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sábado, 10 de novembro de 2018


O OUTRO LADO DA VIDA

(Texto sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990)

Para o ser humano poder compreender os fenómenos da Vida e da Morte, tem primeiramente de saber o que é a “Vida” e tudo o que se relacione com ela.

Os modernos invocadores da ciência pensam na «matéria viva» como se fosse algo caprichoso, irrelevante para a natureza do universo, não reconhecendo o mundo do espírito e sua conexão com o mundo da matéria. Sabem apenas que a base física dos objectos inertes, como os corpos celestes, é igual à das criaturas que neles venham a viver e formadas das suas substâncias, em que a diferença não está na matéria-prima mas sim na sua organização, onde as partículas mais humildes podem assumir as mais altas formas de vida porque uma coisa viva é uma organização de coisas não vivas.

Mas se essas «coisas» são inanimadas e no conjunto formam uma «coisa» animada, onde estarão as fronteiras da vida?

Sabemos que todos os objectos animados e inanimados são constituídos pelos mesmos elementos: os átomos, sempre os mesmos, que variam apenas no seu arranjo como, por exemplo, o diamante que é carbono puro cristalizado, e a grafite, do lápis de escrever, que também é carbono cristalizado.

A constituição é a mesma, só mudando a forma de associação das moléculas.

Depreende-se logicamente que a partir de um certo momento essas moléculas agrupadas, pela união e necessidade de orientação mais capaz, se revistam de uma forma desconhecida de energia mais forte e reconhecível, a que chamamos «Vida», e que em certos casos, por uma perfeição ainda maior num rumo determinado e racional, lhe damos o nome de «espírito» ou «alma».

Só assim podemos compreender a diferença de ser vivo e ser não vivo, tendo, tanto um como o outro, energia, a mesma constituição básica, os mesmos elementos, só se verificando uma diferença quando essa energia passa a ser detectável para nós. E isto não quer dizer que os outros não tenham vida. Eles têm-na certamente, mas nós é que ainda a não conseguimos detectar excepto, talvez, os muito avançados em ciências chamadas ocultas.

Depois de tudo isto, não sabemos como se originou a Vida - por nós entendida - e uma das maneiras de compreender a natureza de qualquer coisa é descobrir como ela se originou.

O êxito de Darwin em estabelecer a validade da teoria da evolução levantou simultaneamente o problema de saber de onde teria vindo a forma mais primitiva de vida. A princípio acreditava-se que se tinha gerado espontaneamente no fundo do mar. Hoje crê-se que pode surgir sob certas condições químicas que após averiguadas podem ser aplicadas na prática.

Surgiu uma teoria sobre a maneira como teria aparecido a vida no globo e realmente alcançou, na prática, um êxito nunca esperado. Nos princípios de 1950, Harold Urey, professor na Universidade de Chicago, concluiu que a atmosfera original da Terra deveria ser desprovida de oxigénio, contendo apenas gases simples como hidrogénio, amoníaco, vapor de água e metano, tendo mais tarde se lhes juntado, talvez, monóxido de carbono, anidrido carbónico e azoto, o que sugere ser esta atmosfera mais diáfana à luz ultravioleta do que a nossa.

Esta teoria coincide com o conhecimento do papel universal das proteínas nos sistemas vivos, e maneira como eram constituídos os aminoácidos, à volta das moléculas de amoníaco, o que provocou logicamente a curiosidade de verificar se se formariam espontaneamente em tal atmosfera.

Urey sugeriu, deste modo, a experiência que Stanley Miller, um seu colega, realizou em 1953: um globo cheio de água até metade representava o oceano imaginário, quando a superfície terrestre acabava de formar-se, e o resto cheio de metano e amoníaco representava o que podia ter sido a atmosfera primitiva. Vários eléctrodos, potentes, de tungsténio imitavam o Sol que lançava sobre a Terra as suas radiações ultravioletas. Depois de a água aquecida e o vapor desta se misturar com o metano e o amoníaco, os eléctrodos começaram a descarregar relâmpagos constantes sobre a atmosfera do globo, até que, ao cabo de uma semana, começaram a formar-se substâncias não voláteis que se acumulavam na água, constando de vários aminoácidos. Quinze por cento do carbono que estava presente no metano tinha passado a constituir as novas substâncias.


