Arquivo do blogue

quarta-feira, 31 de março de 2021

 

Como um Maluco Como Adolf Hitler Conseguiu Tomar o Controlo de um País Tão Civilizado Como a Alemanha e Exterminar Impiedosamente Milhões de Pessoas?

 (Tradução minha para português de Portugal, sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990, e sem alterar o sentido do texto original, que poderá ser consultado no site que vem citado no fim. Apresento aqui uma versão leve com algumas imagens da Net para o texto não ficar tão condensado e ficar ao alcance de todos. Quem estiver interessado em ler o original, basta clicar no link. R)

 

Para encontrar a resposta para este enigma, basta investigar em que consiste a feitiçaria de Magia Negra. A sequência é: Satanás – Feitiçaria - Rituais Específicos - Perversões Sexuais Monstruosas - Genocídio Inacreditável.


"THE CUTTING EDGE"

 

Em 30 de Abril - 1 de Maio, líderes israelitas levaram judeus de todo o mundo a uma sóbria lembrança do Holocausto perpetrado pelos nazis. Será que eles perceberam que escolheram o período exacto de dois dias conhecido como Beltane (BeltaneBeltain ou Bealtaine é um festival celta, ainda comemorado nos dias actuais, reconhecido nas comemorações da Festa da Primavera , mas que originalmente marcava o início do Verão. É celebrado a 1 de Maio no hemisfério norte e 31 de Outubro no hemisfério sul. O Beltane é o mais alegre dos festivais celtas, onde os participantes dançam, e se alegram nas voltas da fogueira. R) para realizar essas cerimónias memoriais? Independentemente se eles perceberam ou não, você descobrirá que a escolha desse feriado pagão é muito apropriada, pois Adolfo Hitler pôde perpetrar a sua monstruosa campanha assassina somente por que passou pelos rituais satânicos mais incríveis do mundo e era possesso pelos demónios mais poderosos imagináveis.

Vamos primeiro iniciar com a lembrança do Holocausto.

 

Resumo da Notícia: "Dia de Lembrança do Holocausto", Stan Goodenough, Jerusalem Newswire, 30 de Abril de 2008.

 

"Embora nunca muito longe de suas memórias colectivas e — em números cada vez menores, de individuais, o genocídio de mais de seis milhões de judeus europeus foi marcado para ser revisitado pelos mais de 5,5 milhões de filhos e filhas de Abraão na quarta-feira, enquanto a nação cujo Estado renasceu das cinzas de Auschwitz se preparava para celebrar o Dia de Lembrança do Holocausto. Durante 24 horas, até ao pôr-do-sol de quinta-feira, os israelitas saturaram-se com imagens, filmes, entrevistas, reportagens, marchas e reuniões nas escolas, e com as sirenes que soaram durante dois minutos em todo o país para levar todos a fazer uma pausa e lembrar como um em cada três judeus em todo o mundo pereceu nas mãos dos nazis. Existem cerca de 250.000 sobreviventes do Holocausto vivos em Israel hoje..."

Em toda a história humana, nenhuma nação ficou tão traumatizada por uma tentativa de genocídio como os judeus durante o tempo de Hitler e no período posterior imediato. Não somente um maluco tomou o controlo político de um país industrializado, mas seduziu a vasta maioria dos seus cidadãos a realizarem os seus planos. Quando a poeira baixou ao fim da Segunda Guerra Mundial, um número estimado de 72 milhões de pessoas tinha morrido, 47 milhões das quais eram civis!

No entanto, as estatísticas que traumatizam o povo judeu são que Hitler tenha conseguido matar quase seis milhões de judeus durante um período de sete anos (1938-1945), 33% do número total de judeus no mundo. Entretanto, do ponto de vista de Hitler, o seu esforço foi um fracasso, porque ele tinha estabelecido no início da Segunda Guerra Mundial o objectivo de matar 100% dos judeus em todo o mundo.

Após o fim desta guerra global horrível, milhares de livros foram escritos, muitos dos quais faziam a seguinte pergunta: "Como pôde esse tipo de monstruosidade acontecer neste mundo 'civilizado' e como um líder tão louco obteve o controlo total do país mais civilizado da Europa - a Alemanha?"

Este actual editorial capta essa questão enigmática perfeitamente.

Resumo da Notícia: "Nunca vou compreender: Até hoje, Noah Klieger não consegue compreender como os alemães conseguiram fazer o que fizeram", YNET News, 1 de Maio de 2008.



"Há muitos anos, toda a vez que chego a Auschwitz, tenho a mesma impressão. Parece que não sou eu quem esteve aqui durante esse período incrivelmente tenebroso, mas ao contrário, alguma outra pessoa, cuja história eu ouvi em algum momento da minha vida. Mesmo quando escrevo um relato pessoal do meu passado, tenho uma sensação que não estou a falar a respeito de mim mesmo. Entretanto, essa sensação dissipa-se logo em seguida e novamente me lembro bem que de facto fui eu quem esteve ali. Fui um daqueles que passaram por todos aqueles horrores. Fui um dos que sobreviveram, contra todas as probabilidades - e certamente uma contradição aos planos dos alemães."

Após falar de seu coração e de suas lembranças, esse sobrevivente do Holocausto então chega à parte central de sua dolorosa pergunta.

"Há muitos anos que faço a mim mesmo certa pergunta. Como puderam aparentes seres humanos, que mantinham uma vida privada absolutamente normal, perpetrar os horrores que não podem ser descritos em palavras? Como eles conseguiam ser tão cruéis? Há muitos anos que penso sobre aqueles alemães que trabalhavam em Auschwitz e nos outros campos de extermínio. Como é possível que no fim de todas as tardes os oficiais voltavam para as zonas residenciais na área externa ao campo, beijavam as suas mulheres e filhos e sentavam-se à mesa para jantar com as suas famílias? Como eles podiam acariciar o gato ou brincar com o cachorro — como eu vi muitas vezes com os meus próprios olhos quando passava perto de suas casas, quando estava a realizar algum trabalho pesado. A cada manhã, aqueles oficiais voltavam para o seu trabalho: Exterminar milhares de judeus."

São perguntas excelentes e para as quais temos a resposta, porque estudamos a feitiçaria de Magia Negra há quase vinte anos.

Vamos começar com o homem que foi responsável por toda essa guerra global e todos os horrores que ela causou: Adolfo Hitler.



