ONDE ESTÁ O
ARQUIVO DA CONSCIÊNCIA?
Muitas
dúvidas surgem quanto à localização exacta do "arquivo" da
consciência a que o cérebro recorre no dia-a-dia. Onde estão contidos esses
"ficheiros" de memórias e do "conhecimento"?
Por enquanto, apesar de já
haver uma grande aproximação entre as "Leis" da Ciência (Física Quântica) e o espiritualismo (Leis do Espírito), a ciência ainda
procura localizar todo o fenómeno da consciência, num suporte físico – o
cérebro – como um supercomputador. Só que o seu funcionamento só por
"cabos" de transmissão é insuficiente, porque grande parte do cérebro
comunica por espaços "vazios" (pelas
sinapses). Um
mistério profundíssimo, muito para além do supercomputador no plano físico que
entra no plano suprafísico já no mundo do espírito. O Cérebro é constantemente
percorrido por uma grande massa de radiações e impulsos eléctricos que
comunicam entre si através de neurónios e sem contacto físico entre eles.
Transmitem miríades de informações altamente complexas, todas elas responsáveis pela existência, pela inteligência, pelo psiquismo e pela conexão com a Alma do ser humano.
Os neurónios, as
células chave do Cérebro, estão separados por pequenos espaços de cerca de 25
milionésimos de milímetro, onde as ligações são feitas por sinapses e
por onde correm substâncias químicas, muitas delas ainda desconhecidas,
denominadas neurotransmissoras. Os dendritos,
verdadeiras malhas de filamentos diminutos, são terminações nervosas dos
neurónios e por sua vez recebem esses sinais por uma fibra nervosa,
denominada axónio. O axónio transmite esses sinais para outra
terminação nervosa do neurónio. A verdadeira maravilha é que nos neurónios
estes sinais são eminentemente eléctricos, mas ao cruzarem os espaços entre si
tornam-se químicos, resultando uma espantosa transmissão de sinais dotados de
natureza electroquímica.
Eu, por minha vez, acredito (e
sei) que essa "Consciência" está contida no "oceano" do
Espírito Santo onde se encontram todos os átomos que formam uma
"Consciência Universal" que arquiva todo o Conhecimento e Saber e
pode ser acedido pelo espírito individual de cada ser vivo. O espírito, aquela
molécula atómica que nos vivificou quando o nosso corpo físico estava a ser
formado no útero.
Agora, cientistas do Instituto
Max Planck de Física Gravitacional (Alemanha) e do Perimeter Institute (Canadá) fizeram uma descoberta importante no
percurso rumo a uma explicação mais geral do Universo. De acordo com a nova
teoria, o espaço seria composto de pequenos "blocos fundamentais".
Assim como a matéria tem nos átomos os seus blocos de construção básicos, o
espaço também seria formado por algo parecido com "átomos de espaço".
Assim como um líquido consiste de átomos, Daniele Oriti e seus
colegas imaginam o espaço como algo composto de pequenas células ou
"átomos de espaço", o que exige uma nova teoria para descrevê-los: a
gravidade quântica.
Algumas teorias sugerem que a natureza
quântica do espaço, a sua "granularidade", deve manifestar-se na
chamada escala de Planck: a 10-35 metro. Quando falamos em espaço "vazio" (espaço entre as Galáxias), ele não está
completamente vazio. Tem átomos espalhados que formam a cadeia de transmissão
do todo universal.
Um problema
fundamental de todas as abordagens da gravidade quântica consiste em
estabelecer uma ponte entre as grandes escalas dimensionais - dos átomos até as
dimensões do Universo. A tarefa agora consistiu em descrever a forma como o
espaço evolui a partir de células elementares - os átomos, ou partículas de
espaço. Esta tarefa matemática desafiadora levou a um resultado que se mostrou
um sucesso surpreendente.
"Sob hipóteses
especiais, o espaço é criado a partir desses blocos básicos, e evolui como um
Universo em expansão," explica Oriti (Daniele Oriti,Centro
Arnold Sommerfeld de Física Teórica e Centro de Filosofia Matemática de
Munique, LMU). "Pela primeira vez, portanto, nós
fomos capazes de derivar a equação de Friedmann directamente, como parte de
nossa teoria completa da estrutura do espaço."
Oriti e os seus
colegas, então, conseguiram fazer a ponte do micromundo até o mundo macro
e, portanto, da mecânica quântica para a Teoria da Relatividade Geral: eles
mostraram que o espaço emerge como o condensado dessas células elementares e
evolui para um universo que se assemelha ao nosso.
Toda a nossa evolução, a partir da formação da Alma que resulta
da experiência conjunta do corpo físico (material)
em parceria com o espírito, é um contínuo aperfeiçoamento para, na primeira
fase, saber dominar a matéria e
entrar na fase dos campos mais ténues cada vez mais imateriais até atingir a
identificação com o Espirito de Deus, já numa forma individual. O Espírito
Universal de Deus, o Espírito Santo ou o tal Campo do Ponto Zero dos físicos quânticos,
a origem de tudo, está sempre em
contacto com cada ser vivente onde foi implantado um dos Seus átomos, ou
Centelha Divina, que está sempre à disposição para dar acesso ao Conhecimento e
Saber Universais.
Quando um dos seres (vivo ou não vivo) se manifesta, vai buscar o conhecimento a esse oceano, através da molécula de que é portador, e tudo o que diz respeito ao que pretende vai para a sua memória RAM (portanto, aleatória que será desligada quando não for necessária. Mas o conhecimento está sempre lá, no oceano ou "computador Central" para os cientistas). Foi por este motivo que, ao estudarem o cérebro humano, ou de outros seres que serviram de cobaias, nunca conseguiram encontrar uma gaveta de arquivo que pudessem sinalizar sempre que preciso. Depois de fazerem experiências, eliminando zonas do cérebro que "naquele momento" portavam o conhecimento que queriam estudar, posteriormente encontravam o mesmo "conhecimento", cujo suporte tinham eliminado, noutro local do cérebro, chegando à conclusão de que as memórias, o conhecimento, o raciocínio, não estava localizado numa zona fixa do cérebro, mas sim numa "consciência" exterior que podia ser evocada quando necessário. Ou seja, em termos informáticos o cérebro funciona como uma memória virtual. O disco rígido está fora, nesse oceano vibracional.
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