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sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

 

PASSAGENS PARA OUTRAS DIMENSÕES

 


O autor romano Julius Obsequens, talvez merecedor da distinção de ser o pesquisador inicial dos "Forteanos", abordou o assunto dos desaparecimentos inexplicáveis na sua obra, Liber Prodigiorum, com uma história que é muito bem conhecida da sua audiência: "Um dia, quando Romulus, fundador de Roma, exortava as suas tropas nas vizinhanças do pântano Capreano, lá irrompeu uma súbita e barulhenta tempestade de trovões durante a qual Romulus foi envolvido por uma nuvem tão densa que ficou fora de visão e nunca mais foi visto novamente pelos homens mortais. Ele então foi elevado ao nível divino e venerado sob o nome de Quirinus".


Charles Fort (1874-1932) era um céptico anti ciência que passou a maior parte da sua vida a estudar jornais, revistas e jornais científicos à procura de qualquer coisa misteriosa que não se encaixasse nas teorias científicas correntes. Foi autor de vários livros que atacaram o "sacerdócio" da Ciência. Fort teve muitos poucos amigos, mas um deles, Tiffany Thayer, criou a Sociedade Forteana para promover e encorajar ataques similares à Ciência e a cientistas. Os Forteanos estão vivos e publicam uma revista que segue as técnicas do seu herói de ridicularizar e atacar cientistas tanto quanto possível. Em 1937, quando Fort morreu deixou 30 caixas com notas. Os Forteanos ainda estão a publicá-las.

Todos os anos desaparecem, do mundo, centenas de milhares de pessoas. Independentemente dos padrões normais, como fugas de casa, pessoas que escolhem viver escondidas numa vida solitária, mortes por acidente sem ninguém reclamar os corpos, há os casos que não cabem nestes padrões, cercados por um manto de mistérios.

As pessoas ainda desaparecem, talvez não tão espectacularmente quanto Romulus (nem são elevadas a divindades), mas que elas desaparecem é um facto inegável. Casos que de facto confundem a mente e desafiam o senso comum: casos onde as pessoas desaparecem sem deixar pistas, que desaparecem de salas onde foram trancadas por fora, e de aviões que viajam a 9.000 metros. Talvez até mesmo mais do que os UFOs, o enigma do desaparecimento súbito tenha desafiado os investigadores por uma centena de anos e um silêncio sinistro cerca a pequena e silenciosa pergunta ao fim de cada um destes casos, frequentemente também todos horríveis de pronunciar: onde estarão estas pessoas que desaparecem?



A habilidade de "virar pó" na antiguidade foi considerada de domínio exclusivo dos feiticeiros e bruxas. O notório Apollonius de Tyana (filósofo grego, neopitagórico, professor ascético e fazedor de maravilhas. Os seus ensinamentos e lendas influenciaram o pensamento científico e o ocultismo durante séculos após a sua morte) desapareceu da vista do Imperador Domiciano e sua corte, como a tradição tem contado, causando uma grande consternação.

O autor mexicano Artemio del Valle Arizpe conta-nos a lenda da "Mulata de Córdoba", uma bruxa dos tempos coloniais que foi aprisionada pela sua desconcertante habilidade de encontrar itens perdidos e tesouros ocultos. Conta-se que, na manhã do dia em que deveria ser executada o carcereiro entrou no calabouço onde estava acorrentada, e ficou surpreso ao ver que em uma das paredes da cela a Mulata desenhara um navio.


  

O carcereiro retirou-se, abismado com aquela misteriosa mulher que, nas últimas horas de vida que lhe restavam, desperdiçava o tempo a desenhar, sem temor da morte. Quando caiu a tarde, hora em que se cumpriria o destino da Mulata, estando tudo preparado para a sua execução, o carcereiro entrou na sua cela. Ela aguardava-o, sorridente, de tal forma que a sua beleza exuberante mais se destacava no cenário feio e sujo do calabouço.

Sob o olhar aterrado do carcereiro, a Mulata, tão veloz quanto o vento que começou a soprar, saltou para o navio e este começou a mover-se, primeiro lenta, e, depois, muito rapidamente, a toda a vela, e em questão de minutos desapareceu, levando a formosa prisioneira.

O homem caiu de joelhos, imobilizado pela surpresa, os seus olhos saltavam das órbitas, a sua boca não poderia estar mais aberta e os seus cabelos estavam em pé! Ninguém jamais voltou a colocar os olhos na Mulata. Todos imaginam que esteja com o demónio.


Os vampiros da Europa oriental reputadamente eram capazes de desaparecer e reaparecer à vontade graças aos poderes malignos à sua disposição.

Mesmo que estes casos sejam verdadeiros, não começariam a resolver estes fenómenos. Os casos contemporâneos envolvem desaparecimentos misteriosos que, em regra, não envolvem pessoas que desejem desaparecerem por uma razão ou outra. O seu desaparecimento é frequentemente súbito e inesperado, ocorrendo de dia ou de noite, sozinhos ou acompanhados, e algumas vezes envolvendo a evaporação do veículo no qual elas viajavam.

