O SISTEMA
EM QUE VIVEMOS EM PORTUGAL
Escrevi este artigo em 2014, mas está actual
porque os personagens continuam a sua dança pelos postos-chave da nossa
sociedade, independentemente do partido político que esteja a governar.
O sistema em que vivemos é o assassino
ambiental e humano perfeito e, contudo, é o sistema que controla o Mundo e a
mente das pessoas. Para este sistema sobreviver e aumentar a produção todos os
anos, é indispensável que nós violentemos o planeta para conseguir mais e mais
recursos e o envenenemos com cada vez mais poluição.
Este é o sistema apoiado por todos os principais
movimentos políticos do mundo. Esta é a "sabedoria" convencional que
está a destruir a Terra. Daí em pensar na evolução negativa, ou involução, da
sociedade.
Para mim, a geração da qual saiu o grupo que
tomou o poder em Portugal e atacou assanhadamente a terceira idade, formado nos
gabinetes das juventudes partidárias, está mal-educada, tanto na formação
cívica como na formação académica. Se lhes faltarem as máquinas de calcular e
computadores nem uma simples conta de subtrair sabem fazer, e muito menos
calcular uma raiz quadrada. Basta ir a um estabelecimento comercial e verificar
que esses jovens não conseguem fazer um troco de cabeça, tendo de recorrer
sempre às máquinas de calcular. Pode haver excepções, mas a regra é esta. Aliás
tudo em conformidade com os “Protocolos dos sábios de Sião”, que
apesar de contestados pelo “sistema” acertam em tudo aquilo que foi
convencionado fazer. Está tudo a acontecer conforme escrito e publicado.
Como, por exemplo: «Vícios,
endividamento, instabilidade financeira , pânico... "Dominar as pessoas
pelos seus vícios, distrair a atenção das massas pelas diversões populares,
jogos, competições desportivas, etc; divertir o povo para impedi-lo de pensar. Destruir
toda a estabilidade financeira: multiplicar as crises económicas e preparar a
bancarrota universal; parar as engrenagens da indústria; fazer ir por água
abaixo todos os valores; concentrar todo o ouro do mundo em certas mãos; deixar
capitais enormes em absoluta estagnação; num dado momento suspender todos os
créditos».
Todos os bolsos do trabalhador e dos reformados são esvaziados
« Armamos
todos os partidos e fizemos do poder o alvo de todas as ambições. Transformamos os Estados em arenas onde
reinam os distúrbios...
Dentro de pouco tempo, as desordens e bancarrotas surgirão por toda a parte».
"Os
gentios são um rebanho de carneiros e nós somos os lobos!
E bem sabeis o que acontece aos carneiros quando os lobos penetram no redil!
Fecharão ainda os olhos sobre tudo o mais, porque nós lhes prometeremos restituir
todas as liberdades confiscadas, quando se aquietarem os inimigos da paz e os
partidos forem reduzidos à impotência. É inútil dizer que esperarão muito tempo
esse recuo ao passado..."
Cegos e surdos a estas movimentações dos
líderes mundiais, mas de acordo com o objectivo dos Illuminati em degradar cada vez mais a educação “deste bando de
carneiros” e consequentemente os valores morais e éticos de um país, os vindos
das Juventudes partidárias, pela mentalidade ainda existente neste pobre país,
conseguem diplomas e licenciaturas de modo um pouco obscuro, graças aos
compadrios e interesses de grupos que se “colam” ao poder para sobreviverem.
Para uns é “conveniente” opor o Dr. antes do nome para assim poderem ocupar
lugares de relevo nas empresas público/privadas, na banca e noutras empresas
particulares que abrem as portas a estes políticos para poderem beneficiar do
tesouro público. Fica tudo em família e o povo ignorante aceita esta dança dos
“doutores” que só têm provado a sua incompetência pelo estado em que deixam as
empresas que passam pelas suas mãos.
