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segunda-feira, 30 de maio de 2022

 

O QUE MOVE PUTIN

Recordemos a História.

A Rússia, devido à actuação do Presidente Bush, com o seu plano de “mudança de regime” é agora a protectora dos Estados árabes do Médio Oriente. Em Janeiro de 2002, o presidente Bush anunciou num infame discurso as nações do "eixo do mal", o Irão, o Iraque e a Coreia do Norte, declarando a sua intenção de alcançar uma "mudança de regime" em todos os três casos. Advertiu claramente estes países de que poderão tornar-se em breve em alvos na guerra contra o terrorismo. Os EUA estariam preparados para agir, sozinhos se necessário, contra eles se ameaçarem o seu povo, os seus vizinhos ou outros.

Todos os três governos souberam imediatamente que o Presidente Bush os marcou, simplesmente, para destruição, um plano que veio a ser conhecido como "mudança de regime". Bush não esperou muito tempo para tomar o próximo passo dramático. "Comandos das forças especiais americanas receberam ordens de lançar operações secretas contra linhas de suprimentos de armas para os terroristas e os três países rebeldes referidos pelo presidente George W. Bush como o 'eixo do mal'. Bush assinou uma ordem executiva secreta que deu às forças especiais autoridade sem precedentes para combater e, se necessário, destruir fornecedores de armas que ajudam os terroristas e quaisquer tentativas de desenvolver armas de destruição maciça."

Ataques de comandos são considerados uma intrusão no território soberano que é significativa o suficiente para deflagrar uma guerra entre Estados soberanos. Assim, quando o presidente Bush sinalizou sua ordem executiva autorizando as forças especiais dos EUA a entrarem no território de um país soberano para destruírem as armas de destruição maciça que se acredita existirem ali, estava efectivamente a declarar guerra contra esses países.

Em 20 de Março de 2003, Forças da coligação (EUA e algumas nações europeias) atacaram pela fronteira entre o Iraque e o Kuwait e, no início de Abril, Bagdad caiu. A euforia estava no ar. Os analistas falavam eloquentemente sobre a massacrante superioridade dos armamentos americanos. Neste momento, os principais líderes da Rússia, França e Alemanha reuniram-se em São Petersburgo, na Rússia. Ao fim da reunião, o presidente Putin subiu ao pódio como o porta-voz do grupo. Os comentários dele revelaram que esses três países não estavam impressionados pela superioridade militar americana.

"Nenhum ataque contra outros países, Putin adverte os EUA", Sify News, 12 de Abril de 2003.

São Petersburgo — O presidente russo Vladimir Putin advertiu na Sexta-feira a coligação liderada pelos EUA a não atacar outros países sob o pretexto de promover valores capitalistas e democráticos após ter derrubado o regime ditatorial do Iraque. “Não vamos exportar revoluções capitalistas e democráticas”, disse o líder russo aos repórteres, ao mesmo tempo em que os rumores em Washington dão conta de que alguns elementos da administração dos EUA estão a pensar no lançamento de operações militares contra outros países do Médio Oriente. “Se fizermos isso, vamos terminar em uma ladeira escorregadia de conflitos militares intermináveis. Não podemos permitir que isso aconteça”, disse Putin em uma conferência conjunta à imprensa com o chanceler alemão Gerhard Schroeder e o presidente francês Jacques Chirac, após manter conversações com eles.

São palavras duras, vindas de líderes experientes de países poderosos. Esses líderes não fazem esse tipo de ameaça sem considerar seriamente quais serão as consequências se as suas bravatas forem lembradas e eles não responderem. Estivesse a América agora prestes a atacar de uma maneira que criasse uma "mudança de regime" no Irão e/ou na Síria, a credibilidade da Rússia, da França e da Alemanha cairia para praticamente zero.

