ESPAÇONAVES GIGANTES
Fonte: A Verdade sobre Os Discos-voadores, por Donald Keyhoe – Ed. Global
Às 11h40 da noite do Sábado, 19 de Julho de 1952, Edward Nugent, um
controlador de tráfego aéreo no aeroporto nacional de Washington (hoje Aeroporto Nacional Ronald Reagan)
avistou sete objectos no seu radar. Os objectos foram localizados a 24 km do
sudoeste da cidade. Nenhuma aeronave conhecida estava na área e os objectos não
seguiam algum caminho de voo estabelecido. O superior de Nugent, Harry Barnes,
um controlador de tráfego aéreo experiente no aeroporto, que observou os objectos
no radar de Nugent, disse em um livro: "Sabíamos que estávamos a presenciar uma situação muito estranha...
os movimentos dos objectos eram completamente radicais comparados com os de
aeronaves comuns".
Barnes tinha dois dispositivos para verificar se o radar de Nugent estava a
funcionar. Eles descobriram que estava a funcionar normalmente. Barnes então
chamou a torre de controlo de radares do aeroporto nacional - os controladores
de lá, Howard Cocklin e Joe Zacko, disseram que também tinham objectos não
identificados no seu radar, e que tinham visto "uma luz brilhante a pairar no céu... a luz decolou, aumentando a sua
velocidade incrivelmente". Cocklin disse a Zacko "você viu aquilo? Que diabos foi
isso?".
Neste ponto, outros objectos apareceram em todos os sectores do radar.
Quando se direccionaram para a Casa Branca e para o Capitólio ,
Barnes chamou a base Andrews da Força Aérea, localizada a 16 km do Aeroporto
Nacional. Embora a base da Força Aérea informasse que eles não tinham objectos
incomuns no seu radar, um piloto chamou a torre de controle da base para
relatar o avistamento de um objecto estranho. O aviador William Brady, que
estava na torre, disse que viu "um objecto que parecia ser como uma bola
de fogo laranja, com uma cauda". "Era diferente de tudo que eu já tinha
visto antes", completou Brady. Enquanto Brady tentava alertar
o resto do pessoal da torre, o estranho objecto "decolou a uma velocidade inacreditável". Em uma das pistas do
Aeroporto Nacional, S.C. Pierman, um piloto da Capital Airlines
esperava, na cabine do seu DC-4, permissão para decolagem. Depois de
detectar o que ele acreditava ser um meteoro, foi-lhe dito que o radar da torre
de controlo tinha detectado objectos desconhecidos a aproximar-se de sua
posição. O Piloto observou seis objectos - "brancos, descolados e rápidos" - durante um período de 14 minutos. O piloto estava em contacto por
rádio com Barnes durante o seu avistamento, e Barnes mais tarde disse que cada
avistamento coincidiu com os objectos que podiam ver perto do seu avião. Quando
ele informou que a luz listrada estava em alta velocidade, ela desapareceu do
nosso radar, concluiu Barnes.
Na base Andrews da Força Aérea, enquanto isso, o pessoal da torre de controlo
rastreava no radar o que alguns pensavam ser objectos desconhecidos, mas outros
suspeitavam, e em um dos casos eram capazes de provar, que eram simplesmente
estrelas ou meteoros. No entanto, o sargento Charles Davenport observou uma
luz laranja vermelha ao sul. A luz "parecia estar imóvel, em seguida, fez uma mudança brusca de direcção
e altitude... isso aconteceu várias vezes", concluiu Davenport. Em um ponto ambos os centros de radar no Aeroporto
Nacional e o radar na base da Força Aérea rastreavam um objecto a pairar sobre
um farol de rádio. O objecto desapareceu em todos os três centros de radar ao
mesmo tempo. Às 3h00 da manhã, pouco antes de dois jactos de caça F-94 Starfire chegarem a Washington, todos os
objectos desapareceram do radar no aeroporto nacional. No entanto, quando os jactos
ficaram com pouco combustível e saíram, os objectos voltaram, o que convenceu
Barnes de que "os OVNIs estavam a
monitorizar o tráfego de rádio e comportando-se adequadamente". Os
objectos foram detectados pela última vez por radares às 5h30 da manhã.
