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sábado, 28 de julho de 2018


POR QUE A ISLÂNDIA NÃO QUIS ADERIR AO EURO?

Tudo o que se passa e ponha em risco o sistema, que nos obrigam a seguir, é escamoteado das notícias que apresentam aos portugueses.

A Comunicação Social não diz nada sobre o que se passou com a Islândia e o resultado de não ter alinhado com as directivas da União Europeia.

O próprio Reino Unido (Inglaterra) TODOS OS DIAS apresenta motivos esmagadores para se retirar da União Europeia e aqui, na terra do faz de conta, do servilismo a população ignorante nada sabe do que se passa. Todos os órgãos de comunicação social nada esclarecem.

Os patrões da Imprensa, escrita e falada, completamente subservientes ao Grupo Bildeberg (Pinto Balsemão e seu império em Portugal) silenciam os jornalistas que se pronunciam.

Leiam o Anexo. É sempre bom saber.

Porque a Islândia nunca quis aderir ao Euro? Em Março cancelou a candidatura.

28 JULHO, 2015

(Do site "apodrecetuga.blogspot.", com tradução para português de Portugal sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990, com alguns sublinhados meus e sem alterar o sentido do texto. R)

EM MARÇO DE 2015 A ISLÂNDIA CANCELOU A SUA CANDIDATURA AO EURO... MAS EM PORTUGAL MAL SE REFERIRAM À NOTICIA MAIS IMPORTANTE DO MÊS OU DO ANO.

A notícia mais importante do dia 12 de Março foi certamente a decisão do governo da Islândia de retirar a sua candidatura a membro da União Europeia. O pedido fora apresentado em Julho de 2009 e as negociações decorriam até agora, quando o governo (conservador) islandês disse um não definitivo à UE. A notícia tem importância internacional e de múltiplos pontos de vista, o que justificaria o destaque devido dos média assim como análises e comentários. No entanto, os noticiários da noite de 12 de Março da TV portuguesa ignoraram-na praticamente. A omissão de informação é a forma de censura preferida do telelixo português.

Engraçado é que foram os países "ricos" e menos corruptos - Dinamarca, UK, Islândia, Noruega - que não quiseram. Estar no Euro é uma obrigação de coordenar politicas. Os países da bancarrota aderiram logo na esperança de ganhos, e houve ganhos. Mas agora não querem as contrapartidas - disciplina financeira.

A Islândia mantém há anos um conflito com a União Europeia devido às quotas de pesca.

O conflito agravou-se quando a União Europeia ameaçou impor sanções comerciais, se a Islândia não reduzisse a sua quota de cavala, e o executivo de Reiquejavique anunciou a suspensão das negociações por tempo indeterminado.

Já o governo português aceita que abusem do território dos portugueses e calam-se bem calados sobre o assunto.

 

MARINHO ALERTA OS PORTUGUESES, EM 2022 O MAR PORTUGUÊS SERÁ ABERTO A TODA A UE.

O governo da Islândia anunciou que cancelará 24 mil euros de cada hipoteca familiar, cumprindo a sua promessa eleitoral, apesar da crítica esmagadora das instituições financeiras internacionais. A medida foi apresentada pelo primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson, do Partido Progressista (conservador) que ganhou as eleições de Abril deste ano com a promessa de aliviar a dívida familiar. Segundo o sítio web do governo islandês, a dívida familiar será reduzida uma média de 13 por cento.

"Esta medida promoverá o rendimento disponível das famílias e estimulará as poupanças", afirma o governo. A notícia está em Russia Today .

Enquanto isso, em Portugal, há 636 mil portugueses em situação de incumprimento com o crédito bancário. Deste total, segundo o Banco de Portugal, 128 mil referem-se ao crédito à habitação.

A Islândia saiu da crise porque "não deu ouvidos" à UE e recusou a austeridade

O presidente da Islândia, Olafur Ragnar Grimsson, atribui parte do sucesso da recuperação da Islândia ao facto de o país não ter dado ouvidos aos organismos internacionais, especialmente a Comissão Europeia, que recomendavam a aplicação de medidas de austeridade.

 O colapso da banca em 2008 arrancou mais de 10% da riqueza da Islândia em apenas dois anos e mais do que duplicou a taxa de desemprego para o nível recorde de 11,9%. No entanto, a Islândia foi um dos países europeus que mais depressa sacudiu a poeira da crise, tendo a economia regressado ao crescimento em 2011.

Assente no turismo, nas exportações de peixe e na indústria de alumínio, a economia islandesa recuperou o terreno perdido. A taxa de desemprego oscila, actualmente, entre 3% e 4%, e  o Governo antecipa um crescimento de 3,3% do PIB este ano.

O presidente do país, atribui parte do sucesso ao facto de não terem dado ouvidos aos organismos internacionais, especialmente a Comissão Europeia, que recomendavam a aplicação de medidas de austeridade para suportar a recuperação económica. O presidente sublinhou que, no caso da Islândia, a União Europeia equivocou-se. "Porque deveriam ter razão noutros casos?", acrescentou.

Olafur Grimssom recomendou à União Europeia que retire conclusões sobre a crise e a recuperação da ilha, frisando que é necessário manter o equilíbrio entre "a democracia" e os "interesses económicos".

"Os interesses económicos numa mão e a democracia na outra", frisou, citado pelo El País.

Recorde-se que, em 2008, a Islândia necessitou de recorrer ao FMI para obter financiamento, tendo sido dos primeiros países a ser alvo de um resgate na sequência da crise que teve início com a falência do Lehman Brothers.

Contudo, a recuperação foi muito rápida. Em Agosto de 2011, a Islândia já estava a terminar o programa de ajustamento do FMI, e com palavras elogiosas ao País. "O programa apoiado pelo Fundo foi um sucesso e os objectivos foram cumpridos", escreviam os técnicos na última avaliação do programa. A economia regressou ao crescimento logo nesse ano e o desemprego começou a cair. A moeda estabilizou, assim como a dívida.

 
Durante o programa de resgate, a Islândia deu também início às negociações para aderir à União Europeia mas, no ano passado, decidiu rompê-las. O presidente assegura agora que essa opção não está esquecida", visto que uma parte da população ainda defende essa integração.

Olafur Grissom explicou ainda que a economia está hoje apoiada no turismo e nas exportações de peixe, sobretudo bacalhau. A indústria turística está a crescer há três anos, a um ritmo de 15% a 20%. O país, que tem 320 mil habitantes, recebe todos os anos cerca de um milhão de turistas, provenientes da Europa e Estados Unidos, e agora também da Ásia.

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