Podem ser exímios na manipulação de máquinas
informáticas, mas nada sabem e nada têm retido nos seus cérebros. Se houver
um "apagão" prolongado, provocado ou por acidente, regressarão à
idade da pedra. Eu, observei, na minha vida profissional, no contacto que
tive com licenciados, na sua dificuldade em redigir e fazer contas e, até, para
projectos estruturais recorrem a cálculos já efectuados por outros (que
estão em memória informática) que adaptam às situações presentes. De vez em
quando lá vem a notícia de que determinada obra, ainda em construção, ruiu.
Hoje, o "técnico" superior ou
médio, aprende a operar com computadores, onde a informação está, mesmo a mais
rudimentar (em vez de estar nos seus cérebros), que efectiva a prática
profissional sem precisar de recorrer ao raciocínio e trabalho árduo nos
cálculos de execução… Nem a Tabuada sabem! Hoje não ensinam a Tabuada no
ensino básico.
Tudo isto, toda esta nova tecnologia mal aplicada
(de auxiliar do homem passou para orientadora do homem), de
recursos mal aproveitados (consequência da falta de formação efectiva),
falta de educação (cívica e académica), contribui para a degradação do
homem, para o primitivismo, para os atropelos, para a lei do mais forte, porque
se deixam seduzir com muito mais facilidade pelo materialismo e desejo de
enriquecer a qualquer custo. Deixa de haver um freio moral, um consciente
racional, o amor pelo próximo e a manutenção da Instituição familiar (o
núcleo de apoio de qualquer povo) com uma perspectiva de realização e
felicidade pessoal completamente distorcida da realidade.
Os membros idosos deixam de ser respeitados e
passam a ser amontoados em "depósitos" para esperarem pela morte. Até
os espectáculos públicos deixaram de ser classificados e as crianças absorvem
tudo de mal que apareça e que não deve ser para a sua idade. Já não há filtros
nenhuns e como a criança mistura realidade com ficção, acaba por experimentar
na vida real aquilo que vê na televisão, cinema ou computador.
Hoje, o
sinónimo de realização é conseguir obter dinheiro, boas casas, bons carros
e bens materiais supérfluos, atropelando tudo e todos para os conseguirem. A
ostentação, o mostrar ser superior do vizinho do lado, é uma constante, mesmo
que se endividem até a ponta dos cabelos. A nova vida mundana, com novos atractivos,
cada vez mais radicais, levando a práticas bizarras por serem diferentes e
impressionarem os "outros" levam ao que lemos nas páginas
classificadas dos jornais: "relações íntimas, promiscuidade, troca de
casais, bruxarias, mesinhas, amarrações" até às notícias do aumento de
criminalidade com autênticos requintes de selvajaria, como notícias de
importância capital como se não houvesse nada mais importante no mundo.
Há
subsídios para praticarem o aborto, mas não há para a prevenção e para a
natalidade. Não há subsídios para a Cultura. Desmantelam Orquestras sinfónicas
e companhias de ballet por falta de
dinheiro, mas correm rios de dinheiro para o futebol e estádios a apodrecerem
por falta de uso.
Não há respeito pelo semelhante, pelos seres
vivos, já não se pode circular pelas ruas em sossego e tranquilidade, mesmo à
luz do dia. As residências precisam de gradeamentos e de alarmes anti-roubo, e
ainda me querem convencer de que estamos melhor?
Os leques salariais são cada vez mais
alargados e já não existe uma classe média como existia. As injustiças são cada
vez maiores e a distância entre os ricos e os pobres aumenta cada vez mais. Há
trinta anos atrás a repartição de riqueza era mais justa, porque todo aquele
espaço vazio de hoje, entre ricos e pobres, era ocupado pelos remediados.
De resto, já não vale a pena falar. Das
elites que se colaram aos partidos, aos compadrios e das famílias, onde os
privilégios passam de pais para filhos, sobre o olhar complacente do povo
explorado que, na sua ignorância, ainda bate palmas e tem esperança de que
"esses" indivíduos lhes possam valer, e confiam nos partidos
ultrapassados que ainda nos governam, mesmo depois dos grandes escândalos que
provocaram a actual crise mundial.
Os partidos hoje estão completamente vazios
de competências para resolverem aquilo que prometem ao povo, porque a política
já não tem o fulcro em cada país, mas sim em Bruxelas. É lá que legislam as matérias relevantes e os governos nacionais
executam, qualquer que seja a sua ideologia.