O professor Leslie Orgel, do Instituto Salk, continuou estas investigações conseguindo criar cadeias de nucleótidos que se retorcem sobre si mesmas de um modo que recorda a estrutura das moléculas fundamentais dos cromossomas.

Todas estas experiências baseavam-se em duas grandes hipóteses: a matéria viva primitiva tinha-se formado na atmosfera, ou em águas pouco profundas, e a energia que desencadeou a formação dessas substâncias foi eléctrica. Entretanto, em 1977, uma expedição científica norte-americana descendo a dois mil e quinhentos metros abaixo do nível do mar, nas proximidades das ilhas Galápagos, encontrou grandes colónias de animais até então completamente ignorados: vermes com dois metros de comprimento, caranguejos gigantes e peixes avermelhados que se juntavam em volta de fontes de água sulfurosa muito quentes.

Esta descoberta tem uma importância excepcional, pois a vida nos mares vai escasseando à medida que a profundidade aumenta, e era considerado como certo que a vida dependia apenas da formação de substâncias orgânicas por meio da fotossíntese que, por sua vez, depende da luz solar. Por isso não podia existir vida onde reina a mais completa escuridão. E, no entanto, a mais de dois mil e quinhentos metros de profundidade, onde não chegam os raios solares ou substâncias orgânicas formadas na superfície, há vida animal, se bem que com formas extraordinárias: os vermes brancos gigantes não possuem boca ou tubo digestivo mas sim um órgão cheio de bactérias que vivem em simbiose com o verme e o alimentam.

Certamente que essas bactérias podem sintetizar em águas muito quentes compostos orgânicos a partir dos minerais de enxofre expulsos pelos vulcões submarinos, o que significa que existem seres vivos que não dependem da fotossíntese mas da quimiossíntese, utilizando como materiais primários as substâncias provenientes do magma submarino em vez de elementos da atmosfera primitiva.

Esta descoberta põe-nos na presença de um novo reino animal, qualquer coisa que pode apenas ser ultrapassada pelo achado de outras faunas noutros planetas.

Já nos anos trinta os biólogos tentavam descobrir o que era o vírus na realidade e a maneira de criarem um artificialmente. Verificavam que era possível levar grandes massas deles a cristalizarem, como faz o açúcar, dando a entender que seriam inanimados, enquanto o seu poder de multiplicação parecia provar o contrário.

Alguns cientistas crêem que o vírus provém de bactérias que largaram o seu equipamento celular e se tornaram, por assim dizer, parasitas. Outros pensam que pode ter-se formado espontaneamente.

Serão seres vivos na via descendente, ou seres inanimados na via ascendente?

Talvez nunca o saibamos. A verdade é que, vivos ou não vivos, o homem já arranjou maneira de os reproduzir. Em 1965 uma equipa da Universidade de Illinois, sob a direcção do professor Sol Spielgeman, conseguiu sintetizar uma mensagem não viva de ácido nucleico produzindo um vírus que continuará a multiplicar-se indefinidamente.

Em conclusão: após milhares de experiências os biólogos conseguiram criar produtos componentes da matéria viva. O problema é que, daí para a frente, criar «Vida» com as suas características já é mais difícil. Eles sabem os princípios básicos para a constituição da vida conhecida. Só não sabem é como criar ou conseguir o «sopro vital».

E para finalizar, vamos fazer uma análise resumida do que se conhece sobre os seres animados e inanimados:

Segundo a ciência, e pelo que podemos deduzir, as manifestações de vida foram detectadas a partir de um dado ponto, não havendo porém uma certeza nessa fronteira de divisão de vivo e não vivo. Seguidamente surge a bactéria, e outros seres, já considerados como seres vivos, mas que ficam também num campo intermédio entre o vivo animal e o vivo vegetal.

