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terça-feira, 23 de junho de 2020


LICENÇA PARA MATAR

Os Estados Unidos tentam policiar o mundo e moldá-lo conforme os seus interesses e mete-se em aventuras muitas das vezes catastróficas porque os seus militares não são tão bons como o propagandeado e sofre do grande problema que sempre o assombrou. O campo fértil para todo o tipo de "máfias" e narcotráfico, e consumo desenfreado nas suas fileiras, porque o norteamericano normal, que é mobilizado sofre horrores e traumatismos que, infelizmente, não é devidamente acompanhado pelos responsáveis que os deixam completamente desamparado e dependente da caridade. Grande percentagem de "sem abrigo" nos Estados Unidos, são veteranos que foram abandonados pelo sistema corrupto do capitalismo selvagem onde conta apenas o lucro.

Como a opinião pública começou a questionar as mortes e doenças dos seus militares, o sistema tratou de criar "tropas de substituição", autênticos exércitos privados (mercenários), neste caso não devidamente controlados, cujas baixas não entram nas estatísticas, enganando assim a população ignorante. Só que têm rebentado alguns escândalos sobre abusos de poder, violações, torturas e massacres de cidadãos inocentes. E o exército regular é que fica malvisto.

A História dá-nos muitas lições e, neste caso, os Estados Unidos da América estão a atravessar precisamente aquela fase de decadência que outros Impérios atravessaram antes de ruírem.

Vejamos então este artigo de Bruno Carvalho.



Licença para matar

Blackwater patrulha Nova Orleães após o Katrina
São eles que sujam as mãos.  Fazem o que as forças armadas nem sempre podem fazer. Têm carta-branca para assassinar e torturar indiscriminadamente. A maioria é composta por ex-militares e polícias. Mas também há traficantes e fanáticos de extrema-direita. Ou as duas coisas ao mesmo tempo.
Quando rebentou a guerra na Líbia, os jornais inventaram todo o tipo de mentiras. Entre elas, havia uma que está no bolso de qualquer editor para qualquer eventualidade. Dizia-se que guerrilheiras das FARC estavam em Tripoli para defender Kadhafi. Apesar de se terem ‘enganado’ na organização, acertaram no país.
Efectivamente, há colombianos na Líbia. Ao lado da Al-Qaeda, integrados nas empresas privadas de segurança, combatem muitas nacionalidades contra o regime de Kadhafi. Assim como no Iraque e no Afeganistão, milhares recebem dinheiro para combater a soldo do imperialismo. Os Emiratos Árabes Unidos, por exemplo, pagaram 419 milhões de euros ao fundador da Blackwater Worldwide para construir um exército mercenário.
Erik Prince, que havia vendido aquela empresa, em 2010, e fundado a Reflex Responses, ficou, desta forma, responsável, por “operações especiais dentro e fora do país, defender oleodutos petrolíferos e arranha-céus de ataques terroristas e travar revoltas internas – eventuais protestos da vasta população de trabalhadores imigrantes ou manifestações pró-democracia semelhantes às que estão a varrer vários países árabes”.
Por sua vez, no Panamá, o presidente Martinelli anunciou no início de 2010 a contratação de uma empresa israelita para garantir a sua segurança e para treinar o Serviço de Protecção Institucional. Naquela zona, são mais do que muitas as suspeitas de ligações do governo panamiano a organismos tenebrosos como a CIA e a Mossad.
E, no Iraque, entre as principais funções, estão a segurança pessoal de políticos nacionais e norte-americanos, homens de negócio, empresários e asseguram instalações petrolíferas e militares. Estas são as razões oficiais pelas quais estão ali. Contudo, também lhes estão reservados papéis como o da construção de bases, intendência, interrogatórios e o combate.
Ao longo dos últimos anos têm sido acusados de participar em operações secretas dos serviços de inteligência norte-americanos e noutro tipo de trabalhos sujos que envolvem a promoção do terror, do medo, o conflito religioso e a organização de esquadrões da morte para espalhar o caos.
Donde vêm os mercenários?

