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terça-feira, 31 de outubro de 2017


ENCONTROS ÍNTIMOS 
 
Muito se tem falado sobre a capacidade do ser humano de se apaixonar e amar. A príncipio há o deslumbramento, a paixão cega, por alguém que lhe desperta a atenção, numa explosão de hormonas que lhe toldam a mente, mas aos poucos vai-se apercebendo do carácter e da personalidade que admirou à primeira vista.

Noutros casos a primeira impressão não é tão impactante e só com a convivência é que se vai descobrindo aos poucos o carácter e personalidade da outra pessoa, nascendo a paixão que alimentará os primeiros momentos de descoberta, que poderão impressionar a sua Alma e o despertar do Amor.

Não confundamos Paixão com Amor. A Paixão é cega, é química, é superficial, alimentada pelos corpos materiais lindos, e desejo carnal como primeira prioridade, e o Amor é um sentimento mais profundo em que se começa a conhecer a Alma do outro. Nesta fase a beleza externa pouco interessa porque se está a ver a beleza interna da pessoa que começa a amar.

Portanto, o encontro mais íntimo entre duas pessoas não é a consumação do acto sexual mas sim o de entrar na intimidade espiritual de cada um. É a aceitação, sem medos, de partilharem a sua intimidade, o facto de quererem e apreciarem a companhia um do outro para conversarem sem segundas intenções e de se sentirem bem como amigos e confidentes.

Não é fácil de conseguir. Na verdade, um despir emocional não é algo conseguido rapidamente e nem com todos. Leva tempo, força e desejo de ouvir, sentir e abraçar emoções, e o conhecimento de si e da realidade do outro. Na Bíblia é utilizado o termo CONHECER quando se refere ao acto sexual ou acto mais íntimo e privado. Não é coincidência.

Em Génesis 4 : “E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu Caim”.

Em Mateus 1: 24,25: “E despertando José do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe tinha mandado, e recebeu a sua mulher. E ele não a CONHECEU corporalmente, até que ela fez nascer o filho dela, o primogénito e lhe pôs o nome de Jesus”.

É muito importante que nos identifiquemos com o que sentimos, o que pensamos e como podemos usar as nossas emoções ao serviço dos nossos pensamentos. É necessário um exame retrospectivo aprofundado para identificar os nossos medos e conseguirmos desobstruir o acesso ao nosso íntimo, de modo a podermos explorar as nossas vulnerabilidades.
 “O autoconhecimento das nossas vulnerabilidades emocionais não fará com que desapareçam, mas sim que possamos defender-nos nas nossas ligações emocionais”.
A nossa herança emocional tem um forte impacto sobre a nossa capacidade de nos conectarmos emocionalmente com os outros. É precisamente esta bagagem que nos faz aperfeiçoar e agir sobre os nossos sentimentos e emoções de uma certa maneira.
Expor-nos à nossas memórias e àquelas sensações que podem ser desagradáveis não é fácil e muitas vezes nem sequer contemplado como útil. No entanto, existem muitas razões pelas quais é aconselhável fazê-lo:
  • Se quisermos ter relações mais significativas, é importante que façamos uma pausa para olhar para trás e curar as feridas emocionais de nossa infância.
  • A fiação que transporta as nossas mensagens emocionais deve ser encontrada para que possamos gerenciar as nossas reações.
  • Conhecer esses padrões de reação emocional e comunicar ajuda-nos a regenerar os nossos pensamentos e o nosso estado de bem-estar.
  • Assim, quando realizamos um trabalho de autoconhecimento, o nosso diálogo interno pode conseguir uma mudança de “As pessoas não são de confiança para mim” para “O modo como me trataram magoou-me, mas como já estou ciente disso não me afecta”.
  • Quando acessamos à nossa herança emocional e compreendemos como os sentimentos das experiências passadas influenciam os presentes, podemos estar mais aptos a estabelecer laços fortes e saudáveis com o que nos rodeia.
  • Ser consciente dos filtros emocionais, abrigos e armaduras que usamos ajuda-nos a sermos um leitor qualificado e intérprete de ambas as tentativas de conexão, com os outros e connosco mesmo.
Despir emocionalmente pessoas muito marcadas pelo seu passado não é fácil e pode ser muito difícil, porque teremos que lidar com as decepções que rodeiam a pessoa, o medo da rejeição, abandono, solidão …
Para fazermos isso precisamos de ser inteligentes, amarmos a pessoa e abrir os ouvidos e os olhos e banir preconceitos e atitude de julgamento. Ou seja, uma escuta emocional ativa com todos os sentidos, sem “mas” ou vírgula fora do lugar.
“Para fazer isso, devemos saber que um despir emocional não é criado em qualquer ambiente. Devem ser dadas as condições adequadas para gerar emoções, sentir, manipular, examiná-las e usá-las”.
Os cenários ideais para as cenas de despir emocional são aqueles que priorizam o ouvir de dentro, empatia e inteligência emocional. Cenários em que a comunicação e a compreensão são uma grande base de respeito e tolerância.
“Só desta forma, criaremos um ambiente emocionalmente distendido e propício para um encontro íntimo, despir de medos, inseguranças e verdade emocional. Só assim daremos abraços que quebram medos, fecham os nossos olhos e fazem com que nos entregamos 200% de corpo e alma”.

