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domingo, 11 de abril de 2021

 

ESPAÇONAVES GIGANTES

 

Fonte: A Verdade sobre Os Discos-voadores, por Donald Keyhoe – Ed. Global

 

Às 11h40 da noite do Sábado, 19 de Julho de 1952, Edward Nugent, um controlador de tráfego aéreo no aeroporto nacional de Washington (hoje Aeroporto Nacional Ronald Reagan)  avistou sete objectos no seu radar. Os objectos foram localizados a 24 km do sudoeste da cidade. Nenhuma aeronave conhecida estava na área e os objectos não seguiam algum caminho de voo estabelecido. O superior de Nugent, Harry Barnes, um controlador de tráfego aéreo experiente no aeroporto, que observou os objectos no radar de Nugent, disse em um livro: "Sabíamos que estávamos a presenciar uma situação muito estranha... os movimentos dos objectos eram completamente radicais comparados com os de aeronaves comuns".

Barnes tinha dois dispositivos para verificar se o radar de Nugent estava a funcionar. Eles descobriram que estava a funcionar normalmente. Barnes então chamou a torre de controlo de radares do aeroporto nacional - os controladores de lá, Howard Cocklin e Joe Zacko, disseram que também tinham objectos não identificados no seu radar, e que tinham visto "uma luz brilhante a pairar no céu... a luz decolou, aumentando a sua velocidade incrivelmente". Cocklin disse a Zacko "você viu aquilo? Que diabos foi isso?".



Neste ponto, outros objectos apareceram em todos os sectores do radar. Quando se direccionaram para a Casa Branca e para o Capitólio , Barnes chamou a base Andrews da Força Aérea, localizada a 16 km do Aeroporto Nacional. Embora a base da Força Aérea informasse que eles não tinham objectos incomuns no seu radar, um piloto chamou a torre de controle da base para relatar o avistamento de um objecto estranho. O aviador William Brady, que estava na torre, disse que viu "um objecto que parecia ser como uma bola de fogo laranja, com uma cauda". "Era diferente de tudo que eu já tinha visto antes", completou Brady. Enquanto Brady tentava alertar o resto do pessoal da torre, o estranho objecto "decolou a uma velocidade inacreditável". Em uma das pistas do Aeroporto Nacional, S.C. Pierman, um piloto da Capital Airlines esperava, na cabine do seu DC-4,  permissão para decolagem. Depois de detectar o que ele acreditava ser um meteoro, foi-lhe dito que o radar da torre de controlo tinha detectado objectos desconhecidos a aproximar-se de sua posição. O Piloto observou seis objectos - "brancos, descolados e rápidos" - durante um período de 14 minutos. O piloto estava em contacto por rádio com Barnes durante o seu avistamento, e Barnes mais tarde disse que cada avistamento coincidiu com os objectos que podiam ver perto do seu avião. Quando ele informou que a luz listrada estava em alta velocidade, ela desapareceu do nosso radar, concluiu Barnes.




Na base Andrews da Força Aérea, enquanto isso, o pessoal da torre de controlo rastreava no radar o que alguns pensavam ser objectos desconhecidos, mas outros suspeitavam, e em um dos casos eram capazes de provar, que eram simplesmente estrelas ou meteoros. No entanto, o sargento Charles Davenport observou uma luz laranja vermelha ao sul. A luz "parecia estar imóvel, em seguida, fez uma mudança brusca de direcção e altitude... isso aconteceu várias vezes", concluiu Davenport. Em um ponto ambos os centros de radar no Aeroporto Nacional e o radar na base da Força Aérea rastreavam um objecto a pairar sobre um farol de rádio. O objecto desapareceu em todos os três centros de radar ao mesmo tempo. Às 3h00 da manhã, pouco antes de dois jactos de caça F-94 Starfire chegarem a Washington, todos os objectos desapareceram do radar no aeroporto nacional. No entanto, quando os jactos ficaram com pouco combustível e saíram, os objectos voltaram, o que convenceu Barnes de que "os OVNIs estavam a monitorizar o tráfego de rádio e comportando-se adequadamente". Os objectos foram detectados pela última vez por radares às 5h30 da manhã.