A partir daí, as manifestações de vida conhecida são absolutamente definidas, até ao mais alto expoente no planeta, o Homem. Para além do homem, também nada se sabe, o que não quer dizer que não haja outras formas de vida desconhecidas para nós.

Assim, podemos representar o nosso conhecimento com o seguinte esquema, que nos elucida melhor sobre as incertezas da ciência:


NÃO VIVOS
?
 
VIVOS
 
 
VIDA SUPERIOR
?
 
 
 
?
?
Animais
Homem
 
Minerais
Vírus
?
Bactérias
?
Vegetais
?
Outras formas de Vida
Todos
Constituídos por
matéria inerte
 

 
Todos os seres são constituídos por matéria inerte. Como atrás vimos, os modernos invocadores da  ciência afirmam que as «coisas» vivas são formadas por um conjunto de «coisas» não vivas, e que a diferença não está na matéria prima, mas sim na sua organização.

Perguntamos novamente: Onde estarão as fronteiras da vida?

E só a partir daí, depois de identificarmos o ser vivo, neste caso o Homem, é que poderemos abordar as várias hipóteses sobre a “energia” misteriosa que o vivifica, lhe dá consciência, e o faz interagir no Universo. Neste caso como é a sua vivência nos dois mundos conhecidos na Terra, o mundo visível onde estamos e o mundo invisível, também povoado por outra espécie de seres, que exerce a sua influência sobre tudo no mundo visível. O Homem sabe que é mortal e interroga-se constantemente sobre o que acontecerá quando chegar a sua hora da morte.

Uma investigação séria obriga a verificação metódica de todos os factos que possam explicar satisfatoriamente as hipóteses.

O ser humano está convicto de que é possível a sobrevivência após a morte, havendo relatos impressionantes, desde a antiguidade, cheios de detalhes que devem ser cuidadosamente estudados. Estes estudos permitem que as pessoas mais cépticas possam aumentar, gradualmente, a sua tomada de consciência da morte, já que a mortalidade humana perturba a maioria das pessoas. A própria comunidade científica começa a interessar-se pelo assunto. Todos se interrogam sobre o que significa morrer.

Com o evoluir das técnicas de reanimação em certos casos, pode-se crer que algumas pessoas tiveram “um encontro com a morte”. Em tais casos, o equipamento mais sofisticado não consegue detectar o pulsar do coração nem registar qualquer actividade cerebral. Apesar disso, o “morto” pode, mais tarde, relatar pormenores sobre toda a intervenção da sua recuperação que deixam os médicos perplexos.

Estas experiências despertam cada vez mais o interesse à medida que se torna mais evidente que a consciência humana sobrevive à falência do corpo. Pelos factos registados, em ambiente médico, e investigações posteriores provam que estas autênticas “experiências fora do corpo” não se podem confundir com simples alucinações causadas pela doença ou pela acção de certas drogas.

Os investigadores concluíram que os relatos mais logicamente detalhados e consistentes são feitos pelas pessoas mais sadias. A hipótese de um cérebro doente não pode explicar tais visões, conforme relatórios de uma numerosa equipa que se tem dedicado a estas observações.

Com efeito o fenómeno da Vida ainda não está completamente desvendado. Ainda existem regiões ou estados de consciência considerados altamente improváveis. Cada pessoa. Como dizia Huxley, continua a ser um velho continente na sua consciência individual, para além da qual existe um outro novo mundo, muito pouco distante da sua consciência quotidiana. A única coisa possível para descobrir esses novos mundos, ou estados de consciência, é empreender a viagem de estudo. Tal como numa viagem entre dois países, ou localidades diferentes, podem ser usados vários meios de transporte. Existem, fundamentalmente, três vias para atingir o outro lado do véu.

