AFINAL A GERINGONÇA FUNCIONA
Já há muito que abordo
estre tema das "teorias da Conspiração" correndo o risco de me
chamarem "doente", como aliás já aconteceu num Fórum de gente que considerava amiga, desejosas de descobrirem
novos horizontes, mas que frequentam estes sites
apenas para insultar porque não têm capacidade para ver mais ao longe.
Mas agora, graças à internet, as pessoas que duvidam das histórias
oficiais não são mais excluídas da conversa
pública.
A campanha da CIA de 44 anos de idade para
abafar o debate com a difamação de "teoria da conspiração" está
praticamente desgastada, e, pelos vistos os que "acordaram" já estão
a marcar a diferença.
É como o que acontece hoje em Portugal. Há 40 anos que somos governados sempre
pelos mesmos, os tais do arco da governação, numa
repetição perpétua da alternativa entre dois partidos que criaram o
"sistema" que não deu resultado.
Há quarenta anos que nos governam mal e
uma classe de "profissionais" da política foram tomando o país refém
dos seus interesses e criaram "ferramentas de exclusão" para quem
esteja no campo oposto.
Só que, nada é eterno, e o próprio
desenrolar da história foi mostrando aos mais lúcidos a podridão a que o país
chegou e, felizmente, um dos partidos do tal Arco da Governação, começou a
mudar e a reconhecer que, de facto, o "sistema" está errado e que a
Democracia não pode ser apenas para alguns.
Se há partidos que legitimamente estão na
Assembleia da República por votação de portugueses (muitos) por que razão eram sempre "afastados" da
governação, tendo um Presidente da República em exercício afirmado abertamente
que esses Partidos "nunca" poderiam assumir funções governamentais.
Aparthaid? Descriminação? Com que direito?
Tradição? Afinal para que serve a
Constituição?
Por muito medo que tenhamos, eu acho que,
pelo menos, devíamos tentar outra solução e deixar esses Partidos assumirem
também responsabilidades governativas.
Pelo que sei, as autarquias governadas pelo
PC (pelo menos) têm sido exemplares e
passam ilesos naquele meio onde a corrupção impera.
Nunca votei no PC, mas acho, que neste
século todas as desculpas para o marginalizarem são autenticamente disparatadas
e defendidas por indivíduos que nunca foram democratas, não sabem o que é nem
respeitam a Democracia.
Ao fim de 40 anos, era bom, muito bom
mesmo, uma mudança. Quem está desesperado são os corruptos, os "boys"
e todos aqueles que têm beneficiado do "saque" a Portugal.
Chegou a hora de os desmascararem. O
próprio PS pouco poderá fazer para "esconder" muita dessa gente (sempre fez parte do sistema) porque o PC
e BE não o permitirão, pelo menos para o povo ver.
A GERINGONÇA funciona e até já serviu para
mostrar que os políticos são todos “trampa do mesmo saco”. Pelos escândalos que
se revelam com deputados do BE e até do PCP, afinal vai tudo ao mesmo. Só
acabando mesmo com a Partidocracia é que conseguiremos salvar Portugal e fazer
uma limpeza desses políticos “profissionais” que nada fazem de útil para o país
a não ser “engordar” os tachos dos “boys” e “girls”.
E sou insuspeito. Porque perdi tudo em
Angola por causa do PC e PS e desembarquei em Portugal na ponte aérea, só com a
roupa do corpo e uma maleta de 20 kg com alguns pertences mais importantes do
que roupa, mas reconheço também que para aquele tempo, o perigo de Portugal descambar para os braços do comunismo soviético foi
contido pelo PS no comício histórico contra o que estava a acontecer com o
PREC. O "endeusado" Sá Carneiro, líder do PPD/PSD fugiu para
Inglaterra e Freitas do Amaral, líder do CDS (que jurava a pés juntos ser do
centro-esquerda) foi para um retiro espiritual, e Mário Soares (que nunca apoiei porque o considero o nosso
coveiro, dos retornados) foi o único que fez frente ao PC.
Portanto hoje o tempo é diferente, o
comunismo como ideologia forte e bem apoiada na força ruiu, e o PSD e CDS
revelaram a sua verdadeira faceta, e a esquerda não é tão radical como naquele
tempo. Todos os partidos comunistas transformaram-se nos partidos socialistas
da Europa e os Socialistas são a verdadeira charneira porque ocupam o
centro-esquerda, a verdadeira social-democracia que todos nós pretendemos na
Europa.
Para quê pretenderem o capitalismo selvagem
num país tão pequenino, sem estrutura nenhuma, sem habitantes suficientes para
fazerem uma concorrência saudável, para lutar e sobreviver com o que têm, como
sucede com os gigantes EUA, Austrália, África do Sul, Brasil e a China
ascendente. Portugal deve reduzir-se à sua fraqueza estrutural, população
reduzida, sem recursos naturais, e "copiar" sim a social-democracia
dos pequenos países da Europa que estão bem de saúde porque não têm tanta
corrupção como Portugal. Só num sistema social é que os portugueses poderão
sobreviver, apoiando-se uns nos outros, em que os mais fracos estarão protegidos.