Os avistamentos de 19 a 20 de Julho de 1952, tiveram honras de primeira página nos jornais de todo o país. Um exemplo foi a manchete da Cedar Rapids Gazette, do Iowa, com o título "enxame de discos voadores em Washington" em grandes letras pretas. Por coincidência, o Capitão Edward J. Ruppelt, o supervisor da Força Aérea do Projecto Livro Azul (um projecto de investigação sobre avistamentos de UFOs), estava em Washington na época. No entanto, ele não teve conhecimento sobre os avistamentos até Segunda-feira, 21 de Julho, quando leu as manchetes em um jornal da área de Washington. Depois de falar com os oficiais de inteligência do Pentágono  sobre os avistamentos, Ruppelt passou várias horas a tentar obter um staff car (veículo de aluguer) para poder viajar em torno de Washington e investigar os avistamentos, mas não foi autorizado, já que apenas generais e coronéis experientes poderiam usar carros naquelas condições. Foi-lhe dito que poderia alugar um táxi com o seu próprio dinheiro. Com a recusa do veículo de aluguer, Ruppelt ficou frustrado e deixou Washington, voltando para a sede do Projecto em Wrigth-Patterson, Ohio.  Antes de sair de Washington, Ruppelt falou com um especialista em radar da força aérea, o Capitão Roy James, que acreditava que condições meteorológicas incomuns poderiam ter causado os alvos de radar desconhecidos.




Às 8h15 de Sábado, 26 de Julho de 1952, um piloto e uma aeromoça em um voo da National Airlines em Washington observaram algumas luzes estranhas acima do avião. Em poucos minutos, ambos os centros de radar do Aeroporto Nacional, e o radar da base Andrews, estavam a rastrear objectos desconhecidos. Um dos funcionários da base de Andrews observou visualmente os objectos. Anos depois disse que "estas luzes não tinham as características de estrelas cadentes. Não havia uma marca de passagem... elas deslocaram-se mais rapidamente do que qualquer estrela cadente que eu já vi."




Enquanto isso, Albert M. Chop, o porta-voz de imprensa do Projecto Blue Book , chegou ao Aeroporto Nacional e, devido a medidas de segurança, negou vários pedidos de repórteres para fotografar os écrans dos radares. Ele juntou-se então ao pessoal do centro de radares. Por volta desse horário (9h30 da noite) o centro de radares captava objectos desconhecidos em todos os sectores. Às vezes os objectos viajavam lentamente. Outras vezes alcançavam velocidades calculadas por volta de 11.000 quilómetros/h. Às 11h30 da noite, dois aviões F-94 starfire da Força Aérea dos EUA da base aérea de New Castle em Delawere chegaram a Washington. O Capitão John McHugo, o líder de voo, recebeu ordens para ir ao encontro do objecto que estava no radar mas não viu nada, apesar de tentativas repetidas de ver algo. No entanto, o seu co-piloto, o Tenente William Patterson, viu quatro "luzes" brancas e perseguiu-as. Ele disse: "tentei fazer contacto com os inimigos, estava na minha velocidade máxima...  parei de persegui-los porque não vi nenhuma chance de alcança-los". De acordo com Albert Chop, quando o controle de terra perguntou a Patterson "se ele viu alguma coisa", Patterson respondeu que os objectos estavam ao seu redor e perguntou o que fazer, mas não obteve resposta, porque não sabiam o que lhe dizer.