Por exemplo: Desaparece de repente uma mulher, mãe de dois filhos, logo depois de ter posto a mesa para o almoço. E nunca mais foi vista. Ou o caso do homem que saiu de casa para tomar ar e conversar com o vizinho e que nunca mais voltou, nem foi encontrado. E aquela menina que ia todos os dias para o trabalho de comboio, até que num belo dia o comboio chegou sem ela.


 


A História e a literatura sobre o fantástico narram muitos destes factos, alguns de há séculos como o caso do flautista de Hamelin, uma pequena vila alemã que no ano de 1284 livrou a pequena povoação de uma praga de ratos, e que depois de esperar em vão a recompensa prometida pelo presidente da câmara, começou a tocar a sua flauta, atraindo todas as crianças, que o seguiram até uma montanha que se abriu à frente deles e se fechou de novo depois de todos entrarem.

Há registos de eventos bem mais recentes, descritos detalhadamente nos arquivos de várias cidades, com depoimentos assinados por testemunhas ajuramentadas.

Em 1941, uma equipe suíça de resgate foi chamada para realizar buscas de um grupo de alpinistas que não tinha retornado à sua base de campo. Depois de alguns dias, os socorristas conseguiram encontrar pegadas dos montanhistas que paravam abruptamente no meio de um glaciar. Neste caso, as autoridades determinaram que "foi um desaparecimento sob circunstâncias que não podem ser claramente determinadas, pela avaliação dos factos."

A polícia estadual da Flórida seria a próxima na linha da perplexidade, desta vez resultante do desaparecimento em 1952 de Tom Brook, da sua esposa e do seu filho de 11 anos. Segundo o relatório, os Brooks tinham visitado um amigo a uns 48 quilómetros de Miami, e regressaram a casa às 11h40 da noite. Eles nunca completaram a viagem. A polícia local encontrou o carro vazio, faróis acesos e as portas abertas a exactamente a 11 quilómetros da casa do seu amigo. A bolsa de Mrs. Brooke foi encontrada no banco de trás, contendo uma quantidade considerável de dinheiro. Os registos da polícia indicam que as pegadas da família levavam a um campo plantado à beira da estrada, parando abruptamente depois de uma dúzia de passos, como no caso dos montanhistas suíços de 11 anos antes.

Um destino similar teve uma família francesa em 1972: depois de passar uma tarde com amigos, e se dirigir de volta a sua casa nas primeiras horas da manhã, nunca chegaram ao seu destino, a escassos três quilómetros de distância. Nenhuma explicação satisfatória foi fornecida.

O fato descrito a seguir aconteceu na Argentina no ano de 2009 e até hoje está sem solução!


Num Sábado, 14 de Novembro de 2009, quatro membros da família Pomar, fazendo parte Fernando Pomar, a sua esposa Gabriela Viagrán e duas filhas, chamadas Candelaria e Pilar, partiram de sua residência na província Argentina de José Marmol [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 34°46'59.9"S 58°22'00.1"W] para "Pergamino" [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 33°53'39.94"S, 60°34'9.39"W], na Argentina, para visitar parentes, mas nunca chegaram ao seu destino.

Como a família não chegou ao seu destino, os familiares accionaram as autoridades, provocando uma grande busca por toda a região, mas nada foi encontrado. Até imagens de uma câmara de segurança de uma portagem, registou a passagem do carro da família, um Fiat xxxxx weekend, perto da cidade de "Lujan" 
[Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 34°34'23.71"S 59° 6'37.27"W], às 20h07' (horário da Argentina) de 14 de Novembro de 2009 (mesmo dia do desaparecimento), o que mostrava que até ali estava tudo bem.


Mais tarde, um novo vídeo de uma outra câmara de segurança gravou imagens da família a passar em outra portagem. Em seguida, uma testemunha ocular e imagens de um filme feito em uma estação de serviço em Villa Regina, afirmam ter visto a família a bordo um carro vermelho. Um parente directo da família reconheceu o pai da família no vídeo. Através dessas gravações de vídeo, as quais mostravam a posição do veículo em horários diferentes, em conjunto com mensagens de texto enviadas pela família a bordo do carro durante a viagem para os familiares, a polícia calculou que o carro se deslocava com uma velocidade baixa, cerca de 80 km/h aproximadamente até desaparecer misteriosamente sem deixar rasto.

É bastante difícil encontrar conjecturas que dêem conta dos destinos destes indivíduos infelizes. A tarefa torna-se esmagadora quando o desaparecimento é de centenas ou de milhares que devem ser respondidos.