Entre os principais filões de companhias como a Blackwater, encontram-se países como a Colômbia, África do Sul e Inglaterra. Muitos são ex-paramilitares colombianos de organizações extintas de extrema-direita. Da África do Sul, chegam os derrotados do apartheid. E de Inglaterra todos os que ganharam experiência na luta contra o IRA. Em geral, são experimentados no terror contra a resistência dos povos. É o que se pede no curriculum de um mercenário. Por exemplo, dos mercenários chilenos que combatem a soldo no Iraque, muitos serviram às ordens de Pinochet. Foram recrutados através de um anúncio no jornal El Mercurio no qual se convidava ex-militares, de preferência com experiência na instrução de "comandos" e domínio do inglês, a prestar serviços de segurança no estrangeiro ao preço de 18 mil dólares por seis meses de trabalho.

À medida que se vão sabendo os nomes dos que morrem e são feridos também se descobre que tipo de gente predomina neste negócio. Em Janeiro de 2004, morria François Strydon, um antigo membro do grupo contra-guerrilha Koevoet que fez numerosos assassinatos na Namíbia nos anos 80. Um dos mercenários feridos foi Deon Gouws, antigo membro da polícia secreta sul-africana, que havia confessado atentados contra opositores ao apartheid. Outro que foi desmascarado pelo The Guardian havia estado preso quatro anos pelo trabalho sujo realizado na Irlanda do Norte. Um mês depois de sair da prisão, Derek William Adgey foi contratado pela Armor Group e partiu para o Iraque. Em 2005, o Jornal de Notícias divulgava que a Blackwater estava a estabelecer contactos em Portugal para contratar uma centena de pessoas. O alvo preferencial seriam antigos militares e polícias, da PSP ou da GNR, que tivessem passado por unidades de elite e participado em acções internacionais ou que detivessem especialização em áreas mais técnicas. Seriam necessários operadores de rádio, condutores e tratadores de cães para patrulha ou detecção de explosivos.
No Iraque, os mercenários são mais de 100 mil. Muitos vêm de países pobres da América Latina. A perspectiva de puderem ganhar num dia aquilo que ganhariam num mês fá-los não pensar duas vezes. Peruanos, chilenos, hondurenhos, equatorianos. Mas também norte-americanos, russos, filipinos, turcos, nepaleses, indianos e ucranianos. Todos especializados na arte de espalhar o medo e de esmagar a revolta.

Quando a guerra e a violência são um negócio

Sempre houve gente disposta a matar por dinheiro. Os mercenários existem desde sempre e também não é de agora a externalização de certas funções inerentes à guerra, como a logística. O que há de novo é a atribuição dos Estados de funções inerentes à garantia da soberania nacional a empresas privadas. Na última década, verificou-se a proliferação de multinacionais da morte. São fortalezas militares e de segurança privada que lucram com a guerra e a violência. A contratação da empresa Reflex Responses por parte dos Emiratos Árabes Unidos é um negócio vantajoso. A companhia norte-americana enche os cofres de dinheiro e o Estado árabe garante a manutenção do poder político e económico face à ameaça de uma revolta. Mas também é um bom negócio para os Estados Unidos e União Europeia que não só não têm condições políticas e militares para combater em mais frentes como lhes é vantajoso que não sejam os seus a sujar as mãos.
Desde que começou a ocupação do Iraque, as companhias de produção de armamento tiveram lucros extraordinários. Mas as empresas de segurança privada nunca receberam tanto dinheiro. Em 2005, o Washington Post revelava que 50 por cento do orçamento da CIA tinha sido para o pagamento a estas empresas. Este negócio gerava, na altura, cerca de 100.000 milhões de dólares de lucro. Um valor que se previa duplicar em 2010

sábado, 20 de junho de 2020


A PROPOSTA DE JESUS


Nós ainda vivemos num mundo onde a palavra tem o seu maior poder. Na antiguidade, quando ainda não havia os meios de comunicação (rádio, imprensa, TV) principalmente informáticos (internet), como hoje, a máxima expressão desse poder era nas reuniões, nas praças e átrios das igrejas. Daí saíram as grandes cruzadas, quase que vivas, para espalhar os Evangelhos pelos quatro cantos do mundo.

