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quarta-feira, 9 de agosto de 2017


O que Nos Espera Então?

 

Para me apoiar em algo credível, pois não sou nenhum profeta nem tenho dons excecionais para lavrar textos tão completos sem recorrer a muito que já está escrito, faço referência à epístola de São Paulo aos Romanos, que é um dos textos mais importantes do Novo Testamento para todos aqueles que procuram um conforto e uma certeza do que os espera na verdade.

 

Em Romanos 9:6-8 vem: "A palavra de Deus, porém, não falhou, pois nem todos os nascidos de Israel são Israel, e nem todos os descendentes de Abraão são filhos de Abraão. Não. É de Isaac que sairá a descendência de Abraão. Isto é, não é a geração natural que torna filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são considerados descendentes".

 

Isto quer dizer que os privilégios ou promessas de Deus não falharam. O verdadeiro Israel, herdeiro das promessas, não são os filhos carnais de Abraão, mas aqueles que têm fé, como ele teve. Além disso, Deus escolhe quem quer para o Seu serviço a fim de assegurar a História.

 

Temos de gravar bem no nosso ser que vivemos a história que Deus escreveu para realizar o Seu objectivo, que não nos foi ainda revelado. A História do Homem e do Universo está escrita. Só os pormenores é que podem variar desde que caminhem sempre no mesmo sentido. Podemos influenciar determinados aspectos da história material (na Terra), pelo poder que Deus nos deu, mas só isso! Os capítulos podem ser moldados mas não mudados no seu fim. Aí está o mistério da Vida que procuramos descobrir e que eu tenho fé que com a evolução da Alma se vá desvendando conforme o avanço de cada um.

 

Nesta epístola aos Romanos, Paulo trata da difícil questão: Que acontecerá a Israel se eles rejeitarem Jesus, e, consequentemente, o que acontecerá ao resto da humanidade, considerados pagãos? Realçando, no entanto, que a retidão do povo assenta na fé e não na observância da Lei e que a salvação é para todos, inclusivamente para Israel, se os judeus invocarem o Nome do Senhor.(Reparem no pormenor. Os Judeus só serão salvos se invocarem o Nome do Senhor)

 

A rejeição de Jesus, por Israel, possibilitou que a Boa Notícia chegasse a todos os outros povos (os gentios para os judeus). Os Cristãos reconhecem o povo judeu como seu antepassado, porque herdaram de Jesus uma parte das suas Escrituras e uma tradição espiritual rica.

 

A partir daquele momento, a Aliança estende-se aos povos gentios ou pagãos, considerando-os como Filhos de Deus, deixando Jesus o Espírito Santo na Terra. "Todos os que são guiados pelo Espirito de Deus são filhos de Deus. Vós não recebestes um Espírito de escravos para recair no medo, mas recebestes um Espírito de filhos adotivos, por meio do qual clamamos Abbá! Pai! O próprio Espírito assegura ao nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se somos filhos, somos também herdeiros: herdeiros de Deus, herdeiros com Cristo, uma vez que, tendo participado nos seus sofrimentos, também participaremos da sua glória" (Romanos 8:14-17).

 

 


 

Contrapondo-se ao egoísmo, a ação do Espírito cria um novo tipo de relacionamento dos homens entre si e com Deus: a relação de família. Agora podemos chamar Pai a Deus, pois somos seus filhos. E isto é a base para as relações sociais recompostas: o clima de família alastra-se, porque todos são irmãos. A herança prometida por Deus aos "que são guiados pelo Espírito" consiste em participar no Reino. Mas isto implica a seriedade de um testemunho, como o de Jesus Cristo.

 

Foi daqui que nasceu a Civilização judaico/cristã que domina o planeta até hoje.

 

A luta contra esse flagelo que é o egoísmo, que nos tempos de hoje tudo domina com o endeusamento do dinheiro, é possível para aqueles que entraram no âmbito do Espírito. Esta luta está em processo contínuo com a esperança da vitória final.

 



Este anseio é universal e expressa-se nos clamores da Natureza e do homem. A Natureza espera ser libertada do uso egoísta de poucos, para ser partilhada e colocada ao serviço de todos. Os homens esperam ser libertados de toda a exploração e opressão que escravizam os seus corpos, a fim de sempre mais se colocarem gratuitamente ao serviço dos seus irmãos.

 

Cegos pelo "Sistema" egoísta, muitas vezes não conseguimos ver o caminho. Aqui teremos de estar atentos ao clamor do nosso Espírito, que nos dirige, orientando-nos conforme a vontade de Deus, ou, para sermos mais objetivos, conforme a sabedoria do Espírito Universal a que estamos conectados.