Em Leamington Warwickshire, Inglaterra, em 1813, um sapateiro de nome James Nurnes Worson, com fama de atleta de longas distâncias, foi desafiado para correr até Coventry, que distava 65 quilómetros. Worson aceitou o desafio e começou a prova, acompanhado pelo seu amigo Barham Wise (que o desafiou, apostando que não aguentaria a prova) e mais duas pessoas. Os primeiros quilómetros foram fáceis. As testemunhas seguiam numa carruagem. De repente Worson tropeçou em alguma coisa, deu um grito e… desapareceu. Parecia ter caído num buraco profundo, mas os amigos não encontraram buraco nenhum. Ele desapareceu simplesmente e nunca mais voltou ao mundo conhecido.

Outro desaparecimento incompreensível foi o de Charles Ashmore, em 1878. Tinha 16 anos e morava com os pais e uma irmã numa fazenda perto de Quiney, Illinois, EUA. A 9 de Novembro de 1878, saiu de casa para buscar água no poço. Eram cerca de 9 horas da noite. Meia hora depois, como ele nunca mais regressava, a família estranhou e o pai, Christian Ashmore, acendeu uma lanterna e, juntamente com a filha mais velha, Martha, saiu à procura de Charles. Tinha caído um pouco de neve naquela tarde, e as pegadas de Charles estavam bem visíveis, mas só até metade do caminho para o poço. Parecia que o rapaz tinha levantado voo.

Para não estragar o rasto, ambos deram uma volta até chegar ao poço. A água estava coberta com uma fina camada de gelo, obviamente há horas. Charles não tinha chegado ao poço. Voltando para casa, notaram que a neve estava limpa, sem pegadas, nos dois lados do caminho. Naquela noite Charles não apareceu. Quatro dias depois, a mãe do rapaz foi buscar água ao poço e quando voltava para casa chorava sem parar e dizia ter ouvido a voz do filho a chamar por ela. Com a ajuda dos vizinhos, começaram a procurar Charles, sem resultado. Dias depois, os outros membros da família, e até os vizinhos, escutaram a voz de Charles a chamar. A partir daí essa voz fez-se ouvir várias vezes, até desaparecer completamente no Verão seguinte.

Este caso foi muito estudado pelo pesquisador Ambrose Bierce, que anos mais tarde, também desapareceu de forma misteriosa, sem deixar vestígios, quando visitava o México em 1914. Será que ele também desapareceu numa “passagem” para outra dimensão e não conseguiu voltar? Será que a ciência moderna já consegue explicar estes desaparecimentos?


Existem dezenas de casos de navios encontrados a vagar no Oceano sem as suas tripulações. Não encontraram vestígios de motins, ataques de piratas ou outros motivos. Tudo devidamente arrumado, com valores intocados, mesas arrumadas com os pratos nos lugares com restos de comida como se as pessoas tivessem desaparecido instantaneamente, sem tempo de recolher os seus bens pessoais.

Existem cientistas de renome que afirmam: “No meio do nosso mundo visível existem lugares vazios, de certa forma buracos na estrutura dimensional, por onde seres vivos e objectos podem desaparecer, como aviões e pessoas no notório Triângulo das Bermudas”. Tais passagens abrem e fecham. São, talvez, portas para outras dimensões, onde as nossas ideias de comprimento, altura e largura, não têm valor. Naqueles espaços dimensionais não existe nada comparável às coisas do nosso mundo, mesmo que fosse possível transcorrer uma existência naqueles mundos “paralelos”. Isto não quer dizer que essas “portas” não permitam a passagem para outras realidades, outros mundos paralelos. Já há casos conhecidos de pessoas que, pelo seu comportamento, roupagem, língua desconhecida, parecem ter vindo de um “mundo paralelo”, de outra dimensão espacial.

Sobre estes “buracos”, o físico inglês John Taylor disse: “Quem ultrapassa a fronteira espaço-tempo de um buraco negro abandona para sempre o seu mundo. A partir daquele momento ninguém mais pode vê-lo. Ele desaparece sem que ninguém perceba”.

Acho que John Taylor se devia referir a “alguns tipos de passagens”, porque já está documentado que várias pessoas, individualmente ou em grupo, passaram uma dessas “portas” e saíram noutros locais do planeta, a milhares de quilómetros de distância, até de Continente para continente”.

A Ciência já pesquisa a possibilidade da existência em diferentes dimensões, além do facto de também investigar a vida em outros planos materiais, astros, sistemas, galáxias, porque seria arrogância humana pretender que não exista vida fora do planeta Terra. Se os de Boa Vontade não se unirem, o que vai ocorrer, justamente provocado por essa soberba descabida, é que a vida poderá deixar de existir no próprio orbe terrestre, pois ainda há descomedidos com armas potentíssimas. Nas suas mãos, continuam artefactos poderosos, não apenas nucleares, mas também químicos, bacteriológicos e daí por diante. O que demonstra que a humanidade, ou pelo menos alguns dos que se encontram à frente dela, está a precisar de reflectir melhor.