O problema era esse fervor fanático na crença de que todos aqueles que não fossem convertidos, pela força se necessário, seriam sumariamente excluídos da salvação. Por este "dogma", o propósito maior seria o controlo e formatação dos seus seguidores. E como seria de esperar, cometeram-se grandes exageros e mortes desnecessárias.

Jesus, muito longe desta forma agressiva de abordagem, nunca mencionou a institucionalização de religião. Antes pelo contrário. Jesus atacou sempre as formas dominantes eclesiásticas do seu tempo, acabando por ser considerado como um "herege" a ponto de ser levado à morte por crucificação pelos "sacerdotes" da época.

Jesus apregoou sempre uma mudança de mentalidade, a conversão de toda a forma de hipocrisia, egoísmo e autoridade em virtudes e qualidades. Usou o poder da sua linguagem para libertar as pessoas e não para aprisiona-las nas garras da religiosidade fanática e dos interesses do corpo eclesiástico. Jesus pregou a comunhão "directa" com o Pai sem traumas e sem culpas.



Infelizmente, o que chegou até nós como "igreja" foi apenas um organismo institucionalizado, cheio de hierarquias, dogmas, campanhas, estratégias, lideranças, utilizando uma linguagem opressora onde aquele que pensa de modo diferente já não pode compartilhar da mesa daquele que nos chamou para a grande comunhão do amor. Este tipo de pregação tem como objectivo "amolecer" os fiéis, fazendo-os reconhecer que é "pecador", diferente, e de que precisa da intermediação da "igreja" para poder ser perdoado e de beneficiar da comunhão maior com Deus.

A mensagem do Evangelho oferece-nos um convite à Vida, ao contrário da mensagem do Antigo Testamento que nos coloca nas costas um jugo pesado fundamentado na Lei (Lei dos Homens). Noventa por cento das igrejas actuais seguem a cartilha do Antigo Testamento, com campanhas baseadas na violência, exemplificada nas histórias de Sansão, Gideão, David, Moisés, e, principalmente, um Deus ciumento, rancoroso e irado, ficando de fora o Evangelho da Vida, o único lugar de Jesus, e os profetas banidos e expulsos.

É a verdade. Pregando o Antigo Testamento, as lideranças eclesiásticas sentem-se poderosas, com autoridade sobre os fiéis, centralizando todo o evento espiritual no "templo", batendo metas de conversões que na verdade são formatações, como verdadeiros clones, que geram "prosperidade" ao templo e ao sacerdócio, enquanto a maioria dos fiéis … até passam fome para os sustentar.




A Igreja institucional criou o "negócio" das indulgências". Desde que o pior assassino (pecador) pagasse era absolvido.

A proposta de Jesus é totalmente contrária. Jesus desloca a actividade e servidão do templo para uma comunhão interior, (Que há de comum entre o templo de Deus e os ídolos? Ora, nós somos o templo do Deus vivo, como disse o próprio Deus. "Habitareis no meio deles e com eles caminharei, serei o seu Deus e eles serão o meu Povo"). (2Coríntios 6:16), que nos conduz a uma vida plena.

A proposta de Jesus é clara: Viva e deixe viver. Quando amar verdadeiramente o próximo não há religião que o separe dessa comunhão. Nós não estamos na Terra para sermos juízes. É hora de deixarmos de lado todas essas estratégias "satânicas" de convencimento à conversão, pois não precisamos de elaborar estratégias para convencer as pessoas e não estar sempre a julga-las por fumarem, beberem ou praticarem outros "pecados", pois Deus conhece o coração de todos (e não nós), e devem passar a ser o "próximo", aquele que está ao lado para ajudar, amar, e não para "condenar". Devemos construir pontes, e não muros. Devemos conviver harmoniosamente com todos, independentemente da religião, nível cultural, social, racial ou qualquer outra diferença. "Se for possível, no que depende de vós, vivei em paz com todos". (Romanos 12:18).



segunda-feira, 15 de junho de 2020


YouTube CENSURADO: MÉDICOS EM PRETO / PlanDemic

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6 de Maio de 2020
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O vídeo original postado no YouTube teve mais de 1 milhão de visualizações antes de ser excluído por contradizer a Organização Mundial da Saúde e o NIH (National Institute of Health, USA)


