O QUE MOVE PUTIN
Recordemos a História.
A Rússia, devido à actuação do Presidente Bush, com o seu plano de “mudança
de regime” é agora a protectora dos Estados árabes do Médio Oriente. Em Janeiro
de 2002, o presidente Bush anunciou num infame discurso as nações do "eixo
do mal", o Irão, o Iraque e a Coreia do Norte,
declarando a sua intenção de alcançar uma "mudança de regime" em
todos os três casos. Advertiu claramente estes países de que poderão tornar-se
em breve em alvos na guerra contra o terrorismo. Os EUA estariam preparados
para agir, sozinhos se necessário, contra eles se ameaçarem o seu povo, os seus
vizinhos ou outros.
Todos os três governos souberam
imediatamente que o Presidente Bush os marcou, simplesmente, para destruição, um plano que veio a ser conhecido como "mudança de regime".
Bush não esperou muito tempo para tomar o próximo passo dramático. "Comandos das forças especiais americanas receberam ordens de lançar
operações secretas contra linhas de suprimentos de armas para os terroristas e
os três países rebeldes referidos pelo presidente George W. Bush como o 'eixo
do mal'. Bush assinou uma ordem executiva secreta que deu às forças especiais
autoridade sem precedentes para combater e, se necessário, destruir
fornecedores de armas que ajudam os terroristas e quaisquer tentativas de
desenvolver armas de destruição maciça."
Ataques de comandos são considerados uma intrusão no território soberano
que é significativa o suficiente para deflagrar uma guerra entre Estados
soberanos. Assim, quando o presidente Bush sinalizou sua ordem executiva
autorizando as forças especiais dos EUA a entrarem no território de um país
soberano para destruírem as armas de destruição maciça que se acredita
existirem ali, estava efectivamente a declarar guerra contra esses países.
Em 20 de Março de 2003, Forças da coligação (EUA e algumas nações europeias) atacaram pela fronteira entre o
Iraque e o Kuwait e, no início de Abril, Bagdad caiu. A euforia estava no ar.
Os analistas falavam eloquentemente sobre a massacrante superioridade dos
armamentos americanos. Neste momento, os principais líderes da Rússia, França e Alemanha
reuniram-se em São Petersburgo, na Rússia. Ao fim da reunião, o presidente
Putin subiu ao pódio como o porta-voz do grupo. Os comentários dele revelaram
que esses três países não estavam impressionados pela superioridade militar
americana.
"Nenhum ataque contra outros países, Putin adverte os EUA", Sify
News, 12 de Abril de 2003.
São Petersburgo — O presidente russo Vladimir Putin advertiu na Sexta-feira a coligação
liderada pelos EUA a não atacar outros países sob o pretexto de promover valores
capitalistas e democráticos após ter derrubado o regime ditatorial do Iraque. “Não vamos exportar revoluções capitalistas e democráticas”, disse o líder russo aos repórteres, ao mesmo tempo em que os rumores em
Washington dão conta de que alguns elementos da administração dos EUA estão a
pensar no lançamento de operações militares contra outros países do Médio
Oriente. “Se fizermos isso, vamos terminar em uma ladeira escorregadia de conflitos
militares intermináveis. Não podemos permitir que isso aconteça”, disse Putin em uma conferência conjunta à imprensa com o chanceler alemão
Gerhard Schroeder e o presidente francês Jacques Chirac, após manter
conversações com eles.
São palavras duras, vindas de líderes experientes de países poderosos.
Esses líderes não fazem esse tipo de ameaça sem considerar seriamente quais
serão as consequências se as suas bravatas forem lembradas e eles não
responderem. Estivesse a América agora prestes a atacar de uma maneira que
criasse uma "mudança de regime" no Irão e/ou na Síria, a
credibilidade da Rússia, da França e da Alemanha cairia para praticamente zero.