 



 

Para reforçar essa conexão temos de aceitar a paternidade de Deus, acreditar em Jesus e orar. A oração é apenas um método para reforçar a ligação do nosso Espírito  com o Espírito Universal de Deus, como poderão até existir outros métodos de "concentração" num objetivo. Desde que haja a Fé, em Deus ou na mesma Entidade batizada com outro nome, os processos para reforçar essa conexão podem variar desde que atinjam os mesmos fins.

 

E a NOVA ORDEM MUNDIAL não pretende corrigir os erros do passado na rejeição da palavra de Deus, mas sim manter o mesmo Sistema e preservar o domínio dos mesmos, conspirando para a eliminação de noventa por cento da humanidade para melhor poderem controlar os restantes, evitando assim a queda deste ciclo da supremacia branca, que errou em toda a linha e traiu o Criador, pondo-se ao serviço dessa força maligna que nos influencia.

 

Pelo desenrolar normal da História da humanidade, um novo ciclo de evolução se aproxima, mudando as bases e prorrogativas do sistema vigente que está ultrapassado e em decadência, diluindo-se cada vez mais as "divisões" de "raças" e de "escolhidos" ou "mais importantes". O espirito ganhará mais importância, elevando-se consequentemente os valores "humanos".

 



 

Apesar da forte ofensiva das forças demoníacas que não querem que a humanidade se eleve para um plano dimensional superior, ainda há forças de Luz suficientes para gorarem esse plano de escravidão e os "filhos de Deus que são guiados pelo Espírito" conseguirão progredir. Os que se deixarem influenciar pelos prazeres da vida mundana, sem cultivarem o seu espírito, e rejeitaram a paternidade de Deus ficarão para trás e não conseguirão alcançar a imortalidade da sua Alma. Lembremo-nos que somos em maior número. Só um terço dos Anjos se aliou a Lucifer. Se os Anjos caídos, com as suas hostes de demónios, parecem ganhar terreno é porque os humanos se deixam influenciar pelo medo e negligenciam a sua conexão com o Espírito Universal de Deus, por onde podem restabelecer as suas forças e a sua Fé. Todos sabem (e os ocultistas até procuram beneficiar desse poder criando artefactos para dominá-lo) que a Fé remove montanhas. Não é um mito. É a verdade.

 

Portanto, para aqueles que ainda se preocupam e nunca tiveram uma orientação devida, é bom saber e para saber é preciso tomar conhecimento.

 

Pelo sim, pelo não, devemos acreditar que há algo que nos transcende e está fora da nossa compreensão e o caminho mais seguro é acatar os "mandamentos" preservados há milénios que, por serem tão elevados e considerados de natureza divina, nunca foram destruídos apesar de todas as tentativas para isso. Uma força sobrenatural dá vida a esses ensinamentos e, em vez de estarmos a especular porque não aceitarmos essa "sabedoria" milenária?

 



A única exigência de Deus é que tenhamos Fé. Já nos disse que a salvação não está nas boas ações mas na graça, na oportunidade que nos deu para a salvação. As tentações são muitas, a nossa vida processa-se, no momento, na carne, e o ser humano acaba sempre por pecar quanto às exigências do espírito.

 

O nosso Pai, o nosso criador, sabe perfeitamente das fortes influências do mal para desviarem a Sua criação de Si e sabe que muitos dos seus filhos não estão alertados para as armadilhas a que estão sujeitos, pois a Sua Palavra ainda não chegou a todos. Os ignorantes estão mais protegidos porque são como as crianças. Estão puros de espírito e até percebem melhor a sua intuição ou as orientações do seu espírito, e quanto mais se aproximam do conhecimento mais perigos correm.



Depois de conhecerem a Palavra de Deus e "saberem" dos mandamentos e das tentações do demónio e usarem então o seu livre arbítrio para escolherem um caminho, então passarão a ser responsáveis pelo seu destino, mas mesmo assim, Deus ainda os perdoará se se arrependerem e tiverem Fé para receberem a Graça.

 

Quem tem Fé e acredita em Cristo, ficará mais descansado se tomar conhecimento do que é ser Cristão e qual a vida que deverá seguir em comunidade e viver com a consciência tranquila.