R.

sábado, 28 de outubro de 2017


PORTUGAL: UMA GRANJA E UM BANCO

O texto que junto em baixo, é da autoria de Eduardo Paz Ferreira publicado no Jornal LISBOA CAPITAL REPUBLICA POPULAR, de distribuição gratuita, de Abril de 2015,.

Sublinhei algumas passagens para maior compreensão do que pretendo compartilhar, bem como algumas notas a cinza, lembrando que a adesão de Portugal a este "Club" (CEE) implicava desmantelar todos os seus meios de produção e passar a ser apenas um país de "serviços", ou seja, regressar à velha tradição de toda a nossa história de sermos apenas comerciantes.

 
                Fabrico nacional                                                                          Fabrico nacional

 
 

A Industria ficava para a Alemanha, mais alguns do Norte da Europa, e a Agricultura ficava para a França, a segunda maior economia da Europa. A partir daí, proliferaram os hipermercados e supermercados franceses e alemães. Quanto à maior área marinha, de pescas, do Atlântico, pertença de Portugal, também passou para o domínio de Bruxelas, ficando os Espanhóis com as melhores cotas e a explorar o mercado português. Até no Turismo fomos ludibriados. Será que vale a pena continuarmos na Comunidade Europeia?

 
O nosso sistema produtivo apoiar-se-ia numa economia assente em Turismo, Bancos e Hipermercados.

Tudo "cozinhado" nas costas dos portugueses que nunca foram devidamente informados sobre o que Portugal teria de renunciar para beneficiar das tais ajudas estruturais que, como seria evidente, nunca estruturam nada mas encheram, sim, os bolsos das elites que mandam em Portugal.

O "capataz" que executou as ordens de Bruxelas (para nossa infelicidade sempre fomos um país de capatazes, mais fundamentalistas do que os próprios patrões, pois para dirigir não servimos. Só para obedecer e fazer o trabalho) foi o nosso querido Presidente que nunca se enganava, já esquecido que foi ele que desmantelou tudo completamente convicto de que estava certo no que fazia, diz aos portugueses para se dedicarem à agricultura e ao fabrico de bens para exportação.

 
Portugal tinha mais de 600 fábricas de conservas de peixe. A indústria conserveira funcionava bem e só precisava de ser bem gerida, e hoje está reduzido a 5 ou seis fábricas. E toda a gente sabe da importância do consumo das conservas que ganha cada vez mais adeptos por todo o mundo.

Este mesmo Presidente, o coveiro dos meios de produção portugueses, o homem que nunca se enganava, exigiu, agora, que Portugal criasse um Ministério da Mar. Para quê? Para orientar o trafego das frotas estrangeiras, pois as nossas foram completamente desmanteladas? Para racionalizar o saque? E para nós? O que fica de toda a nossa riqueza marinha?

O primeiro-Ministro Britânico é que expôs tudo, sem papas na língua, e os Ingleses preferem sair da Comunidade a serem espoliados e governados por uma Comissão e um Conselho Europeu, que se sobrepõem ao Parlamento Europeu, nomeados pelos Alemães e Franceses, e que não foram a votos.

Quem nos governa não foi eleito por nós.

 
Então vejamos:

Portugal: Uma Granja e um Banco

Texto extraído do Jornal LISBOA CAPITAL REPUBLICA POPULAR, de distribuição gratuita, de Abril de 2015, da autoria de Eduardo Paz Ferreira.

É com viva comoção que colaboro neste número do Lisboa Capital República Popular, que me faz recuar aos tempos em que na velhíssima redacção do jornal fundado por António José de Almeida entre o busto venerado da República e o não menos venerado gabinete de Raul Rego, mais tarde Pena de Ouro da Liberdade, me iniciava no jornalismo com todo o entusiasmo dos meus vinte anos e a simpática tutela de alguns dos mais importantes nomes da imprensa da época.

Eram tempos bem diferentes esses, com ritmos de trabalho totalmente diversos, em que havia espaço para esperar tranquilamente nos cafés a chegada dos ardinas que traziam os jornais da tarde: dos jornais censurados primeiro, dos jornais fervilhantes de agitação e confronto depois.

