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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

 

ONDE ESTÁ O ARQUIVO DA CONSCIÊNCIA?

 

Muitas dúvidas surgem quanto à localização exacta do "arquivo" da consciência a que o cérebro recorre no dia-a-dia. Onde estão contidos esses "ficheiros" de memórias e do "conhecimento"?

Por enquanto, apesar de já haver uma grande aproximação entre as "Leis" da Ciência (Física Quântica) e o espiritualismo (Leis do Espírito), a ciência ainda procura localizar todo o fenómeno da consciência, num suporte físico – o cérebro – como um supercomputador. Só que o seu funcionamento só por "cabos" de transmissão é insuficiente, porque grande parte do cérebro comunica por espaços "vazios" (pelas sinapses).  Um mistério profundíssimo, muito para além do supercomputador no plano físico que entra no plano suprafísico já no mundo do espírito. O Cérebro é constantemente percorrido por uma grande massa de radiações e impulsos eléctricos que comunicam entre si através de neurónios e sem contacto físico entre eles.

 


  Transmitem miríades de informações altamente complexas, todas elas responsáveis pela existência, pela inteligência, pelo psiquismo e pela conexão com a Alma do ser humano.

Os neurónios, as células chave do Cérebro, estão separados por pequenos espaços de cerca de 25 milionésimos de milímetro, onde as ligações são feitas por sinapses e por onde correm substâncias químicas, muitas delas ainda desconhecidas, denominadas neurotransmissoras. Os dendritos, verdadeiras malhas de filamentos diminutos, são terminações nervosas dos neurónios e por sua vez recebem esses sinais por uma fibra nervosa, denominada axónio. O axónio transmite esses sinais para outra terminação nervosa do neurónio. A verdadeira maravilha é que nos neurónios estes sinais são eminentemente eléctricos, mas ao cruzarem os espaços entre si tornam-se químicos, resultando uma espantosa transmissão de sinais dotados de natureza electroquímica.

Eu, por minha vez, acredito (e sei) que essa "Consciência" está contida no "oceano" do Espírito Santo onde se encontram todos os átomos que formam uma "Consciência Universal" que arquiva todo o Conhecimento e Saber e pode ser acedido pelo espírito individual de cada ser vivo. O espírito, aquela molécula atómica que nos vivificou quando o nosso corpo físico estava a ser formado no útero.

 


 A Vida só eclodiu quando esse átomo-semente nos foi doado e permitiu a formação do Ego (Alma) pela experiência conjunta do saber contido no espírito e formação do intelecto no corpo físico, no mundo material. Esse átomo-semente, a parte espiritual de cada um, está conectado com o Espírito Universal de Deus (o Espírito Santo) em que toda a informação circula em ambos os sentidos. É por esta conexão que o "saber popular", por revelação ou por intuição, sabe que Deus está em toda a parte, porque na realidade uma pequena partícula de Deus está em cada um de nós. Portanto, Deus sabe tudo sobre cada um de nós, porque a informação é partilhada com o Espírito Universal, e no retorno dessa informação, todo o conhecimento e respostas às questões postas por cada um são recebidos como um "pressentimento" porque o ser humano tem evoluído mais no campo material, no mundo que consegue ver, do que no campo espiritual, que não vê e por isso descura a sua manutenção e cuidados necessários para acompanhar a evolução material. Conforme a evolução espiritual progride, maior é a compreensão do mundo invisível, e começarão a "acordar" e passar do "pressentimento" para as "certezas" e maior domínio sobre o fenómeno da Intuição. É por esta conexão que começamos a perceber que tudo no Universo está ligado entre si e que existe uma matriz, um molde de tudo o que é criado.

Agora, cientistas do Instituto Max Planck de Física Gravitacional (Alemanha) e do Perimeter Institute (Canadá) fizeram uma descoberta importante no percurso rumo a uma explicação mais geral do Universo. De acordo com a nova teoria, o espaço seria composto de pequenos "blocos fundamentais". Assim como a matéria tem nos átomos os seus blocos de construção básicos, o espaço também seria formado por algo parecido com "átomos de espaço". Assim como um líquido consiste de átomos, Daniele Oriti e seus colegas imaginam o espaço como algo composto de pequenas células ou "átomos de espaço", o que exige uma nova teoria para descrevê-los: a gravidade quântica.