Depois da meia-noite de 27 de Julho, o Major Dewey Fournet, o coordenador do Projecto Blue Book no Pentágono, e o Tenente John Holcomb, um especialista em radar da Marinha dos Estados Unidos, chegaram ao centro de radar do Aeroporto Nacional. Durante a noite, o Tenente Holcomb recebeu uma chamada da estação nacional de meteorologia de Washington. Os meteorologistas disseram que uma pequena inversão de temperatura estava presente sobre a cidade, mas Holcomb não achava que isso explicaria os objectos capturados pelos radares. Mais dois F-94s da base da Força Aérea de New Castle foram verificar os supostos objectos durante a noite. O primeiro piloto não viu nada de anormal. O outro piloto viu uma luz branca que "desapareceu" quando ele se moveu em direcção a ela. Além disso, aviões civis a voar em Washington relataram ter visto estranhos objectos brilhantes em lugares onde o radar os apontava. Como em 20 de Julho, os avistamentos e avisos nos radares terminaram ao nascer do sol.



Em Fevereiro de 1954, foram descritos planos para a pesquisa de satélites num trabalho para a Sociedade Astronómica do Pacífico. Citando o Dr. Tombaugh, ele mencionava que deveria ser usado um equipamento telescópico especial. Esse trabalho foi escrito antes que o Projecto de Emergência para a Detecção de Satélites entrasse em funcionamento, e não fazia alusão a espaçonaves gigantescas. Essa actividade foi chamada de "pesquisa de objectos naturais". Mas, a Imprensa percebeu imediatamente que havia uma história oculta. Choveram as perguntas: haveria satélites realmente desconhecidos? De onde provinham? Quantos haviam? Isso já havia acontecido antes? De início os censores começaram por manter o sigilo, porém o Dr. Tombaugh convenceu-os de que isso era imprudente. No dia 3 de Março foi dada uma explicação oficial, aprovada pelo Pentágono.

Segundo a Army Ordnance (Corpo de Artilharia do Exército dos EUA, que tem como missão apoiar o desenvolvimento, produção, aquisição e manutenção de sistemas de armas, munições, misseis, electrónicos e material de mobilidade terrestre durante a paz e a guerra e fornecer poder de combate ao Exército dos EUA), as Forças Armadas estavam a pesquisar pequenas luas, objectos naturais que tinham vindo do espaço e agora giravam à volta da Terra próximas ao equador e não tinham sido seguidos nem descobertos antes, porque nessa região havia falta de observatórios. Além disso, seriam necessárias câmaras especiais porque os objectos de alta velocidade reflectiam pouca luz e as câmaras comuns telescópicas não as revelariam. A explicação dada era a de que pretendiam localizar "pequenas luas" apropriadas para serem usadas como bases espaciais e para lançamento de misseis de defesa do país. Não havia indícios de que satélites desconhecidos pudessem ser aparelhos controlados inteligentemente. A declaração oficial insinuava que eles eram objectos como asteróides e não havia nada de grave.

Era uma explicação absurda, pois seria impossível que vários asteróides vindos do espaço, sem nenhum controle, entrassem em órbitas exactas. Nos primeiros dias temeu-se no Pentágono que essa falsa explicação pudesse ser publicamente rejeitada. No Quartel-General das Forças Armadas, houve uma preocupação maior. Se falhasse o sigilo sobre "a pequena lua", a explicação de verdadeira espaçonave poderia surgir como única alternativa. Se isso acontecesse, poderia lembrar um tema perturbador de uma possível migração alienígena e consequente invasão do nosso mundo.

Durante o ano de 1954, as Forças Armadas estiveram sempre em alerta, pois os eventos repetiam-se. Em 5 de Maio, dois enormes objectos manobraram, a grande altura, sobre Washington, seguidos pelo radar do Aeroporto nacional. No dia seguinte, o radar da Marinha seguiu um enorme aparelho voando a 27.430 metros sobre a capital. No dia 12 de Junho, outra nave gigantesca – ou talvez a mesma – surgiu à noite, pairando a 24.000 metros entre Washington e Baltimore. A Defesa Aérea enviou imediatamente caças a jacto, prontos para atacar no caso de a espaçonave descer ao alcance dos seus tiros. Durante uma hora, esse aparelho gigantesco manteve a sua altitude, enquanto os caças da Força Aérea voavam inutilmente debaixo dele. Depois, a nave subiu rapidamente perdendo-se de vista. Dois dias depois, à noite, essa mesma espaçonave, ou uma semelhante, voltou à região de Washington, ficando a pairar e a evoluir durante duas horas, entre a Capital e Baltimore. Foram enviados novamente os jactos de Defesa Aérea, mas o objecto alienígena não dava sinal de hostilidade nem nenhuma indicação do seu objectivo.