Mais tarde os vespertinos foram desaparecendo. A República foi o primeiro. Nascera com a Primeira República, sobrevivera à longa ditadura, mas não conseguiu aguentar o embate da radicalização.

Evoco estes tempos já distantes – mas tão vivos na minha memória -, não apenas por exercício nostálgico, mas porque creio que para se compreender o modo como é hoje encarada a questão da independência nacional, é preciso remontar a esse período com as contradições que encerra e os termos em que marcou o posicionamento das forças políticas e dos cidadãos no futuro.

A esquerda antifascista unia-se em torno da defesa do reconhecimento da independência das colónias, afirmando o direito destas a viver sem tutelas e a existirem como Estados livres, tendo dificuldade em separar a questão da independência nacional do patriotismo bafiento do salazarismo, simbolizado no slogan "Portugal Unido do Minho a Timor" e enquadrado pela entrega de condecorações às viúvas de guerra no dia de Camões, de Portugal e da Raça. E, acima de tudo, no malfadado "Orgulhosamente Sós", com que respondíamos à generalizada condenação da nossa política colonial.

A democracia viria a tornar clara a existência de sensibilidades muito diversas na esquerda portuguesa, ainda que a questão não tenha sido objeto de uma análise aprofundada.

A extrema-esquerda enquadrava a questão da independência nacional num quadro de internacionalismo proletário, que levava a que a "Internacional" facilmente a Portuguesa. O reflexo anti-imperialista (leia-se anti-americano e anti-NATO), fazia com que se proclamasse energicamente uma ideia de independência nacional. José Mário Branco, no festival da canção da RTP de 1975, apresentava uma espécie de revisão do hino nacional – Alerta – e cantava "pelo pão e pela paz e pela nossa terra e pela independência e pela liberdade", ou "abaixo o imperialismo, Independência nacional".

Nas área da social democracia no seu conceito mais alargado, o slogan criado por Mário Soares, "A Europa Connosco" lançava a ideia de que a democracia portuguesa precisava de se escorar na aproximação à Europa Ocidental e às instituições comunitárias, secundarizando as relações com África, ainda encaradas à luz dos efeitos provocados pelos tempos coloniais e da instabilidade criada após as novas independências.

Iniciava-se assim um caminho que levaria à adesão de Portugal às então intituladas
comunidades europeias, sob a batuta especialmente enérgica de Mário Soares e Medeiros Ferreira. Este último, no seu livro testamento, "Não Há Mapa Cor de Rosa. A História (Mal) dita da Integração", viria a formular um julgamento severo sobre os caminhos da União Europeia e as consequências que estavam a ter para Portugal.

A Declaração Schuman, texto fundador do processo de integração europeia, apontava para um caminho sereno que não colocaria especiais problemas às independências uma vez que, a virem a conhecer limitações, estas ocorreriam na base de uma livre transferência: "A Europa não se fará de um golpe, nem numa construção de conjunto: far-se-á por meio de realizações concretas que criem em primeiro lugar uma solidariedade de facto".

O Tratado de Roma incluía um preâmbulo igualmente marcado por este tipo de preocupação mas poucos, muito poucos, foram capazes de identificar os riscos implícitos: risco de destruição do Estado Social através da afirmação incontrolada da política de concorrência e de limitação da soberania nacional pela atribuição de poderes a uma entidade supranacional independente dos Estados.

Entre esses poucos, esteve um dos maiores estadistas franceses do século XX, Pierre
Mendes France que, apesar das suas posições europeístas, votou em 1957 contra a criação do Mercado Comum, explicitando as razões da sua oposição, num discurso cada vez mais recordado, pela enorme perspicácia e capacidade de prever evoluções posteriores.

O discurso parte da interrogação: como fazer a Europa sem desfazer a França?

Esta questão, obviamente transponível para Portugal ou qualquer outro Estado membro, tem-se colocado com crescente intensidade, porque se verificou, rapidamente, a razão de ser do alerta de Mendes France quando afirmou: "a abdicação de uma democracia pode tomar duas formas, ou o decurso a uma ditadura interna pela entrega de todos os poderes a um homem providencial ou a delegação destes poderes numa autoridade externa, a qual em nome da técnica exercerá realmente o poder político porque em nome de uma economia sã facilmente se vai ditar uma política monetária orçamental, social, finalmente "uma política", no sentido mais largo da palavra, nacional e internacional".

E assim foi, em larga medida porque, como também sinalizava Mendes France, se verificou que nunca conseguimos ultrapassar um sentimento de desconfiança em nós próprios quanto à capacidade de promover reformas sem ser por constrangimentos exteriores.

