Arquivo do blogue

terça-feira, 31 de julho de 2018


PARA COMPREENDER A BÍBLIA
Por vezes tenho momentos em que a minha fé estremece e procuro contornar o momento pensando por mim e não pelo que leio em algumas passagens da Bíblia. O Livro Sagrado dos Cristãos tem resposta para tudo desde que haja imaginação para o interpretar. Numa interpretação literal surgem algumas passagens demasiado extremistas que assustam o “crente” que acaba por vacilar se não houver uma explicação “não literal” dessa passagem. O Antigo Testamento, que explica, ou tenta explicar a história secular de um “povo escolhido” numa miscelânea com a história religiosa da humanidade daquela área específica, como que um “Manual de Instruções” para se viver em comunidade, assusta pela sua doutrina “olho por olho, dente por dente”. E abala a nossa fé num Pai amoroso e compreensivo quando as acções do povo ignorante, que precisa de ser educado, são sempre castigadas com grande rudeza, com a morte sempre no horizonte, vinganças, sacrifícios e grande sofrimento. E por vezes o “castigo” prolonga-se por várias gerações. Muito difícil de compreender, mas a Filosofia existe para explicar estas incongruências. 
Tenho falado da Bíblia que todos conhecem, pois faz parte da nossa cultura. Mas hoje pretendo entrar no mundo desconhecido da maioria dos crentes (e, talvez, não crentes) que discutem sobre os ensinamentos bíblicos e dúvidas sobre a sua veracidade. Por esta interpretação, muito bem investigada e estudada pela doutrina Rosacruz comecei a conhecer melhor os meandros do livro sagrado. Como estudioso da Filosofia Rosacruz e reconhecendo a justeza dos seus ensinamentos, excepto nalguns pontos em que os Evangelhos apontam para outro caminho (não quero dizer que a doutrina RC esteja errada, mas sim que segue outro caminho que eu considero mais longo e mais virado para o desenvolvimento dos variados veículos que suportam a vida na terra, ao passo que eu me preocupo mais com a jornada fora do mundo material, da vida do espírito e, a meu ver, mais importante para a evolução da Alma. No entanto a base de partida é a mesma, só surgindo as dúvidas quanto a evolução no mundo espiritual, motivo porque acho a doutrina Rosacruz muito importante mas que deve ser completada com o estudo da Bíblia e aceitação da Ressurreição em vez da Encarnação) vou reproduzir aqui um texto sobre a Bíblia, editado na Revista Trimestral da Fraternidade Rosacruz de Portugal, nº 289, referente aos meses de Julho, Agosto e Setembro de 1983.
 

Emblema Rosacruz
 
 
A BÍBLIA
 
No capítulo X da CONFESSIO FRATERNITATIS (um dos documentos publicados pela Fraternidade, em 1615), é aconselhada a leitura aplicada dos textos sagrados. Todavia o autor reconhece, claramente, que a sua compreensão constitui uma dificuldade para o leitor desprevenido. A Bíblia não é fácil de ler.
 
Os grandes ocultistas que escreveram o Zoár (o livro do estudo dos místicos judeus), diziam, ao estudar a Tora isto é, a Lei (compreende os 5 primeiros livros da Bíblia, aos quais chamamos Pentateuco), que o sentido vulgar das palavras formavam as vestes da Bíblia. Com isto queriam dizer que as palavras ocultam um sentido muito mais profundo e sublime do que podemos supor. É preciso, pois, não dar somente importância às vestes, mas ao que está dentro.
 
Este sentido original, oculto, foi deturpado por um sem número de intérpretes, tradutores e comentaristas. Fizeram interpolações e até suprimiram partes julgadas “apócrifas”. Dos 47 tradutores da Bíblia usadas nos países de língua inglesa, conhecida pela versão do Rei Jaime, apenas conheciam a língua hebraica. Na Alemanha, Martinho Lutero fez uma tradução servindo-se apenas de uma edição em latim.
 
Traduzir significa transplantar, para um mundo novo, ideias e factos anteriores. Os diversos tradutores deste livro não fizeram um bom trabalho, porque se apoiaram nas ideias e no universo do seu tempo, para expressarem as ideias e o universo de vários séculos atrás.
 
1 – O Antigo Testamento
 
Os livros escritos em hebraico, antes do cristianismo, que constituem a base da religião hebraica, foram recolhidos e escritos ao longo de mais de mil anos. Foram obtidos através de fragmentos que circulavam independentes, como folhas volantes e até da tradição, contadas verbalmente, de pais para filhos, com o auxílio da memória.
 