Nota: Esta é a história oficial, o "isco" para entreter a Mídea e o público em geral. Não será nesta altura que os alienígenas "Grays" entraram em contacto com as mais altas autoridades dos EUA, estabelecendo o "tal" acordo de assistência mútua, mantido no mais rigoroso sigilo? Sabe-se que naquela altura os "grays" em troca de se estabelecerem em bases subterrâneas e autorizados a exercer determinadas actividades no território, dariam apoio científico e tecnológico ao país anfitrião, o que mais tarde deu grandes problemas.

Durante mais de um mês, este facto (do UFO a sobrevoar a Capital) foi disfarçado com muita dificuldade, pois há imensos observatórios, oficiais e particulares, a rastrear constantemente o céu, além dos "curiosos" com as suas lunetas e binóculos potentes. Quando surgiu nos jornais, a Defesa Aérea teve de confirmar o alerta, alegando mesmo assim que os pilotos dos caças nada teriam visto.


Mais tarde, um piloto da Força Aérea, conhecido de Donald Keyhoe, contou a verdade sobre essas duas horas de tensão: "Foi como um pesadelo, ver aquele aparelho gigantesco. Não sei o que teríamos feito se ele descesse e se aproximasse de nós. Só o facto de pensar em ataca-lo, já me dá calafrios. Falei com outros dois pilotos quando aterramos. Estavam tão aterrados como eu".

Em 1960, um caso importante tinha sido confirmado. Em 21 de Agosto foi visto um satélite misterioso que foi fotografado pela Grumman Aircraft Corporation e foram inúteis todos os esforços para desmentir o evento. No dia 18 de Maio de 1961, um outro objecto misterioso em órbita foi descoberto pelo Observatório Smithsoniano, em Cambridge, Massachusetts, que trabalhava em íntima ligação com a Força Aérea, controlando uma rede mundial de estações de rastreamento. O satélite foi localizado pela primeira vez em Júpiter, na Flórida, informou o Laboratório à imprensa, chamando-o de satélite brilhante, não suspeito e inesperado, que podia ser visto a olho nu, sob condições favoráveis. As estações de rastreio de satélites em todo o mundo foram solicitadas a auxiliar no seguimento do mesmo.

O Laboratório Smithsoniano alertou também a sua rede de câmaras telescópicas de alta potência para localizarem e fotografarem esse objecto desconhecido que voava em órbita.

Durante o mês de Outubro de 1964, surge novo enigma: A NASA disse que havia recebido sinais estranhos de um objecto desconhecido que voava em órbita. Um astrónomo francês revela, também, que ouviu sinais provenientes de uma fonte desconhecida que circulava em redor da Terra, e que não conseguiam compreender. No entanto a opinião comum é que essas espaçonaves não eram hostis. A censura continuou. Na noite de 15 de Fevereiro de 1965, um avião comercial fretado pelo Departamento de Defesa dos EUA, detectou, perto de Tóquio, três objectos grandes, deslocando-se a grande velocidade. O operador de radar e os pilotos começaram por duvidar se o aparelho de radar estaria a funcionar bem, pois nunca viram aqueles sinais tão fortes nos écrans. Depois, uma luz avermelhada surgiu por cima, à esquerda do avião. Olhando para o alto, o capitão viu três enormes objectos de formato oval a descerem em grande velocidade, em formação unida. Como parecia que iam directamente para o avião, o capitão mudou rapidamente de rumo. Os três UFOs gigantes, desviando-se para um dos lados, reduziram de repente a velocidade e continuaram à mesma altitude do avião, ainda em esquadrilha. O radar indicava que eles estavam a oito quilómetros de distância, mas mesmo assim pareciam gigantescos. Durante vários minutos a tripulação do avião observava com nervosismo os três aparelhos luminosos. Embora não tentassem chegar mais perto, o seu tamanho descomunal tornava-os ameaçadores.