 

Refiro-me ao essencial e não aos pormenores que são sempre inevitáveis na vida de cada um. Ninguém está livre do pecado e de pecadilhos. Faz parte da vida na carne. As tentações são muitas e a influência é quase irresistível no ambiente tão condicionado em que vivemos. São as "modas", os hábitos "introduzidos" precisamente para corromper e o endeusamento do dinheiro.

 

Na sociedade em que vivemos quem não partilhar desses valores impostos pela sociedade dos homens (influenciados por quem os quer destruir e herdar a Terra) sente-se inferior e marginalizado. São vícios que se impõem e a maioria da humanidade, ainda "adormecida" aceita como inevitáveis e certos. A degradação dos valores humanos é cada vez maior, em franca desobediência ao Livro Sagrado mais atual e aos valores espirituais. Houve uma fase de endeusamento da Ciência mas até esses valores ficaram para trás e hoje o que conta é a alta finança e o dinheiro.

 



Como deveria então ser a vida Cristã, com os valores transmitidos por Jesus Cristo?

 

Para ser mais concreto e mais correto possível recorri às notas de rodapé da Bíblia Católica da PAULOS Editora que, pelo facto de dar a interpretação correta das escrituras, não quer dizer que os responsáveis pela sua divulgação sejam cumpridores daquilo que transmitem aos fiéis, talvez pelas tais pressões da sociedade em que vivemos. As Instituições precisam de sobreviver segundo as leis dos homens, ao contrário da verdadeira igreja que somos todos nós. Um grupo de humanos que se juntam para orar a Deus são uma igreja e não precisam de Institucionalizar essa realidade, nem de criar templos imponentes e ricos que precisam de manutenção o que implica terem de seguir as leis dos homens que regulamentam a fundação do templo e dos possíveis trabalhadores que o mantêm, e as taxas a pagar. Na maior parte das vezes os interesses da casta que vive à "custa" desse templo e problemas legais para o funcionamento de uma "firma" comercial, acabam por se sobreporem sobre os interesses espirituais da comunidade. É a força do dinheiro.

 

É mais do que evidente que a grande maioria dos cristãos não respeitam a doutrina de Jesus, a começar pelos próprios sacerdotes das Igrejas Institucionalizadas (que na Igreja de Roma foram colocados num pedestal ao nível de Cristo, pois são os únicos intermediários entre os homens e Deus). Nem se deram ao trabalho de, pelo menos, exercerem a atividade desapegada dos bens terrenos como fizeram os Apóstolos de Jesus. E mais. Deram o nome de Padre (Pai) a esses sacerdotes quando na Bíblia diz muito concretamente em Mateus 23:9 "Não chameis pai a ninguém, pois um só é o vosso Pai, Aquele que está no Céu. Não deixeis que os outros vos chamem guias, pois um só é o vosso Guia: o Messias".

 

A divisão e a confusão que existem no mundo religioso em nossos dias são contrárias à oração de Jesus na noite anterior à sua morte (João 17:20-21). Há centenas de denominações ensinando e praticando coisas diferentes. Sabemos que Deus não criou essa confusão. O modelo que ele dá na Bíblia não é difícil de entender, nem impossível de praticar. O problema é que séculos de “modificações”, “tradições” e “melhoramentos” humanos anuviaram nossa visão da simplicidade do plano original revelado pelo Espírito Santo no Novo Testamento. Em lugar nenhum isto é mais evidente do que na diversidade dos planos de organização de igrejas. Neste artigo, quero desafiar cada leitor a tentar deixar de lado tradições humanas e ideias pré-concebidas para ver claramente a simplicidade do padrão do Novo Testamento de organização de uma igreja. Tão certamente quanto os primitivos cristãos foram capazes de organizarem-se em agrupamentos que funcionam, conhecidos como igrejas locais, sinceros seguidores de Jesus podem fazer o mesmo hoje em dia. Mas como? Como em todas as outras facetas da vida, precisamos por de lado nossas preferências, opiniões e políticas, para humildemente estudar e aplicar o ensinamento das Escrituras (Tiago 1:21-25).

 

E, como sempre, os interesses sobrepuseram-se à fé. Dois exemplos de organização, a que devia ser e a que é:

 
 


 

As Igrejas Institucionalizadas têm como o principal exemplo a acumulação de bens e riquezas, enquanto a maioria dos seus fiéis vive da caridade alheia e morre na miséria e com fome. A caridade é subversiva porque não ensina o necessitado a sobreviver mas sim conformar-se com umas migalhas que sobram de outros. É como aquele velho ditado: o importante não é dar um peixe de vez em quando mas dar uma cana de pesca e ensinar a pescar para se autossustentar.