Mas se o Mercado Comum introduzia já elementos de limitação da soberania nacional,
particularmente para os Estados que pela sua pequena dimensão ou fraco governo não conseguiam impor os seus interesses aos meios comunitários, o Tratado de Maastricht e os que se lhe seguiram foram muito mais longe.

Por um lado, procurou-se criar uma unidade política europeia, ideia que encontraria a sua expressão mais evidente no projeto de Constituição Europeia, recusado pelos eleitores nacionais aos quais foi submetido, mas que deixou os seus germes no Tratado de Lisboa, no qual se afastaram os símbolos mais evidentes do federalismo, sem se afastarem muitas soluções do projeto da Constituição.

Por outro – e este é o aspecto mais importante – ao avançar-se para uma União Económica e Monetária, assente numa moeda única e num Banco Central Europeu independente, os Estados abdicaram de uma das suas mais importantes prerrogativas de soberania: a política monetária.

É certo que se mantiveram os Bancos Centrais, concebidos basicamente como sucursais do BCE e transformados em gabinetes de estudos e, até há pouco, agentes autónomos de regulação do sector financeiro nacional, poderes exercidos em alguns casos de forma muito deficiente.

Os poderes orçamentais foram, entretanto, limitados de forma significativa pela exigência, num primeiro momento, de défices inferiores a 3% do PIB e de uma dívida pública abaixo dos 40% do PIB.

Mais tarde os 3% seriam aliás substituídos pela regra de ouro, que impõe o equilíbrio
orçamental e que deverá ser incluída nas constituições nacionais.

O estabelecimento destes limites e a atribuição à Comissão de poderes para os fazer

respeitar, constituiu a via de abertura para uma situação aberrante em face dos valores democráticos, assente no Tratado Intergovernamental e no six pack e no two pack, que não só espartilham o poder de decisão financeira como levam a que os Parlamentos, cuja origem histórica remonta à afirmação da soberania financeira dos povos, sejam esbulhados dos seus poderes.

Quando o orçamento é apresentado à Assembleia da República já foi previamente escrutinado, corrigido e aprovado pelas instâncias europeias. Aos deputados, eleitos para imporem aquilo que os portugueses desejam como padrão de decisão financeira, restam apenas minudências irrelevantes. (Ou seja: não precisamos de tantos deputados, pois toda a legislação que interessa é feita no Parlamento Europeu. O Nosso Parlamento é apenas uma agência de empregos para os militantes dos partidos. R).

O pretexto que viabilizou este caminho anti-democrático foi a chamada crise das dívidas públicas soberanas, totalmente provocada pela crise do sistema financeiro privado e pela decisão política de proteger esse sistema à custa da generalidade dos cidadãos.

Poder-se-ia pensar que este caminho, que nunca me pareceria desejável, fosse compensado por poderes acrescidos do Parlamento Europeu. Mas nada se revelaria mais errado.

O Parlamento Europeu é, nesta matéria, totalmente irrelevante. Na Comissão e no Conselho Europeu, aí sim, estão concentrados todos os poderes. (Precisamente nos membros não eleitos pelo povo e que nem respeitam as Constituições de cada membro. R).

Poder-se-ia, por outro lado, admitir que esta quebra de poderes seria compensada pela solidariedade europeia, mas hoje todos sabemos que ela não existiu e todos sabemos como, sobretudo a partir da imposição do protetorado da troika, fomos submetidos a um grau de intervenção em assuntos nacionais, por parte de ministros, comissários ou meros burocratas de segunda linha de organizações financeiras internacionais, verdadeiramente humilhante.

Juncker, Presidente da Comissão Europeia, reconheceu-o e, como bom católico, afirmou que a União tinha pecado contra a dignidade dos portugueses e de outros povos. O Primeiro- Ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho desmentiu-o, nunca se tinha sentido humilhado.

E nós como nos sentimos? Seguramente muito humilhados. Em certo sentido, gratos a
Juncker pela admissão de culpa, mas estupefactos com a ausência de consequências da declaração, até que percebemos que este nada podia e que ia, ele próprio, ser humilhado, quando o fabuloso Presidente do Euro grupo, Diejsselboem, deitou para o lixo o projeto que o Presidente da Comissão acordara com a Grécia.

Só então se percebeu, na sua verdadeira plenitude, a transferência de poderes da
Comissão para o Conselho Europeu operada pelo tratado de Lisboa – que em nada contribuiu para o reforço da democracia na União Europeia. Nela lidera hoje a Alemanha e o governo alemão considera-se obrigado a defender os interesses do seu eleitorado – na interpretação que deles faz – ignorando o resto dos cidadãos europeus.

Todos podemos perceber esta pulsão, mas o absurdo está em não termos votado nem legitimado esse governo e, no entanto, ele decidir do nosso destino, porque pertencemos a uma União de Estados que a Alemanha quer manter, sem todavia se sentir minimamente obrigada a disso tirar consequências.