Enquanto acompanhavam o avião, o capitão esperava que uma chamada de emergência pudesse conseguir a vinda dos caças a jacto de Okinawa, em caso de necessidade. O oficial da Força Aérea que estava a bordo do avião aconselhou-o a não tentar isso. Mesmo que os caças chegassem a tempo seriam inúteis e poderiam provocar um ataque. Durante vários minutos as espaçonaves gigantescas continuaram a acompanhá-los, enquanto a tensão aumentava na cabine do piloto. Depois, a formação dirigiu-se repentinamente para cima, aumentando a velocidade até 2.200 quilómetros/h desaparecendo em poucos segundos.

Quando o avião aterrou, o serviço de Inteligência da Força Aérea entrou em contacto, codificado, com o Pentágono, provocando um grande impacto. O oficial da Força Aérea calculou o tamanho dos objectos, usando como base a distância de oito quilómetros. Se estava certo, as três espaçonaves deviam ter cerca de 600 metros de comprimento cada uma, e talvez até mais. Felizmente elas desceram sobre o oceano, porque se tivessem descido numa zona habitada espalhariam o pânico. De início a Força Aérea ainda pensou que o caso se manteria em sigilo, mas um mês depois foi enviado um comunicado à NICAP (Organismo Investigador de UFOs) por um capitão da Força Aérea do Japão. Na época em que foi publicado este aparecimento, pelo NICAP, o surto de aparições de 1965 havia-se tornado quase assunto diário. Mas, logo depois, o serviço de Inteligência da Força Aérea americana levou outro susto, quando notícias de primeira página descreviam a aparição de um enorme disco voador sobre a Antárctida. Quando o Secretário da Marinha Argentina confirmou que tinham sido filmados os enormes objectos voadores, alguns oficiais do Pentágono temeram que a censura terminasse. Se as fotos dessas naves fossem abertas ao público os resultados poderiam ser desastrosos. Talvez as autoridades argentinas soubessem isso e tivessem sido "forçadas" a reter as provas. Seja qual for o caso os filmes foram mantidos em segredo e na excitação da onda de aparições em 1965, a maior parte do público esqueceu-os.


Para a Força Aérea foi um grande alívio, pois sabiam desde 1953 que espaçonaves gigantescas agiam muito perto do nosso planeta. Essas naves alienígenas foram observadas pelo menos nove vezes, Cada vez que isso aconteceu foi uma provação para os censores da Força Aérea que lutavam para esconder os comunicados, ou dar explicações para os mesmos, quando o sigilo falhava. Durante o ano de 1953, começaram a realizar experiências com um novo tipo de radar de longo alcance. Quando faziam os testes iniciais ficaram atónitos ao apanhar um objecto gigantesco em órbita, próxima ao equador. A sua velocidade era quase de 28.900 quilómetros por hora. Verificações repetidas mostraram que a localização estava correcta. Um certo objecto voador desconhecido, de grande tamanho, voava em torno da Terra, a novecentos e sessenta quilómetros de altura. Logo a seguir, um segundo objecto enorme aproximou-se da Terra. Seguido pelos peritos em radar da Força Aérea, ele também entrou em órbita a cerca de 650 quilómetros de distância. Os chefes do Departamento de Defesa, alarmados, estabeleceram imediatamente um Projecto de Emergência para a Detecção de Satélites em White Sands, Novo México. O cientista a cargo dessa pesquisa secreta foi o Dr. Clyde Tombaugh, descobridor do planeta Plutão, o único astrónomo famoso que confessou ter visto um UFO. A "varredura do Céu" foi um projecto das Forças Armadas conjuntas sob a supervisão da Ordnance Research do exército.