(Tradução minha para português de Portugal, sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990, e sem alterar o sentido do texto original, que poderá ser consultado no link original. R)


Verdade dos Médicos - Cientista de recursos, Dr. Judy Mikovits PHD. A humanidade está presa por uma pandemia assassina. As pessoas são presas por surfar no oceano e meditar na natureza. Nações entram em colapso. Cidadãos famintos estão revoltam-se por comida. A mídia gerou tanta confusão e medo que as pessoas imploram por salvação em uma seringa. Os donos de patentes, bilionários, estão a pressionar por vacinas obrigadas globalmente. Qualquer pessoa que se recuse a ser injectada com venenos experimentais será proibida de viajar, estudar e trabalhar. 

Não, isso não é uma sinopse para um novo filme de terror. Esta é a nossa realidade actual. Vamos voltar para abordar como chegamos aqui ... No início de 1900, o primeiro bilionário da América, John D. Rockefeller comprou uma empresa farmacêutica alemã que mais tarde ajudaria Hitler a implementar a sua visão baseada na eugenia, fabricando produtos químicos e venenos para a guerra. Como Rockefeller queria eliminar os concorrentes da medicina ocidental, enviou um relatório ao Congresso declarando que havia muitos médicos e escolas de medicina na América e que todas as modalidades de cura natural eram charlatanismo não científico. 

Rockefeller pediu a padronização da educação médica, segundo a qual somente a sua organização pode conceder licenças de escolas médicas nos EUA. E assim começou a prática de drogas imunossupressoras, sintéticas e tóxicas. Depois que as pessoas se tornaram dependentes desse novo sistema e das drogas viciantes que fornecia, o sistema mudou para um programa pago, criando clientes ao longo da vida para os Rockefellers. 

Actualmente, erro médico é a terceira principal causa de morte nos EUA. A arma secreta de Rockefeller para o sucesso foi a estratégia conhecida como "solução de reacção ao problema". Crie um problema, aumente o medo e ofereça uma solução pré-planeada. Soa familiar? 

Avancemos para 2020 ... Eles deram o nome de COVID19. Os nossos líderes da saúde mundial previram que milhões morreriam. A Guarda Nacional foi destacada. Hospitais improvisados ​​foram erguidos para cuidar de um grande transbordamento de pacientes. As valas comuns foram cavadas. Notícias aterrorizadoras impelem as pessoas, de todos os lugares, à busca de abrigo para evitar a conexão. O plano desenrola-se com precisão. Mas os mestres da pandemia subestimaram uma coisa ... o povo

Profissionais médicos e cidadãos comuns estão a compartilhar informações críticas on-line. Os senhores da grande tecnologia ordenaram que todas as vozes dissidentes fossem silenciadas e banidas, mas tarde demais. As massas adormecidas estão acordadas e conscientes de que algo não está certo. A quarentena forneceu o elemento ausente: time. De repente, os nossos cidadãos sobrecarregados de trabalho têm tempo suficiente para pesquisar e investigar por si mesmos.

2020 é o código para uma visão perfeita. É também o ano que entrará na história como o momento em que abrimos finalmente os olhos. Tempo. De repente, os nossos cidadãos sobrecarregados de trabalho têm tempo suficiente para pesquisar e investigar por si mesmos. Depois de ver, você não pode mais ver. A janela da oportunidade está aberta como nunca antes. Pela primeira vez na história da humanidade, temos a atenção do mundo. A pandemia exporá a elite científica e política que administra a farsa que é o nosso sistema de saúde global, enquanto define um novo plano; um plano que permite que toda a humanidade se reconecte com as forças curativas da natureza. 

Link original:

sábado, 13 de junho de 2020

DESENRAIZADOS





Sabemos que todo o ser humano ama a sua terra por mais feia e inóspita que seja. Quando, por motivos de sobrevivência, tenha que ir trabalhar para outras paragens, por muito tempo que por lá permaneça, tem sempre a sua terra no coração e o desejo de para lá retornar no fim dos seus dias.

A vida tem os seus altos e baixos, e nos momentos mais difíceis o ser humano precisa de se sentir seguro, pelo que tem o seu refúgio, o seu castelo, com a sensação de que ali nada lhe acontecerá.