Os avistamentos de 19 a 20 de Julho de 1952, tiveram honras de primeira
página nos jornais de todo o país. Um exemplo foi a manchete da Cedar
Rapids Gazette, do Iowa, com o título "enxame
de discos voadores em Washington" em grandes letras pretas. Por coincidência,
o Capitão Edward J. Ruppelt, o supervisor da Força Aérea do Projecto
Livro Azul (um projecto de
investigação sobre avistamentos de UFOs), estava em Washington na época. No
entanto, ele não teve conhecimento sobre os avistamentos até Segunda-feira, 21
de Julho, quando leu as manchetes em um jornal da área de
Washington. Depois de falar com os oficiais de inteligência do Pentágono sobre
os avistamentos, Ruppelt passou várias horas a tentar obter um staff
car (veículo de aluguer) para poder viajar em torno de Washington e
investigar os avistamentos, mas não foi autorizado, já que apenas generais e
coronéis experientes poderiam usar carros naquelas condições. Foi-lhe dito que
poderia alugar um táxi com o seu próprio dinheiro. Com a recusa do veículo de aluguer, Ruppelt ficou frustrado
e deixou Washington, voltando para a sede do Projecto em Wrigth-Patterson,
Ohio. Antes de sair de Washington, Ruppelt falou com um especialista
em radar da força aérea, o Capitão Roy James, que acreditava que condições
meteorológicas incomuns poderiam ter causado os alvos de radar desconhecidos.
Às 8h15 de Sábado, 26 de Julho de 1952, um piloto e uma aeromoça em um voo
da National Airlines em Washington observaram algumas luzes estranhas
acima do avião. Em poucos minutos, ambos os centros de radar do Aeroporto Nacional,
e o radar da base Andrews, estavam a rastrear objectos desconhecidos. Um
dos funcionários da base de Andrews observou visualmente os objectos. Anos
depois disse que "estas luzes não tinham as características de estrelas cadentes. Não havia
uma marca de passagem... elas deslocaram-se mais rapidamente do que qualquer
estrela cadente que eu já vi."
Enquanto isso, Albert M. Chop, o porta-voz de imprensa do Projecto Blue Book , chegou ao
Aeroporto Nacional e, devido a medidas de segurança, negou vários pedidos de
repórteres para fotografar os écrans dos radares. Ele juntou-se então ao
pessoal do centro de radares. Por volta desse horário (9h30 da noite) o centro de radares
captava objectos desconhecidos em todos os sectores. Às vezes os objectos
viajavam lentamente. Outras vezes alcançavam velocidades calculadas por volta
de 11.000 quilómetros/h. Às 11h30 da noite, dois aviões F-94 starfire da Força Aérea dos EUA da base
aérea de New Castle em Delawere chegaram a Washington. O Capitão John McHugo, o
líder de voo, recebeu ordens para ir ao encontro do objecto que estava no radar
mas não viu nada, apesar de tentativas repetidas de ver algo. No entanto,
o seu co-piloto, o Tenente William Patterson, viu quatro "luzes"
brancas e perseguiu-as. Ele disse: "tentei fazer contacto com os inimigos, estava na minha velocidade máxima...
parei de persegui-los porque não vi
nenhuma chance de alcança-los". De acordo com Albert Chop, quando o controle de terra
perguntou a Patterson "se ele viu alguma coisa", Patterson respondeu
que os objectos estavam ao seu redor e perguntou o que fazer, mas não obteve
resposta, porque não sabiam o que lhe dizer.