O objecto misterioso mais conhecido é o famoso Cavaleiro Negro, um satélite alienígena, que segundo os peritos, orbita a Terra a milhares de anos, que nunca conseguiram abordar. Uma suposta evidência desse UFO seria uma foto tirada durante a missão STS-88, onde muitos reivindicam que um objecto fotografado seja a suposta nave alienígena, enquanto que a agência espacial americana aponta que tudo aquilo não passa de detritos espaciais. Já o jornalista espacial James Oberg contradiz os dois, e aposta que o objecto seja um cobertor térmico perdido durante a missão. Toda a especulação conspiratória ganhou força em 1899, quando Nikola Tesla diz ter ouvido  ondas espaciais durante as suas experiencias em rádio. De acordo com a obra You can't handle the conspiracy truth, de Ric Mullins, quando questionado sobre o tema, na época, o próprio inventor falou sobre o assunto: "Tenho uma profunda convicção de que seres altamente inteligentes existem em Marte". A partir disso, muito crêem que Tesla tenha recebido de facto uma interferência, na sua transmissão, lançada pelo Cavaleiro Negro. Com especulação ou sem especulação, o objecto lá está e, incrivelmente, parece "fugir" a qualquer tentativa de aproximação.

 

     O satélite alienígena Cavaleiro Negro

Em 18 de Julho de 1967, no posto astronómico soviético, perto de Kazam, ao fim da tarde, dois astrónomos iniciaram as observações de rotina e, de repente, um objecto voador em velocidade espantosa cruzou o céu. Pelo seu brilho alaranjado tornava-se visível na escuridão. Era um enorme aparelho em forma de crescente, pelo menos oito vezes maior do que qualquer avião conhecido. As pontas do crescente apontavam para trás, emitindo uma espécie de jacto.

Voando a uma velocidade incrível perdeu-se de vista em poucos segundos. Os dois astrónomos, estupefactos, nada comunicaram de início, com medo de ninguém lhes dar crédito. Porém, outros astrónomos confirmaram a existência desse veículo voador gigante.

Em 8 de Agosto, outro aparelho enorme em forma de crescente voou sobre o posto astrofísico soviético, em Kislovodosk, que era controlado pela Academia de Ciências Soviética. Esta aparição foi registada pelo astrónomo Anatoli Sazanov, um dos doze astrónomos que viram essa nave gigantesca.

No dia 4 de Setembro, e 18 de Outubro, algumas dessas notícias foram confirmadas por Moscovo numa declaração oficial. As revelações mais surpreendentes foram os cálculos feitos pelos astrónomos do Observatório Kasam, depois das várias aparições da enorme espaçonave. O seu diâmetro oscilava entre 500 a 600 metros. A sua velocidade foi calculada, aproximadamente, de cinco quilómetros por segundo (18.600 quilómetros por hora).

Esta informação foi dada ao público pelo Dr. Fritz Zigel, um dos destacados cientistas da nova Comissão de Investigação de UFOs, que fazia parte do Comité Nacional de Cosmonautas. O Dr. Zigel era também indispensável no Instituto de Aviação de Moscovo. Apesar de algumas provas soviéticas terem sido omitidas, isso não influiu para reduzir o interesse da Força Aérea dos Estados Unidos. Numa apresentação pública anterior, Zigel havia enfatizado que os UFOs provinham de um mundo mais adiantado. Pediu para se acabar com o sigilo e haver uma troca mundial de informações sobre os UFOs e um espaço conjunto de todos os cientistas, a fim de saberem a verdade.

E o "mistério" adensa-se, com o andar dos anos, porque a contra-informação está a funcionar bem, espalhando a confusão. Forças "desconhecidas" tudo fazem para manterem a humanidade na ignorância.

Só nos resta aguardar.

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