Todos nós nos sentimos bem na nossa casa e mesmo dentro da casa há uma zona privilegiada que todos procuram. Normalmente no local de maior convívio de uma família, como a sala de estar, há um canto, uma poltrona, onde é agradável estar. Até os animais de estimação procuram esse local, e as visitas tendem a sentar-se imediatamente naquele canto tão acolhedor.

Porque será?

Não se trata de comodidade proporcionada pelo móvel. Se lá colocarmos outro móvel menos cómodo sucede o mesmo.

Nesta sociedade cada vez mais impessoal, o ser humano só se sente bem no seu território íntimo, na sua casa e, preferencialmente, na terra que o viu nascer.

Depois de trabalho árduo, periodicamente há a necessidade de passar férias na "terra". Lá se consegue o relaxamento necessário e o revigorar de energias. Quando a vida é recheada de situações más na labuta diária, problemas constantes e doenças, o desejo é chegar à reforma e regressar à sua terra querida e, no seu refúgio, gozar a felicidade a que tem direito. Mesmo que continue com problemas, o ser humano acredita que ali não lhe pode acontecer nenhum mal porque "sente", sem saber de onde, uma força desconhecida que lhe dá energia.

Outros, que levaram uma vida menos má, mais feliz, quando se sentem fragilizados pela idade avançada também regressam à terra natal onde se julgam mais protegidos e mais seguros.

Os que nunca saíram da sua terra natal, procuram novos horizontes para gozarem férias e se divertirem, mas sentem-se felizes quando regressam.

Os que não regressam de vez, têm sempre a certeza de que, se for necessário, a segurança está ali, e isso basta.

Que fenómeno será esse que prende as pessoas ao lugar onde nasceram?


Sem aprofundar muito, porque para isso seriam necessárias muitas páginas, quase um livro, tentarei explicar: Todo o sistema de valores da cultura ocidental assenta firmemente na crença de que o princípio racional é superior e constitui a verdade absoluta. Quanto mais a ciência progride, mais rejeita a natureza intuitiva da nossa existência. Mas o mundo racional, materialista, tem limites e não consegue explicar tudo.

De uma maneira geral, as sociedades tecnicamente menos desenvolvidas têm uma aproximação da vida feita através da consciência e respeito profundo da parte intuitiva da existência. Descobriram que podemos aceder ao poder interno que existe em cada um de nós, alimentado pelo poder superior do Universo, a Intuição. Mas só a Intuição no Homem (o Instinto nos animais) não é suficiente. Ambos têm de funcionar em conjunto. Da Intuição e do Raciocínio, aliados à experiência acumulada, é que podemos compreender a causa da nossa existência e funcionamento do Universo.

O espírito é a essência da consciência, a energia do Universo que cria todas as coisas. Cada um de nós é parte desse espírito.

A Forma corresponde ao mundo físico.

Os físicos (Quânticos) estão agora a descobrir aquilo que os metafísicos vêm proclamando há muito tempo. A matéria aparentemente sólida é, na realidade, feita de energia. Se olharmos para qualquer coisa sólida com um microscópio potente veremos um número infinito de partículas em movimento e se examinarmos uma dessas partículas descobriremos que ela é composta por partículas ainda mais pequenas e assim sucessivamente.



O Mundo é um oceano de partículas a vibrar.

Segundo algumas doutrinas filosóficas essa energia é espírito e a matéria não é mais do que espírito cristalizado. O espírito cria um corpo, para habitar o mundo físico, constituído por várias camadas, ou vários corpos que se compenetram entre si, que agem no mesmo espaço mas em dimensões diferentes.

Interessa-nos para já, conhecer apenas três: o Corpo Físico, o Corpo Vital (Astral) e o Corpo Mental.



Este tríplice corpo interage com o ambiente que o rodeia, que também é constituído por várias formas de vibrações. Os corpos Físico e Astral agem no Mundo Físico e o corpo Mental age no Mundo do Espírito (há quem lhe dê outros nomes. O que interessa é o que acontece).

