POR QUE A
ISLÂNDIA NÃO QUIS ADERIR AO EURO?
Tudo o que se passa e ponha em
risco o sistema, que nos obrigam a seguir, é escamoteado das notícias que
apresentam aos portugueses.
A Comunicação Social não diz nada
sobre o que se passou com a Islândia e o resultado de não ter alinhado com as directivas
da União Europeia.
O próprio Reino Unido
(Inglaterra) TODOS OS DIAS apresenta motivos esmagadores para se retirar da
União Europeia e aqui, na terra do faz de conta, do servilismo a população
ignorante nada sabe do que se passa. Todos os órgãos de comunicação social nada
esclarecem.
Os patrões da Imprensa, escrita e
falada, completamente subservientes ao Grupo Bildeberg (Pinto Balsemão e seu império em Portugal) silenciam os jornalistas
que se pronunciam.
Leiam o Anexo. É sempre bom
saber.
Porque a Islândia nunca quis aderir ao Euro? Em Março cancelou a
candidatura.
28 JULHO, 2015
(Do site
"apodrecetuga.blogspot.", com tradução para português de Portugal sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990,
com alguns sublinhados meus e
sem alterar o sentido do texto. R)
EM
MARÇO DE 2015 A ISLÂNDIA CANCELOU A SUA CANDIDATURA AO EURO... MAS EM PORTUGAL
MAL SE REFERIRAM À NOTICIA MAIS IMPORTANTE DO MÊS OU DO ANO.
A notícia mais importante do dia 12 de Março foi certamente a decisão
do governo da Islândia de
retirar a sua candidatura a membro da União Europeia. O pedido fora apresentado
em Julho de 2009
e as negociações decorriam até agora, quando o governo (conservador) islandês
disse um não
definitivo à UE. A notícia tem importância internacional e de múltiplos pontos
de vista, o que justificaria
o destaque devido dos média assim como análises e comentários. No entanto, os noticiários da noite de 12 de Março da TV portuguesa ignoraram-na
praticamente. A omissão de
informação é a forma de censura preferida do telelixo português.
Engraçado
é que foram os países "ricos" e menos corruptos - Dinamarca, UK,
Islândia, Noruega - que não quiseram. Estar no Euro é uma obrigação de
coordenar politicas. Os países da bancarrota aderiram logo na esperança de
ganhos, e houve ganhos. Mas agora não querem as contrapartidas -
disciplina financeira.
A Islândia mantém há anos um conflito com a União Europeia devido
às quotas de pesca.
O
conflito agravou-se quando a União Europeia ameaçou impor sanções comerciais,
se a Islândia não reduzisse a sua quota de cavala, e o executivo de
Reiquejavique anunciou a suspensão das negociações por tempo indeterminado.
Já o governo português aceita que abusem do território dos
portugueses e calam-se bem calados sobre o assunto.
MARINHO
ALERTA OS PORTUGUESES, EM 2022 O MAR PORTUGUÊS SERÁ ABERTO A TODA
A UE.
O
governo da Islândia anunciou que cancelará 24 mil euros de cada hipoteca
familiar, cumprindo a sua promessa eleitoral, apesar da crítica esmagadora das
instituições financeiras internacionais. A medida foi apresentada pelo
primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson, do Partido Progressista
(conservador) que ganhou as eleições de Abril deste ano com a promessa de
aliviar a dívida familiar. Segundo o sítio web do governo islandês, a
dívida familiar será reduzida uma média de 13 por cento.
"Esta
medida promoverá o rendimento disponível das famílias e estimulará as
poupanças", afirma o governo. A notícia está em Russia Today .
Enquanto
isso, em Portugal, há 636 mil portugueses em situação de incumprimento com o
crédito bancário. Deste total, segundo o Banco de Portugal, 128 mil referem-se
ao crédito à habitação.
A Islândia saiu da crise porque "não deu ouvidos" à UE e
recusou
a austeridade
O
presidente da Islândia, Olafur Ragnar Grimsson, atribui parte do sucesso da
recuperação da Islândia
ao facto de o país não ter dado ouvidos aos organismos internacionais,
especialmente a Comissão
Europeia, que recomendavam a aplicação de medidas de austeridade.
Assente
no turismo, nas exportações de peixe e na indústria de alumínio, a economia
islandesa recuperou
o terreno perdido. A taxa de desemprego oscila, actualmente, entre 3% e 4%,
e o Governo antecipa um crescimento de 3,3% do PIB este ano.
O
presidente do país, atribui parte do sucesso ao facto de não terem dado ouvidos
aos organismos internacionais, especialmente a Comissão Europeia, que recomendavam
a aplicação de medidas de austeridade para suportar a recuperação económica. O
presidente sublinhou que, no caso da Islândia,
a União Europeia equivocou-se. "Porque deveriam ter razão noutros
casos?", acrescentou.
Olafur
Grimssom recomendou à União Europeia que retire conclusões sobre a crise e a recuperação
da ilha, frisando que é necessário manter o equilíbrio entre "a
democracia" e os "interesses económicos".
"Os
interesses económicos numa mão e a democracia na outra", frisou, citado
pelo El País.
Recorde-se
que, em 2008, a Islândia necessitou de recorrer ao FMI para obter financiamento,
tendo sido dos primeiros países a ser alvo de um resgate na sequência da crise
que teve início com a falência do Lehman Brothers.
Contudo,
a recuperação foi muito rápida. Em Agosto de 2011, a Islândia já estava a
terminar o programa de ajustamento do FMI, e com palavras elogiosas ao País.
"O programa apoiado pelo Fundo
foi um sucesso e os objectivos foram cumpridos", escreviam os técnicos na
última avaliação do programa. A economia regressou ao crescimento logo nesse
ano e o desemprego começou a cair. A moeda estabilizou, assim como a dívida.
Durante
o programa de resgate, a Islândia deu também início às negociações para aderir
à União Europeia
mas, no ano passado, decidiu rompê-las. O presidente assegura agora que essa
opção não
está esquecida", visto que uma parte da população ainda defende essa
integração.
Olafur
Grissom explicou ainda que a economia está hoje apoiada no turismo e nas
exportações de peixe,
sobretudo bacalhau. A indústria turística está a crescer há três anos, a um
ritmo de 15% a 20%.
O país, que tem 320 mil habitantes, recebe todos os anos cerca de um milhão de
turistas, provenientes
da Europa e Estados Unidos, e agora também da Ásia.
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