Arquivo do blogue

terça-feira, 9 de abril de 2019


O JURAMENTO DOS JESUÍTAS
 
Há quem não acredite nestas revelações, pela autêntica lavagem cerebral a que foram sujeitos em toda as suas vidas. Não pretendo doutrinar ninguém. Limito-me apenas a passar a informação que consigo reunir e, caberá a cada um, que tenha dúvidas, investigar e procurar fontes que considerem fidedignas. A informação é imensa e é só ter o trabalho de a ordenar, cruzá-la nos pontos comuns e analisar os resultados. Existem técnicas para isso, mas com tempo e intuição consegue-se chegar a uma conclusão que satisfaça. O preciso é conseguir o estado de “inocência”, ignorar o que está instituído (precisamente porque quem “controla” a humanidade) e partir do zero. Tentar ser o mais imparcial possível e deixar a informação “correr” até ao ponto em que a “revelação” surja.

 

COMPANHIA de JESUS (ORDEM dos JESUÍTAS)
 
A Companhia de Jesus ou Ordem dos Jesuítas foi fundada pelo ex-soldado espanhol Inácio de Loyola, para combater as Reformas Protestantes, seguindo à risca todos os dogmas do Concilio de Trento, o que fez, desde a sua fundação oficial, em 1540. (Enciclopédia Britânica (9ª Edição.) Artigo - Jesuítas).
 
Em 21 de Julho de 1773 foi extinta a Companhia de Jesus pelo papa Clemente XIV, sendo restabelecida em 7 de Agosto de 1814 pelo papa Pio VII.
 
Este texto (Juramento dos Jesuítas) está razoavelmente divulgado, e se seguirmos as suas origens iremos encontrá-lo nos Registos do Congresso dos E.U.A., bem como no romance de Charles Didier (1805-1864), Rome Souterraine. Além disso, o Dr. Alberto Rivera, que desertou da ordem Jesuíta em 1967, confirmou que na cerimónia de iniciação o texto do juramento Jesuíta era o citado.
 
Dito isto, vamos ao juramento.

 
JURAMENTO dos JESUÍTAS
 
Eu..., em presença de Deus Onipotente, e da Bem-Aventurada Virgem Maria, do Bem-Aventurado São João Batista, São Pedro e São Paulo..., declaro e juro que Sua Santidade o Papa, é vigário de Cristo e único verdadeiro chefe da Igreja Católica ou Universal em toda a terra...”.

Assim, pois, com todas as minhas forças, defenderei esta doutrina e os direitos e os costumes de Sua Santidade contra todos os usurpadores heréticos ou autoridades protestantes... e de todos os aderentes a quem se considera hereges e usurpadores, inimigos da Santa Sé ou Madre Igreja de Roma”.

Prometo e declaro que farei quando se me apresente oportunidade, guerra sem quartel, secreta ou abertamente, contra todos os hereges e protestantes, tal como se me ordene fazer, extirpá-los-ei da face da terra, que não tomarei em conta, idade, sexo, ou condição, que enforcarei, queimarei, destruirei, envenenarei, cegarei, estrangularei vivos esses infames hereges; abrirei o ventre das suas esposas e baterei com a cabeça de seus filhos na parede, a fim de aniquilar execranda raça”.

Que quando não posso fazer isso abertamente, empregarei secretamente a taça de veneno, a estrangulação, a aço do punhal, a bala de chumbo sem ter consideração à classe, dignidade ou autoridade das pessoas, quaisquer que sejam...”.

Para isso consagro-lhe toda a minha alma e todas as minhas forças físicas e com a adaga que recebo agora, escreverei meu nome com sangue em testemunho deste juramento, se manifestar falsidade ou tibieza em minhas determinações podem meus irmãos camaradas, soldados da milícia do Papa, cortar as minhas mãos e meus pés, enforcar-me, abrir meu ventre e nele queimar enxofre e aplicar-me todos os castigos que se possam conceber e executar sobre a terra e que a minha alma seja torturada pelos demônios nas chamas infernais para todo o sempre”.
 
Traduzido do “CONGRESSIONAL RECORDS” (REGISTROS do CONGRESSO) dos E.U.A., de Fevereiro de 1913, p.3263.

 
Antes de Lutero, havia já outros incomodados, pelo Espírito Santo, com a prostituição, roubalheira, mentira e enganação. Antes de Lutero já havia mártires que não se calaram, morreram queimados, esquartejados e etc. Embora o apogeu da Inquisição se tenha dado no século XVIII, as perseguições aos hereges pelos católicos, têm registos bem mais antigos. No século XII os “albigenses” foram massacrados a mando do Papa Inocêncio III que liderou uma cruzada contra aqueles que eram considerados os “hereges do sul da França” por pregarem a volta da Igreja às suas origens e a rejeição à opulência da Igreja da época. Sem falar nos acusados de feitiçaria por serem canhotos, e a perseguição aos judeus. Não comer carne de porco poderia ser uma sentença de morte.