Depois da meia-noite de 27 de Julho, o Major Dewey Fournet, o coordenador
do Projecto Blue Book no
Pentágono, e o Tenente John Holcomb, um especialista em radar da Marinha
dos Estados Unidos, chegaram ao centro de radar do Aeroporto Nacional. Durante
a noite, o Tenente Holcomb recebeu uma chamada da estação nacional de
meteorologia de Washington. Os meteorologistas disseram que uma pequena
inversão de temperatura estava presente sobre a cidade, mas Holcomb não achava
que isso explicaria os objectos capturados pelos radares. Mais dois F-94s
da base da Força Aérea de New Castle foram verificar os supostos objectos
durante a noite. O primeiro piloto não viu nada de anormal. O outro piloto viu
uma luz branca que "desapareceu" quando ele se moveu em direcção a
ela. Além disso, aviões civis a voar em Washington relataram ter visto
estranhos objectos brilhantes em lugares onde o radar os apontava. Como em
20 de Julho, os avistamentos e avisos nos radares terminaram ao nascer do sol.
Em Fevereiro
de 1954, foram descritos planos para a pesquisa de satélites num trabalho para
a Sociedade Astronómica do Pacífico.
Citando o Dr. Tombaugh, ele mencionava que deveria ser usado um equipamento
telescópico especial. Esse trabalho foi escrito antes que o Projecto de Emergência para a Detecção de
Satélites entrasse em funcionamento,
e não fazia alusão a espaçonaves gigantescas. Essa actividade foi chamada de "pesquisa
de objectos naturais". Mas, a Imprensa percebeu imediatamente que havia
uma história oculta. Choveram as perguntas: haveria satélites realmente
desconhecidos? De onde provinham? Quantos haviam? Isso já havia acontecido
antes? De início os censores começaram por manter o sigilo, porém o Dr.
Tombaugh convenceu-os de que isso era imprudente. No dia 3 de Março foi dada
uma explicação oficial, aprovada pelo Pentágono.
Segundo a Army
Ordnance (Corpo de Artilharia do Exército dos EUA, que tem como missão apoiar o
desenvolvimento, produção, aquisição e manutenção de sistemas de armas,
munições, misseis, electrónicos e material de mobilidade terrestre durante a
paz e a guerra e fornecer poder de combate ao Exército dos EUA), as Forças Armadas estavam a pesquisar pequenas
luas, objectos naturais que tinham vindo do espaço e agora giravam à volta da
Terra próximas ao equador e não tinham sido seguidos nem descobertos antes,
porque nessa região havia falta de observatórios. Além disso, seriam necessárias
câmaras especiais porque os objectos de alta velocidade reflectiam pouca luz e
as câmaras comuns telescópicas não as revelariam. A explicação dada era a de
que pretendiam localizar "pequenas luas" apropriadas para serem
usadas como bases espaciais e para lançamento de misseis de defesa do país. Não
havia indícios de que satélites desconhecidos pudessem ser aparelhos
controlados inteligentemente. A declaração oficial insinuava que eles eram
objectos como asteróides e não havia nada de grave.
Era uma explicação
absurda, pois seria impossível que vários asteróides vindos do espaço, sem
nenhum controle, entrassem em órbitas exactas. Nos primeiros dias temeu-se no
Pentágono que essa falsa explicação pudesse ser publicamente rejeitada. No
Quartel-General das Forças Armadas, houve uma preocupação maior. Se falhasse o
sigilo sobre "a pequena lua", a explicação de verdadeira espaçonave
poderia surgir como única alternativa. Se isso acontecesse, poderia lembrar um
tema perturbador de uma possível migração alienígena e consequente invasão do
nosso mundo.
Durante o ano
de 1954, as Forças Armadas estiveram sempre em alerta, pois os eventos
repetiam-se. Em 5 de Maio, dois enormes objectos manobraram, a grande altura,
sobre Washington, seguidos pelo radar do Aeroporto nacional. No dia seguinte, o
radar da Marinha seguiu um enorme aparelho voando a 27.430 metros sobre a
capital. No dia 12 de Junho, outra nave gigantesca – ou talvez a mesma – surgiu
à noite, pairando a 24.000 metros entre Washington e Baltimore. A Defesa Aérea
enviou imediatamente caças a jacto, prontos para atacar no caso de a espaçonave
descer ao alcance dos seus tiros. Durante uma hora, esse aparelho gigantesco
manteve a sua altitude, enquanto os caças da Força Aérea voavam inutilmente
debaixo dele. Depois, a nave subiu rapidamente perdendo-se de vista. Dois dias
depois, à noite, essa mesma espaçonave, ou uma semelhante, voltou à região de
Washington, ficando a pairar e a evoluir durante duas horas, entre a Capital e
Baltimore. Foram enviados novamente os jactos de Defesa Aérea, mas o objecto
alienígena não dava sinal de hostilidade nem nenhuma indicação do seu
objectivo.