 

A vida cristã deveria ser a resposta à misericórdia de Deus e deveria abranger toda a existência concreta do ser humano, representado pelo corpo (um templo de Deus) como centro de vida e ação e de relação com Deus, com os homens e com o mundo.

 

Logo à partida, a maioria dos seres humanos não respeita o seu corpo, um templo de Deus, com as autênticas barbaridades que contra ele praticam, tanto nos vícios (tabagismo, drogas, gula e demais vícios degradantes) como na mutilação e idolatria com as tatuagens e piercings (è como chegar a um templo de oração e cobri-lo de grafitis e "penduricalhos"). O nosso espírito residente (aquela centelha do Espírito Universal que nos foi insuflado no momento do nascimento) fica cada vez mais isolado e sem acesso à Alma.

 

     
 


 

Ninguém gostaria de viver numa casa toda degradada como é o corpo de muitos e muitos humanos.

 

Cada cristão deveria oferecer-se a si mesmo, sendo ele o sacerdote e o sacrifício vivo. Tal sacerdócio seria exercido de modo prático através do não-conformismo, que critica as estruturas corrompidas pela injustiça, e através de um discernimento novo que saberia distinguir a vontade de Deus que leva à Justiça e à Vida.

 

Não precisa, portanto, de intermediários, como os sacerdotes que as Igrejas institucionalizadas, com regulamentos inventados pelos homens, conseguiram impor. Jesus nunca falou em hierarquias como padres, bispos, cardeais ou papas, todos eles com cada vez mais poder temporal e mais riqueza, absolutamente o contrário do exemplo dos Apóstolos da nova igreja de Cristo.

 

O ser humano "conversa" diretamente com Deus, nas suas orações e não precisa de rezas intermináveis e rituais para chegar aos "ouvidos" do Pai. Basta um "Pai Nosso" numa forma de reconhecimento e agradecimento ao Senhor, e uma conversa normal como se conversa com um amigo chegado.

 

Deus não é surdo nem de compreensão lenta para precisar de ouvir ladainhas repetidas para compreender o que um filho quer Dele. Basta falar uma vez que Ele compreende perfeitamente. Até já sabe ao que vamos…

 

A vida na comunidade cristã tem como exigência básica o abandono da pretensão de se ser o maior ou o mais importante (ao contrário da hierarquia das igrejas que não respeitam o modo de vida ensinado pelas escrituras para um cristão) para se colocar ao serviço dos outros.

 

A graça que Deus concede a cada um é o próprio modo de ser de cada pessoa. E esse modo de ser, que é iluminado pela Fé, deveria colocar-se à disposição das necessidades dos outros, a fim de que todos possam crescer, mediante a contribuição de cada um. Não me refiro às ajudas que a sociedade percebe pelo endeusamento do dinheiro. O ser humano não necessita só de dinheiro (até há um ditado que diz que o dinheiro não trás felicidade) mas de compreensão e de companhia. O maior sofrimento dos humanos, principalmente nos grandes meios populacionais é o medo e a solidão.

 

O grande problema e a vitória das forças malignas é que as pessoas com medo procuram soluções por caminhos errados. Procuram resolver os seus problemas com a intervenção de bruxaria (médiuns, tarot, astrologia, espiritismo, feiticismo, etc.) o que a experiência milenar dos humanos que são guiados pelo Espírito concluiu que é profundamente pernicioso para a Alma de cada um que se mete por esses caminhos. A Bíblia diz concretamente que Deus abomina essas práticas (Deuteronómio 18:9) e o próprio Jesus Cristo preocupou-se em ensinar os seus discípulos a expulsar os demónios e a curar os doentes e só depois pregar as Boas Notícias (Evangelho).

 

Reparem que, normalmente quem se mete nessas práticas acaba por ter problemas de saúde, desgraças familiares e o primeiro mal que os persegue é o espírito do Câncer. A percentagem de Câncer nessas pessoas é muito mais alta do que naquelas que se afastam desses verdadeiros atentados ao equilíbrio saudável da Alma. O espírito do Câncer é o espírito da culpa porque as pessoas sentem-se culpadas e têm Medo. O que mata não é o Câncer, é o medo do Câncer. Cada vez há mais Câncer porque há mais demónios soltos na Terra e assediam essas pessoas que se "entregam" às bruxarias.