Os órgãos dos sentidos do nosso Corpo Físico só percepcionam dentro de um dado limite, pelo que a ciência abarca apenas os fenómenos visíveis e palpáveis do Mundo Físico. Com o evoluir da técnica consegue penetrar em partes do mundo invisível, como sejam o mundo dos infravermelhos, Gamaultravioletas, raios-X, ondas de radar, microondas, ultra-sons, etc. Isto só quer dizer que, pelo facto de não ser percepcionado pelos órgãos dos sentidos e desenvolvimento da tecnologia o mundo invisível existe. Está lá.


Por aqui podemos ver a faixa estreitíssima que os nossos órgãos dos sentidos conseguem percepcionar

Há animais que percepcionam esse mundo, servindo muitos deles de modelo para se criarem os instrumentos adequados para lá entrarmos. Aquilo que era considerado como sobrenatural e do mundo dos espíritos ontem, é hoje considerado como uma forma mais subtil da matéria. Ora, o nosso corpo tríplice sente as vibrações não só do mundo visível como do invisível, e aquilo que não conseguimos explicar "racionalmente" passa para o campo da Intuição ou Instinto.

A energia mental do indivíduo, a força do pensamento, vibra e espalha-se e interage com o campo energético das vibrações que o rodeiam, tanto de outros indivíduos como do campo energético estacionado no local, região ou continente. Assim, numa festa, por exemplo, podemos estar satisfeitos e alegres, mas ao juntarmo-nos a um grupo em que, por qualquer circunstância, os seus membros discutem e se exaltam, sem sabermos como, passados uns momentos, também entramos na mesma "onda". Se formos a uma casa de espectáculos ver uma comédia que já vimos, a sós, na televisão e não achamos grande piada porque nem sequer demos uma gargalhada, ficamos surpresos porque naquele ambiente onde os outros riem também rimos e achamos piada.


Os políticos sabem da influência que essa energia pode exercer, quando devidamente canalizada, para controlar as massas. Muita gente pacata, quando está em grupo, acaba por reagir como as outras pessoas mais violentas em actos contrários à sua natureza e convicções. Mais tarde, a sós, não conseguem compreender o que lhes aconteceu.

Outro exemplo. Todos nós passamos por isso. Quando éramos estudantes e tínhamos um ponto de avaliação, ou até um exame final, por muito que estudássemos ficávamos completamente em branco no dia da prova. Não nos lembrávamos de nada. Mas, milagre, depois de sentados com a folha de prova à frente, com toda a gente concentrada no mesmo, lembrávamo-nos gradualmente do que estudamos. A energia libertada por cada um interagia no local.

Numa casa o canto preferido é muito impregnado pelas chamadas boas vibrações, os "pensamentos positivos" que afastam os "pensamentos negativos", o que transforma aquele local numa espécie de santuário onde todos se sentem bem e em segurança.

Os casais, juntos há muitos anos, acabam por, sem saberem como, "adivinhar" os pensamentos um do outro. Na maior parte das vezes pensam em algo, e descobrem que o cônjuge está a pensar precisamente no mesmo. Os seus campos energéticos coabitam há tanto tempo que interagem telepaticamente, sem o seu conhecimento consciente. As "coincidências", na sua vida íntima, passam a ser constantes. Mas, como alguém disse, não há coincidências. Tudo tem um fim. Tudo tem um propósito.

Noutros locais, em que cada um pensa e irradia os mais variados sentimentos, tudo depende do grupo que estiver em maioria. A partir de uma certa percentagem a minoria acaba por ser completamente assimilada sem poder reagir. Num grupo de 100 em que 80 são de uma determinada natureza e 20 de outra, influenciam-se mutuamente em função da percentagem. Se nesses 100 há só 1 ou 2 de outra natureza, estes acabam por ser irremediavelmente assimilados, mas se uma minoria conseguir dominar os meios de informação e a maioria se mantiver na ignorância, a situação reverte-se. A minoria culta consegue influenciar a maioria ignorante. As religiões antigas sabiam disso e, na falta dos mídia de hoje, os ritos repetitivos e a reunião de grupos de indivíduos num templo de culto serviam para potenciar essas vibrações e canalizá-las para determinado objectivo.

Ora, tudo isto para tentar explicar melhor a experiência de vida dos "deslocados" em Portugal, por exemplo, como é o meu caso e, acima de tudo, para avisar os mais incautos de que as nossas cidades já não existem tal como as "sentíamos. Não vale a pena alimentar expectativas num "possível" retorno porque a decepção será avassaladora.