Nota: Esta é a história oficial, o
"isco" para entreter a Mídea e o público em geral. Não será nesta
altura que os alienígenas "Grays" entraram em contacto com as mais
altas autoridades dos EUA, estabelecendo o "tal" acordo de
assistência mútua, mantido no mais rigoroso sigilo? Sabe-se que naquela altura
os "grays" em troca de se estabelecerem em bases subterrâneas e
autorizados a exercer determinadas actividades no território, dariam apoio
científico e tecnológico ao país anfitrião, o que mais tarde deu grandes
problemas.
Durante mais
de um mês, este facto (do UFO a sobrevoar
a Capital) foi disfarçado com muita dificuldade, pois há imensos
observatórios, oficiais e particulares, a rastrear constantemente o céu, além
dos "curiosos" com as suas lunetas e binóculos potentes. Quando
surgiu nos jornais, a Defesa Aérea teve de confirmar o alerta, alegando mesmo
assim que os pilotos dos caças nada teriam visto.
Mais tarde,
um piloto da Força Aérea, conhecido de
Donald Keyhoe, contou
a verdade sobre essas duas horas de tensão: "Foi
como um pesadelo, ver aquele aparelho gigantesco. Não sei o que teríamos feito
se ele descesse e se aproximasse de nós. Só o facto de pensar em ataca-lo, já
me dá calafrios. Falei com outros dois pilotos quando aterramos. Estavam tão
aterrados como eu".
Em 1960, um
caso importante tinha sido confirmado. Em 21 de Agosto foi visto um satélite
misterioso que foi fotografado pela Grumman
Aircraft Corporation e foram
inúteis todos os esforços para desmentir o evento. No dia 18 de Maio de 1961,
um outro objecto misterioso em órbita foi descoberto pelo Observatório Smithsoniano, em Cambridge, Massachusetts, que
trabalhava em íntima ligação com a Força Aérea, controlando uma rede mundial de
estações de rastreamento. O satélite foi localizado pela primeira vez em
Júpiter, na Flórida, informou o Laboratório à imprensa, chamando-o de satélite
brilhante, não suspeito e inesperado, que podia ser visto a olho nu, sob
condições favoráveis. As estações de
rastreio de satélites em todo o mundo foram solicitadas a auxiliar no
seguimento do mesmo.
O Laboratório
Smithsoniano alertou também a sua rede de câmaras telescópicas de alta potência
para localizarem e fotografarem esse objecto desconhecido que voava em órbita.
Durante o mês
de Outubro de 1964, surge novo enigma: A NASA disse que havia recebido sinais
estranhos de um objecto desconhecido que voava em órbita. Um astrónomo francês
revela, também, que ouviu sinais provenientes de uma fonte desconhecida que
circulava em redor da Terra, e que não conseguiam compreender. No entanto a
opinião comum é que essas espaçonaves não eram hostis. A censura continuou. Na
noite de 15 de Fevereiro de 1965, um avião comercial fretado pelo Departamento
de Defesa dos EUA, detectou, perto de Tóquio, três objectos grandes,
deslocando-se a grande velocidade. O operador de radar e os pilotos começaram
por duvidar se o aparelho de radar estaria a funcionar bem, pois nunca viram
aqueles sinais tão fortes nos écrans. Depois, uma luz avermelhada surgiu por
cima, à esquerda do avião. Olhando para o alto, o capitão viu três enormes
objectos de formato oval a descerem em grande velocidade, em formação unida.