Chegamos, assim, ao ponto em que dois caminhos se tornam possíveis: um primeiro é o da aceitação da limitação da independência nacional no quadro de um projeto federal, de uma união dos estados europeus; um segundo é o do combate no interior da União, tal como ela agora existe e no quadro institucional que a regula, por um reequilíbrio de poderes.

A primeira via, que corresponderia, aliás, à concretização de um velho sonho de pensadores como Vítor Hugo, está hoje em dia seriamente comprometida, porque o "federalismo técnico" em que temos vivido mais não fez do que dividir a Europa e fomentar rivalidades e ódios, mesmo onde não existiam ou, pelo menos, não se manifestavam. A ideia de aproximação dos Estados está, agora, mais afastada do que no início do processo de integração europeia.

Resta-nos, então, o segundo caminho, concretizável com outros políticos e com outra energia anímica, particularmente dos partidos socialistas e social-democratas, que se esperaria que fossem capazes de se congregarem numa frente anti-austeridade e de se irmanarem num esforço para que a Alemanha deixe de pensar em ter uma Europa Alemã para passar a ser uma Alemanha Europeia, como tanto desejava o grande Thomas Mann.

São evidentemente altas as probalidades de esse caminho não resultar, o que implica que se disponha de um Plano B e que se estude adequadamente as consequências da saída da zona euro ou até da União Europeia. Não é um caminho que pessoalmente deseje, mas não posso entender que se não procure uma análise de custos/benefícios. (Como vem sendo hábito, não há outro caminho é o slogan dos políticos medíocres que nos governam. R)

Obviamente que no quadro desse Plano B se impõe rever toda a política de alianças e
prioridades da política externa portuguesa. (Assim como as ex-colónias Britânicas têm a sua Commonwealth, Portugal também tem os Palop, um mercado que talvez seja superior e mais favorável do que o mercado europeu. R)

Todos sabemos, por outro lado, que os limites da independência nacional não resultam apenas da existência da União Europeia e que, num mundo globalizado, somos permanentemente confrontados com decisões tomadas no exterior, com consequências fortíssimas sobre a nossa comunidade.

Por tudo isso, teremos de pensar, no futuro, a questão da independência nacional em íntima conexão com a coesão social e com a reconstituição dos laços sociais profundamente destruídos nos últimos anos. Simultaneamente, importa pôr de pé um nosso sistema produtivo (sistema produtivo destruído na era de Cavaco Silva que achou que Portugal deveria ser um país de "serviços". R) abandonando-se uma economia assente em bancos e hipermercados, imagem perfeita da réplica de Oliveira Martins em 1881: "Portugal o que é? Uma granja e um banco".

 

quarta-feira, 25 de outubro de 2017


CODEX ALIMENTARIUS

Saiba o que é "Codex Alimentarius" e tenha bons sonhos

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Do blogspot.pt de Laura Botelho.
Master em Neurolinguística (NLP)
Conselheira de bem-estar e saúde - Health Coach
Escritora e pesquisadora.

(Nota: Correcção para português de Portugal e nova disposição gráfica feita por mim. Visto a linguagem aplicada por Laura Botelho ser enormemente identificada com maneirismos brasileiros, o que dificulta a compreensão dos portugueses. Tomei a liberdade de adaptar essa linguagem à linguagem de Portugal, para melhor compreensão da sua informação por portugueses, sem alterar o teor da mensagem. Os meus agradecimentos a Laura Botelho. R.)

CODEX ALIMENTARIUScomo matar biliões de seres vivos sem dar um tiro.

 
Entrou em vigor no dia 01 de Janeiro de 2010 o *Codex Alimentarius* (código alimentar) - Essa resolução estende-se a todos os continentes, para todos os 170 países membros - o que inclui o Brasil - nas práticas do comércio de alimentos em todo o planeta.

As normas Codex abrangem ainda aspectos de higiene e propriedades nutricionais dos alimentos, código de prática e normas de aditivos alimentares, pesticidas e resíduos de medicamentos veterinários, substâncias contaminantes, rotulagem, classificação, métodos de amostragem e análise de riscos. (eles é que dizem se algo faz mal ou não)

Você já ouviu falar no Codex? Não faz a menor ideia do que seja, não?

Pois é. É assim que levamos a vida. Eles dão-nos as regras e nós seguimo-las, sem questionar, e o que é pior, se ficamos a saber, nunca pesquisamos sobre e ainda discutimos com outros que pesquisaram o assunto!

 
Passamos a responsabilidade para o outro. Isso fica fácil para a manipulação...

