O CÉREBRO FÍSICO versus
CÉREBRO ESPIRITUAL
O ser humano tem
três facetas da mesma personalidade, ou seja: O Corpo Denso proveniente
da matéria, o Espírito que vivifica a matéria, imposto no nascimento, e
a Alma (Mente) que resulta da experiência comum do Espírito e Corpo
material.
Segundo os
estudos efectuados por ocultistas e estudiosos da Vida, a Mente reside no
cérebro material e o espírito (uma
centelha do espírito universal, ou Espírito Santo, que nos foi doado para
vivificar o corpo) encontra-se instalado no coração.
Os videntes vêm
essa conexão cérebro/coração, assim como vêm a aura (corpo astral) e o cordão prateado que os une.
No momento da
primeira morte (morte no mundo material)
a Alma vai para o Hades (espécie
de depósito ou concentração de Almas que aguardam a Ressurreição), o Corpo
regressa ao pó de onde veio, e o Espírito regressa ao seio do espírito
universal, onde aguardará o "acordar" da Alma que ajudou a formar e a
acompanhará pelas diversas fases da Evolução pelos diversos planos dimensionais
(ou Céus) até a entrada no Paraíso como entidade única. Não acontece com todos.
Há outros planos de Deus. Mas uma parte acaba na fusão do espírito com a Alma.
O Espírito deixará de "residir" no Corpo (ou filho que concretiza o que a Mente cria) para se fundirem completamente
formando uma entidade única, uma Entidade apenas de Luz (energia).
Até aquele
momento a Entidade humana apresenta-se sempre como uma Trindade, sendo a faceta
Corpo constituído pelo "fluido" que forma o plano dimensional onde se
encontra. Ou seja: a Matéria é espírito cristalizado e os
"corpos" que se encontram nos planos mais acima da matéria vão-se
fluindo cada vez mais até atingir de novo o estado do espírito puro.
Falemos então
sobre as duas "Inteligências" autónomas que constituem o Ser humano.
Martin Luther King Jr.
Declarou uma vez: "As nossas vidas começam a terminar no dia em que nos silenciamos para
as coisas que realmente importam".
Tem
sido esta a minha preocupação desde o momento que comecei a enviar textos para
os meus contactos, na esperança de que alguns “acordem” e espalhem pelos
contactos deles estas mensagens de alerta.
Todo
o sistema civilizacional imposto pela Europa obedece a parâmetros bem definidos
pela elite que, desde os primórdios da civilização, estabeleceram uma
agenda para dominarem o planeta.
Já
publiquei muita matéria, mais do que suficiente para que cada um, se estiver
interessado, possa investigar por conta própria e, dentro do “conhecimento” por
mim partilhado chegarem a uma conclusão. Conclusão essa que não virá apenas do
simples raciocínio lógico, matemático, mas que virá também da fé num saber
instintivo que brota do coração. Esse saber vem do nosso espírito, e que
ainda não sabemos ouvir.
Quanto
mais nos espiritualizamos mais conectados estamos com o saber universal, o
Espírito Santo para os que já “acordaram”, que nos enche de sugestões e bons
conselhos.
Durante grande parte da história, o mundo ocidental
tem acreditado que a inteligência – tida
como a capacidade de aprender e compreender — é uma função
exclusiva do cérebro. Fomos
também ensinados que o cérebro está no controle, enquanto o resto do nosso
corpo, inclusive o coração, obedece aos seus comandos.
Ocorre que, nos anos de 1970, o casal de
fisiologistas, John e Beatrice Lacey, do Fels Research Institute,
realizou uma pesquisa demonstrando que o coração possui um sistema
nervoso independente ao qual se referiram como “o cérebro do coração”.
http://www.revistazen.pt/o-coracao-sente-o-coracao-sabe/
Foi revelado que mais de 40 mil neurónios do
coração são usados para a comunicação com os centros cerebrais relacionados à
consciência, incluindo as amígdalas, o tálamo e o córtex
cerebral. Avançando nas suas pesquisas, o casal Lacey descobriu que o
coração não obedece automaticamente às mensagens do cérebro. Ele primeiro interpreta os sinais neurais e depois cria uma resposta de
acordo com o estado emocional da pessoa. Concluíram que o coração possui uma
lógica distinta e que os batimentos cardíacos são uma linguagem
inteligente.
Em 1992, Doc Childre - pesquisador e
especialista em stress – fundou
o Instituto HeartMath e, ao lado de um grupo de
pesquisadores, descobriu que o coração envia mais informações para o
cérebro do que vice-versa. E que o coração possui um campo magnético mensurável a uma distância de alguns metros do corpo.
https://poderdoeusuperior.com/2018/08/11/inteligencia-campo-eletromagnetico-coracao/
O coração tanto pode exteriorizar as nossas emoções
quanto ser influenciado pelas emoções alheias. Quando uma pessoa se conecta a
outra pelo toque físico ou até mesmo pela empatia, a actividade eléctrica dos corações e cérebros dessas
duas pessoas interliga-se e passa a comunicar-se.
Essas pesquisas científicas vêm demonstrando que o coração possui grande força e sabedoria,
podendo conter a chave para nos auxiliar na ruptura de
um paradigma que
não mais nos atende.
Fomos educados e crescemos dentro de um sistema rígido
que impõe a autoridade da mente sobre a do coração. Por outro lado, o mundo vem
apresentando questões e demandas muito complexas, cujas respostas e soluções Já não são encontradas por meio
exclusivo da inteligência lógica e linear concebida pela mente.
“Modernamente o
afecto, o sentimento e a paixão (pathos) ganharam centralidade. Esse passo é
hoje imperativo, pois somente com a razão (logos) não damos conta das graves
crises por que passa a vida, a Humanidade e a Terra. A razão
intelectual precisa de integrar a inteligência emocional sem o que não construiremos uma realidade social integrada e de rosto humano. Não se chega ao coração do coração sem passar pelo afecto e pelo amor”, afirma Leonardo Boff. (Leonardo Boff, pseudónimo de Genézio Darci Boff - Concórdia, 14 de Dezembro de 1938 - é um teólogo brasileiro, escritor e professor universitário,
expoente da Teologia da Libertação no Brasil.)
Para ser razoável, para parecer autêntica, a razão
tem que se basear em algo mais fundamental do que ela mesma. E a melhor coisa para baseá-la é o amor. O amor vai mais
fundo do que a razão.
A linguagem
universal inata do ser humano são as emoções, e não as palavras.
Aprendemos melhor
cenestesicamente através do “sentir”, e não do “pensar”. É por isso que
dizemos: “uma imagem vale mais que mil
palavras” e “falar é fácil“.
Aristóteles já intuía a supremacia da inteligência do coração,
quando disse que “Educar a mente sem educar o coração não é Educação”. E
a medicina tradicional chinesa sempre considerou o coração como
o centro da sabedoria.
A mente sabe. O coração compreende. E é com base nessa
compreensão que devemos buscar um novo modelo de vida que se sustente a longo
prazo e que não coloque em risco a perenidade das gerações futuras. E essa
inovadora estratégia não é com a
mente, é com o coração”.
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