Como parecia que iam directamente para o avião, o capitão mudou rapidamente de
rumo. Os três UFOs gigantes, desviando-se para um dos lados, reduziram de
repente a velocidade e continuaram à mesma altitude do avião, ainda em
esquadrilha. O radar indicava que eles estavam a oito quilómetros de distância,
mas mesmo assim pareciam gigantescos. Durante vários minutos a tripulação do
avião observava com nervosismo os três aparelhos luminosos. Embora não
tentassem chegar mais perto, o seu tamanho descomunal tornava-os ameaçadores.
Enquanto
acompanhavam o avião, o capitão esperava que uma chamada de emergência pudesse
conseguir a vinda dos caças a jacto de Okinawa, em caso de necessidade. O
oficial da Força Aérea que estava a bordo do avião aconselhou-o a não tentar
isso. Mesmo que os caças chegassem a tempo seriam inúteis e poderiam provocar
um ataque. Durante vários minutos as espaçonaves gigantescas continuaram a
acompanhá-los, enquanto a tensão aumentava na cabine do piloto. Depois, a
formação dirigiu-se repentinamente para cima, aumentando a velocidade até 2.200
quilómetros/h desaparecendo em poucos segundos.
Quando o
avião aterrou, o serviço de Inteligência da Força Aérea entrou em contacto,
codificado, com o Pentágono, provocando um grande impacto. O oficial da Força
Aérea calculou o tamanho dos objectos, usando como base a distância de oito
quilómetros. Se estava certo, as três espaçonaves deviam ter cerca de 600
metros de comprimento cada uma, e talvez até mais. Felizmente elas desceram
sobre o oceano, porque se tivessem descido numa zona habitada espalhariam o
pânico. De início a Força Aérea ainda pensou que o caso se manteria em sigilo,
mas um mês depois foi enviado um comunicado à NICAP (Organismo Investigador de
UFOs) por um capitão da Força Aérea do Japão. Na época em que foi publicado
este aparecimento, pelo NICAP, o surto de aparições de 1965 havia-se tornado
quase assunto diário. Mas, logo depois, o serviço de Inteligência da Força
Aérea americana levou outro susto, quando notícias de primeira página
descreviam a aparição de um enorme disco voador sobre a Antárctida. Quando o
Secretário da Marinha Argentina confirmou que tinham sido filmados os enormes
objectos voadores, alguns oficiais do Pentágono temeram que a censura
terminasse. Se as fotos dessas naves fossem abertas ao público os resultados
poderiam ser desastrosos. Talvez as autoridades argentinas soubessem isso e
tivessem sido "forçadas" a reter as provas. Seja qual for o caso os
filmes foram mantidos em segredo e na excitação da onda de aparições em 1965, a
maior parte do público esqueceu-os.
Para a Força
Aérea foi um grande alívio, pois sabiam desde 1953 que espaçonaves gigantescas
agiam muito perto do nosso planeta. Essas naves alienígenas foram observadas
pelo menos nove vezes, Cada vez que isso aconteceu foi uma provação para os
censores da Força Aérea que lutavam para esconder os comunicados, ou dar
explicações para os mesmos, quando o sigilo falhava. Durante o ano de 1953,
começaram a realizar experiências com um novo tipo de radar de longo alcance.
Quando faziam os testes iniciais ficaram atónitos ao apanhar um objecto
gigantesco em órbita, próxima ao equador. A sua velocidade era quase de 28.900
quilómetros por hora. Verificações repetidas mostraram que a localização estava
correcta. Um certo objecto voador desconhecido, de grande tamanho, voava em
torno da Terra, a novecentos e sessenta quilómetros de altura. Logo a seguir,
um segundo objecto enorme aproximou-se da Terra. Seguido pelos peritos em radar
da Força Aérea, ele também entrou em órbita a cerca de 650 quilómetros de
distância. Os chefes do Departamento de Defesa, alarmados, estabeleceram
imediatamente um Projecto de Emergência
para a Detecção de Satélites em White Sands, Novo México. O cientista a
cargo dessa pesquisa secreta foi o Dr. Clyde Tombaugh, descobridor do planeta
Plutão, o único astrónomo famoso que confessou ter visto um UFO. A "varredura
do Céu" foi um projecto das Forças Armadas conjuntas sob a
supervisão da Ordnance Research do
exército.