*Codex Alimentarius*

É um Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas para controlo da Agricultura e a Alimentação mundial e da Organização Mundial da Saúde – OMS. Trata-se de um fórum internacional de normalização sobre alimentos, criado em 1962, e as suas normas têm como finalidade...  proteger a saúde da humanidade“.

Em síntese: os objetivos do Codex incluem: globalização das normas e leis,
abolição da agricultura/ criação orgânica,  introdução de alimentos geneticamente modificados,  remoção de rótulos explicativos/informativo de qualquer espécie
restrição de
todos os remédios naturais, que serão classificados como drogas.

“Quem controla a comida, controla o mundo!”

Codex tem a missão de restringir a nossa liberdade de escolha em termos de alimentação e prevenção/tratamento de doenças. Daqui em diante a rede de Fármacos controla tudo. Sendo assim os médicos acatam o que eles propõem.

Vamos a alguns exemplos para clarificar a nossa cabeça sobre as novas regras:

ð Suplementos nutricionais, como vitaminas, não poderão mais ser vendidos para uso profilático ou curativo de doenças; potências de qualquer suplemento liberado, estarão limitadas a dosagens extremamente baixas e somente as empresas farmacêuticas terão autorização para produzir e vender esses produtos (preferencialmente na sua forma sintética).

No caso da vitamina C, por exemplo, *qualquer coisa acima de 200mg* será considerada ‘alta’, e será necessária uma receita médica para poder comprá-la. Ou seja – Vitamina, segundo eles, faz mal a sua saúde de agora em diante.

                                           Salmão gigante geneticamente modificado

ð Alimentos como o alho ou hortelã, poderão ser classificados como *drogas*, que somente as empresas farmacêuticas poderão regulamentar e vender. Qualquer alimento ou bebida com possível efeito, dito terapêutico, poderá ser considerado uma droga.

ð Alimentos geneticamente modificados não precisarão de ser identificados como tal, e sem informação sobre a sua origem

ð A criação de animais geneticamente modificados (leia-se animais com órgãos humanos) também já consta dessa mesma pauta, ou seja, vai ser difícil saber que bicho se está a comer. Para você que gosta de uma carninha mal passada, poderá estar a comer um semelhante sem nenhum pudor.

ð Aditivos alimentares, como o aspartame (um veneno), serão aprovados para consumo sem que se tenha conhecimento dos efeitos a longo prazo de cada um e nem das interacções entre eles a curto e longo prazo. Lembrando que o aspartame está em tudo que você consome – inclusive na sua Coca Diet, ligth, zero, soft ...

 
E além do mais para quê quer você saber sobre isso? O importante é que depois de se entupir de comida como um elefante, você adiciona gotinhas hipócritas de adoçante no seu cafezinho ou suco, para ter a certeza de que não vai engordar tanto porque o aspartame irá tirar-lhe o peso da consciência...
ð Todos os animais destinados ao consumo humano deverão receber hormonas e antibióticos como medida profilática.
Esta nem vamos comentar, pois não é de hoje que o gado parou de comer só capim...
ð Todos os alimentos de origem vegetal deverão ser irradiados antes de serem entregues para consumo: frutas, verduras, legumes, nozes.
Produtos ‘orgânicos’ gastam muito tempo, espaço e dinheiro. O seu padrão de “pureza”, ou seja, a sua origem natural da terra será reduzida. Elas não atendem às necessidades de produção em grande escala; alguns aditivos químicos e várias formas de processamento serão permitidos sem que o produtor seja obrigado a informar que produtos usou e em que quantidades – rótulos não serão obrigatórios na era pós-Codex.
ð Para a agricultura convencional, os níveis residuais aceitáveis de pesticidas e herbicidas estarão liberados. Podem adicionar agrotóxicos à vontade.
Estará fora de cogitação indicar produtos naturais para a cura de alguns sintomas, porque não são medicamentos e, na era pós-Codex, só medicamentos APROVADOS pelas novas regras poderão ser referidos para tratar doenças e assim mesmo, só por alguém da área de saúde.

Você é da área de saúde? Não! Então você não entende nada!
(foi o que me disseram noutro dia)

É provável que mais de 3 mil milhões de humanos sejam acometidos por inúmeras doenças que os levem a morte lenta e agonizante em decorrência da falência dos órgãos. Mas os planos de saúde estão aí para isso?

Vamos alimentar essa estrutura e ficar quietinhos seguindo as nossas vidinhas doentias. Afinal de contas o que importa é ter dinheiro, pois só com muito dinheiro é que se cura tudo...

Pela última vez... acorde por favor... não temos muito tempo...

laura botelho

segunda-feira, 23 de outubro de 2017


A ALMA AFASTA-SE QUANDO O CORPO DORME – Projecção Astral

Fonte:http://www.luzdaserra.com.br

 

   
Quando dormimos, a nossa alma afasta-se. Não somos o nosso corpo.
Em essência, somos a consciência que habita o nosso corpo.