Uma utiliza a via química. A outra a hipnose. Mas levantam dúvidas a muitos cientistas. A única via que é aceite pela maioria dos observadores (principalmente investigadores que estão fora do sistema rígido da ciência que não admite o protagonismo da espiritualidade) é a chamada via “ocultista” ou iniciática. Esta via, como é óbvio, levanta também muitas dúvidas quanto aos resultados por não poderem ser mensurados cientificamente.

Existem, no entanto, situações diversas e puramente acidentais que permitem o acesso a tais experiências, como na doença ou fadiga extrema, do jejum, de confinamento a determinadas situações, em acidentes, etc.. Perde-se então a capacidade de inibição que impede ao paciente o acesso a tais experiências. O doente pode, nessas condições, “ouvir coisas” ou ter “sensações estranhas”.

O alargamento do estado de consciência e entrada noutra dimensão é também chamado, por vezes, “experiência cósmica”, ou “estado alterado da consciência”. Torna-se então perfeitamente clara a existência de uma realidade fora do tempo e do espaço comum e chama-nos a atenção para a experiência mística autêntica, não o falso misticismo ou casos meramente psicopatológicos.

Estes estados de consciência são diversos. Existe um sentido de elevação moral, de iluminação intelectual e desperta-se o sentido de imortalidade, enquanto que se perde o medo da morte.

Em certos casos há a noção nítida de sair do corpo, o que é chamado vulgarmente como “experiência fora do corpo”. Nesta experiência o paciente consegue ouvir o médico a declará-lo morto, tem consciência do abandono do corpo com a noção de permanecer no mesmo ambiente físico, de observar tudo em redor, do acidente que o conduziu à suposta morte e aprende, logo a seguir, como deslocar-se no espaço em condições muito diferentes das habituais.

Durante algum tempo, estes relatos foram atribuídos a causas diversas que não resistem a uma análise mais superficial.

Os defensores das “causas psicológicas” fundamentam as informações recolhidas na acção da Mente do moribundo, ou acidentado, que, ao repudiar a ideia da morte iminente, constrói imagens de uma vida sem sofrimento. Essas imagens seriam baseadas em tudo aquilo que lhe tenha sido ensinado sobre essa parte da vida, nas suas crenças e na filosofia aceite.

Outra hipótese é sobre a acção de certos medicamentos, que associa a acção das drogas alucinogénias ou anestésicas a tais situações. O doente anestesiado pode estar sujeito a estas situações, tanto como o toxicómano.

E outra causa dessas visões pode ser a falta de oxigénio no cérebro (anoxia ou hipoxia) que provoca ilusões e alucinações.

No caso das “causas psicológicas” contrapõe-se o facto de que experiências idênticas são vulgares em todos os Continentes e culturas, pelo que a cultura e as religiões respectivas não são factores determinantes.

A hipótese sobre a acção de medicamentos também não é esclarecedora. As pessoas que viveram ambas as experiências, afirmam que são bem diferentes. Os que tiveram sonhos ou alucinações reconhecem-nos nitidamente como tal e nunca os confundem com as designadas em situação de morte iminente. Nunca delas nunca tinham sofrido qualquer anestesia nem tinham feito uso de tóxicos ou drogas, o que reforça a opinião inicial, de que um cérebro doente não permite uma visão correcta nem uma experiência merecedora de confiança.

Finalmente, foi demonstrado que muitos indivíduos que depois afirmaram ter passado por uma experiência de morte iminente, se pôde medir o nível de oxigénio no cérebro concluindo ser suficiente para manter este órgão a funcionar normalmente.

Portanto, nenhuma teoria pode explicar definitivamente o que se passa neste tipo de experiência. O que podemos aceitar é que estamos no limiar de uma ruptura total com velhos preconceitos, acreditando que não há morte e que a consciência, um produto da Alma, o Ego, é independente do corpo físico.

Quando o espírito se liberta do corpo denso, o poder espiritual regressa de novo, em certa medida. Vê o panorama da sua vida passada e coordena a informação necessária e devidamente filtrada (aquilo que não interessa é expurgado) que acompanhará o indivíduo na sua caminhada evolutiva.