No seu conjunto, os diversos textos da Bíblia, chamados livros, foram escritos por variadíssimas pessoas, em número de 36. Entre elas havia agricultores, pastores, reis, advogados, um médico, cobradores de impostos. Cada um expressava, naturalmente, a sua própria maneira de interpretar e sentir os factos. Com tão grandes diferenças de preparação e mentalidade, não admira que a obra final seja, forçosamente, bem difícil de compreender.
 
Por isso, a veracidade dos factos, em certos casos, só é verdadeira no seu conjunto. Os pormenores prestam-se o mais das vezes, a aumentar dúvidas e alimentar simples hipóteses.
 
Para o judeu antigo, o hebraico era a linguagem santa. As traduções não tinham qualquer valor. As cópias em hebraico eram sempre feitas com total rigor, respeitando o texto original. Mas permitiam-se alterações e modificações nas diversas traduções, o que já se verificava com os judeus do Egipto e os Gregos da Palestina.
 
As cidades que os gregos fundaram na Palestina, provocaram uma grande mudança na mentalidade dos judeus. As ideias e hábitos gregos ganharam aderentes, principalmente nas classes abastadas. Mas, infelizmente, esta influência não vinha do génio grego, de Pitágoras ou Sócrates, mas de camadas sociais verdadeiramente corruptas, decadentes e voluptuosas. Em nada contribuiu para a evolução espiritual do povo judeu.
 
A sua Bíblia está dividida em 3 partes: a Tora ou a Lei, a que já nos referimos, os profetas e os livros da sabedoria. Quando o povo judaico se dispersou deixaram de falar a sua língua mãe. Foi preciso traduzir a Bíblia para diversas línguas, principalmente para o grego.
 
Entre os anos 283 e 247 antes de Cristo, a Tora foi traduzida em grego. Depois seguiram-se os restantes livros. Esta é a mais antiga tradução da Bíblia e foi chamada a versão dos setenta ou septuaginta, porque nela trabalharam, talvez, 70 tradutores. A qualidade da sua tradução tem merecido os mais diversos comentários. Mesmo assim, não podemos negar a sua importância, tanto para os judeus como para os cristãos.
 
Sofrendo tratos tão penosos, a Bíblia ficou um pouco desfigurada. Por exemplo, um dos salmos, na língua hebraica diz “Nós Te celebramos, ó Senhor, e o teu nome está próximo”, mas a tradução grega diz-nos: “nós Te celebramos, ó Deus e invocamos o Teu nome”. O sentido é, como se vê, diferente.
 
As dificuldades, porém, não terminam aqui.
 
Nos primeiros anos da nossa era, Fílon tornou-se muito conhecido como filósofo. Escreveu uma obra volumosa onde, de maneira ingénua, quis harmonizar a teologia judaica com a filosofia grega, fruto da influência que este povo exerceu na Palestina. O seu trabalho ficou cheio de comentários e explicações. Usou uma forma alegórica, isto é, simbólica e abstracta para exprimir as suas ideias. Mais tarde, os Padres da Igreja, tomaram das suas obras grande parte do material para formar uma síntese do pensamento judaico e grego, que se tornou conhecida por “teologia cristã”.
 
Entretanto, os judeus por causa da sua excessiva aderência à raça, continuavam a rejeitar Cristo. E daí por diante toda a tentativa para os salvar em conjunto foi abandonada. Por isso este povo foi obrigado a dispersar-se sobre a terra e misturar-se, pela força, com outros povos da terra.
 
2 – O Novo Testamento
 
Ao estudarmos o Novo Testamento, a base do cristianismo, verificamos que os textos mais antigos são as cartas de Paulo. Foram escritas no ano 48 depois de Cristo, portanto cerca de 20 anos depois da morte de Jesus. As últimas foram escritas ainda mais 20 anos depois. Estas cartas são o produto de circunstâncias particulares relacionadas com assuntos específicos.
 
O Evangelho de Mateus e quase todos os livros do Antigo Testamento foram escritos em língua hebraica. Deste evangelho não temos uma única linha original, mas apenas a sua tradução grega, língua em que foram escritos os restantes documentos.
 
Ao compararmos os escritos de Paulo com os dos restantes evangelistas, vemos que, de uma maneira geral, não existem contradições. Mas se escrevermos os textos dos 4 evangelhos lado a lado, em sinopse, vemos facilmente que não são documentos distintos nem diferentes. Todos utilizam termos e frases idênticas aos restantes. Deste modo, temos de concluir que, ou cada evangelista se baseou nos mesmos documentos originais, mais antigos, ou um copiou o outro.
 