Quando adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com isso permitimos que o nosso consciente - que está sediado na alma - se desligue temporariamente e viaje pelos mais diferentes locais nas dimensões extrafísicas.

DIFERENTES ASSÉDIOS

Podemos viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando acordamos sentimo-nos bem, realizados e felizes com a vida.

Podemos também ser obsidiados por espíritos sombrios, pelos malfeitores do plano espiritual, por desafectos de outras vidas e até por outros seres encarnados também em projecção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir. E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comuns – costumamos acordar com diversas sensações desagradáveis, como dores de cabeça, mal-estar, desânimo pela vida, entre outros.

Podemos ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projecção. Isso também acontece quando estamos hiperactivos mentalmente.

Nestes casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nosso consciente não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar bem e mesmo depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude física e mental. O corpo não consegue regenerar-se convenientemente na presença da Alma que o controla e não o deixa trabalhar pelo instinto que porta precisamente para essas funções automáticas do mundo material.

A PROJECÇÃO ASTRAL

É a faculdade que a Alma tem de se projectar para fora do corpo físico durante o sono. Mantem-se ligada ao corpo denso por meio do cordão de prata, conforme a própria Bíblia diz em Eclesiastes, 12: "Antes que o fio de prata se rompa e a taça de ouro se parta…"(A ligação do cordão prateado ao corpo físico tem a forma de uma taça)

Existem dois tipos de projecção basicamente, a consciente, em que o projector tem discernimento sobre os seus actos e pensamentos, e a não consciente, em que não há lembrança da saída do corpo. Portanto, todos estamos habilitados a realizar essa prática. Acontece comigo, acontece consigo, acontece com toda a gente, pois essa é uma natureza da alma humana. Todavia, muitas pessoas costumam achar que isso é loucura e que não é possível.

E QUANTO AOS SONHOS?

Quando dormimos, a nossa consciência experimenta basicamente três padrões principais. São eles:

1- Sonhos construídos com base nos elementos vivenciados durante o dia: Neste caso, a pessoa costuma sonhar com situações misturadas, que reúnem elementos confusos, como entrar por uma porta, depois ver-se numa cadeira, depois surgir um cachorro, conversar com o chefe, brigar com o vizinho, depois entrar num circo em que o palhaço vai embora, e mais tarde tomar um copo de sumo, dentro de um elevador, que tem asas e voa até uma cozinha, que tem o Tiririca como cozinheiro, e assim por diante. Resumo, nada se liga a nada, porque não está sob o controlo do consciente para filtrar a informação e a tornar coerente, manifestando um padrão mental desorganizado, agitado, tenso, cansado. É a reunião de burburinhos mentais que só revelam que a pessoa precisa de desacelerar a mente.

2- Recordações de vidas passadas: Quando os sonhos têm mensagens sempre muito parecidas e afectam o emocional da pessoa com grande intensidade, ele dá indícios de ter relação com situações de vidas passadas que afloram durante o sono como uma recordação perturbante. Aqueles sonhos que carregam sempre os mesmos elementos, como uma guerra, uma perseguição, um abandono ou uma situação específica, e que a pessoa já sonhou por repetidas vezes, manifestam provavelmente recordações de vidas passadas. (Nota: Não partilho esta opinião do autor. Para mim pode tratar-se do cruzamento com outras vidas que povoam o mundo astral, com que nos identificamos e partilhamos, face ao nosso desenvolvimento espiritual e desejo de alguma mudança. Conseguimos, até, criar uma vida paralela que se vai desenvolvendo coerentemente nos sonhos, ou então ter entrado num mundo paralelo em que o nosso Eu também vive, noutra personagem).

3- Encontros espirituais nas projecções astrais: Quando estamos libertos do corpo físico, apenas ligados pelo cordão de prata, podemos, como já citado, ter diversos contactos com várias situações e outras consciências extrafísicas de amor ou não, de luz ou não. Também podemos encontrar parentes e amigos desencarnados.

Nesses casos, muitas vezes a pessoa ao acordar não se lembra de nada, mas nas situações em que a memória “funcionar bem”, qualquer um pode perceber a nitidez e a riqueza de detalhes na qual a experiência acontece.(Quem se interessar pode tirar apontamentos logo no momento em que acorda. Se não o fizer a memória do sonho, ou experiência astral, desvanece-se imediatamente).

A MAIOR APRENDIZAGEM

Adquirir o hábito de nos prepararmos conscientemente para o sono, equalizando os nossos pensamentos em elevadas vibrações, purificando o nosso espírito, acalmando a nossa mente, procurando manifestar uma intenção positiva, de ter uma projecção astral proveitosa e harmoniosa.