Hitler era possesso por um determinado tipo de loucura - uma loucura causada pela feitiçaria de Magia Negra.

Para compreender Adolfo Hitler, é necessário compreender a sociedade secreta satânica "Irmandade da Morte", que treinou Hitler nos recessos mais profundos e tenebrosos do satanismo.

Vamos iniciar com uma rápida visão geral da Sociedade de Thule, começando com um estudo das suas práticas e da sua história relevante. Adolfo Hitler ingressou nessa sociedade em 1919, tornando-se um adepto sob a liderança de Dietrich Eckhart. Posteriormente, a Sociedade de Thule seleccionou Hitler para ser o seu líder da Nova Ordem Mundial, como Eckhart revelou no seu leito de morte, ao dizer:

"Sigam Hitler; ele dançará, mas fui eu que iniciei a música. Eu o iniciei na Doutrina Secreta, abri os seus centros de visão e dei-lhe os meios de comunicar com os poderes." [Trevor Ravenscroft, The Spear of Destiny (A Lança do Destino), pág. 91; tradução nossa].

Os membros da Sociedade de Thule eram satanistas e praticantes de Magia Negra - isto significa que eles estavam "unicamente preocupados com a elevação das suas consciências por meio de rituais para a compreensão do mal e das inteligências não-humanas no universo; e com a obtenção dos meios de comunicar com essas inteligências." [Ravenscroft, pág. 161].

Concentre-se nessa palavra aparentemente inocente, rituais. Os cristãos associam um ritual a um serviço na igreja, sem compreender o significado ocultista que ela contém. O Dicionário de Nova Era define ritual como "uma cerimónia para restaurar o equilíbrio com a natureza... e trazer de volta a harmonia e o sagrado perdidos."

Lembre-se de que estamos a lidar com o mundo satanista, em que o bom é chamado de mau e o mau é chamado de bom. O sagrado mencionado aqui é o sagrado satânico. Literalmente, "rituais são actividades prescritas de forma bastante exacta que têm o objectivo de fazer com que o poder demoníaco flua pelo meio dos participantes". Essas actividades são cantos proscritos, declamação de fórmulas mágicas e acções cuidadosamente planeadas. O efeito é devastadoramente poderoso, à medida que a força demoníaca é derramada sobre os participantes, produzindo a falsificação de uma experiência espiritual, que literalmente transforma a vida dos participantes. Nunca negligencie a palavra ritual, pois é uma palavra de poder satânico.

Os membros da Sociedade de Thule praticavam uma forma de Magia Sexual derivada de uma loja da qual Aleister Crowley era membro. Crowley foi reconhecido como o maior e principal adorador de Satanás no século XX. "A origem dessa... magia sexual... pode ser rastreada até um maçónico, Robert Little, que fundou a Societas Rosicruciana, em 1865... [Ravenscroft, Spear of Destiny, págs. 164-65].  Embora as perversões sexuais reais praticadas sejam grosseiras demais para compartilhar, os resultados não são. O autor Ravenscroft diz que "a indulgência nos rituais mais sadistas despertava uma visão penetrante sobre a operação das Inteligências do Mal e concedia poderes mágicos fenomenais". [Ibidem, pág. 167] Esta era a Sociedade de Thule.

Separe um momento para reflectir dos dois elementos desta frase, pois esse é o poder que começou a fluir por meio de Adolfo Hitler após ele passar por diversos rituais satânicos cuidadosamente planeados.

  1. "Despertavam uma visão penetrante sobre a operação das Inteligências do Mal"
  2. "Concediam poderes mágicos fenomenais."

A partir do momento em que Hitler entrou no cenário público, em meados dos anos 1920, cada movimento, cada palavra e cada decisão dele foram realizados com poderes mágicos fenomenais! Ele confundia os seus adversários; emocionava os seus seguidores com sensações que pareciam quase de origem sobrenatural; e ele conseguiu realizar a diplomacia mais astuta e eficaz que o mundo já viu. Até que os seus demónios começaram a trai-lo durante a Campanha da Rússia, Hitler era visto com admiração e temor pela maioria dos alemães, incluindo o alto comando das Forças Armadas.

Mas, como Hitler pôde ter planeado matar todos os judeus do mundo? Essa decisão foi realmente monstruosa e repleta com um ódio de origem sobrenatural.

Ravenscroft regista os efeitos que os muitos rituais tiveram sobre Hitler:

"... a perversão sexual tomou uma posição central na vida de Hitler... uma monstruosa perversão sexual era o centro de toda a sua existência, a fonte de seus poderes mediúnicos e clarividentes e a motivação que estava por trás de cada acto, por meio do qual ele colhia uma vingança sadista contra a humanidade." [Ibidem, pág. 171; tradução nossa].

O acto final de Eckhart foi iniciar Hitler num "monstruoso ritual mágico e sadista... após o qual ele ficou sexualmente impotente. A impotência de Hitler tinha uma profunda base psicológica. Ele conhecia a realização sexual por meio dos extremos do sadismo e do masoquismo..." [Ravenscroft, págs. 155, 173; tradução nossa] Essa impotência produziu um golpe final devastador na estrutura psicológica de Hitler, tornando-o finalmente o assassino sadista que a história regista.

Você pode ver como o desvio sexual em Adolfo Hitler foi tão grande que ele passou a odiar toda a humanidade e até mesmo a vida? Quando você combina essa perversão sexual inacreditável, que foi atingida somente por meio de rituais satânicos, precisa de entender que toda essa perversão veio directamente do inferno, realizada pelas legiões de demónios que possuíam o Furher alemão!

Entretanto, essa perversão sexual estava combinada com a sua aversão anterior a todos os judeus - que ocorreu no seu coração quando ele começou a envolver-se com o satanismo antes de ingressar na Sociedade de Thule - para produzir o monstro que pôde planear matar todos os judeus e utilizar o poder satânico necessário para perpetrar essa acção!

Hitler foi literalmente levado à loucura; mas essa insanidade estava sob o controlo dos demónios para que ele fosse friamente eficiente durante a maior parte da guerra.