Na Teoria da Relatividade de Einstein, o espaço é um
continuum. Oriti segmentou esse espaço em pequenas células elementares, e aplicou nelas os princípios da física quântica, como se faz com outras partículas elementares. Esta é a ideia unificadora, já que a física quântica foi então aplicada não apenas ao espaço descrito pela Relatividade, mas ao "cerne do espaço", à sua própria "consistência".


Algumas teorias sugerem que a natureza quântica do espaço, a sua "granularidade", deve manifestar-se na chamada escala de Planck: a 10-35 metro. Quando falamos em espaço "vazio" (espaço entre as Galáxias), ele não está completamente vazio. Tem átomos espalhados que formam a cadeia de transmissão do todo universal.

 


Um problema fundamental de todas as abordagens da gravidade quântica consiste em estabelecer uma ponte entre as grandes escalas dimensionais - dos átomos até as dimensões do Universo. A tarefa agora consistiu em descrever a forma como o espaço evolui a partir de células elementares - os átomos, ou partículas de espaço. Esta tarefa matemática desafiadora levou a um resultado que se mostrou um sucesso surpreendente.

"Sob hipóteses especiais, o espaço é criado a partir desses blocos básicos, e evolui como um Universo em expansão," explica Oriti (Daniele Oriti,Centro Arnold Sommerfeld de Física Teórica e Centro de Filosofia Matemática de Munique, LMU). "Pela primeira vez, portanto, nós fomos capazes de derivar a equação de Friedmann directamente, como parte de nossa teoria completa da estrutura do espaço."

Oriti e os seus colegas, então, conseguiram fazer a ponte do micromundo até o mundo macro e, portanto, da mecânica quântica para a Teoria da Relatividade Geral: eles mostraram que o espaço emerge como o condensado dessas células elementares e evolui para um universo que se assemelha ao nosso.

Toda a nossa evolução, a partir da formação da Alma que resulta da experiência conjunta do corpo físico (material) em parceria com o espírito, é um contínuo aperfeiçoamento para, na primeira fase, saber dominar a matéria e entrar na fase dos campos mais ténues cada vez mais imateriais até atingir a identificação com o Espirito de Deus, já numa forma individual. O Espírito Universal de Deus, o Espírito Santo ou o tal Campo do Ponto Zero dos físicos quânticos, a origem de tudo, está sempre em contacto com cada ser vivente onde foi implantado um dos Seus átomos, ou Centelha Divina, que está sempre à disposição para dar acesso ao Conhecimento e Saber Universais.

 A Alma (pela Mente) recebe sempre esse conhecimento, só que não o entende enquanto não se desenvolve espiritualmente para poder manter essa conexão limpa e fácil de aceder. As pessoas pouco desenvolvidas espiritualmente, que se preocupam mais com os prazeres e vícios da carne, mais materialistas, vão perdendo essa conexão que têm com o Espírito Universal que existe desde o momento em que nasceram. A ligação torna-se difícil, como numa telefonia mal sintonizada, e só receberão pedaços de informação cada vez mais difícil de compreender, conforme mergulham cada vez mais no mundo material.

 Mesmo assim, "apanham" alguma coisa e têm os chamados "pressentimentos". Todos os seres, vivos ou não vivos, estrelas, planetas, astros, poeiras, estão conectados com este oceano. Cada objecto, cada ser, tem uma molécula deste oceano. Está tudo interligado. Essa consciência, a consciência de Deus, está em todos. É a memória ROM de todas as coisas.

Quando um dos seres (vivo ou não vivo) se manifesta, vai buscar o conhecimento a esse oceano, através da molécula de que é portador, e tudo o que diz respeito ao que pretende vai para a sua memória RAM (portanto, aleatória que será desligada quando não for necessária. Mas o conhecimento está sempre lá, no oceano ou "computador Central" para os cientistas). Foi por este motivo que, ao estudarem o cérebro humano, ou de outros seres que serviram de cobaias, nunca conseguiram encontrar uma gaveta de arquivo que pudessem sinalizar sempre que preciso. Depois de fazerem experiências, eliminando zonas do cérebro que "naquele momento" portavam o conhecimento que queriam estudar, posteriormente encontravam o mesmo "conhecimento", cujo suporte tinham eliminado, noutro local do cérebro, chegando à conclusão de que as memórias, o conhecimento, o raciocínio, não estava localizado numa zona fixa do cérebro, mas sim numa "consciência" exterior que podia ser evocada quando necessário. Ou seja, em termos informáticos o cérebro funciona como uma memória virtual. O disco rígido está fora, nesse oceano vibracional.

 

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