O consenso geral parece inclinar-se para que tivessem sido Mateus e Lucas a copiarem Marcos, que publicou primeiro os seus escritos. Dos 661 versículos de Marcos, Mateus reproduz cerca de 600, com uma linguagem muito parecida. E Lucas faz o mesmo a cerca de metade do evangelho de Mateus.
 
Quanto a João Baptista, outro evangelista, está fora de dúvida que era um Essénio, tal como Jesus e todos os discípulos. Se estudarmos de maneira comparativa o seu evangelho com os manuscritos de Qumram (chamados os Manuscritos do Mar Morto), onde residia uma comunidade Essénia, ficamos a saber que existe uma fortíssima semelhança , até mesmo uma dependência entre ambos.
 
Como verificamos, os evangelhos que hoje conhecemos Não apresentam os primeiros testemunhos escritos, mas novas versões de documentos ainda mais antigos que é preciso estudar para bem os compreender. É o próprio Lucas quem o afirma (Lucas 1:1,3)! Se houve alguém que se inclinasse em ver em Jesus o “inventor” de uma nova religião, temos de reconhecer, à Luz da investigação actual, que o Novo Testamento se esforça por afirmar o contrário. A sua preocupação é tornar claro que tudo é “antigo” que Jesus é a realização de todas as profecias. O próprio S. Agostinho afirmou: “Aquilo que nós chamamos cristianismo sempre existiu e alcança a sua plenitude com a aparição de Cristo encarnado”!
 
É preciso, portanto desenvolver um estudo profundo em torno de todos estes assuntos. Não é fácil a tarefa, porque os escritos essénios estão em código, em forma de criptogramas, tornando espinhosa a missão do investigador.
 
Quando os Essénios se dispensaram e alguns entraram para o cristianismo, cerca do ano 70 depois de Cristo, não perderam a sua identidade. Mantiveram os seus ensinos reservados ou esotéricos, que constituem a base do cristianismo e da filosofia Rosacruz. Permitiram, no século XIII, a Cristão Rosacruz, a reforma deste sistema filosófico, o que motivou a publicação da Confessio Fraternitatis e de outros documentos.
 
O Novo Testamento nunca se refere aos Essénios. A razão disto parece ser que, para Jesus, os pobres de espírito não são os falhos de inteligência ou deserdados da vida espiritual. As bem-aventuranças devem ser interpretadas à luz dos manuscritos essénios. E assim ficamos a saber que estes “pobres de espírito” ou “pobres em nome do espírito”, é uma alusão clara às regras essénias, que impediram o interesse pelos bens materiais e às Leis gémeas da Consequência e do Renascimento, conhecidas e estudadas por estes percursores do cristianismo. Eles sabiam perfeitamente que todas as dívidas serão liquidadas, independentemente da vontade e do tempo.
 
Não é por acaso que em Mateus, a parábola da Luz segue a descrição das bem-aventuranças, um símbolo que só pode ser compreendido pelos iniciados. Não se trata portanto de instruções destinadas à multidão.
 
Sem este conhecimento, a Bíblia perde o interesse para o homem intelectual, que pede à razão a prova de cada afirmação. E podem até surgir traduções ambíguas. Por exemplo, numa versão muito corrente em Portugal, lemos: “bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”; a edição inglesa (1) diz: “bem-aventurados os que sabem ser pobres” e Lutero traduziu: “bem-aventurados vós, os pobres, pois vosso é o reino dos céus”. Suprimiu “do espírito” e, como aversão anterior dá uma interpretação material a este versículo, o que não corresponde à verdade. Até S. Jerónimo corriam muitas versões da Bíblia, tanto do Antigo como do Novo Testamento. S. Agostinho afirmava que os tradutores hebraicos se podiam contar pelos dedos, mas não tinham número os greco-latinos. Só depois de 370 a.D. surgiu uma nova versão que, com o tempo se tornou a mais conhecida entre nós, com o nome de vulgata.
 
Este trabalho não é, porém, definitivo. A divisão da Bíblia em capítulos concluiu-se apenas em 1263 e estes só ficaram divididos em versículos muito mais tarde, em 1551!
 
A partir do IV século, sob a responsabilidade directa da Igreja Grega, o cristianismo ficou envolvido em inúteis e intermináveis discussões metafísicas. Depois vieram os escolásticos da Idade Média latina, complicando tudo ainda mais. À distância de 2 000 anos, o cristianismo é muito diferente do conhecido pelos primeiros cristãos, sendo mesmo confundido com uma religião e até com catolicismo.
 
