Arquivo do blogue

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

 

QUAL O SEGREDO DA CHINA E DO SEU DESENVOLVIMENTO MISTERIOSO?

O Imperador Imortal da China, FO-HI, não está sujeito a datas precisas. Pertencia ao reino Xia que o único historiador da ciência chinesa, Joseph Needham, apresentou algumas dúvidas, considerando que o reino Xia era imaginário.

Pensa-se que este reino se estabeleceu por volta de 2000 a.C.. Como sempre acontece, cada vez que se trata de um acontecimento transcendente, é praticamente impossível a localização precisa no tempo, sendo sempre uma aproximação.

Também é difícil tomar ao pé da letra as crónicas chinesas que dizem que Fo-Hi nasceu de uma virgem, sem intervenção divina. A tal virgem, quando foi tomar banho, encontrou uma flor que se prendeu à sua roupa e comeu-a. Em seguida concebeu o Mestre do Tempo. A tradição chinesa situa este nascimento entre as datas de 50.000 a 3.000 a.C.. Muito impreciso.

De acordo com certas tradições, Fo-Hi veio do Céu, acompanhado de extraterrestres munidos de trompas de marfim, os quais deixaram baixos relevos que os sábios chineses datam de 50.000 anos a.C.. É de salientar que na Europa não se conhece um meio credível para datar um objecto desprovido de Carbono que tivesse 50.000 anos. Certos sistemas de datação são eficientes, mesmo quando se trate de biliões de anos. Como, porém, a datação através do Carbono 14 não vai além dos 30.000 anos, perdendo além disso a sua precisão na medida que nos aproximamos de tal limite. De modo que não se sabe bem como é que os sábios chineses chegaram a essa data de 50.000 anos para os seus baixos-relevos. Em contrapartida, por exemplo, há certos seixos que podem ser datados de entre 40 a 50 mil anos. São pequenos seixos descobertos na China, em camadas geológicas datáveis.

Esses seixos têm três linhas. Geralmente duas linhas contínuas e uma linha quebrada. Essas linhas não são devidas ao acaso ou à natureza. A tradição chama de “trigramas” a essas linhas, e afirma: “Fo-Hi governava todas as coisas sob o céu. Ele olhou para o alto e contemplou as constelações cintilantes formadas pelas estrelas, em seguida olhou para baixo e considerou as formas que via sobre a Terra. Observou as marcas que decoraram as aves e as feras e, mais próximo de si, examinou o seu próprio corpo onde descobriu igualmente marcas cósmicas. A partir de tudo isso ele aplicou os oito trigramas essenciais de modo a revelar os fenómenos celestes que se desenvolvem na natureza, e tudo compreendeu”.

Esses trigramas compreendem duas linhas fundamentais: a linha contínua representa o Yang (Céu) e a linha quebrada representa o Yin (Terra). Agrupando estas linhas em três obtém-se oito combinações, que são os oito trigramas do Imperador Imortal, o Mestre do Tempo (Os Mestres do Tempo eram um conselho de indivíduos aparentemente encarregados de proteger o cronograma com o objectivo de manter a linha do tempo. Usavam um dispositivo que lhes daria uma visão da "verdadeira linha do tempo". Os membros mais experientes usavam-no para manipular a linha do tempo, algo que a maioria dos membros do grupo não conhece).

Este Mestre e os mandarins-cientistas, que estavam ao seu serviço, poderiam muito bem ter descoberto, e mais cedo do que pensam os historiadores racistas da ciência, as leis fundamentais do Universo. Era essa, sem dúvida, a opinião de Einstein, que escreveu em 1953 a um dos seus correspondentes californianos, J. E. Switer:

Caro Senhor

O desenvolvimento da ciência ocidental teve por base duas grandes realizações, a invenção dum sistema lógico-formal (na geometria euclidiana) pelos filósofos gregos e a descoberta da possibilidade de encontrar relações causais por uma experiência sistemática (no Renascimento). Na minha opinião, não há razão para se espantar pelo facto de os sábios chineses não terem dado os mesmos passos. O que é de espantar é simplesmente o facto de essas descobertas terem sido feitas.

Sinceramente, o seu

                 Albert Einstein

Gostaríamos de saber exactamente o que Fo-Hi fez desde essa primeira aparição, pois houve outras. Na verdade, constata-se a aparição do Imperador Imortal em momentos de gravidade. Crença espantosa num país onde não se crê na imortalidade física. A tradição regista que no fim da sua vida ele se retirou para longe, para um lugar celeste ou para uma ilha, segundo as variações. Não envelhece e às vezes sai do seu retiro (Shangri-La, Agartha, Shamballa?).