Mas há mais a compreender sobre como e por que Hitler e a Alemanha puderam perpetrar o Holocausto! A Sociedade de Thule acreditava na "comunicação com uma hierarquia de super-homens - Os Chefes Secretos da Terceira Ordem". (Ibidem) A qualidade que tornava esses seres super-homens era a espiritualidade ocultista. Além disso, eles criam na Doutrina Secreta, de Helena Petrovna Blavatsky, que ensina que certos super-homens sobreviveram à destruição da Atlântida com os seus altos níveis de consciência intactos. Esses super-homens eram arianos. Essas duas crenças combinaram-se numa por meio da Sociedade de Thule e Hitler, culminando com os campos de concentração nazis. [Ibidem, pág. 166] Quando um grupo de pessoas incorpora na sua estrutura de crenças espirituais que eles são inerentemente superiores a outro grupo de pessoas, é inevitável que o genocídio ocorra tão logo quanto possível.

A Sociedade de Thule realizava, regularmente, sessões espíritas, durante as quais eles comunicavam com os demónios que se mascaravam como uma pessoa morta, ou que simplesmente apareciam como espíritos-guia. "Dietrich Eckhart, Alfred Rosemberg e Adolfo Hitler invocavam a manifestação do anticristo nas sessões mediúnicas do Grupo de Thule em Munique." [Ravenscroft, pág. 168].

Eckhart acreditava que o seu espírito-guia lhe tinha prometido o privilégio de treinar o vindouro Grande, o Anticristo. Desde o início de sua associação, Eckhart acreditava que Hitler seria o Anticristo. Portanto, ele não poupou nenhum conhecimento ocultista, ritual ou perversão na sua tentativa de equipar plenamente Hitler para a tarefa. Quando o treino terminou, Hitler acreditou que tinha "nascido de novo" com aquela força e determinação super-pessoal que ele precisaria para cumprir o mandato... prescrito para ele." [Ravenscroft, págs. 93-94] Hitler literalmente comparava isto com a afirmação cristã acerca do novo nascimento.

Para Adolfo Hitler, a Segunda Guerra Mundial era um empreendimento espiritual e o zelo pela casa de Lúcifer o consumia! Como Satanás odeia os judeus há milhares de anos, você deve esperar que alguém que seja zeloso por Satanás também odeie os judeus. Quando os membros da Sociedade de Thule concluíram o treino do jovem Adolfo, ele ficou tomado por um ódio de origem demoníaca pelos judeus.

Na verdade, Hitler planeou o modo em que os primeiros estágios da Segunda Guerra Mundial se desdobrariam com base num mapa que ele tinha visto num antigo livro que comprara numa livraria especializada em Magia Negra em Viena; esse mapa mostrava a concentração populacional dos judeus em toda a Europa, Europa Oriental e Rússia. Hitler ordenou que a Polónia fosse invadida primeiro porque esse país tinha a maior concentração de judeus!

Além disso, a guarda de elite 'SS' seguia o avanço do Exército Alemão regular bem de perto, iniciando a matança em massa dos judeus alguns quilómetros atrás das linhas de frente.

Precisamos agora de estudar os resultados históricos da tentativa da Sociedade de Thule de estabelecer uma Nova Ordem Mundial. Após a Sociedade de Thule seleccionar Adolfo Hitler como seu líder da NOM, eles enfrentaram o problema da implementação prática desse objectivo. Eles perceberam que o seu plano para o domínio mundial requeria o controlo do poder militar da Alemanha; entretanto, os militares eram controlados por aqueles que detinham o poder político e a Alemanha era uma democracia.

Portanto, a Sociedade de Thule criou o Partido Nazi. Os espíritos-guia da Sociedade de Thule tornaram-se os espíritos-guia do Partido Nazi. Em somente dez anos tumultuosos, Hitler alcançou o posto político mais alto, a partir do qual se catapultou para a posição de ditador absoluto em 1933. Em 1938, Hitler iniciou a Solução Final para o problema judaico com o Holocausto. Em 1939, Hitler iniciou a Segunda Guerra Mundial, que durou até meados de 1945 na Europa. Ao ler estes resultados, lembre-se das palavras de Tiago:

"Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." [Tiago 1:15].

Por volta de 1945, o pecado ocultista concebido pela Sociedade de Thule chegou ao ponto de estar "consumado".

Agora você sabe como foi possível que Hitler e suas tropas alemãs tenham causado a morte de 72 milhões de pessoas!

Entretanto, ainda não sabemos como Hitler conseguiu estender o seu poder demoníaco para controlar todo o povo alemão. A resposta está no poder demoníaco que possuía Hitler e que fluía por meio dele. Com esse poder demoníaco, Hitler foi capaz de mesmerizar toda uma população!

Você lembra-se da Chama Olímpica? Ela é um símbolo ocultista. Ela está associada com rituais antigos, incluindo sacrifícios humanos. Trevor Ravenscroft, na sua obra-prima ocultista, The Spear of Destiny, regista que Hitler conduzia os seus encontros ao ar livre nos estádios como um ritual satânico. O evento final nesses rituais nazis era marchar até uma chama ao ar livre e inclinar-se diante dela. Essa chama ao ar livre era virtualmente idêntica à Chama Olímpica. Grupos de música Rock abertamente ocultistas também utilizam a imagem da chama e do fogo.

Hitler lançou literalmente um encantamento sobre a vasta maioria da população alemã! Quando Hitler falava, o poder demoníaco fluía na sua voz pelas ondas do rádio e chegava ao povo alemão. À medida que Hitler falava ao vivo nos grandes encontros abertos nos estádios, o poder demoníaco dentro dele fluía por meio de seus olhos azuis, por meio de sua voz e até de seus gestos. Hitler actuava nesses encontros nos estádios como um xamã, energizado e capacitado pelas legiões de demónios. É também possível que a maior parte dos jovens alemães que participavam desses rituais públicos satânicos ficavam possessos ou afligidos por demónios.

Entretanto, nos 60 anos anteriores à chegada de Hitler ao poder, Satanás começou a preparar os corações e mentes dos alemães para seguirem Hitler uma vez que ele apareceu no cenário. Como Satanás preparou os corações do alemão mediano? Milhões de alemães prepararam os seus corações para os valores ocultistas de Adolfo Hitler ao se envolverem profundamente com o satanismo inerente nas antigas lendas nórdicas e germânicas.


Prepare-se Para um Choque

Satanás começou a condicionar os alemães para aceitarem o Holocausto, no fim dos anos 1800, quando promoveu uma explosão da popularidade das antigas lendas nórdicas entre a população. Pela primeira vez em séculos, os alemães de todos os segmentos sociais começaram a aprofundar-se nessas antigas lendas heróicas. Logicamente, a religião das tribos nórdicas era o satanismo. Portanto, os alemães que imergiam no estudo dessas antigas sociedades também estavam a ser subtilmente imersos no satanismo. Em pouco tempo, sem perceber, começaram a aderir aos valores do satanismo nas suas vidas pessoais.