Os partidos digladiam-se, não para pôr em
prática o modelo ideológico mas sim para ocuparem os cargos e distribuírem as
benesses pelos seus partidários e apoiantes. Depois de lá estarem terão de
cumprir as ordens emanadas do Parlamento Europeu. Portanto o interesse é apenas
de ocuparem os lugares e os tachos à disposição de quem está no “poder” no momento.
Esses lugares estão distribuídos pelos apoiantes
e familiares dos partidos coligados. Amanhã, se outro partido ganhar, esses
“tachos” passarão para as mãos dos apoiantes da sua família política. E o pior
é que aquelas centenas de assessores e “afilhados” do partido, ou partidos
perdedores, são sempre absorvidos pelos quadros da função pública. Tem de
haver, SEMPRE, funcionários a mais porque esta torneira nunca é fechada.
E o Povo fica na mesma. SEMPRE.
E para resolver a crise que os partidos e
capitalistas, que sempre sugaram o país, criaram, serão os pobres cidadãos, que
nunca viram sequer o fundo rapado de um tacho, que terão de contribuir com a
fatia maior. Milhares de falências, milhares de desempregados, e esses
indivíduos, na maioria desta geração, oriundos das juventudes partidárias e
filhos de papás que passaram a pasta, preocuparam-se mais em subsidiar Bancos,
que apresentam lucros imensos, e grandes empresas semi-estatais que lhes
assegurarão um bom "tacho" quando terminarem aquela comissão de
serviço, e não se preocuparam em salvar as pequenas empresas em falência.
A realidade é esta.
O sistema criado pelos partidos existentes, pois os outros que não são do arco da
governação, são coniventes, pois sempre “abicham” qualquer coisa, bem como os
Sindicatos e organizações “oficiais” contestatárias, só para dar credibilidade
ao regime corrupto em que estamos mergulhados.
E para enfeitar o ramalhete o principal
culpado, aquele que nunca se enganava e
destruiu toda a capacidade produtiva do país, ainda se deu ao luxo de dar
conselhos aos portugueses que, como sempre, são hipócritas e sem o mínimo de
respeito pelos portugueses.
Basta ver, os “conselhos” preciosos que deu
aos portugueses quanto à estabilidade do Banco Espírito Santo, que considerava
forte e livre de preocupações para quem quisesse investir, e dias depois dá-se
o colapso.
Afinal, o que é que esse senhor andou a fazer
naquele lugar de tanta responsabilidade?
Agora, o maior desejo desses senhores que
perderam o poder, é que o país caia, só para lhes dar razão. Afinal sempre há
outro caminho e consegue-se fazer orçamentos sem ferir a Constituição
Portuguesa. A oposição hoje, pode denominar-se de "profetas da
desgraça" porque não têm capacidade para fazer melhor. A mediocridade é
tanta que até mete dó.
Se o poder actual descambar e despistar-se
não temos ninguém com capacidade para levar Portugal a bom porto. As pessoas
capazes e competentes afastaram-se pura e simplesmente desta fauna miserável
que nem sabe (não têm inteligência
suficiente para isso) a triste figura que faz.
Valha-nos Deus, pois os atuais também têm os
seus defeitos (e grandes), porque
ainda estão sob a alçada (se bem que não
tão forte) da corrente socrática. O Ministro Centeno é independente, mas quando
as coisas estiverem mais alinhadas, de certeza absoluta que irá haver uma
corrente PS para o dispensar e entregar a pasta a um histórico do partido. É
sempre assim. Os independentes servem para endireitarem as coisas com a sua
competência e saber e depois terão de deixar o lugar para um dos fiéis do
partido.
Quiseram fazer isso com o Presidente da TAP, mas o lugar é de tal
maneira complexo e os problemas tantos que não houve tempo de o fazerem no
governo Sócrates. Mas tentaram. Só que não tinham alguém à altura para
substituir o independente que lá estava.
Enquanto este sistema perdurar nada avança neste país.
Mantém-se apenas o status quo com os
mesmos interesses instalados e os mesmos de sempre a saquearem o país.
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