3 – O Valor dos Textos Sagrados
 
Com tantos erros nas diversas versões, não devemos pensar que o valor da Bíblia se perdeu definitivamente ou que o carácter de Jesus é, por isso mesmo, diminuído. Como se pode facilmente verificar, quanto mais os autores se separam da morte de Jesus, tanto mais modificam as suas narrativas. É um facto natural, porque os evangelistas não eram biógrafos.
 
O Estudante que reunir uma sólida preparação não se deixará jamais vencer pelo estilo literário dos antigos escribas que, numa fidelidade total à palavra escrita, chegavam a manter duas variantes da mesma narrativa, embora contraditórias, intercalando-as noutro contexto.
 
Transpondo todas as barreiras, o Estudante restituirá o texto à sua pureza original, liberto de todos os artifícios de linguagem de que foram adornados. Chegará mesmo à altura de poder discernir cada uma das sete possíveis interpretações da Bíblia: 1. A Histórica, baseada em documentos escritos e factos reais do povo judeu; 2. Fisiológica, relacionando o macro com o microcosmo, o corpo humano com o Corpo do Homem Cósmico, que é a origem do paradoxo hermético “como é em cima, é em baixo”; 3 . Astrológica, que estuda a relação das hierarquias espirituais com a humanidade; 4. Alquímica, onde se estuda que o objectivo da Grande Obra é a construção do Corpo-Alma, o templo que é edificado sem ruído de pedra, nem de martelo, o Dourado Manto de Núpcias; 5. A Mística, que se refere ao caminho do desenvolvimento baseado no coração; 6. Cósmica, que se relaciona com o caminho seguido através do desenvolvimento do cérebro e, finalmente, 7. Ou Ocultista, que engloba as restantes e une a cabeça ao coração, num desenvolvimento equilibrado que permite a iniciação.
 
O estudo desta disciplina leva o estudioso rosacruciano a avançar, cada vez mais, até ao desvendar dos mistérios e ao despertar da compreensão sobre as origens de tudo quanto existe e da sua relação com o ABSOLUTO. Removendo as dificuldades que obscurecem a compreensão do texto, o Estudante será capaz de descobrir o segredo que está próximo da sua mão, mas que é preciso procurar por si mesmo, para o compreender sem apoio.
 
Ficará a saber que os segredos iniciáticos não se destinam a quem pretende brilhar, mas aos que despertam a Luz interior no mais profundo silêncio, em grave recolhimento, na humildade e na paz absolutas, depois de vencidos todos os desejos e paixões vis.
 
Então, descobrirá o que governa os homens, o que ofusca o mundo. Despertará a chama que abraza o horizonte e verá grandes coisas. E o sopro divino, que faz voar rochedos, que rasga clarões e dá vida às coisas, tornará leves todas as provas suportadas para conquistar tal estado. Corresponde, por isso à palavra de ordem CALAR, pois o tesouro descoberto não interessa a ninguém que não tenha subido a simbólica montanha onde se encontra o templo que é sustentado por sete colunas onde se encontram grandes tesouros (2).
(1)   Editada pela Cambridge University Press, 1952
(2)   As sete colunas representam simbolicamente as diferentes etapas da via Rosacruz: 1. Postulante; 2. E. Regular; 3. Probacionista; 4. Discípulo; 5. Irmão Leigo; 6. Adepto; 7. Irmão Maior.
 

segunda-feira, 30 de julho de 2018


QUEM ARMOU O ISIS

(Sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990.)

Vejam este anexo sobre umas declarações de Henry Kissinger, o chefão do grupo Bilderberg, sobre a ajuda dos EUA ao Poder Islâmico, que tantas atrocidades tem cometido naquela região.

O Chefão Bilderberg Henry Kissinger Admite que o ISIS Obtém as Suas Armas dos EUA

Sexta-feira, 19 de Junho de 2015

Desentendimentos com Rand Paul sobre a estratégia dos EUA contra o exército terrorista

O membro do comité de direcção Bilderberg e arquitecto de uma ordem globalista, Henry Kissinger, disse à Fox News na quarta-feira que os Estados Unidos são responsáveis por armar o ISIS.