Cada uma das suas aparições era acompanhada do fenómeno aterrador do “quangao”, a censura vinda do Céu. Foi ele que o trouxe aos homens, e foi uma dessas censuras, no século XIV da nossa era, que parece ter detido a expansão da tecnologia chinesa.

O que é certo, e todos os estudos históricos o mostram, é atribuir ao Imperador Fo-Hi o único meio que está, até ao presente, à disposição dos homens para navegar, por assim dizer, nas ramificações do Tempo, e basear o seu comportamento nas informações provenientes de algures ou do mais profundo do inconsciente colectivo.

Em 1143 a.C., um chinês, duque de Wen, foi preso pelo Imperador por tentativa de rebelião. Na prisão, ele pôs-se a estudar os trigramas do Imperador Imortal. Combinou-os em 64 hexagramas, dando para cada um deles uma explicação. Acabou por sair da prisão e iniciou uma guerra sangrenta contra o Imperador até conseguir a vitória ao fim de quinze anos. Contudo, morreu um pouco antes da vitória definitiva e foi nomeado rei postumamente.

O filho dele, Tau, depois de ter executado o Imperador, foi nomeado duque de Chou. Quarenta anos mais tarde, restabelecida a paz civil, retomou o trabalho do seu pai, sistematizou-o e publicou o “Livro das Mutações”, que tem também o nome de o “Livro de Chou”.



Confúcio estudou-o ferverosamente. Leibniz servir-se-á dele para descobrir o cálculo binário, lançando assim as bases das matemáticas modernas e do sistema de computadores. Segundo o    I Ching, que tem a mesma base da física moderna, o Tempo, a cada ponto do seu percurso, separa-se em ramificações diferentes que podemos dispor à vontade. E o “Livro das Mutações” fornece orientação para a escolha certa desta ou aquela decisão, o emprego desta ou daquela ramificação do Tempo.

C.G. Jung, após ter lido este livro concluiu que teve grande influência para obter, de algo, conselhos valiosos.

O Almirantado Japonês serviu-se do I Ching para preparar o ataque a Pearl Harbour. Um perito em estratégia do Serviço de Inteligência, Blofeld, ao saber que os chineses faziam uso do I Ching, pôde prever todo o desenrolar da guerra sino-indiana, de 1962, previr inclusivamente a pausa do exército chinês, que desconcertou todas as estratégias.



Será que o “Império” Chinês do século XXI está a servir-se do I Ching para delinear toda a sua estratégia de expansão pelo mundo? A verdade é que, até agora, a China é a única beneficiária de todas estas crises que assolam o mundo ultimamente. Está cada vez mais rica, mais forte, enquanto as outras grandes potências estão em plena recessão.

E mais recentemente. Nas eleições do dia 30 de Janeiro em Portugal. Os mídia têm falado da grande influência da Maçonaria no meio político português, principalmente sobre o PS que é considerado um partido maçónico. Um responsável pelo Grande Oriente Lusitano declarou que a Maçonaria não está no Parlamento, mas sim alguns maçónicos.

https://www.sabado.pt/gps/detalhe/a-sabado-mostra-os-segredos-da-maconaria-video

O presidente da Aliança Maçónica Europeia, Marc Menschaert, considera a extrema-direita "claramente um perigo" que divide a Europa, quando defende que esta deve estar unida contra o "fanatismo" e no apoio aos países pobres. Falava à Agência Lusa a propósito da cimeira da Aliança Maçónica Europeia (AME), que juntou em Lisboa dezenas de organizações maçónicas europeias, numa organização do Grande Oriente Lusitano, a mais antiga obediência maçónica portuguesa. "A maçonaria, o trabalho maçónico, é para unir as pessoas, a extrema-direita é mais um movimento que divide. Para nós a extrema-direita é claramente um perigo", avisou.

Todos as Ordens secretas, esotéricas e ocultistas, estão a par de todos os segredos vindos do passado, pelo que a Maçonaria tem obrigatoriamente conhecimento deles, e os guarda religiosamente, como acontece em todas as irmandades, não só como norma, mas principalmente não distribuírem o conhecimento ao público, que acabará por o utilizar mal e em prejuízo da humanidade (e lhes retira a vantagem de os usar conforme os seus ideais). É muito provável que a Maçonaria conheça a fundo o           I Ching e como o utilizar.