Um dos produtos derivados não-objectivados deste novo amor pelo herói guerreiro romântico era uma crença que somente os fortes mereciam viver. Somente os fortes é que faziam a nação ser poderosa o suficiente para derrotar os inimigos. Por outro lado, os fracos, aqueles em situação de mendicância, os doentes, os deficientes físicos e mentais eram vistos como um ralo na sociedade. Uma frase foi criada para descrever esse tipo de pessoas, uma frase que reverberará por toda a história — uma vida indigna de ser vivida. Essa atitude permeou tanto a sociedade alemã, que milhões passaram a acreditar nela. Nas duas décadas anteriores à ascensão de Hitler ao poder, certos médicos e enfermeiros acreditavam tanto nessa mentira insidiosa que começaram a usar de forma imprópria a tecnologia médica para matar os pacientes que estavam aos seus cuidados. Quando Hitler chegou ao poder, ele simplesmente colocou os recursos do governo central atrás desse rolo compressor que já estava em movimento. Satanás manipulava toda a cena.

Ademais, como Satanás sempre odiou os judeus, o anti-semitismo começou a crescer. Sentimentos anti-judaicos começaram a infiltrar-se na população, inicialmente de forma subtil, tão fracos que ninguém notou. Entretanto, a partir da década de 1920, a aversão contra os judeus começou a manifestar-se na Alemanha. A princípio, essa aversão era feita por alemães individuais contra os alemães de origem judaica. Subitamente, funcionários judeus começaram a perceber que não eram promovidos, ou que eram demitidos sem justa causa e sem qualquer razão. As universidades e faculdades começaram a adoptar regras internas que mantinham os académicos judeus fora da academia. As crianças judias nas escolas começaram a reclamar amargamente que estavam a ser maltratadas pelos seus colegas de classe, ao mesmo tempo em que muitos professores e directores deixavam de corrigir e punir os malfeitores.

Devemos observar atentamente que muitos alemães — liderados pela poderosa retórica de Hitler, culpavam os judeus da derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial.

Colectivamente, os judeus alemães podiam sentir o aperto da corda em volta dos seus pescoços. Os judeus eram como a maior parte das pessoas de qualquer outra época; tudo o que queriam era viver em paz, poder crescer, constituir uma família, ter os seus netos e depois morrer de morte natural em paz. Como a maior parte das pessoas, os judeus estavam relutantes em acreditar no cenário do pior caso, que toda a nação alemã subitamente se voltasse contra ele e começasse a matá-los. Mesmo quando Adolfo Hitler tornou públicas essas ameaças, ao publicar o seu livro "Mein Kampf" (Minha Luta), a maioria dos judeus alemães recusou-se a acreditar que ele pudesse obter o poder político para implementar os seus planos.

Essa aversão e perseguição aos judeus deu uma forte guinada para o pior quando Hitler assumiu o poder em 1933. Agora, os recursos do governo alemão começaram a ser derramados em todas as áreas da sociedade para preparar o ataque. Uma das primeiras armas novas contra os judeus foi a propaganda, inicialmente cartazes nas ruas, rádio e a nova indústria do cinema. Os judeus passaram a ser continuamente retratados de forma estereotipada como não-humanos, perigosos para a sociedade, gananciosos, estúpidos, etc. O maior filme de propaganda de todos os tempos foi o filme nazi "The Wandering Jew" (O Judeu Errante). Esse filme retratava os judeus como errantes por toda a Terra, infestando cada país com as suas sujeiras. O filme retratava graficamente os judeus como ratazanas, um estereótipo que ficou na mente de milhões de alemães. Os historiadores objectivos concordam que o filme "O Judeu Errante" tornou o holocausto não somente possível, mas também inevitável.

 


Agora, o cenário estava armado para uma perseguição pública em massa contra os judeus. Hitler estava convencido de que o alemão mediano nas ruas não faria nada para impedir um ataque em larga escala. O ano era 1938; tudo o que Hitler precisava era de uma desculpa para descer o chicote nos judeus. Não se engane quanto ao facto que ele teria uma desculpa, mesmo se tivesse de inventar um acto específico de provocação. Este é um facto histórico que todos precisamos de compreender muito bem. Ao longo da história, muitas vezes os governos criaram secretamente incidentes aos quais eles foram forçados a reagir. À medida que avançamos rumo à implementação da Nova Ordem Mundial, compreenda que agentes provocadores do governo podem, muito bem, estar por trás dos bastidores para criar erupções violentas no nosso país.

Apresentamos sempre a realidade que o jogo INWO revelou que os agentes dos Illuminati planearam atacar o World Trade Center desde 1995! [Leia os artigos sobre esse jogo na secção Terceira Guerra Mundial].


Hitler não teve de esperar muito tempo, pois Satanás é um mestre em organizar os eventos para que ocorram nos momentos apropriados. Em 7 de Novembro de 1938, em Paris, França, um rapaz judeu emocionalmente transtornado matou a tiros um oficial do corpo diplomático alemão, para protestar contra o tratamento dado aos judeus. Hitler e os seus assessores tiveram o incidente pelo qual esperavam. Na noite de 9 de Novembro, o satânico Joseph Goebbels, o Ministro da Propaganda, ordenou que protestos contra o assassinato começassem imediatamente. Os jornais alemães, totalmente sob o controle dos nazis, publicaram reportagens sobre esses protestos como se fossem espontâneos, como se representassem a ruptura final do sentimento alemão represado contra os judeus. Hitler e Goebbles retrataram toda a população judaica com o mesmo pincel largo que usaram para retratar o assassino judeu que matou o diplomata alemão. Esses nazis usaram um evento que eles sabiam que realmente não era representativo da população judaica, como desculpa para iniciar uma política da mais brutal perseguição e assassinato em massa. Toda a população judaica teve de sofrer, e muitos acabaram por morrer, por causa do assassinato de um único alemão.


O resultado foi um dos episódios mais horríveis de toda a história registada. O reverendo Paul Schenck escreve no seu livro The Extermination of Christianity, que esse protesto espontâneo, chamado Kristallnaht - a Noite dos Cristais Quebrados - transformou a sociedade alemã para sempre, resultando na Solução Final de Hitler para o "problema" judaico nos fornos do Holocausto. Hitler galvanizou toda a população alemã em acção contra o seu grande e identificado inimigo, os judeus. Se os judeus não existissem na Alemanha na quantidade e com a influência em que existiam, Hitler teria de inventar algum outro inimigo.