Para desvendar estas “incertezas” a Ciência oficial, com o seu novo ramo de investigação – a física quântica – que observa os mesmos fenómenos de âmbito espiritual (dando-lhe outros nomes), já vai admitindo a existência de uma “ciência” esotérica, do campo psíquico (para não dizer espiritual), que poderá complementar o saber eminentemente materialista, sempre mensurável e possível de recriar em laboratório.

Existe apenas uma diferença, até muito importante. Na ciência oficial o investigador é distinto do objecto a estudar. Na ciência esotérica o investigador e o objecto são os mesmos.

Ultimamente a Ciência já reconhece que seria útil a investigação conjunta e aliança entre Ciência e espiritualidade. Muitos fenómenos “científicos” só podem ser compreendidos face à aceitação do poder psíquico ou espiritual, completamente fora do controlo da ciência.

Aliás, a grande maioria dos cientistas, apesar de não praticar a religião, acredita num Ser Supremo, num Criador, debruçando-se apenas sobre os problemas físicos tentando desvendar a mecânica do Universo.

Newton, por exemplo, durante dois séculos foi o principal guia do pensamento científico do Mundo, com os seus textos Principia, a que deu o subtítulo de A Estrutura do Sistema do Universo, até ser destronado pela teoria da relatividade de Einstein. O próprio Einstein declarou que a sua teoria só estaria certa até aparecer outra melhor.

O conhecimento é dinâmico e não há certezas de nada, tanto no campo da fé como no campo da ciência.

Independentemente dos tratados científicos e explicação pormenorizada da mecânica do Universo, apoiado por fórmulas e equações matemáticas, e ao constatar a maravilhosa unidade num facto concreto – o nosso sistema planetário – afirmou que "teria de ser atribuído a uma ordem estabelecida por um Criador Supremo".

Albert Einstein também referiu, admitindo a sua existência, Deus e Alma. Vamos ver algumas frases por ele proferidas:

"Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenómeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes". "Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e outra é que tudo é um milagre". "Deus é hábil, mas nunca enganador". "Deus não joga dados com o universo". "O homem que acha a própria vida sem sentido não é apenas um infeliz, mas é quase indigno de viver". "A Matemática não mente. Mente quem faz mau uso dela" (Obs: posso então afirmar que a Bíblia também não mente. Mente quem faz mau uso dela. Eistein também declarou que não acreditava em algumas histórias da Bíblia, pois também não podemos acreditar em todas as teorias, ou histórias, da ciência). "Grandes almas sempre encontram forte oposição de mentes medíocres". "Sem cultura moral não haverá nenhuma saída para os homens" (será que a dissolução de costumes da actualidade será mais adequado do que a moral e boas práticas ensinadas na Bíblia?". "aceito o mesmo Deus que Spinoza chama de Alma do Universo. Não aceito um Deus que se preocupe com as nossas necessidades pessoais" (Certo. O Deus à semelhança dos homens e criado pelos homens não existe. Existe sim essa Força Criadora Suprema, cuja função denominamos por Deus, porque Deus não pode ser representado porque é uma entidade subjectiva, invisível e fora da nossa compreensão). "A característica do homem religioso (que tem fé) consiste no facto de ser ter libertado das algemas do seu egoísmo, construindo, pelo seu modo de pensar, sentir e agir, um mundo de valores supra-pessoais, aprofundando e ampliando cada vez mais o seu impacto sobre a vida.". "Não existe nenhum caminho lógico para descoberta das leis do Universo – o único caminho é o da intuição" (obs: e donde vem a intuição?)

Um outro cientista, Blaise Pascal, afirmou: "É o coração que sente Deus e não a razão". "De que serve ao homem ganhar o mundo se perde a sua Alma?". "Só conheço dois tipos de pessoas razoáveis – as que amam a Deus de todo o coração porque O conhecem, e as que O procuram de todo o coração porque não O conhecem". "A natureza tem perfeições para demonstrar que é a imagem de Deus e imperfeições para provar que só é uma imagem".

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