Em 1950, um jornal da cidade de New York trouxe uma notícia de quatro linhas sobre a morte de um pedestre atingido por um carro perto do Times Square. Aparentemente o carro não tinha sido capaz de parar e uma multidão de pessoas correu para prestar assistência à desafortunada vítima, um tal de Rudolf Fenz, que foi declarado morto. Havia detalhes desta triste história que eram impossíveis de desprezar: o falecido Rudolf Fenz usava roupas decididamente da década de 20 - um casaco típico, calças justas, sapatos tipo buckle e um chapéu combinando. Na ocasião em que a Polícia examinou o seu corpo, encontrou junto a ele alguns itens curiosos:

- Uma moeda do século XIX, e que já estava fora de circulação,
- Uma carta com carimbo postal datada de Junho de 1876,
- Velhas cédulas de dinheiro datadas do mesmo ano,
- Um vale para compra de cerveja no valor de 5 centavos com o nome de um bar, o qual era desconhecido, mesmo para os moradores mais antigos da área,
- Um projecto de lei para o atendimento de um cavalo e da lavagem de uma carruagem, com endereço de um estábulo situado na Avenida Lexington que não estava listado em qualquer livro de endereços da época,
- Cerca de 70 dólares em notas antigas;
- Cartões de visitas com o nome de Rudolph Fentz e um endereço na Quinta Avenida,
- Uma carta enviada para este endereço da Filadélfia, com data de Junho de 1876.
O curioso é que nenhum desses objectos mostrava quaisquer sinais de envelhecimento
.

Uma busca na lista telefónica de New York revelou o número de um Rudolf Fenz, Jr., que tinha falecido alguns anos antes. Não obstante, a viúva foi capaz de dizer ao investigador Hubert V. Rihn da Divisão de Pessoas Desaparecidas que o pai do seu falecido marido havia desaparecido misteriosamente em 1876 quando ia a uma tabacaria local e nunca voltou para casa. Rihn olhou os registos daquele ano e encontrou um Rudolf Fenz, de 29 anos, que tinha desaparecido na mesma noite. A última vez que foi visto usava casaco da época negro, calças justas e sapatos tipo buckle (Com fivela).



Jose Maria Carnero, um estudante de medicina de 26 anos, desapareceu da face da terra em Abril de 1987 enquanto realizava manobras na sua unidade militar na base militar de Montelareina, em Zamora, Espanha. Relatos indicam que Jose Maria se perdeu do seu esquadrão no meio a uma tempestade de raios, enquanto outros soldados tentavam encontrar abrigo sob as árvores. O jovem homem nunca mais foi visto, mesmo depois da maciça busca do exército espanhol, que até hoje o considera como um desertor.

Mais estranho é o desaparecimento de grupos de pessoas. Durante a invasão francesa da Indochina nos meados do século XIX, uma coluna de 650 fuzileiros marchou para Saigão, desaparecendo sem nem mesmo ter encontrado o inimigo. A possibilidade de que os fuzileiros pudessem ter sido emboscados pelas forças vietnamitas foi descartada já que um outro grupo seguia de perto os fuzileiros e não ouviu os sons de um encontro armado, nem encontrou armas espalhadas, equipamentos ou corpos. Quase todos os casos de desaparecimentos inexplicáveis referem-se a pessoas, ou pequenas famílias, isoladas. Mas existem relatos de desaparecimentos de grupos inteiros de pessoas que também nunca foram encontradas.

Durante a Guerra de Sucessão espanhola de 1707, quatro mil homens de uma força de invasão sob o Arquiduque de Habsburg, Charles, acampou ao pé dos Pirenéus, a caminho de Espanha, atravessando o campo na manhã seguinte e marchando através de uma passagem da montanha. Esta força bem armada e equipada nunca alcançou o seu objectivo, nem jamais foi encontrada.

A 3 de Maio de 1975, o jornal Al Ahran, o mais importante do Cairo, e a sucursal egípcia da Associated Press, enviaram para todo o mundo a notícia de que um grupo de oitocentos egípcios muçulmanos, em viagem de peregrinação a Meca, no mês de Dezembro, nunca voltaram para casa. O grupo inteiro desapareceu sem deixar rasto.

Em 1898 desapareceu um grupo de soldados ingleses no Sudão. E, durante uma batalha na frente noroeste entre a Índia e o Afagnistão, aconteceu o mesmo com uma companhia inteira de soldados ingleses nos arredores do Passo Khyber. A brigada de socorro incumbida de procura-los informou apenas que os rastos “dos soldados terminavam de repente. Todos os rastos prosseguiam normalmente para, num certo ponto, terminarem. Nenhum rastro saiu da linha nem voltou atrás”.