É interessante que durante essa conferência para a imprensa de 12 de Abril,
o presidente Putin mencionou especificamente somente a Síria, contra quem os
altos funcionários do governo Bush faziam ameaças, e para a fronteira da qual
as forças americanas deslocaram tropas e tanques. No entanto, as advertências
de Putin poderiam igualmente aplicar-se ao Irão, que é actualmente o maior alvo
da ira americana. É com o Irão que a Rússia pretende “jogar” ao enfrentar o
poder americano em toda a região. A pressão americana levou o Irão (a antiga Pérsia) para os braços do urso
russo, indo ao encontro da profecia bíblica que diz que Gomer (algumas nações europeias) marchará com a
Rússia (Ezequiel 38-39). (Magogue significa o ‘Príncipe de Rosh’ (de Gogue). Rosh é a antiga
palavra raiz para a terra da Rússia. Deus informa
que Magogue virá do extremo norte. O que fica ao norte de Jerusalém? Moscovo. E
‘Meseque’ é o antigo nome da capital da Rússia ocidental. Tubal é identificada
como uma cidade da Sibéria). Por esta profecia de Ezequiel podemos
compreender melhor a afirmação “Uma Eurásia unida, de Lisboa a Vladivostok.” Proferida por Dmitry Medvedev, que é
actualmente o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia. Este é o objectivo final da Rússia, anunciado na
terça-feira 5 de Abril de 2022. Fê-lo numa mensagem divulgada no seu canal
do Telegram. Mas o que significa este conceito de Eurásia unida? E porquê
invocar agora este objectivo de Moscovo?
Eu acho que
Putin, à semelhança de Hitler, está embrenhado também no ocultismo, ou
religiosidade fanática, que acredita plenamente ser o escolhido para
concretizar a revelação da Bíblia (Ezequiel
38-39) e no livro do Apocalipse
do Novo Testamento. Ele, ao confrontar a Nova
Ordem Mundial que o sistema quer impor (os Illuminati, financeiros e corporações), crê estar a cumprir uma
missão sagrada para salvação do mundo, pelo que tem o apoio incondicional do
Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa. O Ocidente ainda não percebeu com quem está a lidar. O
Ocidente julga que Putin é um desequilibrado, um louco, e não compreende que
ele, pela sua formação no KGB é um indivíduo frio, apático (sem sentimentos) que está a raciocinar
em termos mágicos e a ver o mundo por outros parâmetros. As sansões para nada
servirão. Putin só pode ser parado pelo
confronto armado, assim como Hitler foi parado.
O que surpreende é a intensidade das forças que levaram o Irão (Pérsia) ao campo da Rússia, à medida
que esse país busca protecção contra o sofisticado armamento dos EUA. Além
disso, como a profecia diz que Gomer
(algumas nações europeias, sendo
referenciada a França nos estudos bíblicos) marchará com a Rússia, a
pressão americana sobre o Irão está a resultar em forçar a união de três
grandes elementos desta profecia: o Irão
(Pérsia), a Rússia e essa parte da Europa
(Gomer).
Imagem: O Evangelho segundo Elias – WordPress.com
Ezequiel 38-39 é extremamente importante em todo o plano profético para a entrada do
Anticristo na cena internacional. O Irão é uma das nações que marchará com a
Rússia nos últimos dias. O seu governo linha-dura é exactamente o tipo que
odeia Israel o suficiente para marchar juntamente com a Rússia. Além disso,
desde meados de 2003, o Irão tem buscado a protecção da Rússia contra os EUA.
Hoje, o Irão dispõe de sofisticados sistemas de radares e mísseis antiaéreos
que também são capazes de abater mísseis de longo alcance, e estaria a comprar
diversos aviões caças Sukhoi-30 e
vários aviões-tanque de reabastecimento aéreo compatíveis com os caças. Estes
aviões estenderão o alcance da sua acção em milhares de quilómetros, o que
significa que o Irão conseguirá atacar Israel.
Imagem You Tube
A União Europeia embarcou em uma campanha diplomática separada com relação
ao Irão, uma campanha aparentemente muito mais próxima das políticas russas do
que as de Washington. O Irão parece estar firmemente na órbita russo-europeia —
e as contínuas ameaças do presidente Bush desde Janeiro de 2002, o forçaram a
esse tipo de aliança. Se essa percepção estiver correcta, estamos a ver a
operação de uma aliança que resultará no cumprimento literal de Ezequiel 38-39.
Imagem FaceBook
Verdadeiramente, o mundo está a mudar e encontra-se diante do precipício do
fim dos tempos.
Imagem TikTok
O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo já começou a atacar Israel,
quando afirma que os Judeus é que massacram outros judeus e Hitler é
descendente de Judeus. Israel começa a reagir e logo se verá o que irá
acontecer.
Parece que está tudo a acontecer como a profecia bíblica.
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