Como resultado da sua perseguição mortal contra os judeus, Hitler pôde assumir o controlo ditatorial absoluto na Alemanha. Usando o caos que os seus próprios planos criaram, ele tornou-se governante militar com plenos poderes. O Holocausto tinha sido iniciado. Porém, mais importante, o povo alemão tinha dado permissão aos demónios para virem sobre toda a nação, para desviar os jovens do bom caminho para que eles pudessem operar entusiasticamente a máquina do Holocausto, até ao ponto de matar judeus durante o dia, supervisionando a colocação dos seus corpos nos fornos, e então ir para casa e estar com as suas famílias à noite e agir da forma "normal" com elas.

Agora você sabe como foi possível para Satanás tomar o controlo de Hitler e de um número enorme de alemães, especialmente os jovens, que serviram como seus executores durante os sete anos do Holocausto judaico.

Todos os judeus deveriam prestar atenção, pois esta é a questão perene sobre como os alemães normais e civilizados puderam voltar-se contra os judeus aos milhões e assassiná-los brutalmente a cada dia!

O que diz a profecia sobre o fim dos tempos?

"Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados." [1 Timóteo 3:13].

O simples facto de que Hitler pôde matar tantos judeus é prova positiva de que o fim dos tempos está muito próximo. Mas, no nosso tempo, veremos o aparecimento do Anticristo. Hitler matou as suas dezenas de milhões, mas o Anticristo e o Falso Profeta matarão milhões de milhões.

 

Data de publicação: 6/5/2008
Patrocinado por: 
S. F. F. C. — Vargem Grande Paulista / SP
Revisão: 
http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/n2287.asp

 

domingo, 28 de março de 2021

 A DESTRUIÇÃO DE TODOS OS ARQUIVOS DO SABER

 

Na mesma linha dos "teóricos da conspiração" em que Aliens e uma quinta-coluna de terrestres que mantêm o controlo da humanidade para os servirem, demasiadas "coincidências" acontecem neste planeta, em que uma força obscura tudo faz para manter os seres humanos na ignorância de modo a que não possam evoluir.

Periodicamente, arquivos documentais do saber humano, e da sua História, são destruídos. Podemos começar, por exemplo, pela destruição da grande Biblioteca de Alexandria, rematada pelos árabes em 646 da era cristã. Esta destruição já fora procedida por outras, e o furor com que esta grande colecção de saber foi aniquilada é particularmente significativo.


Esta Biblioteca, em Alexandria, parece ter sido fundada por Ptolomeu ou por Ptolomeu II. A cidade foi fundada por Alexandre, o Grande, entre 331 e 330 a.C. Passaram-se quase mil anos antes da destruição da Biblioteca. Alexandria foi, talvez, a primeira cidade do mundo totalmente construída em pedra. A Biblioteca compreendia dez grandes salas, e quartos separados para os consultantes. Supõe-se que o verdadeiro fundador, no sentido de organizador e criador da Biblioteca, tenha sido Demétrios de Phalere. Agrupou setecentos mil livros e continuou a aumentar sempre em número. Os livros eram comprados por conta do rei. Demétrios de Phalere, nascido em 354, e 348 a.C., parece ter conhecido Aristóteles. Apareceu como orador público em 324 a.C., foi eleito governador de Atenas e governou-a durante dez anos, de 317 a 307 a.C. Depois de deixar o governo partiu para Tebas e, lá, escreveu algumas obras. Uma delas tinha um título estranho: "Sobre o Feixe da Luz no Céu", que deve ser, provavelmente, a primeira referência sobre os discos voadores. O Faraó Ptolomeu convidou-o a instalar-se em Alexandria onde fundou então a magnifica Biblioteca. Depois da morte de Ptolomeu, o seu filho Ptolomeu II exilou Demétrios em Busiris, no Egipto, onde foi mordido por uma serpente venenosa e morreu.

Uma sucessão de bibliotecários, através dos séculos, aumentou o acervo da Biblioteca, acumulando pergaminhos, papiros, gravuras e mesmo livros impressos, se formos crer em certas tradições. A Biblioteca continha, portanto, documentos inestimáveis. Coleccionou igualmente documentos dos inimigos, nomeadamente de Roma. Sabe-se que um bibliotecário se opôs violentamente à primeira pilhagem por Júlio César, em 47 a.C., mas a história não tem o seu nome. O que é certo é que já na época de Júlio César a Biblioteca de Alexandria tinha a reputação de guardar livros secretos que davam poder praticamente ilimitado.

Nos documentos que sobreviveram, havia livros em grego, autênticos tesouros. Uma obra de um sacerdote babilónico refugiado na Grécia, de nome Bérose, deixou um relato com extraterrestres: os misteriosos Apkallu, seres semelhantes a peixes, com escafandros que teriam trazido aos homens os primeiros conhecimentos científicos. Bérose viveu no tempo de Alexandre, o Grande, até à época de Ptolomeu. Foi sacerdote de Bel-Marduk na Babilónia (Marduk foi declarado, por volta de 2.000 a.C "Deus Supremo da Babilónia" e dos "Quatro Cantos da Terra". Era historiador, astrólogo e astrónomo. Inventou o relógio de Sol semicircular. Fez uma teoria dos conflitos entre os raios do Sol e da Lua que antecipa os trabalhos mais modernos sobre a interferência da luz. Uma lenda contemporânea diz que a famosa Sybila, que profetizava, era sua filha. A sua "História do Mundo", que descrevia os seus primeiros contactos com os extraterrestres, foi perdida. Restam alguns fragmentos, mas a totalidade desta obra estava em Alexandria. Nela, estavam todos os ensinamentos dos extraterrestres. R.).

Encontrava-se também em Alexandria a grande obra de Manethon, sacerdote e historiador egípcio, no tempo dos Ptolomeus. Manethon pode ser interpretado como o "amado de Thot" ou o "detentor da verdade de Thot". (Thot Também conhecido como Zehuti, Tehuti ou Thoth, era o deus egípcio da magia e de todos os ramos de sabedoria e das artes, a quem se atribuía a invenção da escrita hieroglífica). Ele sabia tudo sobre o Egipto, lia os hieróglifos e tinha contacto com os últimos sacerdotes egípcios. Escreveu oito livros e reuniu quarenta rolos de pergaminho, em Alexandria, que continham todos os segredos egípcios e provavelmente o Livro de Thot. Se esta colecção tivesse sido preservada saberíamos a história secreta do Egipto. Foi exactamente isso o que se quis impedir.