Portanto, não é de espantar as acções completamente irracionais (para os leigos) do centro de decisões do PS, que permitiram um “milagre” completamente inesperado que, contra todas as previsões e sondagens, levaram o PS à maioria absoluta. Todos os comentadores políticos falam desse mistério. Foi tudo decidido no momento oportuno, no Tempo certo, como aconteceu com outros casos fenomenais na história da humanidade. A Maçonaria, por intermédio dos seus maçons no poder socialista, terá proporcionado o serviço do I Ching? Se assim for, o Partido Socialista terá uma governação auspiciosa.

 

É caso para reflectir. Não há coincidências. A pressão do PS para os seus aliados reprovarem o orçamento (criando uma crise artificial, segundo afirmações dos seus aliados na altura) deixou todos perplexos, pelas condições e momento em que se vivia na altura. O I Ching constitui de certo modo uma flecha perpendicular ao eixo do Tempo, e mostra entre as diversas bifurcações do Tempo aquela que convém escolher. É como que um painel de sinalização. Essa interpretação foi dada por Shao Yung nos anos 1060 da nossa era. Foi ele que expôs, igualmente a partir do       I Ching a numeração binária que Leibniz reinventou em 1679. É essa numeração, que emprega apenas os números 1 e 0, que possibilitou a existência dos computadores.

Shao Yung viveu numa época que seguiu de perto mais uma reaparição do Imperador Imortal Fo-Hi, na altura em que a ciência chinesa (coincidência?) deu um salto à frente. Certos livros dessa época foram “redescobertos” pelo governo chinês actualmente, em especial os “Ensaios sobre a Fonte do Sonho” de Shen Gua.

Descreve a invenção, em 1045, da imprensa em tipos móveis por Bi Sheng. Por volta da mesma época, os chineses enviaram às Índias Orientais uma expedição científica para estudar as constelações do hemisfério Sul. Aquela expedição estudou igualmente as estrelas “Novas”, e os radioastrónomos modernos empregam ainda listas das “Novas” estabelecidas pelos chineses, agora que a ciência grega não serve para mais nada. Na mesma época, no século XI, os chineses inventaram a pólvora de canhão. A fórmula escrita que chegou até nós data de 1044. Os chineses serviram-se da pólvora tanto para o fabrico de armas quanto para a utilização militar e aplicações científicas.


Nesse mesmo ano “apareceu” a bússola magnética que, por coincidência (?), não proveio da ciência nem da experimentação, mas duma “magia cósmica” revelada pelo Imperador Fo-Hi, na sua reaparição por volta do ano 1000.


A industria química apareceu na mesma altura. No século XI, uma obra intitulada “O Fundo borbulhante do mar” trata da industria do sal e das suas aplicações. O aço apareceu nessa época, com diversos usos.

Não esquecer que, nessa altura, a Europa vivia na barbárie e entrava nas trevas da Idade Média.

Os chineses exploraram o planeta. Entre 1100 e 1450, a frota deles era a mais poderosa do mundo. Certas embarcações podiam transportar mil homens (nenhum Galeão ocidental transportava tanta gente) que desembarcaram tanto em Madagáscar como em Kamtchatka (Grande Península de Kamchatka, localizada no leste do território russo, próximo ao Estreito de Bering). No século XIV, dezoito expedições chinesas desembarcaram em África a fim de a explorar.

Mas tudo se detém, depois de outra reaparição do Imperador Imortal que demonstrou o seu descontentamento.

Ainda não era a altura certa.

Há várias explicações para esta paragem. Uns explicam que na China não havia um verdadeiro proletariado e a luta de classes é o verdadeiro motor do progresso. A explicação mais plausível para os “especialistas”, talvez, seria a de que no século XV as pontes com os Imortais foram cortadas. (Se foram cortadas o Imperador Imortal não teria reaparecido para mostrar o seu descontentamento).