Kissinger não disse que o armamento do Estado Islâmico era um processo deliberado. Em Março, Qasim al-Araji, o chefe da Organização Badr no Iraque, disse ao Parlamento que tinha provas de que os EUA armaram deliberadamente o Exército Islâmico, de acordo com um relatório conduzido pelo site de língua árabe, Almasalah. O site Infowars relatou em 5 de Março: “A mídia iraniana e outras fontes afirmaram em pelo menos duas ocasiões que aviões militares dos EUA lançaram armas em áreas mantidas pelo Estado Islâmico”.

"As fontes de inteligência iraquianas reiteraram que os aviões militares dos EUA têm lançado várias cargas de ajuda para os terroristas do ISIL para ajudá-los a resistir ao cerco do exército, da segurança e das forças populares iraquianas," afirmou a inteligência iraquiana em Dezembro.

"O que é importante é que os EUA enviam estas armas somente para aqueles que cooperam com o Pentágono e isso indica que os EUA desempenham um papel em armar o ISIL."

Em Janeiro, o MP iraquiano, Majid al-Ghraoui disse que os aviões americanos entregaram armas e equipamentos para o ISIS no sudeste de Tikrit, localizada na província de Salahuddin.

A Conflict Armament Research localizada em Londres relatou anteriormente que os soldados do ISIS usam "quantidades significativas" de armas, incluindo rifles de assalto M16 marcados como "propriedade do governo dos EUA." Em Junho, Aaron Klein, escrevendo para o WorldNetDaily, informou que os membros do ISIS foram treinados em 2012 por instrutores norte-americanos que trabalham numa base secreta na Jordânia, de acordo com informações das autoridades jordanas.

O senador do Kentucky, Rand Paul, disse no ano passado que o ISIS foi capaz de tomar grandes áreas do Iraque devido às transferências de armas de "moderadores" na Síria que lutam uma guerra por procuração contra o governo de Bashar al-Assad.

"Eu acho que nós temos que entender como primeiro chegamos até aqui", disse à CNN. "Eu acho que uma das razões pelas quais o ISIS foi encorajado é porque temos armado os seus aliados. Temos sido aliados do ISIS, na Síria."

Kissinger discorda de Rand Paul sobre o ISIS

Kissinger disse à Fox News que ele discorda fortemente da abordagem de Rand Paul em relação ao ISIS.

Em Setembro Paul disse que as políticas intervencionistas americanas são responsáveis pela situação do Médio Oriente.

Paul disse do plenário do Senado que não "haviam armas de destruição maciça" no Iraque e que "Hussein, Kadafi, e Assad não eram uma ameaça para os EUA. Isso não os torna bons, mas eles não eram uma ameaça para os EUA."

"A intervenção criou este caos", acrescentou. "Para aqueles que desejam uma intervenção ilimitada e tropas em todos os lugares, lembrem-se das poses sorridentes dos políticos pontificando sobre os chamados combatentes da liberdade e heróis na Líbia, na Síria e no Iraque. Sem saber que os chamados combatentes da liberdade podem muito bem ter sido aliados com sequestradores e são assassinos e jihadistas".

Obama envia centenas de soldados norteamericanos ao Iraque

Kissinger disse à Fox News que ele se opõe às "tropas" no Iraque e na Síria para derrotar o ISIS. Ele disse, no entanto, que os Estados Unidos devem enviar forças especiais para trabalhar com grupos sunitas, xiitas e curdos que lutam contra a organização terrorista e também fornecem inteligência e observadores alvo para os militares iraquianos.

Obama aprovou um plano para enviar 450 tropas norte-americanas adicionais para o Iraque. Além disso, o governo aprovou um plano para criar uma base de treino em al- Taqaddum no oeste do Iraque entre as principais cidades da província de Anbar de Ramadi e Faluja que estão actualmente sob controle do ISIS. "Eu não acho que é uma nova estratégia... porque nós continuamos a executar a estratégia que temos," disse o Chefe do Estado Maior, o General Ray Odierno, à CBS News.

o-isis-obtem-suas-armas-dos-eua.html#ixzz3pEFXgGVa

sábado, 28 de julho de 2018


POR QUE A ISLÂNDIA NÃO QUIS ADERIR AO EURO?

Tudo o que se passa e ponha em risco o sistema, que nos obrigam a seguir, é escamoteado das notícias que apresentam aos portugueses.

A Comunicação Social não diz nada sobre o que se passou com a Islândia e o resultado de não ter alinhado com as directivas da União Europeia.

O próprio Reino Unido (Inglaterra) TODOS OS DIAS apresenta motivos esmagadores para se retirar da União Europeia e aqui, na terra do faz de conta, do servilismo a população ignorante nada sabe do que se passa. Todos os órgãos de comunicação social nada esclarecem.