 

As igrejas institucionais que têm proliferado por aí, principalmente as evangélicas, como a Igreja Universal do Reino de Deus que foi tão comentada na década passada pela negativa, agem como os grandes grupos farmacêuticos que nunca pretendem curar definitivamente mas manter o doente dependente dos seus fármacos mantendo a fonte de receita eternamente.

 

Nos exorcismos que fazem alteram a prática correta de modo a que "limpam" o possuído de alguns demónios mas permitem a entrada de outros. Há uma melhoria inicial, mas ao fim de determinado tempo, mais ou menos prolongado a ação dos novos "hospedes" começa a ser visível e o desgraçado está sempre a caminho da "sua" igreja para se "tratar" e deixar as suas ofertas em dinheiro. É um ciclo vicioso. Ou seja: o exorcista diz: eu ordeno que o espírito (pode até citar o nome desse demónio) que está a trabalhar na vida desta pessoa venha e manifeste-se aqui pelo poder do nome de Jesus. E os espíritos manifestam-se o que está em contradição com os ensinamentos de Jesus.

 

Jesus manda expulsar e não que se manifestem nessas pessoas. Portanto o exorcismo correto é: Ordenar ao mesmo espírito que saia e não que se manifeste. Quando se manda o espírito (demónio) se manifestar trás outros demónios que estão presentes na área e aproveitam para entrar nesse corpo. Aliás, os demónios, ou os espíritos "inferiores", aproximam-se sempre destes locais de culto, em que o ser humano, pela sua crença, se abre completamente e retira as barreiras de proteção para impedir a entrada desses espíritos negativos indesejados.

 

Um dos locais mais assediados são as igrejas, de noite, com velas de cera acesas. Essas luzinhas tremeluzentes atraem centenas de maus espíritos, do astral inferior, ou demónios, que sabem que ali estão humanos com o coração completamente aberto à sua intrusão. O cheiro dessas velas é mais do que conhecido há séculos nos templos de oração, desde o período das trevas da Idade Média da História humana, e de todos os seus horrores perpetrados pela Inquisição.

 

Em suma: O que interessa a esses exorcistas é manter "alguns" demónios para terem sempre a "clientela" segura.

 

A verdade é que as pessoas com Medo e Solidão, procuram esses centros de apoio espiritual sem primeiro se informarem corretamente do que se passa. Porque há, também, pastores exorcistas honestos e ao serviço do Senhor.

 

Só Deus é omnipresente e pode estar em toda a parte ao mesmo tempo. Nem o Diabo tem esse poder. Como poderá, então, ser verdade, nos milhares de centros espíritas evocarem o mesmo espírito, como o do Dr. Sousa Martins por exemplo, e ele aparecer em todas as mesas. Se de facto os espíritos evoluem, preparando a sua nova vinda à Terra, ou seguem para outro planeta mais evoluído, como é que estes espíritos ficam presos, por anos e anos, para serem evocados para tudo e para responderem a perguntas ridículas de muitos que não têm mais nada que fazer?

 

Trata-se tudo de uma enganação do submundo, do astral inferior, dos demónios, que gozam com estes crentes que serão influenciados por eles, arrebanhando as suas Almas para as trevas.

 

O verdadeiro cristão é solidário e não custa nada gastar algum do seu tempo a conversar com o vizinho que vive só, a ajudar o idoso que tem dificuldade em mudar uma lâmpada ou um pequeno arranjo na sua casa, ou… simplesmente preocuparmo-nos mostrando-lhes que não estão sós. Eu reparei nestas necessidades e comecei por fazer experiências quando me encontrava nos autocarros, numa sala de espera, numa esplanada ou outro local frequentado, em que "metia" conversa e toda a gente respondia positivamente e quebravam um bocado da sua solidão.

 

No autocarro bastava dizer uma piada e toda a gente acordava e começavam também a falar com os vizinhos do lado.

 

Tenho um exemplo extraordinário. Uma vez fui a um Centro Comercial e na altura havia muito movimento no parque de estacionamento, coberto, ao ponto de ficar tudo imobilizado por um bom bocado. Muitos já perdiam a calma e começavam a discutir e a falar em voz alta para o que se estava a passar, sem se saber porquê e, alguns começavam a buzinar, como se aquilo resolvesse alguma coisa. Reparei na diferença de tons das diversa buzinadelas e no momento adequado dei sequência a uma buzinadela prolongada com duas buzinadelas do meu carro e houve logo quem se apercebesse e respondiam com outras buzinadelas até que se estava como que a tocar uma melodia. Começaram-se a ouvir gargalhadas e cada um "entrava" na música e, de facto, a sequência das buzinas estabeleceu um padrão harmonioso e, quando o engarrafamento terminou ainda tocávamos ao longe a música criada naquele momento.