Mas o acontecimento mais inexplicável desse tipo, foi o desaparecimento de um regimento inteiro. Tratou-se do regimento inglês de Nortfolk que desapareceu, na Primeira Guerra Mundial, em 1915, durante a luta pelo porto de Galipoli. Segundo testemunhos de muitos veteranos de guerra, que estavam presentes no local, os soldados do Nortfolk estavam a travar uma batalha sem tréguas contras as tropas turcas e alemãs no “morro 60”, vizinho à baía de Sufla, perto de Galipoli. Quando raiou o dia, o céu estava limpo, azul, sem nuvens, como são todos os dias bonitos naquela região. De repente, de forma completamente inesperada, acima do “Morro 60”, surgiram algumas nuvens, de cerca de seis a oito cúmulos, com a forma de pães redondos. Todas elas tinham o mesmo formato e cor cinza-clara. Mas, o que era estranho, não mudavam de forma nem de lugar, apesar da leve briza que soprava. E tão imóvel quanto as nuvens, flutuava abaixo delas, quase pousada sobre o topo do “Morro 60”, uma massa semelhante, mas de maiores dimensões. Pelo cálculo dos observadores deveria medir cerca de 340 metros de comprimento, 60 de largura e 60 de altura, e era totalmente opaca, parecendo possuir uma estrutura sólida. Esse fenómeno encontrava-se a cerca de 400 metros do campo de batalha, mas dentro da região ocupada e defendida pelos ingleses. Mais tarde a massa desceu, estendendo-se sobre o leito seco de um rio (o Kaiak Dere). Nesse momento, o regimento Norfolh com os seus três mil homens estava a progredir sobre esse leito em direcção ao “Morro 60”, com ordens para ajudar os soldados do outro grupo que lá se encontrava.



Aí aconteceu uma coisa inesperada. Quando os soldados chegaram à “nuvem”, avançaram sem hesitar, penetrando no seu interior, como se obedecessem a uma ordem. Nenhum desses homens jamais saiu de dentro dessa nuvem.

Uma hora depois, a “nuvem” levantou-se suavemente, subindo cada vez mais, unindo-se às outras menores, que “pareciam ervilhas num preto”. As outras que tinham permanecido imóveis, dirigiram-se simultaneamente, em direcção ao Norte, acompanhadas pela outra maior. Os presentes atestaram que o vento, naquele momento, soprava na direcção do Sul. Quer dizer: todas essas “nuvens” movimentaram-se contra o vento sem a menor dificuldade.

Depois de 45 minutos, os misteriosos “objectos” desapareceram, levando consigo todos os três mil homens do Regimento. Desde então Norfolk foi dado como desaparecido, ou destruído, na batalha. Quando a Turquia capitulou em 1918, o comando Inglês exigiu das autoridades turcas esclarecimentos sobre o destino dos prisioneiros, ou a sua libertação, já que se imaginava que todos tinham sido aprisionados. Mas o governo Turco respondeu nada saber desse Regimento, nem sequer se ele existira. Por sua vez, os outros soldados ingleses presentes no local, afirmaram que o Regimento Norfolk nunca fora preso por unidades turcas, pois nem chegaram a enfrentá-las.

Hoje, graças às pesquisas ufológicas, pensa-se que a tal “nuvem” maior, era um tipo de nave-mãe, que os comandou telepaticamente.

E o caso deste avião:

https://www.youtube.com/watch?v=M6eWJfFeYwE


Esta ocorrência levantou muitas controvérsias. Como sempre, “alguém” tenta espalhar a confusão, utilizando também informações tendenciosas, garantindo que não foi possível os passageiros vaguearem 37 anos sem alimentos e outros meios de subsistência. Ora, qualquer um, hoje, sabe que as viagens no tempo, ou a grandes distâncias no espaço à velocidade da luz, as pessoas não envelhecem ao mesmo ritmo das pessoas que estão na Terra. Podem regressar ao fim de 100 anos para os que estão na Terra, tendo passado apenas alguns dias para os que estavam no veículo onde se deslocavam. O tempo é relativo, como descobriu, e explicou, Einstein.

Alguns desaparecimentos também podem ser efectuados com a ajuda de poderes paranormais, conforme afirmou Sir Ernest Wallis Budge, uma autoridade em assuntos do antigo Egipto e Caldeia e que foi um dos mais altos funcionários do Museu Britânico. Numa entrevista ao Daily Express, explicou: “Conheci um africano e um hindu que durante uma conversa, tinham o costume de desaparecer no ar. Eles estavam lá e de repente eu ouvia apenas os seus sorrisos e depois mais nada. Não se tratava de hipnose, porque eu podia andar pelo espaço que antes era ocupado por eles, sem encontrar resistência. Do mesmo modo, eles ressurgiam, empurrando os presentes, sem muita cerimónia, enquanto tomavam a forma densa novamente”.

Existem ainda os casos de pessoas que desaparecem e reaparecem anos depois. O Dr. Jaseph Lauterer, de Chicago, conta que “durante a dinastia T’Ang, na China (618 a 807 d.C.), um lenhador encontrou dois homens a jogar xadrez na floresta. Antes de terminarem a partida, o lenhador recebeu, com espanto, que o cabo do seu machado tinha apodrecido. Voltou à aldeia, mas encontrou um local totalmente diferente. Ninguém o conhecia e todos lhe eram estranhos. Disse o seu nome e, consultados os cartórios, descobriu-se que há trezentos anos um lenhador com o seu nome saíra da aldeia para nunca mais voltar. Ao ouvir isso o homem começou a tremer sem controlo, caiu no chão e morreu”.

