SOBRE A NATUREZA DE DEUS
Do ebook: INSÓLITO, MISTÉRIOS DO CÉU, DA
TERRA, DO ESPAÇO E DO TEMPO – Nos Domínios do Realismo Fantástico de Sérgio O.
Russo, escritor brasileiro, nascido e residente no Rio de Janeiro, pesquisador
há 45 anos de temas do género Realismo Fantástico, autor de 10 livros sobre
este tema tão apaixonante. Os seus sites
são bloqueados muitas vezes, pelo que deve ter posto o dedo na ferida daqueles
que pretendem que a humanidade permaneça na ignorância e não saiba a verdade.
Para quem goste de explorar estes temas o site actual é http://www.dominiosfantasticos.com.br/id3000.htm . Os meus cumprimentos a O. Russo. Esta
versão é livre com alguns acrescentos meus (e imagens). Quem quiser ver o
original é só ir ao site e procurar o
poste com o nome "A NATUREZA DE DEUS".
Deus é Espírito, é uma essência, por
isso difícil de mostrar e muito difícil de compreender, face à tradição e à
personalização que as Religiões "inventaram", especialmente a Cristã,
em que gravaram na mente das pessoas uma imagem criada à semelhança do Homem.
Ou seja, um velho de barbas sentado num trono.
Deus é uma "função" e não um ser
personalizado.
Se olharmos para o tampo de uma mesa, por exemplo,
com um microscópio electrónico (super
capacidade de resolução) veremos o objecto que conhecemos, a superfície do
tampo, a desaparecer e a aparecer um campo aberto salpicado de pontos, a que
chamamos átomos, a redopiarem e
aparelharem com outros de natureza diferente e cuja “vibração” os mantém coesos
e determina como é aquele objecto material. Tudo o que percepcionamos vibra e
no seu conjunto é como se fosse um “oceano” vibratório que se vai adensando
conforme a escala de resolução for menor. Toda a realidade será em função da
escala em que estamos a operar. Ou seja: pode-se confirmar o antiquíssimo
axioma hermético “o que está em cima é como o que está em baixo. O microcosmo é como o
macrocosmo, se bem que em escala diferente”.
Por esta ordem de ideias, se tivéssemos um meio para
aumentar a resolução da escala do espaço e de tudo contido no Universo, não
distinguiríamos nada, a não ser o tal oceano pintalgado, de espaços vazios com
os átomos a rodopiar, sendo em maior número em determinados pontos e em menor
número noutros e até quase inexistentes noutros locais (como no espaço “vazio”, por exemplo, que nunca está completamente
vazio, cujos átomos isolados permitem a interconexão constante entre todos os
átomos e seus componentes mais reduzidos).
Os Átomos e Moléculas são as “peças” que se usam
para criar novas substâncias. Podemos fazer uma analogia com um conjunto de
peças Lego. Este “oceano” vibra
constantemente e as frequências diferentes umas das outras é que produzem os
seres e objectos diferenciados, mas todos conectados uns com os outros. Se
“alguém” conseguir a chave de cada vibração (só possível em Deus) domina o Universo, ou Universos. Assim como o
macrocosmos tem o seu Universo próprio e o microcosmos idem, este “oceano” que
abarca tudo é a Entidade Superior
que controla tudo, como um supercérebro, onde está todo o conhecimento e saber
cósmico. Poderemos imaginar essa Entidade como o Ser
Supremo com a FUNÇÃO de Deus,
pois Deus é uma função e não um ser personalizado.
E, deste modo, até compreendemos o dogma de que “Deus
está em toda a parte”, “Deus é omnipresente e
omnisciente” porque, de facto, todas as coisas, incluindo os
seres vivos, e o ser humano, têm em si um Fotão deste “oceano” que lhes foi
doado para vivificar o invólucro físico “modelado” (para cada um, vivo ou não vivo, com a vida que conhecemos) para
poderem evoluir em determinado mundo material, neste caso o planeta Terra. Esse
átomo, essa Centelha do Espírito de Deus, é o Espírito de cada um (nos seres individuais) ou de cada grupo
de seres (nos que caminham para a
individualidade ou nos que caminham para a vida conhecida por nós, pois uma
estrela, um planeta, por exemplo tem outra forma de vida pois nascem, crescem e
morrem como nós) e está sempre conectado com a origem, ou seja com o
Espírito Universal de Deus, o Espírito Santo. A Física Quântica dá o nome de
“fotão” ao átomo energético que vivifica todas as criaturas. Este “fotão” é,
segundo a ciência, um corpúsculo, imaterial
para os nossos sentidos, um veículo de energia com uma massa quase nula mas com
alguma densidade.