Os patrões da Imprensa, escrita e falada, completamente subservientes ao Grupo Bildeberg (Pinto Balsemão e seu império em Portugal) silenciam os jornalistas que se pronunciam.

Leiam o Anexo. É sempre bom saber.

Porque a Islândia nunca quis aderir ao Euro? Em Março cancelou a candidatura.

28 JULHO, 2015

(Do site "apodrecetuga.blogspot.", com tradução para português de Portugal sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990, com alguns sublinhados meus e sem alterar o sentido do texto. R)

EM MARÇO DE 2015 A ISLÂNDIA CANCELOU A SUA CANDIDATURA AO EURO... MAS EM PORTUGAL MAL SE REFERIRAM À NOTICIA MAIS IMPORTANTE DO MÊS OU DO ANO.

A notícia mais importante do dia 12 de Março foi certamente a decisão do governo da Islândia de retirar a sua candidatura a membro da União Europeia. O pedido fora apresentado em Julho de 2009 e as negociações decorriam até agora, quando o governo (conservador) islandês disse um não definitivo à UE. A notícia tem importância internacional e de múltiplos pontos de vista, o que justificaria o destaque devido dos média assim como análises e comentários. No entanto, os noticiários da noite de 12 de Março da TV portuguesa ignoraram-na praticamente. A omissão de informação é a forma de censura preferida do telelixo português.

Engraçado é que foram os países "ricos" e menos corruptos - Dinamarca, UK, Islândia, Noruega - que não quiseram. Estar no Euro é uma obrigação de coordenar politicas. Os países da bancarrota aderiram logo na esperança de ganhos, e houve ganhos. Mas agora não querem as contrapartidas - disciplina financeira.

A Islândia mantém há anos um conflito com a União Europeia devido às quotas de pesca.

O conflito agravou-se quando a União Europeia ameaçou impor sanções comerciais, se a Islândia não reduzisse a sua quota de cavala, e o executivo de Reiquejavique anunciou a suspensão das negociações por tempo indeterminado.

Já o governo português aceita que abusem do território dos portugueses e calam-se bem calados sobre o assunto.

 

MARINHO ALERTA OS PORTUGUESES, EM 2022 O MAR PORTUGUÊS SERÁ ABERTO A TODA A UE.

O governo da Islândia anunciou que cancelará 24 mil euros de cada hipoteca familiar, cumprindo a sua promessa eleitoral, apesar da crítica esmagadora das instituições financeiras internacionais. A medida foi apresentada pelo primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson, do Partido Progressista (conservador) que ganhou as eleições de Abril deste ano com a promessa de aliviar a dívida familiar. Segundo o sítio web do governo islandês, a dívida familiar será reduzida uma média de 13 por cento.

"Esta medida promoverá o rendimento disponível das famílias e estimulará as poupanças", afirma o governo. A notícia está em Russia Today .

Enquanto isso, em Portugal, há 636 mil portugueses em situação de incumprimento com o crédito bancário. Deste total, segundo o Banco de Portugal, 128 mil referem-se ao crédito à habitação.

A Islândia saiu da crise porque "não deu ouvidos" à UE e recusou a austeridade

O presidente da Islândia, Olafur Ragnar Grimsson, atribui parte do sucesso da recuperação da Islândia ao facto de o país não ter dado ouvidos aos organismos internacionais, especialmente a Comissão Europeia, que recomendavam a aplicação de medidas de austeridade.

 O colapso da banca em 2008 arrancou mais de 10% da riqueza da Islândia em apenas dois anos e mais do que duplicou a taxa de desemprego para o nível recorde de 11,9%. No entanto, a Islândia foi um dos países europeus que mais depressa sacudiu a poeira da crise, tendo a economia regressado ao crescimento em 2011.

Assente no turismo, nas exportações de peixe e na indústria de alumínio, a economia islandesa recuperou o terreno perdido. A taxa de desemprego oscila, actualmente, entre 3% e 4%, e  o Governo antecipa um crescimento de 3,3% do PIB este ano.

O presidente do país, atribui parte do sucesso ao facto de não terem dado ouvidos aos organismos internacionais, especialmente a Comissão Europeia, que recomendavam a aplicação de medidas de austeridade para suportar a recuperação económica. O presidente sublinhou que, no caso da Islândia, a União Europeia equivocou-se. "Porque deveriam ter razão noutros casos?", acrescentou.

Olafur Grimssom recomendou à União Europeia que retire conclusões sobre a crise e a recuperação da ilha, frisando que é necessário manter o equilíbrio entre "a democracia" e os "interesses económicos".