 

O ser humano gosta de socializar e responde positivamente quando alguém se atreve a quebrar o tabu de ninguém falar com o parceiro do lado.

 

Paulo, na sua carta aos romanos, expõe linhas mestras do comportamento cristão, especialmente ao que se refere à vida comunitária. A vida cristã deveria ser inteiramente penetrada de sincero amor fraterno que, sem fraquezas ou simulações, enfrentaria todas as situações, sem excluir ninguém, nem mesmo os inimigos. Da discussão nasce a luz e é conversando que todos se entendem.

 

Como sabemos, a maioria esmagadora dos cristãos não professam esta doutrina. Hoje, então, o ser humano está mais propenso à discussão e ao confronto, um fruto da educação do Sistema implantado pelos líderes da humanidade. Como diz o argentino Pablo Lipnizky, formado em processos de desenvolvimento humano integral: "Todo o mundo fala de paz, mas ninguém educa para a paz. As pessoas educam apenas para a competição e a competição leva à guerra."

 

Muitos cristãos, tanto os assumidos como os não praticantes, são-no por tradição, por hábito ou por interesse quando se vão "exibir" nas missas, a bater com a mão no peito e a comungarem. Não esqueçamos que muitos assassinos, organizados em seitas e gangs, são cristãos assumidos e praticantes e no mesmo dia em que torturam ou matam alguém vão à missa com a família e comungam com ar inocente e de consciência tranquila. Outros, só Deus sabe o que de anticristão fizeram durante a semana (políticos, empresários e outros cujo objetivo é o lucro fácil e mordomias à custa dos pobres indefesos e ignorantes que ainda batem palmas aos seus desmandos). Vejam o exemplo do segundo país com mais católicos do mundo, o México, em que a sociedade está completamente falida como Nação, e o verdadeiro poder está nas mãos de traficantes.

 

O verdadeiro cristão não o deve ser por tradição ou por hábito. Deve, sim, é ter consciência das Escrituras e saber os deveres, direitos e limites permitidos a quem o representa.

 

Se Portugal, um país de forte tradição católica, tivesse, de facto verdadeiros cristãos, não haveria tanta miséria e o esforço a que é obrigado pela crise que atravessamos, seria muito melhor distribuído pelos cidadãos. Haveria maior solidariedade dos mais ricos e não a situação vergonhosa que vemos, onde a classe média foi de tal maneira sobrecarregada que está em vias de desaparecer ficando a classe rica, menos penalizada, cada vez mais rica.

 

No Portugal de hoje, o versículo 13 de João 16 está mais do que justificado. Não se pode adorar dois deuses ao mesmo tempo. Ou Deus ou o dinheiro. Pelos vistos em Portugal, pela educação "exemplar" que foi dada a esta nova geração a opção é o dinheiro.

 


 

Nos políticos, por exemplo, a sua função é servir o povo, promovendo a justiça, zelar pelo direito e impedir os abusos. Os seus limites dependem do seu próprio fundamento e função. A autoridade não pode ser absoluta nem divina, nem pode servir-se a si própria, oprimindo e explorando o povo. (Quando é que estes pressupostos foram postos em prática num país cristão tão católico como Portugal? NUNCA.)

 

A única tarefa que não deve ter limites é o Amor, pois ele não só resume tudo o que deve ser feito, mas é também o espírito com que tudo deve ser feito.

 

O Amor é a expressão perfeita de toda a Lei.

 

A comunidade cristã não deve perder tempo em questões secundárias, como é hábito no nosso Portugal. Essas questiúnculas que tanto agradam aos partidos políticos provocam a desunião e dispersam as forças necessárias para se atingir a meta proposta.

 

Nas questões secundárias cada um deve agir conforme a sua própria convicção, mas no essencial deveriam pensar no TODO, na comunidade e não nos partidos que realmente "partem" a comunidade em fações extremistas onde conta mais o espírito clubista do que o espírito Nacional.

 

O julgamento humano é parcial e corre sempre o risco de ser injusto. Só Deus pode julgar objetivamente, porque só Ele conhece o íntimo do homem e os seus actos. Diante de Deus cada um deverá responder por si mesmo. Cada um, portanto, deve aprofundar e esclarecer a própria consciência vivendo segundo as convicções que tem e não por ser arrastado para religiões, doutrinas ou práticas que não conhece.