A natureza da carga energética estacionada em África é totalmente diferente da de Portugal. Conforme a influência cultural de raças no Mundo Físico, a influência das cargas energéticas variam de continente para continente e de região para região, dentro de cada continente. Como atrás vimos, a percentagem da natureza vibratória de cada indivíduo é importante para a natureza da energia estacionada no local. Todos os objectos que nos rodeavam ficaram impregnados de energia vibratória irradiada por nós, bem como todo o meio ambiente. Não era por acaso que as povoações tinham uma maioria de portugueses e descendentes de portugueses e os indígenas viviam fora das povoações.

Já repararam que os Afro-norte-americanos depois de conseguirem derrotar os conceitos introduzidos pelos fundadores da Nação, ocultistas e conhecedores destas forças do Universo, com maior acesso à sociedade maioritária europeia já têm características comportamentais e de personalidade completamente diferentes do Africano genuíno do continente africano, enquanto que no Brasil já não acontece o mesmo?

O Brasil mestiçou-se com uma percentagem elevada de africanos e os EUA não.

Quem introduziu a separação das raças na África do Sul sabia disso e procurou que o seu país não se abrasileirasse, porque a percentagem de Africanos em maioria ultrapassava o limite de segurança para a conservação da cultura europeia. Motivo porque a natureza energética daquela região, fortemente influenciada pelos mídia, e separação de raças, nas mãos dos europeus, fosse completamente diferente das outras regiões limítrofes. A grande concentração de europeus nas zonas pretendidas, livre da influência constante de Africanos que eram recolhidos em "guetos" predefinidos, formava uma redoma de natureza energética europeia nunca permitindo o seu desequilíbrio.

Todos aqueles que nasceram em Angola foram sensibilizados pela natureza energética da região, mas fortemente influenciados pelo sistema de educação implantado por Portugal e pelos mídia. Nas cidades e vilas, e até postos administrativos, os europeus eram a maioria, pelo que existiam essas redomas energéticas impregnadas pela sua maneira de ser e viver. Criaram uma cultura própria influenciada pelas culturas Africanas e Europeias mas com algo de diferente, para melhor. No interior os europeus completamente isolados, abaixo da percentagem mínima de defesa da cultura, foram assimilados tanto no comportamento como na linguagem, pela cultura indígena.

Quando da nossa vinda forçada para Portugal, cada um, conforme a geração e exposição à energia vibratória do continente Africano, sofreu um choque no mundo invisível das vibrações do continente Europeu. Sentiram um certo mal-estar inexplicável, indefinido, desconhecido, que se foi diluindo em processo contrário. Ou seja, a força energética que nos impregnava, começou a diluir-se lentamente pela influência das vibrações irradiadas no continente Europeu em percentagem mais ou menos forte conforme a geração e o meio populacional de origem de cada um. Os de segunda geração sofreram uma maior influência da energia vibratória de África, mais morosa de diluir. E muitos eram de terceira e quarta geração. Mas sempre possível de regressão porque havia lá o gene, e energia, mesmo fracos, do continente Europeu.

Como este processo é lento, assim como todos os processos da natureza o são, ainda hoje grande parte de nós não se sente bem. A impressão da diferença, inexplicável, continua, dando-nos a sensação de um vazio e desejo de encontrar outros da mesma natureza. Aqueles que se juntaram na mesma zona residencial, nos chamados "guetos", conservaram muita da energia de origem, enquanto que os que se diluíram no resto da população de Portugal sofreram com muito maior rapidez a influência da energia vibratória do continente.

Reparei que muita gente que em Angola, de Nova Lisboa onde vivi oito anos como adulto e Gabela desde a infância, só se conheciam de vista e teriam trocado um bom dia, ou boa tarde em momentos esporádicos, ou até que nunca se tenham falado, quando se encontram cá em Portugal são muito efusivos no cumprimento, com verdadeiro sentimento de saudade. Os seus corpos têm vibrações da mesma natureza, são afins, e provocam a atracção, o desejo de contacto. É uma sensação incompreensível. Como podemos ter tanto prazer em encontrar uma pessoa que na altura, lá em Angola, até nem era da nossa intimidade e só conhecíamos de vista?

