A REALIDADE SOBRE A MIGRAÇÃO DO ESPÍRITO
Sem adopção
às regras do acordo ortográfico de 1990
Celebremos e
tentemos seguir o exemplo de Cristo, celebrando a Vida e a sua vitória sobre a
morte que, não esquecemos, é extensiva aos que n'Ele acreditam.
Para os
crentes os meus votos de que tenham passado uma Boa Páscoa.
A personalidade
é um dote singular, de natureza original, cuja existência não depende do
Espírito. Ela é forjada na parceria Corpo material/Espírito que dão origem à
Mente e forjam a Alma. As personalidades podem ser similares, mas nunca
idênticas. As pessoas de um determinado grupo, tipo, ordem ou padrão, podem-se
parecer umas com as outras, e de facto se parecem, mas elas nunca são
idênticas.
A
personalidade é essa feição do indivíduo que conhecemos e que nos torna
possível identificar tal indivíduo no futuro, independente da natureza e do
grau de mudança na Forma (Corpo), Mente ou estado espiritual. A
personalidade é aquela parte de toda a pessoa que nos permite reconhecê-la e
identificá-la de forma positiva como aquela que conhecemos anteriormente, não
importa o quanto tenha mudado em virtude da modificação do veículo de expressão
e manifestação de sua personalidade.
A
personalidade das criaturas distingue-se por dois fenómenos característicos,
que se manifestam por si mesmo no comportamento e reacção do mortal: a autoconsciência
e, associada à esta, o livre-arbítrio.
Poderá
individualizar-se juntamente com a individualização da Alma e por vezes (não
todas) fundir-se com a Alma. Os Espíritos não são
"criados" como entidades individuais. São entidades fragmentadas
constituindo a presença real de Deus dentro do homem. “O Reino de Deus
está dentro de vós”.
São entidades independentes
que vieram de Deus para vivificar os corpos materiais originais na Terra. Buscam a personalidade através da
união definitiva com o hospedeiro onde estão domiciliados. Quando o Homem segue
a liderança deste espírito interior, que na prática significa fazer a Vontade
de Deus, consegue eternizar-se, alcançar a sobrevivência, ou seja a
identificação final com o Pai que o criou.
Tal
situação, esta condição dual de pertencer à natureza e ainda ser capaz de
transcender a natureza, de ser finito e habitado por uma partícula do infinito,
aliado ao facto do nascer puro e ignorante e possuir livre-arbítrio, ocasiona
muita ansiedade e origina o mal potencial. E é graças à colaboração efectiva
com o Espírito que o homem consegue tomar as decisões morais e fazer as
escolhas espirituais que permitam esta união definitiva entre Deus e o Homem.
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