"Os interesses económicos numa mão e a democracia na outra", frisou, citado pelo El País.

Recorde-se que, em 2008, a Islândia necessitou de recorrer ao FMI para obter financiamento, tendo sido dos primeiros países a ser alvo de um resgate na sequência da crise que teve início com a falência do Lehman Brothers.

Contudo, a recuperação foi muito rápida. Em Agosto de 2011, a Islândia já estava a terminar o programa de ajustamento do FMI, e com palavras elogiosas ao País. "O programa apoiado pelo Fundo foi um sucesso e os objectivos foram cumpridos", escreviam os técnicos na última avaliação do programa. A economia regressou ao crescimento logo nesse ano e o desemprego começou a cair. A moeda estabilizou, assim como a dívida.

 
Durante o programa de resgate, a Islândia deu também início às negociações para aderir à União Europeia mas, no ano passado, decidiu rompê-las. O presidente assegura agora que essa opção não está esquecida", visto que uma parte da população ainda defende essa integração.

Olafur Grissom explicou ainda que a economia está hoje apoiada no turismo e nas exportações de peixe, sobretudo bacalhau. A indústria turística está a crescer há três anos, a um ritmo de 15% a 20%. O país, que tem 320 mil habitantes, recebe todos os anos cerca de um milhão de turistas, provenientes da Europa e Estados Unidos, e agora também da Ásia.

html#ixzz3oGFcPc3g

 

terça-feira, 24 de julho de 2018


ÁGUA EM MARTE?

A NASA viu-se obrigada a "abrir o jogo".

Devido aos "teóricos da conspiração" (nome dado pelo sistema àqueles que não vão na conversa deles e procuram a verdade nos meios alternativos de informação e fora do controlo dos senhores dos Mídea a serviço dos Líderes do planeta) a NASA já não consegue guardar segredo das descobertas que faz no espaço.

Já não têm o monopólio da informação. E vão liberando a verdade com muito cuidado e aos poucos, para mais tarde concordarem abertamente com o que os teóricos da conspiração já vêm afirmando há anos.

 
NASA anuncia ter descoberto sinais de água em Marte

(Tradução minha para português de Portugal, sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990, e sem alterar o sentido do texto. R)

A missão da NASA dedicada a estudar a história da água em Marte recolheu dados suficientes que podem indiciar a existência de água líquida no planeta. Mas, para já, são só sais hidratados.

A negro os locais das escorrências, nos montes marcianos, onde foram detectados sais hidratados

 
Depois de a agência espacial norte-americana (NASA) anunciar no site que daria uma conferência de imprensa sobre uma descoberta importante em Marte – “NASA anuncia ter resolvido mistério de Marte” –, os órgãos de comunicação social e o público nas redes sociais ficaram em alvoroço. Pensar que podiam ser marcianos era muito pouco realista, já mais plausível seria a descoberta de água.

Ainda não foi desta, mas quase, porque para já são apenas sinais. Indícios. Ou seja, a equipa que junta investigadores da NASA, de instituições norte-americanas e de uma francesa encontrou provas indirectas da presença deste líquido essencial à vida no planeta vermelho.

De todos os mundos que já explorámos, a água existe na superfície de apenas um – o nosso. Daí que a descoberta de que possa haver água a correr regularmente em Marte seja tão estonteante”, disse num comentário ao artigo Alan Duffy, investigador no Centro de Astrofísica e Supercomputação da Universidade de Tecnologia de Swinburne, que não fez parte do estudo.

Os resultados da análise dos dados recolhidos pelo Mars Reconnaissance Orbiter – o satélite que orbita Marte desde 2006 para estudar a história da água naquele planeta –, publicados esta segunda-feira na revista Nature Geosciences, mostram que em quatro locais de estudo, onde existem linhas de escorrência recorrentes, foram encontrados sais hidratados, ou seja, sais que têm moléculas de água na sua composição.

“Encontrámos indícios de sais hidratados em todas as quatro localizações nas estações em que as linhas de escorrência são mais extensas, o que sugere que é a fonte de hidratação que está a tornar esta actividade de escorrência periódica”, afirmam os investigadores no artigo. “As nossas descobertas apoiam a hipótese de que as escorrências recorrentes se formam como resultado da actividade de água em Marte actualmente.”