Em suma: como toda a gente, gostaríamos de ter a sensação de que existe aquele cantinho onde nos sentimos seguros, onde temos as melhores recordações da nossa vida, crescemos e aprendemos a ser homens e mulheres, para um dia, se necessário, nos podermos recolher e terminar os nossos dias em paz e sem medos.

Infelizmente somos uns desenraizados e não temos esse refúgio. Nunca mais voltaremos a ver a nossa terra como era. Hoje, o ambiente é adverso porque a energia vibratória da região já não é da mesma natureza daquela que nos impregnou quando nascemos.

A nossa retirada em massa deixou de alimentar a redoma energética e o campo vibracional afim daquela região, e o grande aumento populacional verificado posteriormente (no meu caso, a Gabela hoje tem 200.000 habitantes), e destruição de objectos materiais por nós deixados, onde ficavam gravadas todas as vibrações emitidas por nós, acabou por desequilibrar, se não extinguir, a natureza do oceano energético que nos banhava. Para ser mais explícito: o espírito Gabelense não está lá. Veio connosco.

A Gabela de então está dentro de nós. O conjunto dos Gabelenses são a Gabela daquele tempo, interagindo uns com os outros. A energia está em nós, aqui. A terra é a mesma na aparência, mas já não nos sentiremos em casa. Neste caso, a força da razão, materialista, que não aceita a força da Intuição, não consegue dar-nos uma explicação do desconforto que sentiremos se lá formos.

Quem lá for notará a diferença.


Sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990.

domingo, 7 de junho de 2020


PROCURA-SE NOVOS PACIENTES
 
Na mesma linha do artigo anterior, sobre a corrupção na medicina, este texto assinado por Tobias Frey é muito esclarecedor. Pesquisei na Internet quem é este autor mas a informação é muita e não consegui uma biografia. O que interessa é que a informação, só por si, retracta o que realmente se passa com o negócio dos medicamentos. Este artigo, por exemplo diz tudo: "Covid-19: ONG acusam lóbi farmacêutico de bloquear Bruxelas na investigação aos coronavírus em 2018". Consultem o link a seguir:

 
Tobias Frey

Mulheres sem apetite sexual devem estar doentes e precisam de medicamentos. Há pouco tempo cientistas e médicos chegaram a esta conclusão durante um congresso nos Estados Unidos e deram um nome para esta doença: Desequilíbrio Funcional Sexual da Mulher. Só que esta doença nem existe. A sexualidade da mulher, raramente é um caso médico.

É interessante que, praticamente todos os participantes do congresso foram financiados pela indústria farmacêutica. A revista técnica British Medical Journal revelou que o objectivo deste esforço foi o de achar novos canais de venda para comprimidos como o Viagra.

 A indústria farmacêutica inventa, com frequência cada vez maior, novas doenças para criar um mercado para os seus medicamentos. Desde que existe Propecia no mercado, a queda de cabelos no homem é tida como uma enfermidade a ser tratada. Desde que Aurorix está no mercado, a timidez passou a ser uma doença chamada de fobia social. Muitas vezes, a indústria faz de um sintoma inofensivo uma doença ameaçadora. O exemplo mais recente é a síndrome do intestino irritado. Desde que o Zelmac está no mercado, milhares de mulheres deveriam tomar medicamentos contra gases.

O procedimento das indústrias farmacêuticas é muito hábil. Desenvolveram estratégias subtis por meio de campanhas caras, usando uma comunicação social condescendente, divulgam cenas ameaçadoras de dor e sofrimento. Médicos remunerados passeiam de uma sala de conferências para outra e convencem os seus colegas dos novos sofrimentos e dos tratamentos bem-sucedidos. Além disso, a própria indústria, muitas vezes, funda grupos de auto-ajuda, um reservatório para novos clientes.




“Quem tem realmente interesse na saúde humana?
Pessoas sadias seriam uma catástrofe.
Ramos inteiros da indústria iriam à falência.
A começar pela indústria farmacêutica
.”
 
(Urs Waibel , Würenlos)

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Fonte: PULStipp, Janeiro de 2003