Um caso semelhante foi contado no poema Der Munch von Heisterbach, de Wolfgang von Konigs Winter (1816-1873). Um monge de Heisterbach, na Alemanha, foi de manhã à floresta, para meditar sobre as palavras do Salmo 90 “Porque para ti mil anos são como 1 dia”.



Regressou à abadia, já era noite, ouvindo os sinos a tocar. Uma pessoa desconhecida abriu o portão, e ele foi cercado por outros monges surpresos e desconhecidos. Consultadas as crónicas do mosteiro, descobriu-se que há alguns séculos um monge, com o mesmo nome, desaparecera misteriosamente na floresta.

Será realmente possível ser vítima de uma tal ruptura do espaço dimensional? E se uma pessoa, ou um objecto, podem realmente desaparecer de modo inexplicável, supondo que para outra dimensão, não seria possível, para seres doutra dimensão, entrarem também no nosso mundo?

Muito misterioso também foi o evento seguinte. Em 7 de Fevereiro de 1958, um canhão caiu do céu nos arredores de Nápoles, Itália. No canhão estava gravada a data de 1942, uma guia e uma cruz. Onde esteve aquele canhão nos dezasseis anos passados, desde a data do seu fabrico?

Certos locais no planeta têm adquirido a reputação de lugares onde desaparecimentos humanos são muito comuns. Alguns deles, como o Triângulo das Bermudas e o Triângulo do Diabo, do Japão, tem formado parte dos estudos populares paranormais há décadas.  Não obstante, as montanhas têm um papel maior como locais de desaparecimentos misteriosos do que qualquer outro sítio. Na antiga tradição, os viajantes que paravam perto demais das montanhas gregas dos montes Parnassos ou Olimpo frequentemente não eram mais encontrados. O El Yunque, de Porto Rico, o Mt. Glastenbury de New Hampshire, e o Mt. Nyangani da área leste de Zimbabué são também lugares não muito bem conhecidos, a despeito dos vastos casos inexplicáveis que tem ocorrido neles e ao seu redor.



O El Yunque, sempre envolvido em névoa, tem sido a fonte de fenómenos misteriosos envolvendo o paranormal e mais recentemente, UFOs. Dúzias de indivíduos, turistas de fim-de-semana e campistas, têm desaparecido inexplicavelmente na floresta tropical. Uma criança desapareceu enquanto descia uma trilha com os seus pais e mesmo as equipes de resgate enviadas para investigar têm sido engolidas por esta enganosa área selvagem. Agentes florestais rapidamente culpam as areias movediças e buracos inexplorados como razões para estas evaporações, mesmo quando elas ocorrem em área muito distantes de onde são encontradas estas condições.



O Mount Nyangani do Zimbabué talvez seja o mais intrigante e interessante dos sítios de montanha conhecidos pela sua habilidade em fazer pessoas desaparecerem, precisamente porque, em alguns casos, estes desaparecidos têm voltado com histórias espectaculares para contar. A investigadora de UFOs Cynthia Hind, num artigo para a revista Fate, discute a experiência que aconteceu a um vice-ministro do governo do Zimbabué, que se perdeu em Mount Nyangani com dois companheiros. Segundo o vice-ministro, os três homens andaram sem destino num estado de confusão, sem sentirem fome ou sede, todo o tempo acenando freneticamente para as pessoas da equipe de resgate, que não conseguiam vê-los. Aparentemente, certos sacrifícios de sangue foram oferecidos às deidades tutelares da montanha que possibilitaram que os três homens reentrassem no continuum espaço-tempo normal. O artigo de Hind continua para dizer que, anteriormente, nos anos 80, um assistente distrital de uma localidade que inclui o Mount Nyangani esteve envolvido numa operação de resgate realizada para encontrar um funcionário desaparecido do governo. Os velhos da tribo Tangwena foram informados da súplica do funcionário e um ritual destinado a ressegurar o seu retorno foi realizado. O funcionário desaparecido foi encontrado no dia seguinte, não estava mal por causa da experiência, mas incapaz de se recordar do que tinha feito durante os dois dias em que esteve desaparecido. Outros têm tido menos sorte e os seus desaparecimentos nunca foram resolvidos. A eficácia do ritual mágico nestes casos indica que haja uma inteligência de algum tipo que pode ser persuadida, de acordo com a ocasião, para devolver aqueles que tenham tomado, ou inadvertidamente tenham invadido o seu domínio.

Os humanos têm sempre tido um saudável respeito por certos corpos de água, principalmente lagos de água fresca com má reputação. Alguns deles incluem os lagos escoceses e irlandeses investigados pelo falecido F.W. Holiday e lagos e lagoas noutros lugares do mundo que abrigam monstros ou formas de vida exóticas.

