,
são as nações fundadoras da CEE. Conversa.
Toda
a política encenada por estes comissários nomeados pela Alemanha, França,
Inglaterra e mais um ou dois sob a proteção da OTAN, têm sido um fracasso e só
irritam o urso Russo.
Agora
os tais comissários pensam na fundação de um exército Europeu. Que exército? Ainda
mais sem o Reino Unido. Carne para canhão apenas. As 26 nações, mais a Alemanha
a comandar, têm muita gente para eliminar. É assim que acabarão com o excesso
de população para alimentar, dar assistência médica e reformas, e baixarão drasticamente
o número de desempregados, alcançando a meta pretendida pela alta finança (e os "mercados") que é baixar
as dívidas e os encargos.
E lá
se vai a Europa e começa a ditadura da Nova
Era Mundial. Isto se conseguirem arrastar o mundo para um Caos e acabarem
com as economias emergentes, Chineses e Russos principalmente, os mais
perigosos.
Que
treta de políticos que nós temos na Europa.
R.
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