 
As missões haviam alcançado tamanha fama que os jesuítas passaram a ser acusados de tentar criar um império independente, em uma campanha difamatória na América e na Europa. Os líderes da Companhia tornaram-se tão poderosos que acabaram por ser apelidados de “Papas Negros”, em oposição ao oficial do Vaticano, que se veste de branco. Membros da Companhia foram presos e torturados e, em abril de 1759, acabaram por ser banidos de Portugal. Em seguida, foi a vez da França em 1764 e da Espanha em 1767. A Companhia acabou por ser suprimida. Foram desativados mais de 700 centros de ensino e 600 bibliotecas. Graças à proteção de alguns monarcas, contudo, a ordem nunca foi extinta completamente. Na Rússia, a imperatriz Catarina fez questão de fazer vista grossa e deixou os jesuítas em paz no seu reino. Na Prússia, parte da atual Alemanha, eles também foram poupados.

Mas o Vaticano logo teve de reconhecer que havia feito da Companhia de Jesus um bode expiatório. Em pouco tempo, ficou claro que os Estados europeus não estavam implicando especificamente com os jesuítas – mas, sim, com uma interferência direta de qualquer fé sobre os seus assuntos. Em 1814, o papa Pio VII restaurou a ordem sob a justificativa de que “O mundo católico exige com unanimidade o restabelecimento da Companhia de Jesus”.

A Companhia rapidamente se reestruturou, mas a vida para os jesuítas e a Igreja não seria nada fácil nos séculos seguintes. Em um mundo impactado pela Teoria da Evolução de Darwin e por ideologias que viam a religião como fonte de atraso e ignorância, a Igreja Católica precisava de se reinventar. Mas, em vez de tentar adaptar-se aos novos tempos, o Vaticano preferiu reagir reforçando os seus símbolos mais tradicionais. Mais uma vez, os jesuítas estariam na vanguarda da defesa da fé.

O primeiro movimento, no século XIX, foi o resgate do símbolo do “Sagrado Coração de Jesus”, uma imagem poderosa que lembrava ao mundo que os ataques impiedosos contra a fé sangravam o coração de Cristo. Depois, veio o resgate da imagem de Maria, por meio do dogma da Imaculada Conceição, em 1854. E finalmente, quando o Concílio Vaticano 1º declarou, em 1870, a infalibilidade papal nos assuntos relativos à moral e à fé, os jesuítas também estavam presentes na condenação aos erros do “racionalismo, do materialismo e do ateísmo”.

Dali em diante, a Igreja sobreviveu não apenas às duas Guerras Mundiais no século 20, como testemunhou a expansão, ascensão e queda dos regimes comunistas – queda ajudada por um empurrãozinho nada desprezível do carismático papa João Paulo II. Após a morte do João de Deus, que resgatou o poder da Igreja no Ocidente, houve quem apostasse que já era hora de um jesuíta assumir o papado. Mas a eleição do cardeal alemão Joseph Ratzinger parecia confirmar a tese de que caberia aos jesuítas manter-se sempre à margem da burocracia do clero para executar missões em nome do Papa.

Se, em momentos de emergência, o Vaticano sempre contou com os jesuítas, a crise produzida pela renúncia de Bento XVI talvez tenha criado as condições ideais para a chegada do primeiro jesuíta ao papado. Enquanto Francisco levanta a bandeira da humildade já nos primeiros dias do seu pontificado, resta saber quais serão as armas que o primeiro soldado de Cristo na Santa Sé usará para defender a sua fé. Um bom histórico, a sua ordem já tem.

Mas as mortes e torturas demoníacas no currículo da “Santa” Igreja Católica Apostólica Romana não faltam, e nunca vão faltar.

 
Para quem queira investigar, a página de Robespierre Cardoso da Cunha é muito esclarecedora:


 
A verdade é que ao longo da História, os Jesuítas foram, várias vezes, expulsos dos países onde operavam. E por alguma razão foi. Os poderes políticos da época sabiam muito bem o poder oculto dos jesuítas e das suas intrigas e contra-informação pondo os governos reféns das suas manipulações. O saber, e a informação, são uma força, e os jesuítas conseguiram SEMPRE impor-se no campo do ensino e consequentemente do “aconselhamento” das elites governantes, mantendo sempre o povo na ignorância dos factos relevantes da sociedade. Os seus Colégios eram centros de doutrinação ideológica para reforçar o seu poderio junto das populações.

Sem comentários:

Enviar um comentário