Países mais pequenos, com menos população e com menos recursos naturais que
Portugal estão bem, e de saúde.
Não há drama nenhum em o centro-esquerda
(PS), com o apoio da esquerda moderada, serem governo. Não será o fim do mundo.
Será diferente apenas, o que nos dará pelo menos alguma esperança. Quem MANDA é
Bruxelas e qualquer que seja o governo em Portugal terá de seguir uma
determinada linha de orientação, só que não serão "mais papistas do que o
Papa" como foram os partidos de direita que AUMENTARAM sempre as medidas
pedidas pela Troika. Podiam muito bem limitar-se a aplicar APENAS o que a
Troika ordenava e nunca aumentarem essas medidas como fizeram.
O tempo das revoluções acabou.
Pior não podemos ficar. ACORDEM.
Encontrei
este artigo muito interessante:
Novos
Estudos:
"Teóricos
da Conspiração" Sensatos - "Crentes no Governo" Loucos e Hostis
Sábado, 13 de Julho de 2013
Estudos recentes realizados por psicólogos e cientistas
sociais nos EUA e no Reino Unido sugerem que, contrariamente aos estereótipos
tradicionais da Comunicação Social, aqueles rotulados como "teóricos da
conspiração" parecem ser mais sãos do que aqueles que aceitam as versões
oficiais dos eventos contestados.
O estudo mais recente foi publicado em 08 de Julho pelos
psicólogos Michael J. Wood e Karen M. Douglas, da Universidade de Kent no Reino
Unido. Intitulado "E sobre o Edifício 7? Um estudo psicossocial da
discussão on-line das teorias do 11 de Setembro", o estudo
comparou comentários "conspiracionistas" (pró-teoria da conspiração)
e "convencionalistas" (anti-conspiração) em sites de notícias.
Mais
Comentários Conspiracionistas. Os autores ficaram surpresos
ao descobrir que agora é mais convencional escrever os chamados comentários
conspiracionistas do que convencionalistas: "Das 2.174 observações colectadas,
1.459 foram classificadas como conspiracionistas 715 como convencionalistas."
Em outras palavras, entre as pessoas que comentam sobre reportagens, aqueles
que não acreditam na versão do governo sobre os eventos como os de 11 de Setembro
e o assassinato de JFK (John F. Kennedy, presidente dos EUA
assassinado em 1963) superam os que acreditam por mais de dois para um.
Isso significa que são os comentadores pró-conspiração que expressam
o que é agora a sabedoria convencional, enquanto que os comentadores
anti-conspiração estão a tornar-se uma pequena minoria sitiada. Talvez porque
as suas visões supostamente dominantes já não representam mais a maioria, os
comentadores anti-conspiração muitas vezes exibiam raiva e hostilidade: "...
A pesquisa mostrou que pessoas que favoreceram a versão oficial do 11 de Setembro
foram em geral mais hostis ao tentar convencer os seus rivais."
Foco
em Derrubar a Versão Oficial. Além disso, descobriu-se que
as pessoas anti-conspiração não só eram hostis, mas também fanaticamente
ligadas às suas próprias teorias da conspiração. Segundo eles, a sua própria
teoria do 11 de Setembro - uma teoria da conspiração afirmando que 19 árabes,
dos quais nenhum poderia voar aviões com qualquer proficiência, conseguiu
aplicar o crime do século, sob a direcção de um indivíduo a fazer diálise numa
caverna no Afeganistão - era indiscutivelmente a verdade. Os chamados conspiracionistas,
por outro lado, não pretendiam ter uma teoria que explica completamente os
acontecimentos do 11 de Setembro: "Para as pessoas que acham que o
11 de Setembro foi uma conspiração do governo, o foco não está na promoção de
uma teoria rival específica, mas na tentativa de derrubar a versão
oficial." Em suma, o novo estudo de Wood e Douglas sugere que o
estereótipo negativo do teórico da conspiração - um fanático hostil casado com
a verdade de sua própria teoria absurda - descreve com precisão as pessoas que
defendem a versão oficial do 11 de Setembro, e não aqueles que a contestam.
Contexto Histórico e
Criação do Termo Teoria da Conspiração. Além
disso, o estudo constatou que os chamados conspiracionistas discutem o contexto
histórico (como ver o assassinato de JFK como um precedente para o 11 de Setembro)
mais do que os anti-conspiracionistas. Ele também descobriu que os chamados
conspiracionistas não gostam de ser chamados de "conspiracionistas"
ou "teóricos da conspiração".