Na Biblioteca também existiam obras de um historiador fenício, Mochus, a quem se atribuía a invenção da teoria atómica. Também havia manuscritos indianos extraordinariamente raros e preciosos. Desapareceu tudo. Quando a destruição começou, sabia-se que existiam quinhentos e trinta e dois mil e oitocentos rolos. Existia uma secção de "Ciências Naturais", bem como um catálogo geral que também foi destruído.

Foi César quem inaugurou estas destruições. Levou um certo número de livros, queimou uma parte e guardou o resto. Existe controvérsia entre os que defendem César e os que o condenam porque acreditam que os livros foram deliberadamente destruídos, pois poderiam constituir uma grande perigo para o Império Romano. A estimativa total veria entre 40.000 e 70.000. No entanto, há quem defenda que as chamas provenientes de um bairro onde se lutava, se alastraram até à Biblioteca, destruindo-a acidentalmente. Tese difícil de aceitar, pois a Biblioteca toda em pedra e com dimensões gigantescas poderia ser poupada se combatessem o fogo. Mesmo assim, a destruição não foi total, pois um monumento daquelas proporções, onde se albergavam mais de setecentos mil volumes, salas de trabalho, gabinetes particulares, não poderia ser consumido por um princípio de incêndio. Houve mais qualquer coisa. Além do fogo posto, pode até que o fogo tivesse consumido estoques de trigo, assim como rolos de papiro virgem. O que é certo é que o alvo principal (que não foi por acidente mas provocado), os livros mais perigosos, foram destruídos.

A ofensiva seguinte, considerada a mais séria, contra a Biblioteca, parece ter sido feita pela imperatriz Zenóbia. Pouco se sabe sobre os primeiros anos de Zenóbia. Ela provavelmente nasceu em 240 d.C., e afirmava ser descendente da Rainha Dido de Cartago, Cleópatra e da Dinastia Severin em Roma, tornando-a parente de vários imperadores anteriores. Embora certamente possível, a verdade permanece desconhecida, em grande parte. Ferozmente inteligente, falando grego, egípcio, aramaico e um pouco de latim era, como Cleópatra, antes dela, altamente astuta. Após a morte do seu marido Odanato, em 267 d.C., que se tinha tornado regente de Palmira e descrito como "o ilustre cônsul nosso senhor", Zenóbia reinou como regente pelo seu filho. Entretanto, ela fez uma aposta perigosa. Usando uma pequena rebelião como pretexto, invadiu e ocupou o Egipto. Depois de uma pequena quantidade de lutas de ida e volta, conseguiu assumir o controlo de todo o suprimento de grãos do império, tudo sob o pretexto de lealdade a Roma. Alguns até sugerem que ela mesma patrocinou essa rebelião, permitindo-lhe invadir sem despertar a suspeita de Roma. Depois disso, muitos viram o poder crescente de Palmira, e ela conseguiu colocar o Levante e grande parte da Ásia Menor sob o seu controle por meio de negociação, não de violência, e governou um vasto império oriental.

Ainda desta vez a destruição não foi total, mas livros importantes desapareceram. Depois o Imperador Diocleciano (284 – 305 d.C.) quis destruir todas as obras que davam os segredos para fabricar ouro e prata, ou seja, todas as obras de Alquimia. Ele pensava que se os egípcios pudessem fabricar à vontade o ouro e a prata, obteriam assim meios para levantar um exército e combater o Império. Diocleciano, filho de escravos, foi proclamado Imperador em 284 d.C., e era um perseguidor nato. O último decreto que assinou, antes da sua abdicação em 305, ordenava a destruição do Cristianismo. Em 295 começou o cerco a Alexandria para sufocar uma revolta no Egipto, tomou a cidade e nessa ocasião houve massacres inomináveis. Seguiram-se pilhagens sucessivas que visavam acabar com os manuscritos de Alquimia. Destruíram todos os que encontravam. A lenda conta que entre esses manuscritos se encontravam algumas obras de Pitágoras, de Salomão e do próprio Hermes.

A verdade é que documentos indispensáveis davam a chave da Alquimia e estão perdidos para sempre. Mas a Biblioteca continuou. Apesar de todas as destruições sistemáticas que sofreu, ela continuou a sua obra até que os árabes a destruíssem completamente. E se os árabes o fizeram, sabiam por que o faziam. Já haviam destruído, no próprio Islão e na Pérsia, grande número de livros secretos de magia, Alquimia e Astrologia. A Biblioteca de Alexandria foi aniquilada pelas chamas por Amr ibn-el-As, agindo sobre as ordens de Omar, o vencedor, que se opunha a que se escrevessem livros muçulmanos, seguindo sempre o princípio de que "o Livro de Deus era o suficiente". Fanático, destruía os livros porque não falavam do Profeta. (Aliás, os Talibãs, muito recentemente, no Afeganistão, destruíram monumentos, à bala ou com dinamite, e muitos documentos insubstituíveis e proibiram a leitura e a música no país).