“Um
Deus-Átomo dorme em cada pedra. Logo, desperta em cada planta. Move-se em cada
animal; pensa em cada homem e ama em cada anjo. Por conseguinte, devemos tratar
cada pedra como se fora um vegetal. A cada vegetal como um animal querido. Cada
animal como um ser humano e todo o ser humano como a um anjo”. (da Sagrada Tradição Tibetana)
Os Evangelhos “apócrifos”, ocultados às massas, são bem claros ao afirmar
que: “Se Deus dormisse ou parasse de
sonhar o Universo desapareceria instantaneamente”!
Os antigos místicos ensinavam que toda a criação não passa de uma
visualização de Deus e que no princípio era apenas a Mente, que através de um
mistério profundíssimo residia em Si Mesma. Ela, apesar de Perfeita, sonhava
com uma perfeição maior ainda. E nos seus sonhos indescritíveis e sublimes
visualizava miríades de mundos habitados pelas mais exóticas e fascinantes
criaturas. Então, em um dado momento, estabeleceu a primeira e a mais elevada
das suas Leis: Todo o Amor Sozinho Jamais Passará de Uma simples Metade!
E o Amor, naquela que foi a sua expressão mais pura, necessitando portanto da
sua contraparte, apoderou-se daqueles sonhos sublimes, saturando-os de uma
intensa Luz. Aí estava o Ponto-Zero do nosso fantástico Universo, pois aquela
Força Mental Sublime tornando-se maravilhosamente o Pai, e também a Mãe,
saturada daquele imenso e luminoso Amor, sentiu necessidade imperiosa de CRIAR.
Então, Ela se fragmentou, expandindo-se, através de um movimento contínuo
e progressivo que perdura até aos dias actuais, dando forma sensível a todos os
Universos que com o nosso coexistem e, também, a todas as criaturas originárias
dos seus sonhos, as quais promovem as suas existências em múltiplas e variadas
dimensões. Todas essas criaturas, Células, partículas Dela Mesma, com a
experiência das quais virá a aprender, por um processo de simples delegação e
baseado no livre arbítrio,
tornando assim mais Perfeita e Luminosa, no exacto momento em que este actual
ciclo estiver completo, voltando tudo a residir de forma maravilhosa no
Absoluto, assim como era no Princípio. Essa é, por conseguinte, a segunda maior
de todas as verdades: vivemos e nos
movemos na Consciência Ilimitada de Deus. Todo o Universo é Mental e a
matemática dos homens jamais será idêntica à do Absoluto. Leis maravilhosas e
inflexíveis ordenam toda a Criação, do contrário seria o caos. Nada, por mais
poderoso que seja, ou venha a se tornar, poderá contrariar uma Ordem e uma
Legislação Justa e Perfeitamente estabelecidas. Os grandes espiritualistas,
desde os tempos mais recuados do antigo Oriente, já conheciam coisas a respeito
das quais a verdadeira ciência de hoje começa a especular. O Criado reside dentro do Não-Criado.
O Universo, na medida em que o tentamos conhecer, passa por um ciclo de
expansão a partir da Célula-Mãe Original
(ou aquilo que os cientistas denominam
BIG-BANG) quando finalmente retornará à contracção, de volta ao seu Ponto
de Partida, ocasião em que o Absoluto meditará a respeito das experiências da
sua Criação e de forma maravilhosa iniciará um outro processo, dando forma
sensível a novos e muito promissores Universos. Glorioso então, é o papel de
cada um de nós no Esquema Cósmico. Grande a missão do homem e também de todas
as criaturas, ao fazerem parte integrante dos Sublimes Propósitos de Deus. Através
de extensos ciclos, as Almas, todas elas partículas dessa Mente Sublime e
Inefável, deverão pois aprender através da própria experiência: Desde as formas
mais brutas, até às mais refinadas e subtis, cumpre-se aí uma outra Lei maravilhosa:
da centelha ao mineral; do mineral ao vegetal; do vegetal ao animal; do animal
ao homem; do homem ao Anjo; do Anjo ao Arcanjo e finalmente do Arcanjo a Deus –
retornando assim ao glorioso Ponto de Partida.