O pesquisador britânico de mistérios H.P. Wilkins olhou as tradições associadas aos lagos "quentes" do canto nordeste da Islândia, a terra não ocupada conhecida pelo famoso apelido de Od dharhraun. Esta vasta terra vazia hospeda o vulcão Askja, uma cratera gigantesca de 21 quilómetros, cercada por um panorama lunar de campos de lava e cinza negra.



Neste canto do mundo de pesadelo - lembra a Mordor de Tolkien (Obra de ficção. Tolkien relatou ter identificado Mordor com o vulcão de Stromboli, na Sicília) - entrou um grupo de jovens geólogos alemães realizando uma observação da surpreendente actividade vulcânica islandesa. Eles chegaram em 1905 à vila pesqueira de Husavik e contrataram um guia para levá-los a Od dharhraun, considerado pelos islandeses como um lugar malévolo e sobrenatural. Contra as advertências do seu guia, os alemães fizeram acampamento na região e dois deles usaram um bote para alcançar o centro do lago vulcânico. Quando o seu companheiro, que permaneceu fora do litoral, se voltou para examinar o progresso dos seus camaradas, ficou atónito ao notar que eles não mais estavam lá - os cientistas e o barco deles tinham desaparecido. As autoridades mais tarde empreenderam um esforço de resgate e o lago quente foi dragado, mas os cientistas tinham desaparecido completamente. Wilkins acrescenta a esta história que qualquer investigador que passe algum tempo no interior solitário da Islândia pode facilmente colectar um bom número de histórias a respeito de desaparecimentos bizarros.



Estes lagos indutores de desaparecimentos nem sempre estão seguramente localizados em remotas regiões de países longínquos. George Andrews, autor de Amigos e Inimigos Extraterrestres, inclui a perturbadora actividade sobrenatural que rodeia o lago Whitney na área de Dallas/Ft. Worth. Citando um artigo do Fort Worth Star Telegram que apareceu em 1976, Andrews apresenta-nos uma massa de água no qual pessoas e veículos tem desaparecido das formas mais invulgares possíveis. Quase uma dúzia de carros tem saído da estrada para dentro da água desde a década de 1950, e aviões têm inexplicavelmente afundado nas profundezas. Mergulhadores submarinos também têm desaparecido, embora Whitney seja um lago de contenção sem correnteza. UFOs têm também sido relatados na vizinhança. O veredicto oficial a respeito dos desaparecimentos misteriosos, na maioria dos casos, é "negligência levando ao afogamento".

Os incidentes do lago Whitney permitem-nos a transição de uma razão passiva para os desaparecimentos para uma activa, que tem recebido a maior parte da atenção durante várias décadas: UFOs. É inegável que exista uma forte ligação entre a pesada actividade UFO e os desaparecimentos misteriosos. O pesquisador Phil Imbrogno ressalta o agudo aumento de relatos de crianças desaparecidas pouco depois da irrupção de actividades ufológicas sobre o Hudson Valley na década de 1980 -- aproximadamente 3.000 crianças desapareceram apenas do condado de Westchester, NY. Os agentes da lei ficaram atónitos tanto pelo número de crianças desaparecidas como pelo facto de que eles nunca apareceram em casas no meio do caminho ou distritos de luz vermelha.

Patrice Gaston, cujo Disparitions Mysterieuses permanece como o manual do fenómeno dos desaparecimentos humanos, nota que no irromper dos ainda não explicados blackauts que mergulharam a cidade de New York City e o Nordeste na escuridão em 1965, no meio de uma pesada actividade UFO, 4 milhões de pessoas foram relatadas como desaparecidas apenas pela Companhia Tracers nos EUA. Um aumento de 2 milhões da estatística anual média de pessoas que são listadas como desaparecidas. Acrescente-se a esta estatística o número de desaparecimentos inexplicáveis que sucederam os misteriosos blackauts que engolfaram o planeta (da Argentina ao Oriente), e lembrem-se da declaração de Charles Fort, "acredito que estamos a ser pescados".

A partir de um certo ponto, no estudo destes fenómenos, temos de recorrer à Física Quântica e à Parapsicologia. É a altura de equacionar estes fenómenos considerando a aproximação entre matéria e espírito. Fala-se em outras dimensões espaciais, ainda difíceis de compreender com as nossas percepções normais, exactamente como certas teorias filosóficas, como sobre a Física Quântica, ou de viagens espaciais que, em teoria, se baseiam na ideia da “expansão ou transporte no espaço-tempo”.

Estas ideias sobre os “espaços mais elevados”, são factos incontestáveis para a maioria dos grandes matemáticos e físicos do mundo. Antes de Einstein, existiram Karl Friedrich Gauss, Johan Heinrish Lambert, Hermman von Helmholtz, Bernard Riemam, e outros, que cogitaram a existência de várias dimensões espaciais.

Contudo, devemos refrear-nos de sucumbir à tentação de colocar a culpa completamente nos UFOs - a maior parte dos desaparecimentos, como aqueles ressaltados anteriormente, ocorreram independentes de ondas UFO. Os discos voadores e a inteligência por trás deles são mais uns outros sintomas do que uma causa.