 

Cada um deve viver a com autenticidade (reparem que não concretizo que Fé é mais conveniente. Cada um tem a sua Fé espiritual em algo de transcendente, num plano superior), seguindo a própria consciência, e agindo conforme as suas próprias convicções. O cristão, porém, está inserido no contexto maior da convivência fraterna, onde o Amor preside a todos os relacionamentos e impede que um irmão seja motivo de escândalo ou ofensa para outro. Até as coisas mais lícitas devem ser deixadas de lado, quando entra em jogo o crescente mútuo com vista ao Reino de Deus, Reino que é Justiça, Paz e Alegria no Espírito Santo.

 



 

Os cristãos mais conscientes não devem usar a sua força e prestígio para impor aos outros a própria opinião e conseguir poderes sobre a comunidade. (O que a Igreja de Roma nunca respeitou quando converteu, à força, milhões de Almas para o catolicismo, tanto em África como na América do Sul, destruindo a entidade das populações quando queimou todos os vestígios das suas culturas, e avalizou a exploração e o saque dessas populações pelo poder político, assim como, ainda hoje está conectada com os mais fortes deste mundo.)

 

Não foi este o modo de proceder de Jesus Cristo, que veio para servir e dar a vida. O respeito e o bem do outro é o maior sinal do cristão consciente.

 

O acolhimento mútuo no Amor é o caminho para que as mentalidades diferentes não quebrem a união da comunidade. Assim fez Cristo, que acolheu judeus e pagãos num só povo. Além disso, a comunidade não deve julgar que o facto de pertencer ao "Povo Escolhido" ou "Povo de Deus" seja privilégio que a separa dos outros (Como os judeus procedem ainda hoje). Antes pelo contrário, é fonte de responsabilidade, pois a vocação da comunidade é acolher todos como irmãos, testemunhando assim o projeto divino de reunir todos os homens.

 

 As Igrejas deveriam estar unidas entre si, não por laços jurídicos (como fazem as Igrejas Institucionalizadas) mas pelas relações entre pessoas que partilham a mesma Fé. Pelo que eu acho, em consciência, que o verdadeiro cristão é aquele que lê a Bíblia Sagrada, independentemente de frequentar uma igreja onde se sinta bem, pelo convívio, porque vai à fonte diretamente sem se deixar influenciar, ou "embaralhar" pelas diversas interpretações de cada Igreja. Para orar, Jesus ensinou que deve ser no recato do nosso quarto, mas para adorar e louvar a Deus é que então se devem reunir no templo como que numa celebração festiva de alegria.

 

Reparem que as pessoas que liam a Bíblia viram imediatamente que a Igreja Romana, por exemplo, que detinha o monopólio da doutrina cristã, estava a enganar as pessoas sobre o que a Bíblia dizia, a fim de as controlar, e que fizeram a “Bíblia Legal” por volta de 1200 sendo as traduções todas em latim. Assim ninguém entendia o que a Bíblia dizia por centenas e centenas de anos. Esta foi a época da Idade Média da história da Europa, a Idade das Trevas. A famigerada Inquisição começou por causa dos crentes bíblicos-cristãos, e milhões e milhões de cristãos verdadeiros foram torturados das maneiras mais infames e brutais para levá-los a renunciar à Bíblia. Muitos eram queimados vivos com a cópia da Bíblia nas mãos, que possuíam ilegalmente.

 

Hoje, chega-se ao absurdo de as seitas idólatras, como espíritas, candomblés, magia negra, bruxos e afins, se servirem de símbolos cristãos e até de algumas passagens da Bíblia (que adulteram), bem como invocar Jesus e Maria, para dar maior credibilidade aos seus rituais. Chegam ao ponto de irem "roubar" água benta nas pias batismais das igrejas para fazerem os seus trabalhos.

 

A divisão e a confusão que existem no mundo religioso nos nossos dias são contrárias à oração de Jesus na noite anterior à sua morte (João 17:20- 21). Há centenas de denominações a ensinar e a praticar coisas diferentes.

 

Sabemos que Deus não criou essa confusão. O modelo que ele dá na Bíblia não é difícil de entender, nem impossível de praticar. O problema é que séculos de "modificações", "tradições" e "melhoramentos" humanos anuviaram a nossa visão da simplicidade do plano original revelado pelo Espírito Santo no Novo Testamento. Em lugar nenhum isto é mais evidente do que na diversidade dos planos de organização de igrejas.