_______________________________________________________________________________

Alexandra Prado Coelho escreveu no Público em 1 de Março de 2001: Decisão de destruir estátuas é irreversível, dizem os taliban. Indiferente às críticas e apelos lançados pela comunidade internacional, o regime islâmico dos taliban no Afeganistão reafirmou ontem a sua determinação em destruir várias estátuas budistas pré-islâmicas, algumas com 2.000 mil anos, e um valor histórico e arqueológico único no mundo. A decisão é irreversível, explicou à AFP o ministro taliban dos Negócios Estrangeiros, Wakil Ahmed Mutawakel. "Alguma vez viu o Emirado Islâmico do Afeganistão (designação oficial do regime afegão) voltar atrás numa das suas decisões?", perguntou Mutawakel ao jornalista. O decreto do "mullah" Omar, líder dos taliban, publicado na segunda-feira explicava que a sua decisão era uma "ordem do islão", porque as estátuas - as duas mais famosas são os budas gigantes da falésia de Bamiyan, um com 55 outro com 38 metros - podem tornar-se objecto de culto, e a lei islâmica não permite a adoração de imagens. O líder taliban esclareceu depois que, se não forem objecto de culto, então as estátuas não passam de pedras e podem ser destruídas. "Nada me importa a não ser o islão", frisou o "mullah" Omar, citado pela Afghan Islamic Press.O director-geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, pediu ontem "encarecidamente" aos taliban que não destruam os monumentos pré-islâmicos e que façam tudo para proteger este "património cultural único". "Os autores deste acto irremediável assumem uma terrível responsabilidade perante o povo afegão e perante a História", avisou Marsuura. No entanto, a UNESCO sente-se impotente perante a situação. "Não podemos fazer muito, porque não temos forças policiais internacionais para intervir", lamentou Christian Manhart, responsável pela secção da Ásia no departamento do património cultural da UNESCO. Manhart admite, apesar de tudo, começar um diálogo directo com os taliban, com a ajuda do Paquistão. "Estamos em contacto com os paquistaneses. Eles têm influência. E a sua posição oficial é a de que estão absolutamente escandalizados com esta ameaça de destruição das estátuas". Apesar de ser também um país muçulmano, o Paquistão possui importantes estátuas budistas da civilização Gandhara, que dominou a região seis séculos antes de Cristo. Ontem os apelos aos taliban multiplicaram-se. A França alertou que a destruição das estátuas "coloca em perigo a rica herança artística do Afeganistão pré-islâmico, de que algumas peças, nomeadamente os budas gigantes de Bamiyan, estão inscritas no património mundial da humanidade". Os Estados Unidos, que se declararam "perturbados e desconcertados" pela decisão do "mullah" Omar, afirmaram mesmo que ela "contradiz directamente um dos princípios base do islão: a tolerância relativamente a outras religiões". E até a República Islâmica do Irão condenou a posição dos taliban, lembrando que as estátuas do Buda são "tesouros da humanidade, como o Taj Mahal (na Índia) ou a praça Emam (no Irão)". O Sri Lanka, um país onde 70 por cento da população é budista (o jornal estatal "Observer" anunciava em manchete: "Os taliban enlouqueceram"), anunciou que vai lançar uma ofensiva diplomática para salvar as estátuas afegãs. Embora não tenha relações com os taliban (o regime afegão é reconhecido apenas pelo Paquistão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos), o Sri Lanka vai tentar chegar a estes de forma indirecta. Mas, perante estas manifestações de indignação, o ministro taliban citado pela AFP limitou-se a dizer que se os países estrangeiros "estão preocupados" com a decisão, ele está disposto "a escutá-los e a explicar a posição do Emirado, para os tentar convencer". "Não destruímos estas estátuas para desafiar o mundo, mas temos os nossos próprios problemas internos, as nossas próprias leis, às quais reagimos", sublinhou. Desde que chegaram ao poder, em 1996, os taliban impuseram no Afeganistão o mais rígido regime islâmico do mundo, baniram todo o tipo de divertimentos, inclusivamente a música, e proibiram as mulheres de estudar ou de trabalhar fora de casa, só lhes permitindo sair à rua totalmente cobertas com uma longa túnica que lhes esconde completamente o rosto.


E essa saga ignorante e descabida está agora a invadir a Europa. A Revista Escuta publicou um artigo de Fernando Perlatto, muito curioso sobre o assunto, que reflecte o clima social actual, intitulado "A destruição de estátuas e as disputas pelos espaços públicos de memória".


(Tradução minha para português de Portugal. R)

A fotografia da estátua de Edward Colston sendo derrubada já se converteu em uma das imagens mais icónicas dos protestos anti-racistas que tomaram as ruas de vários países na sequência do assassinato de George Floyd por um polícia americano. A queda do monumento em homenagem a Colston – um traficante de escravos que viveu entre 1636 e 1671 e que foi membro do Parlamento Britânico –, levada a cabo por manifestantes na cidade de Bristol, busca fazer uma conexão entre a opressão da escravidão do passado e suas continuidades no tempo presente, manifestas nas práticas racistas que se repetem cotidianamente. Nessa linha do tempo, é como se a legitimidade que um polícia considera ter para ajoelhar sobre o pescoço de um cidadão negro só fosse possível quando se compreende esse amplo arco histórico que vai das opressões da escravidão até as práticas racistas dos dias actuais.

O derrube da estátua de Colston gerou repercussão variada em diferentes países. No Reino Unido, por exemplo, o Primeiro-Ministro, Boris Johnson classificou o gesto como “acto criminoso”, ao passo que o prefeito de Bristol, Marvin Rees, filho de pai jamaicano, afirmou que “prefere deixar a estátua em um museu do que reinstalá-la”. A acção ocorrida em Bristol não é isolada. No domingo, uma estátua do ex-primeiro ministro Winston Churchill, próxima ao prédio do Parlamento de Londres, foi pintada com a frase: “Ele era racista”. Em Glasgow, na Escócia, manifestantes trocaram as placas de ruas que homenageavam traficantes de escravos por nomes de figuras icónicas da luta racista como Rosa Parks ou de pessoas negras assassinadas pela polícia escocesa em tempos recentes. Na Bélgica, as estátuas de Leopoldo 2º – que reinou de 1865 a 1909 e foi proprietário de uma colónia de escravos na região em que fica hoje a República Democrática do Congo – têm sido, no meio dos protestos anti-racistas que tomaram as ruas do país, vedadas, queimadas, destruídas ou pintadas de tinta vermelha.

O passado faz-se actual nas lutas sociais do tempo presente. O espaço público, em particular, converte-se em um palco privilegiado das “batalhas de memória”. Os espaços públicos de memória  – monumentos, estátuas, placas de rua – são resinificados e, em contextos de crise e de enfrentamento social como este em que estamos a viver, aquilo que antes era apenas mármore ou um pedaço de metal ganha outros sentidos e converte-se em objecto de disputa no tempo presente.

A ira dos manifestantes contra símbolos que homenageiam traficantes de escravos, colonizadores e personalidades racistas é mais do que compreensível. Assim como também é compreensível quando esta raiva se direcciona aos monumentos, placas e estátuas que fazem honra a ditadores e outros que praticaram formas de opressão diversas no passado. No Brasil, por exemplo, esse sadismo memorial é praticado de várias maneiras: são várias as ruas e avenidas que homenageiam ditadores, como Castelo Branco, Costa e Silva e Médici, bem como monumentos que fazem reverência àqueles responsáveis por actos atrozes, como o bandeirante Borba Gato. Não à toa, a Comissão Nacional da Verdade e suas congéneres em âmbito estadual e municipal apontaram nos seus relatórios finais a necessidade da mudança dos nomes de ruas e placas que prestam homenagens à ditadura.