As perguntas verdadeiramente difíceis a respeito dos misteriosos desaparecimentos de seres humanos através das épocas são: (a) o que causou o seu desaparecimento? e (b) o que foi feito deles? Várias teorias têm sido apresentadas para responder a estas perguntas perturbadoras.

O erudito britânico F.W.H. Myers acreditava que para cair pelas fissuras que levam da nossa realidade para uma outra, completamente inimaginável, a vítima deve ter um "talento" oculto que ele nomeou de diátese psicográfica. Esta condição mental ou habilidade causa um rompimento do tecido da mente, energia e matéria enviando a indefesa vítima pelas rachaduras da realidade. Segundo Myers, esta habilidade causaria uma passagem abrupta, não desejada e não intencional do nosso mundo tridimensional a um mundo de quatro dimensões, ou permitira a passagem de estranhas criaturas da sua própria dimensão na nossa. Se Myers estava na pista certa, então alguém também pode supor que pode haver aqueles que têm aperfeiçoado este talento e o utilizem para se teleportarem entre mundos ou planos de existência. Os felinos misteriosos, monstros peludos, criaturas quiméricas que compõem a espinha dorsal da pesquisa Forteana podem ter uma predisposição instintiva para a teleportação, assim atravessando (intercambiando) entre a nossa realidade e a deles à vontade.

 


Os autores D. Scott Rogo e Jerome Clark sugerem que entre as características físicas de muitas criaturas bizarras relatadas, a maioria apresentava olhos luminosos, sugerindo que a dimensão de seu mundo poderia ser de escuridão.

O parapsicólogo argentino Juan Jacobo Bajarlya oferece uma explicação diferente: a parapsicologia admite a existência de um fenómeno conhecido como hiloclastia - a penetração da matéria pela própria matéria. Este fenómeno explica como um objecto sólido pode atravessar uma parede por outra dimensão sem deixar um traço físico. Embora a teleportação seria um efeito colateral da hiloclastia, o Dr. Bajarlya adverte-nos que os efeitos paranormais somente aconteceriam em um estado de transe. O indivíduo deve entrar no estado de transe que ele denomina paragnosia (o estado de consciência paranormal), que supera os cinco sentidos, ao longo da razão e da vontade livre. A energia produzida pelo indivíduo vivenciando esta condição, geralmente como resultado do medo, pode ser tão intensa que faça com que a vítima levite ou seja atirada a uma outra dimensão, ou a coloque em um lugar inalcançável. Um tratamento mais completo desta hipótese interessante aparece no trabalho do Dr. Antonio Las Heras, "Respuestas al Triângulo de las Bermudas".

Gordon Creighton, editor da prestigiada Flying Saucer Review, e o ufologista espanhol Salvador Freixedo tem expressado uma crença de que seres elementais conhecidos no islamismo como djinn, jinas, ou génios são os responsáveis por estes enigmáticos desaparecimentos. Os elementais árabes têm a sua contrapartida nas fadas europeias e nos anões e espíritos nativos americanos. O djinn tem um grande prazer em se meter nos assuntos humanos, e são capazes de fazer isto porque são invisíveis aos nossos olhos. Eles têm a habilidade de aparecerem no nosso mundo sob o disfarce que escolherem e tem grande prazer em abduzir humanos.

Finalmente, voltamos aos UFOS como causa de desaparecimentos. Num caso perturbador, ocorrido em Cajamarca, Peru (não foi dado a data), uma mulher chamada Isabel Tuct foi raptada num piscar de olhos por um brilhante UFO que repentinamente desceu enquanto ela estendia a roupa lavada para secar. Vários vizinhos testemunharam o evento e o caso permanece não resolvido.

O testemunho dos funcionários de Zimbabué que desapareceram em Mt. Nyangani permanece o único meio de responder a segunda pergunta, o que acontece com aqueles que desaparecem sob estas circunstâncias. Conquanto eles não tenham sentido nem fome nem cansaço naquele tempo, é altamente improvável que isto permanecesse indefinidamente. Uma nota mais importante, é interessante saber que esqueletos das vítimas de Mt. Glastenbury em Vermont costumam aparecer muitos e muitos anos mais tarde. Será que eles agem para expelir o corpo físico de volta para a nossa realidade?

Talvez cair em uma dobra de espaço/tempo/realidade tenha consequências devastadoras para a vítima, perturbando os seus sentidos e causando danos irreparáveis. Charles Fort menciona o súbito aparecimento de "homens selvagens" aparentemente amnésicos em Inglaterra durante o Inverno de 1904 -1905. Eles estavam nus e falavam uma linguagem desconhecida entre os especialistas disponíveis da polícia. Poderiam eles terem sido vítimas de desaparecimentos misteriosos e terem reaparecido em outro lugar e tempo, as suas mentes arruinadas pela passagem não natural? Se os culpados são de facto djinn ou seres invisíveis que partilham connosco este mundo, só podemos supor qual deva ser o destino das vítimas.

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