É importante a realização da prece, magnetizada pela vontade de servir os planos de Luz (Espírito Universal de Deus) naquilo que os seres de amor entendam que seja a tarefa adequada para nós. Podemos e devemos pedir treino e instruções nas escolas do plano espiritual, com o objectivo de seguirmos a evolução na experiência física. (Devemos alimentar constantemente o espírito para que a conexão entre o Espírito Santo e o nosso espírito esteja cada vez mais clara e a mente possa compreender cada vez melhor o que o seu espírito lhe dá a conhecer . R)

Prepare-se para o sono, cuide da sua energia antes de embarcar na viagem da Alma, e jamais, de maneira alguma, adormeça nutrindo sentimentos de raiva, revolta, vingança e mágoa, porque eles podem ser o elo de ligação entre a sua Alma e os planos mais densos e os seus representantes.

Fonte:http://www.luzdaserra.com.br

NOTA: As viagens astrais são um fenómeno experienciado por todos, só que muitos não têm conhecimento consciente dele porque não foram ensinados. Normalmente, os sonhos são a preto e branco e quando são a cores o mais provável é que se trata de uma viagem astral. Neste fenómeno, além da cor e da nitidez até se consegue percepcionar o cheiro.

O corpo físico regenera-se na fase do sono e melhor é essa operação quando o Espírito se "desliga", ou seja: ou adormece profundamente o consciente, ficando o corpo físico acompanhado apenas pelo subconsciente que vela pelas actividades automatizadas do ser, ou desloca-se do corpo e vai viajar por outras paragens. O consciente e o subconsciente são as duas partes da nossa consciência. O subconsciente é a reserva, é o arquivo geral de tudo o que se passou na nossa vida e pode ser explorado conscientemente sob certas condições, e devida preparação, ou visitado durante o sono onde a informação não é devidamente coordenada nem alinhada no tempo, surgindo toda misturada e sem relação aparente. Quer dizer: as "gavetas" são abertas aleatoriamente e o conteúdo aparece no sonho sem uma sequência ordenada.

Toda a experiência adquirida na vida, toda a informação, não se perde. Está tudo arquivado no cérebro, no subconsciente, passando para o consciente só aquela informação mais relevante para o momento temporal em que a vida se processa. Se não fosse assim, muita informação inútil para o momento só estaria a entupir e a impedir o raciocínio lógico necessário para a evolução através do tempo.

Na grande parte das vezes o indivíduo necessita de mais informação para chegar a uma conclusão importante, e no período de sono, se a preocupação for grande, o subconsciente trabalha freneticamente para dar a resposta, e a informação necessária brota do subconsciente já "tratada" e correlacionada como a solução procurada. Isto em termos físicos. Da experiência adquirida da parceria do Corpo e Espírito, em alguns casos, a informação surge intuitivamente, não pela consulta subconsciente dos arquivos mas pela conexão com o Espírito Universal.

Quem não tem um sono sossegado e no mínimo de três horas seguidas, não dá tempo ao corpo para se regenerar e "arrumar" a informação para arquivar, e surgem os problemas de saúde, provocados pela fadiga e a irritação constantes.

Por vezes, o sono é interrompido e a Alma (conhecida por corpo astral pelos esotéricos) regressa abruptamente ao corpo e como não houve tempo de as vibrações dos dois corpos se harmonizarem há um sobressalto. Muita gente recorda-se, certamente, de às vezes o corpo dar um salto na cama e acordarem sobressaltados.

Foi o Corpo Astral que foi sugado apressadamente para o Corpo Físico, devido a alguma interrupção do sono.

Quando o Espírito se encontra adormecido (a parte consciente do ser humano, que regula o comportamento ético e cívico) os sonhos do subconsciente (no cérebro físico) não são censurados e não há limites no comportamento. Motivo porque nos sonhos temos comportamentos aberrativos e muitas das vezes anti-sociais porque não há o controlo do consciente que está adormecido. Nesses sonhos praticamos acções que não conseguimos praticar quando acordados porque são contra tudo aquilo que consideramos como certo.

As situações mais estranhas não nos admiram e aceitamos cenas absolutamente absurdas porque não está lá o consciente para filtrar e ordenar as coisas convenientemente. Ou seja: o corpo sem o controlo do espírito, por este estar adormecido, ou impedido de actuar, age de forma completamente amoral e capaz de enormes barbaridades. Motivo porque o hipnotismo é proibido pela Bíblia, e também não é aceite pelos Rosacruzes que estão muito avançados neste campo) porque o hipnotizador substitui no hipnotizado o seu espírito regulador do comportamento.

R.