É interessante que durante essa conferência para a imprensa de 12 de Abril, o presidente Putin mencionou especificamente somente a Síria, contra quem os altos funcionários do governo Bush faziam ameaças, e para a fronteira da qual as forças americanas deslocaram tropas e tanques. No entanto, as advertências de Putin poderiam igualmente aplicar-se ao Irão, que é actualmente o maior alvo da ira americana. É com o Irão que a Rússia pretende “jogar” ao enfrentar o poder americano em toda a região. A pressão americana levou o Irão (a antiga Pérsia) para os braços do urso russo, indo ao encontro da profecia bíblica que diz que Gomer (algumas nações europeias) marchará com a Rússia (Ezequiel 38-39). (Magogue significa o ‘Príncipe de Rosh’ (de Gogue). Rosh é a antiga palavra raiz para a terra da Rússia. Deus informa que Magogue virá do extremo norte. O que fica ao norte de Jerusalém? Moscovo. E ‘Meseque’ é o antigo nome da capital da Rússia ocidental. Tubal é identificada como uma cidade da Sibéria). Por esta profecia de Ezequiel podemos compreender melhor a afirmação Uma Eurásia unida, de Lisboa a Vladivostok.” Proferida por Dmitry Medvedev, que é actualmente o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia. Este é o objectivo final da Rússia, anunciado na terça-feira 5 de Abril de 2022. Fê-lo numa mensagem divulgada no seu canal do Telegram. Mas o que significa este conceito de Eurásia unida? E porquê invocar agora este objectivo de Moscovo?

Eu acho que Putin, à semelhança de Hitler, está embrenhado também no ocultismo, ou religiosidade fanática, que acredita plenamente ser o escolhido para concretizar a revelação da Bíblia (Ezequiel 38-39) e no livro do Apocalipse do Novo Testamento. Ele, ao confrontar a Nova Ordem Mundial que o sistema quer impor (os Illuminati, financeiros e corporações), crê estar a cumprir uma missão sagrada para salvação do mundo, pelo que tem o apoio incondicional do Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa. O Ocidente ainda não percebeu com quem está a lidar. O Ocidente julga que Putin é um desequilibrado, um louco, e não compreende que ele, pela sua formação no KGB é um indivíduo frio, apático (sem sentimentos) que está a raciocinar em termos mágicos e a ver o mundo por outros parâmetros. As sansões para nada servirão. Putin só pode ser parado pelo confronto armado, assim como Hitler foi parado.

O que surpreende é a intensidade das forças que levaram o Irão (Pérsia) ao campo da Rússia, à medida que esse país busca protecção contra o sofisticado armamento dos EUA. Além disso, como a profecia diz que Gomer (algumas nações europeias, sendo referenciada a França nos estudos bíblicos) marchará com a Rússia, a pressão americana sobre o Irão está a resultar em forçar a união de três grandes elementos desta profecia: o Irão (Pérsia), a Rússia e essa parte da Europa (Gomer).

Imagem: O Evangelho segundo Elias – WordPress.com

Ezequiel 38-39 é extremamente importante em todo o plano profético para a entrada do Anticristo na cena internacional. O Irão é uma das nações que marchará com a Rússia nos últimos dias. O seu governo linha-dura é exactamente o tipo que odeia Israel o suficiente para marchar juntamente com a Rússia. Além disso, desde meados de 2003, o Irão tem buscado a protecção da Rússia contra os EUA. Hoje, o Irão dispõe de sofisticados sistemas de radares e mísseis antiaéreos que também são capazes de abater mísseis de longo alcance, e estaria a comprar diversos aviões caças Sukhoi-30 e vários aviões-tanque de reabastecimento aéreo compatíveis com os caças. Estes aviões estenderão o alcance da sua acção em milhares de quilómetros, o que significa que o Irão conseguirá atacar Israel.






Imagem You Tube

A União Europeia embarcou em uma campanha diplomática separada com relação ao Irão, uma campanha aparentemente muito mais próxima das políticas russas do que as de Washington. O Irão parece estar firmemente na órbita russo-europeia — e as contínuas ameaças do presidente Bush desde Janeiro de 2002, o forçaram a esse tipo de aliança. Se essa percepção estiver correcta, estamos a ver a operação de uma aliança que resultará no cumprimento literal de Ezequiel 38-39.







Imagem FaceBook

Verdadeiramente, o mundo está a mudar e encontra-se diante do precipício do fim dos tempos.



Imagem TikTok

O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo já começou a atacar Israel, quando afirma que os Judeus é que massacram outros judeus e Hitler é descendente de Judeus. Israel começa a reagir e logo se verá o que irá acontecer.

Parece que está tudo a acontecer como a profecia bíblica.

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