Quê é então o “bem” e quê é verdadeiramente o “mal”, dentro de todo esse
imenso contexto? Caberá somente ao livre arbítrio das criaturas mais adiantadas
do processo evolutivo, estabelecer os parâmetros mediante os seus próprios
critérios de entendimento. De mundos para mundos, das esferas brutas para as
esferas mais refinadas e subtis, todas as almas viajam verdadeiramente nesse
extenso ciclo, subordinadas à sempre inflexível Lei do Carma, refinando-se ou
estacionando, de acordo com os seus próprios actos e merecimentos. Assim,
podemos entender através de uma maneira muito mais lógica e racional, a
existência de outras criaturas espalhadas pela vastidão incomensurável e
radiante dessa Mente Maravilhosa dentro da qual vivemos e promovemos as nossas
existências, muito embora ainda não tenhamos inteiramente compreendido e
alcançado toda a Sua Magnitude e Extensão.
Miríades de mundos, não menos habitados do que o nosso, espalham-se
certamente por este e quem sabe por muitos outros Universos, situados em
inúmeras outras dimensões que não as física e material a que estamos habituados
e condicionados a conhecer, interpenetrando-se de maneira fantástica, assim
como hoje a própria ciência verdadeiramente de vanguarda tende a reconhecer. E
essa ciência, diante daquilo que classifica como “um imenso número de coincidências físicas altamente improváveis”,
vem, a cada dia que
passa, curvar-se diante da enorme sabedoria do passado, ao constatar que existe
de facto uma Suprema Inteligência, a qual, na falta de uma denominação talvez
melhor e mais apropriada, chamamos DEUS. Cientistas sérios e renomados estão
plenamente cientes de que o Universo não aconteceu por mero acaso e é até mesmo
dirigido por aquilo que chamam de uma “observação participante”.
Essa directriz inteligente é regida por uma constante numérica, ou seja,
números com a magnitude de 1 seguido por 40 zeros (equivalente a 10 elevado à trigésima nona potência) e que está
presente desde a minúscula partícula do Átomo até a mais grandiosa Galáxia.
Isso que também classificam de Isotropia Inteligente, por outro lado, é
prioritariamente dirigido no sentido específico de criar a VIDA, o que em
outras palavras significa que essa mesma vida é uma constante em todos os
rincões do espaço sideral. As diversas equações matemáticas igualmente provam a
espantosa existência de uma Força Planeadora que movimenta e mantém todas as
coisas, uma espécie de MENTE que permeia tudo. Foi, assim, constatado que uma
movimentação de Átomos gera uma radiação de 3 graus Kelvin, um tipo de corrente
uniformemente ionizada que banha todo o Cosmo com restos arrefecidos de uma
expansão (ou explosão inicial)
extremamente quente, ocorrida há muitos biliões de anos. Essa radiação, um tipo
de energia extremamente rara, é responsável pela geração da vida quimicamente
organizada onde quer que existam as condições favoráveis para seu
desenvolvimento.
E isso não é tudo: essa Directriz Inteligente que permeia tudo, bifurcou
o Universo criando também uma infinidade de MUNDOS PARALELOS e descontínuos,
dotados igualmente da mais alta probabilidade de sustentação de vida. De
espanto em espanto, os mais notáveis cientistas concordam com os Mestres do
passado, que afirmavam ser Deus Essencialmente Matemático e portanto
Absolutamente Justo. De facto, a mais pura de todas as matemáticas se manifesta
em toda a Criação. Os estudos permitiram concluir que uma fantástica mecânica
quântica, que decididamente não pode ter sido mero fruto do acaso, estabelece
leis e directrizes que atestam uma profunda conexão entre a Cosmologia e a
Teoria atómica e todos esses números não se tratam de meras unidades
arbitrárias, obras inegáveis, portanto, de uma Inteligência Fantástica e
Absoluta, muito além da compreensão do homem.