Da mesma forma que a presença desses monumentos é ofensiva, a ausência também o é. Caminhar pelas ruas das cidades brasileiras é deparar-se com um silêncio que grita: são raros, quase ausentes, os símbolos que lembram as opressões do nosso passado – onde estão os “lugares de memória”, para dialogar com Pierre Nora, a lembrar-nos todos os dias as nossas escravidões, as nossas ditaduras? Onde estão os monumentos a recordar-nos o passado que nós, como sociedade, queremos esquecer? São também incomuns, quando não inexistentes, os monumentos, estátuas e placas de rua a homenagear os derrotados e anónimos da história: aqueles que sofreram, lutaram e que mereciam ser, de algum modo, lembrados no espaço público.

Ainda que considere legítima e compreensível a destruição de lugares públicos de memória que homenageiam racistas e ditadores, acredito que seja possível pensar em outros caminhos que vão além da ruína. Andreas Huyssen, em Seduzidos pela Memória, evoca Robert Musil para lembrar que “não há nada tão invisível quanto os monumentos”. Com isso, o autor quer referir-se ao facto de que os monumentos, estátuas e placas podem passar anos e anos desapercebidos, ignorados no espaço público, como estruturas inertes, fossilizadas. Isso não ocorre apenas caso sejam construídos sobre eles de forma permanente – e não apenas pontual – discursos públicos que lhe confiram significados. Ou seja, a destruição de uma estátua ou a mudança do nome de uma placa podem sim converter-se em acções importantes como mecanismos de denúncia da excrescência e do absurdo destes lugares de memória que homenageiam racistas e ditadores. Mas, caso elas se esgotem em medidas pontuais de estrago, mobilizadas apenas em tempos de rebeliões sociais, elas perdem muito do impacto que poderiam ter caso fossem pensadas como um primeiro passo de uma política de memória de mais longo prazo preocupada não apenas em destruir, mas também em disputar e construir diferentes sentidos para as memórias públicas.

Políticas de memória são erigidas ao longo do tempo: elas são objectos de disputa cotidiana entre diferentes forças sociais. Nesse sentido, os espaços públicos, as ruas das cidades, as paredes das urbes com as suas placas pregadas, devem ser pensadas de modo contínuo como lugares fundamentais dessas controvérsias em torno do passado. Acções de destruição de estátuas como a que testemunhamos na sequência do assassinato de George Floyd devem ser vistas como parte importante destes embates em torno da política de memória. Mas, elas podem ser potencializadas por uma reflexão que considere que a estas acções de denúncia devem ser acrescidas medidas que impliquem na construção de discursos públicos cotidianos sobre esses lugares de memória, tornando-os permanentemente visíveis e dotados de sentido para estas e as próximas gerações.

Fernando Perlatto é um dos Editores da Revista Escuta.

Crédito da imagem: Banksy.

 

Não se pode apagar a história. Quando muito tentar explicar o porquê daquele rumo da História tendo em vista a realidade da época e das "forças" que tudo controlavam naquela época, e controlam na época actual. O povo tem a sua memória e não são as alterações dos nomes ou do derrube de estátuas que marcarão as gerações. No caso de Portugal, qualquer que seja o nome que possam dar à ponte sobre o Tejo, ela será sempre, para o povo, a ponte sobre o Tejo. A praça Sá Carneiro, na memória do povo é, e será, sempre o Areeiro. O aeroporto Humberto Delgado, será sempre o aeroporto da Portela. É assim que está gravado na memória do povo. A História não pode ser reescrita ou apagada.




   


______________________________________________________________________________

 

Se alguns documentos de Alexandria sobreviveram a esses autos-de-fé, foram cuidadosamente guardados desde 646 d.C. e não reapareceram mais. E se certos grupos secretos possuem actualmente alguns manuscritos esconderam-nos muito bem e usam-nos para proveito próprio.

Segundo a tese principal, em vigor, existe um grupo denominado de Homens de Negro que constitui uma organização que visa a destruição de determinado tipo de saber. Parece evidente que esse grupo nada teve a ver com os acontecimentos de 646, pois o fanatismo muçulmano foi suficiente. Mas parece também evidente que esse grupo se desmascarou em 391 depois que procurou, sistematicamente, sob Diocleciano, destruir as obras de Alquimia e magia.



Em 1692 foi nomeado para o Cairo um cônsul francês chamado M. de Maillet, que assinalou que Alexandria era uma cidade praticamente vazia e sem vida. Os raros habitantes, sobretudo ladrões, encerravam-se nos seus esconderijos. As ruínas das construções permaneciam abandonadas, e se sobreviveram livros ao incêndio de 646, foram evacuados. Se um exemplar do Livro de Thot existiu em Alexandria, César apoderou-se dele como possível fonte de poder. Mas este livro não era o único documento egípcio em Alexandria. Todos os enigmas que se colocam ainda sobre o Egipto, estariam resolvidos se tantos documentos egípcios não tivessem sido destruídos. E entre esses documentos, eram particularmente visados e deveriam ser destruídos aqueles que descreviam a civilização que precedeu o Egipto conhecido. É possível que alguns traços subsistam, mas o essencial desapareceu e essa destruição foi tão completa e profunda que os arqueólogos racionalistas pretendem, agora, que se pode seguir no Egipto o desenvolvimento da civilização do Neolítico até às grandes dinastias, sem que nada venha a provar a existência de uma civilização anterior.

Assim, também a História, a Ciência e a situação geográfica dessa civilização anterior nos são totalmente desconhecidas. Formulou-se a hipótese de que se tratava de uma civilização de Negros. Nessas condições, as origens do Egipto deveriam ser procuradas em África. Talvez tenham desaparecido em Alexandria, registos, papiros ou livros provenientes dessa civilização desaparecida.

Foram igualmente destruídos tratados de Alquimia, os mais detalhados aqueles que permitiram realmente obter a transmutação dos elementos. Foram destruídas obras de magia. Foram destruídas provas do encontro com extraterrestres do qual Bérose falou, citando Apkallu. A destruição tão completa da Biblioteca de Alexandria é, certamente, o maior sucesso dos Homens de Negro.

 

Texto completo em "Os Livros Malditos" de Jacques Bergier – Editora Hemus.