A verdade é que houve uma “misteriosa” expansão na China, como está a acontecer actualmente. Temos de reconhecer que foram os chineses que descobriram a Europa, e não o contrário. Tal descoberta foi devida ao explorador Zhang Quian, cuja viagem durou de 138 a 126 a. C.. A ciência chinesa incluía também as ciências secretas, como a Alquimia, que começou em 140 a.C. com os trabalhos de Wei Bo Yang e o seu manual “A União dos Três Princípios”. É dessas ciências secretas que procederam a bússola magnética e as narrativas de combates com seres não humanos registados pelas lendas. Alguns desses seres são chamados de “sacos vazios”, o que não corresponde a nada que conhecemos.

Por “coincidência”, nesta altura em que a China está a ter um desenvolvimento “misterioso”, após a primeira fase de consolidação de um verdadeiro proletariado, a custo de muitos sacrifícios, os meios audiovisuais são inundados com filmes e séries chinesas sobre o passado da China, e lutas com esses seres não-humanos.

O Imperador Fo-Hi parece ter feito recuar esses “sacos vazios” para de onde vieram. Mas… para onde? A tradição não o diz. Será que virão novamente e os chineses sabem disso e já preparam as populações para os tempos vindouros?

É igualmente no quadro dessas ciências secretas que é necessário colocar as pesquisas de Xu Lu Zhai (1029 – 1081), que guiado pelo I Ching tentou datar a origem da civilização chinesa. Apontou para 129.600 anos atrás. Qual a razão desse número, sem precisões quanto a essa longa cronologia, particularmente precisões arqueológicas? Na falta de tais provas, só podemos supor que o Mestre do Tempo viajou ao seu passado, como também ao seu futuro, e que 129.600 anos representam o limite que ele pôde atingir.

O que é certo é que ele trouxe dessa expedição, e do passado, o conhecimento dos fósseis, conhecimento que data para nós (no século XIX) com Boucher de Perthes (Jacques Boucher de Crèvecœur de Perthes, às vezes referido como Boucher de Perthes, era um arqueólogo e antiquário francês notável pela sua descoberta, em 1830, de ferramentas de pedra nos cascalhos do vale do Somme). Acham-se entre as informações sagradas fornecidas pelo Imperador Fo-Hi, consignadas nos documentos chineses desde o ano 1000, descrições e explicações a respeito de fósseis.

Conviria saber se as “aparições” do Imperador Imortal coincidem com outros fenómenos não-periódicos e imprevisíveis que os chineses reservaram cuidadosamente, como a aparição de estrelas “Novas”. Saber, também, se as diversas aparições de visitantes vindos de outras partes, bastante numerosas nas crónicas chinesas, correspondem à passagem do Imperador Fo-Hi.

O importante, de qualquer modo, é que a civilização estabelecida originalmente por Fo-Hi, e que se manteve por cinco milénios, era uma civilização do Tempo e não do Espaço. Tanto assim, que os chineses nunca inventaram a geometria, mesmo a euclidiana. Os chineses tomaram-na dos missionários ocidentais. As suas ciências matemáticas, bastante avançadas, eram exclusivamente algébricas. Em contrapartida, desde o primeiro século da Era Cristã, colocaram em cena um movimento de relojoaria, e desde então não deixaram de descobrir outros meios engenhosos para medir o Tempo.

O Tempo interessava-lhes mais do que o espaço. Algumas das suas teorias, há mais de três mil anos, afirmam que o espaço não existe e que os objectos podem actuar uns sobre os outros a distâncias fantásticas.

Talvez por não lhe concederem importância os chineses achavam fácil neutralizar o espaço enquanto o Tempo lhes parecia fundamental. No I Ching, como nos extraordinários dispositivos de relojoaria chinesa, percebe-se a marca duma atenção extrema ao Tempo.

Prever e dominar o futuro, subjugar o Tempo, são os objectivos desde o início da civilização chinesa. Interessam-se muito pouco com o Cosmos, o que torna ainda mais curioso o facto de os chineses serem muito avançados nesse domínio.

Mesmo lançando foguetes na atmosfera a fim de a estudar, há mil anos, os chineses não pareciam interessados na exploração do Cosmos, nem na colonização de outros astros. Nos seus escritos, desde 1909, descrevem um relógio astronómico com tal profusão de detalhes que torna impossível ao ocidente reproduzir essa descrição inteiramente. Os chineses certamente que possuíam mapas do céu e um sistema de coordenadas espaciais, mas o interesse deles era completamente apontado para os segredos do Tempo.



Hoje, na altura certa, os ensinamentos do I Ching são postos em prática e a China mostra-se imparável tanto na Terra como no Espaço.

Sem comentários:

Enviar um comentário