Para Mário Lino da Silva, engenheiro aeroespacial do Instituto Superior Técnico, estes resultados deixam poucas dúvidas de que exista água líquida em Marte, conforme disse ao Observador. O investigador, que colabora nas missões espaciais a Marte, considera que os sulcos resultam de uma erosão semelhante à que os rios fazem na Terra. “[Os sulcos] são mais provavelmente um subproduto da presença de água do que de gelo.” E explica porquê: “O gelo aparece sobretudo nos polos e as zonas estudadas são mais equatoriais”.

Marte parece ser um planeta frio e seco, mas as observações ao longo dos anos revelaram estrias na superfície que vão e vêm com as estações. Neste artigo, Ojha [Lujendra Ojha, primeiro autor] encontrou a assinatura de sais nas estrias, um sinal importante para demonstrar que "as estrias formaram-se por água corrente ou, pelo menos, gotejante”, disse num comentário ao artigo Geraint Lewis, professor de Astrofísica no Instituto de Astronomia de Sidney, que não fez parte do estudo.

Os sais têm a capacidade de diminuir a temperatura a que a água congela e de evitar que evapore tanto. Além disso, são higroscópicos – têm a capacidade de absorver água –, aumentando a possibilidade de reter água na superfície do planeta.

O presidente da Sociedade de Marte na Austrália, Jonathan Clarke, que não participou no estudo, lembra que estas condições podem ser suficientes para o crescimento de microrganismos. “Isto faz destas áreas locais importantes para futuras missões que procurem vida em Marte”.

“A NASA é guiada, em termos científicos, por ‘seguir a água’ porque onde há água no estado líquido, há vida”, nota Alan Duffy. Mas as estrias encontradas em Marte não têm necessariamente de suportar vida, esta descoberta diz apenas que o planeta não é tão árido como se pensava, lembra Alan Duffy. O investigador concorda no entanto que, ainda que não se possa afirmar que ali há vida, os cientistas sabem onde procurar no futuro.

Mário Lino da Silva lembra que quando as missões Viking chegaram a Marte houve uma grande desilusão, porque em vez de encontrarem rios cheios de água, encontraram um deserto. “Esta descoberta [anunciada pela NASA] volta a despertar interesse da comunidade científica e do público em geral na exploração de Marte”. "Observar água salgada a correr na superfície de Marte é muito significativo. A água líquida não é estável na superfície marciana na actualidade, devido à baixa pressão atmosférica e às mais temperaturas”, disse num comentário ao artigo Eriita Jones, investigadora na Universidade da Austrália do Sul, que não fez parte do estudo. “O gelo é o estado dominante da água observada em Marte, mas mesmo este é restrito às latitudes polares onde as temperaturas à superfície são baixas.”

Amanda Bauer, astrónoma no Observatório Astronómico Australiano, que não fez parte do estudo, mostrou-se muito entusiasmada com a descoberta: “Só posso dizer que a presença potencial de água no estado líquido na superfície de Marte é incrivelmente emocionante, porque a água é essencial à vida como a conhecemos”. A investigadora acrescentou ainda que: “É preciso mais estudos para compreender perfeitamente como estas escorrências salgadas se formam em Marte, mas os novos indícios de escoamento de água são certamente um excitante passo em frente na compreensão da actividade da água em Marte”.

Estudar o potencial de vida em Marte, implica também ter extremo cuidado ao fazê-lo. Não queremos que os robôs que cheguem ao terreno para tentar encontrar microrganismos no planeta vermelho acabem por contaminar o local com vida terrestre. “Sabemos que bactérias terrestres chegaram ao espaço a bordo de naves espaciais”, alerta num comentário ao artigo Alice Gorman, especialista em arqueologia espacial na Universidade Flinders, que não fez parte do estudo. “Há muito tempo que se pensa nas nossas obrigações em relação à vida que se possa encontrar em Marte e, de facto, a necessidade de evitar a contaminação vinda da Terra consta no Tratado do Espaço Exterior.”

O engenheiro aeroespacial português considera que isso não será preocupação, porque o tratado define bem as regras e as naves espaciais são esterilizadas. Mais difícil vai ser encontrar indícios de vida. Aqui, como no caso da água, a observação não é directa, lembra o investigador. E se dantes se pensava que encontrar metano era prova da existência de vida, agora sabe-se que também é formado por outros processos.

O mais importante é manter a mente aberta para formas de vida completamente diferentes daquelas que estamos habituados a ver na Terra. Essa foi a lição que os organismos que vivem em condições extremas de pressão e temperatura na Terra nos mostraram. Outra hipótese, diz Mário Lino da Silva, é estudar fósseis em Marte. Mas isso será ainda mais difícil, talvez mesmo só com exopaleontólogos no terreno.