Sabe-se ainda que o Universo, actualmente em período de expansão
progressiva, um dia qualquer chegará ao seu término, recolhendo-se – ou retraindo-se
- a um ponto único que é teoricamente denominado de Ómega. A partir daí será
iniciado um novo ciclo de expansão. Voltaire afirmou que não se pode conceber
que o relógio exista e não exista o relojoeiro. Balzac, por sua vez já
escrevera que Deus é um Número Dotado de Movimento que é sentido porém nunca
demonstrado. E, bem antes de todos eles, os antigos já diziam que a Divindade é
o Alfa e o Ómega, o Princípio e o Fim. Fred Hoile, o renomado astrónomo, chegou
à espantosa conclusão de que as Galáxias seriam verdadeiras “zonas de consciência”, em outras
palavras, seres pensantes e conscientes - muito além da nossa limitada
percepção.
Werner Von Braun, cientista da Alemanha nazi e posteriormente
especialistas em foguetes da NASA, declarou que “as leis naturais do Universo são tão precisas que não temos
nenhuma dificuldade em construir naves espaciais para voar até à Lua, e podemos
cronometrar o voo com a precisão duma fracção de segundos. Estas leis devem ter
sido estabelecidas por alguém” No que modernamente
concorda o expoente da Física, Stephen Hawking, ao afirmar: “Quanto mais examinamos o
Universo, tanto mais verificamos que não é de jeito nenhum arbitrário, mas
obedece a certas leis bem definidas que regulam diferentes áreas. Parece muito
razoável supor que existam alguns princípios unificadores, de modo que todas as
leis sejam parte de alguma lei maior.” A própria natureza, aliás, nos demonstra a
existência inegável de uma Força sublime que está por trás de tudo.
Acredita-se que vida aqui na Terra tenha sido fecundada a partir de
partículas cósmicas provenientes do espaço exterior que a teriam banhado nos
seus primórdios, quando ainda era extremamente jovem. Os sábios acreditam que
essas partículas ionizadas verdadeiramente viajam pelo espaço, fecundando com
as sementes da vida aqueles corpos celestes mais propícios. Uma espécie de “bênção ionizada” que foi originada desde
a colossal explosão, ou expansão, inicial, a qual denominam Big-Bang. A questão
inicial, dúvida que sempre afligiu a criatura pensante desde os primórdios do
tempo, finalmente já tem a sua resposta: Deus existe? As evidências demonstram,
(e até mesmo a ciência outrora céptica e
materialista assim acredita) que seria negar a própria Vida, renegar a
própria Luz que nos envolve e até mesmo abjurar os astros que cintilam no céu,
aquele que através um clamoroso contra-senso pretender afirmar que não. Enfim,
Deus, A Causa Primeira e Infinita de Todas as Coisas, porquanto Inefável,
jamais poderá ser definido pelo homem, cuja mente é finita. Mas nada impede que
uma ciência muito evoluída especule sobre a sua Sublime Natureza.
E, assim sendo, talvez a maior, melhor e mais precisa especulação sobre
isso tenha partido de um ser extraterrestre, benévolo e altamente
espiritualizado, que manteve contacto directo, físico, com o brasileiro Dino
Kraspedon: “Deus é uma Linha Isotrópica,
Paralela a Si Mesma e Vibrando por Si Própria em ângulos retos. Ele é como um
sistema axial, no qual o ponto de intersecção das linhas está em todos os
lugares ao mesmo tempo. Então Ele é muitos, porque as dimensões estão contidas
Nele. E quando elas se permutam “n” equivale ao Infinito”.
E essa Energia Maravilhosa, essa Força Axial e Imensa, que a tudo
isotropicamente permeia (isto é, aquela
sublime energia que está em todas as partes ao mesmo tempo, sendo
especificamente destinada à criação da VIDA), a existência de todas as
criaturas nos mais diversos rincões do Universo parece não se tratar mais de
mera suposição, porém, SIM, de uma certeza absoluta; uma verdade eterna e
inquestionável.
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