Documentada, inquestionável e historicamente-verdadeira
conspiração, criada pela CIA para encobrir o assassinato de JFK. Essa campanha,
aliás, foi completamente ilegal, e os oficiais da CIA envolvidos eram
criminosos. A CIA deveria estar impedida de todas as actividades domésticas,
mas rotineiramente viola a lei para conduzir operações domésticas que vão desde
propaganda até assassinatos. DeHaven-Smith também explica por que aqueles que
duvidam das explicações oficiais de altos crimes estão ansiosos para
discutir o contexto histórico. Ele ressalta que um grande número de
alegações de conspiração acabaram por ser verdade, e que parece haver um forte
relacionamento entre muitos ainda não resolvidos "crimes do Estado contra
a democracia."
Um exemplo óbvio é o elo entre os assassinatos de JFK e RFK (Robert
F. Kennedy, irmão de JFK e assassinado em 1965), os quais abriram o caminho
para presidências que continuaram a Guerra do Vietname. De acordo com
DeHaven-Smith, devemos discutir sempre os "assassinatos dos Kennedy",
no plural, porque as duas mortes parecem ter sido diferentes aspectos do mesmo
crime maior. Ambos os resultados são amplificados no novo livro "Teoria
da Conspiração na América" pelo cientista político Lance
DeHaven-Smith, publicado no início deste ano. O Professor DeHaven-Smith
explica porque as pessoas não gostam de ser chamados de "teóricos da
conspiração": O termo foi inventado e posto em grande circulação pela CIA
para difamar e caluniar pessoas que questionavam o assassinato de JFK!
".
A campanha da CIA para
popularizar o termo "teoria da conspiração" e fazer da crença em
conspirações alvo de zombaria e hostilidade deve ser creditada, infelizmente,
como uma das iniciativas de propaganda mais bem-sucedidas de todos os
tempos". Nota: Lance deHaven-Smith publicou também um artigo científico
denominado "Beyond Conspiracy Theory: Patterns of High Crime in
American Government", tradução livre "Além da Teoria da
Conspiração: Padrões de Altos Crimes no Governo Americano".
Em outras palavras, as
pessoas que usam os termos "teoria da conspiração" e "teórico da
conspiração" como insultos, fazem-no como o resultado de uma bem-
orquestrada operação para desacreditar quem procura a verdade.
Bloqueio da Função Cognitiva. A
Psicóloga Laurie Manwell da Universidade de Guelph concorda que o termo
"teoria da conspiração" criado pela CIA impede a função cognitiva.
Ela ressalta, num artigo publicado no American Behavioral Scientist (2010),
que as pessoas anti-conspiração são incapazes de pensar claramente sobre
esses aparentes crimes do Estado contra a democracia como o 11 de Setembro,
devido à sua incapacidade de processar a informação que entra em conflito com
uma crença pré-existente. Na mesma edição do ABS, o professor da
Universidade de Búfalo Steven Hoffman acrescenta que as pessoas
anti-conspiração normalmente são vítimas de um forte "preconceito de
confirmação" - isto é, buscam informações que confirmem as suas crenças
pré-existentes, utilizando mecanismos irracionais (como o rótulo "teoria
da conspiração") para evitar informações conflituantes.
Rótulos Como Ferramenta de Exclusão. A
irracionalidade extrema de quem ataca as "teorias da conspiração" foi
habilmente exposta pelos professores de Comunicação Ginna Husting e Martin Orr
da Universidade Boise State. Em um artigo revisto (peer-reviewed) de
2007, intitulado "Maquinaria Perigosa:" 'Teórico da
conspiração'", como uma Estratégia Transpessoal da Exclusão",
eles escreveram: "Se eu o chamar de teórico da conspiração, pouco
importa se tenha realmente alegado de que uma conspiração existe, ou se
simplesmente levantou uma questão que eu prefiro evitar... Ao rotulá-lo, eu
excluí-o estrategicamente da esfera onde ocorre o discurso público, debate e
conflito." Mas agora, graças à internet, as pessoas que
duvidam das histórias oficiais não são mais excluídos da conversa pública, a
campanha da CIA de 44 anos de idade para abafar o debate com a difamação de
"teoria da conspiração" está praticamente desgastada. Em estudos académicos,
assim como em comentários sobre notícias, vozes pró-conspiração são agora mais
numerosas - e mais racionais - do que aquelas anti-conspiração.
Não admira que as pessoas
anti-conspiração estão a soar mais como um bando de maníacos hostis e paranóicos.
Fontes: - Press TV: New
studies: ‘Conspiracy theorists’ sane; government dupes crazy, hostile - [ESTUDO] “What about building 7?” A social
psychological study of online discussion of 9/11 conspiracy theories - Universidade de Kent: Psychologists investigate online
communication of conspiracy theories - [ESTUDO] In Denial of Democracy: Social Psychological
Implications for Public Discourse on State Crimes Against Democracy Post-9/11 - [ESTUDO] Dangerous Machinery: 'Conspiracy Theorist' as
a Transpersonal Strategy of Exclusion
Textos sem adopção das regras do acordo ortográfico de 1990.
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