O
objecto misterioso mais conhecido é o famoso Cavaleiro Negro, um satélite alienígena, que segundo os peritos,
orbita a Terra a milhares de anos, que nunca conseguiram abordar. Uma suposta evidência desse UFO seria uma foto tirada durante a
missão STS-88, onde muitos reivindicam que um objecto fotografado seja a
suposta nave alienígena, enquanto que a agência espacial americana aponta que
tudo aquilo não passa de detritos espaciais. Já o jornalista espacial James
Oberg contradiz os dois, e aposta que o objecto seja um cobertor térmico
perdido durante a missão. Toda a especulação conspiratória ganhou força
em 1899, quando Nikola Tesla diz ter ouvido ondas espaciais durante as
suas experiencias em rádio. De acordo com a obra You can't handle the conspiracy
truth, de Ric Mullins, quando questionado sobre o tema, na época, o
próprio inventor falou sobre o assunto: "Tenho uma profunda convicção de que seres altamente inteligentes
existem em Marte". A partir disso, muito crêem que Tesla tenha recebido de facto uma
interferência, na sua transmissão, lançada pelo Cavaleiro Negro. Com especulação ou sem especulação, o objecto lá
está e, incrivelmente, parece "fugir" a qualquer tentativa de
aproximação.
O satélite
alienígena Cavaleiro Negro
Em 18 de
Julho de 1967, no posto astronómico soviético, perto de Kazam, ao fim da tarde,
dois astrónomos iniciaram as observações de rotina e, de repente, um objecto
voador em velocidade espantosa cruzou o céu. Pelo seu brilho alaranjado
tornava-se visível na escuridão. Era um enorme aparelho em forma de crescente,
pelo menos oito vezes maior do que qualquer avião conhecido. As pontas do
crescente apontavam para trás, emitindo uma espécie de jacto.
Voando a uma
velocidade incrível perdeu-se de vista em poucos segundos. Os dois astrónomos,
estupefactos, nada comunicaram de início, com medo de ninguém lhes dar crédito.
Porém, outros astrónomos confirmaram a existência desse veículo voador gigante.
Em 8 de
Agosto, outro aparelho enorme em forma de crescente voou sobre o posto
astrofísico soviético, em Kislovodosk, que era controlado pela Academia de
Ciências Soviética. Esta aparição foi registada pelo astrónomo Anatoli Sazanov,
um dos doze astrónomos que viram essa nave gigantesca.
No dia 4 de
Setembro, e 18 de Outubro, algumas dessas notícias foram confirmadas por
Moscovo numa declaração oficial. As revelações mais surpreendentes foram os
cálculos feitos pelos astrónomos do Observatório Kasam, depois das várias
aparições da enorme espaçonave. O seu diâmetro oscilava entre 500 a 600 metros.
A sua velocidade foi calculada, aproximadamente, de cinco quilómetros por
segundo (18.600 quilómetros por hora).
Esta
informação foi dada ao público pelo Dr. Fritz Zigel, um dos destacados
cientistas da nova Comissão de
Investigação de UFOs, que fazia parte do Comité Nacional de Cosmonautas. O Dr. Zigel era também
indispensável no Instituto de Aviação de Moscovo. Apesar de algumas provas
soviéticas terem sido omitidas, isso não influiu para reduzir o interesse da
Força Aérea dos Estados Unidos. Numa apresentação pública anterior, Zigel havia
enfatizado que os UFOs provinham de um mundo mais adiantado. Pediu para se
acabar com o sigilo e haver uma troca mundial de informações sobre os UFOs e um
espaço conjunto de todos os cientistas, a fim de saberem a verdade.
E o
"mistério" adensa-se, com o andar dos anos, porque a
contra-informação está a funcionar bem, espalhando a confusão. Forças
"desconhecidas" tudo fazem para manterem a humanidade na ignorância.
Só nos resta
aguardar.
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