 

 Assim como os cristãos primitivos foram capazes de organizar-se em agrupamentos que funcionavam, conhecidos como igrejas locais, os seguidores de Jesus, sinceros, podem fazer o mesmo hoje em dia. Mas como? Como em todas as outras facetas da vida, precisamos de pôr de lado as nossas preferências, opiniões e políticas, para humildemente estudar e aplicar o ensinamento das Escrituras (Tiago 1:21-25).

 

Numa era quando muitas igrejas se assemelham a Corporações multinacionais, o plano simples de Deus de organização de igreja parece muito simples. Seguindo este plano, qualquer grupo de crentes biblicamente batizados pode começar a adorar a Deus e a trabalhar unido como uma igreja local. Não precisam de treino em algum seminário. Não precisam da permissão de nenhuma diocese ou convenção. Não precisam de filiar-se a nenhuma denominação ou liga de Igrejas. Não precisam de esperar que algum corpo eclesiástico lhes envie um padre ou pastor. Eles precisam é de um inabalável respeito à Palavra de Deus, e uma determinação a fazer tudo o que Ele exige, e nada do que Ele não autorizou. Que possamos amar bastante a Deus para retornarmos ao seu modelo.

           

            Em conclusão: para "fugir" à confusão das Igrejas e seitas que puxam cada uma para seu lado, o melhor é ler a Bíblia e pedir ao Espírito Santo que nos ilumine e nos ajude a perceber os Evangelhos. Ali estão as respostas e a nossa intuição, pela ação do Espírito Santo conectado com o nosso espírito, nos levará a bom caminho.

 

            Sem Medo porque sabemos estar sobre a proteção de Jesus (que nos deixou o Espírito Santo para nos guiar) e conscientes de que pertencemos a uma comunidade de seres banhados pelo Espírito, cujo objetivo é a ascensão ao Reino de Deus, o nosso Pai Criador, por intermédio de Jesus que nos libertou da morte espiritual possibilitando a eternidade da nossa Alma.

 

Para os que se sintam religiosos, no termo de terem consciência de portarem um espírito que lhes foi dado à nascença, o preciso é ter Fé e acreditar nas Escrituras, como em João 15:7 que explicita "E Eu declaro-vos: assim, haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão". Deus declara que quer salvar todos os seus filhos. Eles, com o seu dom de livre escolha, é que traçarão o seu destino e basta arrependerem-se com sinceridade para alcançarem a Graça e serem perdoados. Deus preocupa-se mais com aquela ovelha tresmalhada do que com o resto do rebanho que já está a salvo.

 

Muito boa gente interroga-se por que razão Deus, com todo o Seu Poder, não "obriga" o homem a praticar determinadas ações ou não obriga o homem a obedecer.

 

Pois é. Deus quando criou o Homem, deu-lhe o livre arbítrio e respeita, por consequência, as escolhas "livres" que o Homem faz, para o bem ou para o mal. Mas está sempre pronto a acolher os que se tresmalharem e que queiram regressar à comunidade.

 

É como o pastor de um rebanho, por exemplo, quando deixa o rebanho em segurança e vai à procura de uma ovelha que se tresmalhou. Quando a encontra, se a ovelha não o quer reconhecer como seu pastor e não obedece ao seu chamado e foge para mais longe, embrenhando-se cada vez mais na mata ou no terreno acidentado, ele nada pode fazer. Mas se ela mais tarde regressar ao rebanho ele recebê-la-á com alegria. (Dou este exemplo, com certa reserva, pois, por mim, se o pastor fosse vegetariano era muito melhor, pois estar a proteger um rebanho para mais tarde sacrificar algumas ovelhas para comer, já não me cai nada bem. Mas sejamos otimistas e tenhamos fé em Deus).

 

Como eu já vos disse. Dou-me por muito contente se pelo menos um dos que lerem estas mensagens tenha "acordado" e se preocupe com o seu destino depois da morte na carne. Como eu já "abri" os olhos, tenho o dever de alertar todos aqueles que puder, porque se o não fizer serei culpado por não ter tentado salvar mais uma Alma.

 

Normalmente o ser humano passa pela fase do despertar, depois pela fase de "fogo" ou seja um período, mais ou menos longo, em que tudo parece correr mal na vida, para testar a capacidade de resistência e se o envolvimento espiritual é a sério, com determinação e fé, sem renegar a Deus, e finalmente a fase do segundo batismo pelo Espírito Santo. Nesta fase, de renascimento, os laços com Deus, e Jesus principalmente, serão cada vez mais fortes, a Intuição mais aguçada e a evolução mais acelerada.



 


 R.

 

 

           

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