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terça-feira, 27 de novembro de 2018


O PENSAMENTO É UMA FORÇA

Como beneficiarmos dessa força.

O mal dos pensamentos falsos
 
Nós vivemos num mundo de vibrações. Todos os pensamentos e emoções fazem, portanto, vibrar todas as células do corpo e nestas fazer sentir a sua influência.

Todos conhecem aquele ditado que diz que pensamentos positivos atraem pensamentos positivos e os pensamentos negativos atraem pensamentos negativos. É uma lei Natural. Quem semeia o Bem colhe grandes benesses e quem semeia o Mal (ventos), colhe o pagamento justo (tempestades) em função do mal praticado.

Um pensamento de ódio não pode subsistir um instante na presença de um pensamento de amor.

Conclusão: o pensamento justo rende bons dividendos. Quem odeia o próximo, além de ser um assassino porque vai influenciar negativamente o seu semelhante, é também um suicida porque todo esse ódio recairá sobre ele em quadruplicado (ou mais).

Aonde quero chegar? Fazer compreender por que razão é que continua a haver doenças se Jesus eliminou esse mal na Terra. Sim, todo aquele que tem fé e se não deixe influenciar pelos demónios, pelos Serafins e Querubins (Os líderes dos demónios),todos agentes do submundo que não têm poder sobre o homem, mas podem influenciá-lo a utilizar o poder que Deus lhe deu, em seu prejuízo.

O homem tem o poder dentro de si, e todo o mal existente na terra é obra sua porque se deixou influenciar pelo submundo. Na carta aos Efésios 6: 12 vem muito explicitamente: "A nossa luta, de facto, não é contra homens de carne e osso, mas contra os principados e as autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra os espíritos do mal, que habitam as
regiões celestes (Zonas do espírito sem o invólucro material)".

Em 1 Coríntios 2:14 S. Paulo escreveu: "quem não tem o Espírito não aceita as coisas que
vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas
são discernidas espiritualmente". Isto quer dizer que só os espiritualizados, os filhos de Deus aceitam a verdade do Reino de Deus. E filhos de Deus são aqueles que aceitam essa filiação.

Quem não tem o "espírito" não quer ouvir falar sobre religião, Bíblia, Jesus ou Deus. Julga-se superior a tudo isto, até chegar a altura em que vê a sua vida chegar ao fim e começar então a preocupar-se com os assuntos do espírito e a compreender que, afinal, até porta dentro de si o espírito vivificador que lhe foi dado para nascer como homem.

Os homens foram orientados para templos de oração, procurando o espírito de Deus, sem
atenderem ao ensinamento importante do apóstolo Paulo na sua primeira carta aos Coríntios, em
3:16, que diz muito claramente: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito
de Deus habita em vós?".

É um erro sonhar com Deus distante nos céus porque o espírito do Pai Universal vive
dentro da nossa própria mente, mais concretamente no nosso coração. É aquela "centelha" que nos foi atribuída para vivificar o corpo material, simples suporte do espírito, e está em permanente ligação com o Espírito Universal de Deus.

Jesus ensinou o homem a ter a sua fé individual, sem mediadores, em que o ser humano é que
toma as suas decisões livres (por isso é que Deus lhe deu o livre arbítrio) sem estar "preso" a
uma igreja com a sua Teologia determinada por interesses terrenos e de gestão da própria igreja e de quem dela beneficia monetariamente.  A lei normal das nossas vidas é a plenitude. As doenças são estranhas ao nosso ser original, principalmente depois de Jesus nos ter libertado delas. Todas as maleitas são provocadas pela nossa descrença e poder que temos de influenciar todas as células que compõem o nosso corpo material.

Devem conhecer este exemplo prático: Um hipnotizador consegue que a pessoa fique rija como aço e apoiando essa pessoa sobre duas cadeiras (a cabeça sobre o espaldar de uma e os pés sobre o espaldar de outra) sobe para cima dela (sobre o abdómen), e ela aguenta perfeitamente o peso. Por quê? O que aconteceu?

O hipnotizador diz à pessoa que não terá dor nenhuma ao ser picada ou esquartejada e espeta-lhe agulhas nos braços, nas pernas, no pescoço, na face, e ela nada sente. Actualmente até já se utiliza esta técnica em hospitais para operações e partos sem dor.

A verdade é que sob a ordem de um hipnotizador que se "apossou" da Mente da pessoa (o que é perigoso e proibido na Bíblia e no Rosacrucianismo ou Cristianismo Científico) ele utiliza o poder do pensamento para controlar as células do corpo da vítima.

Ora, se pela ordem do hipnotizador a pessoa não sente a dor e fica rija com aço, porque o não fazer por ela própria? O poder está com ela e pode muito bem utilizar esse poder quando quiser.

Neste caso concreto o hipnotizador influenciou apenas o outro ser humano despoletando a sua força interior para controlar o corpo.

A lavagem cerebral que o ser humano vem sofrendo, há milénios, pelos seres do submundo que sempre o controlaram, está profundamente gravada nos seus genes, fazendo com que não aceite qualquer esclarecimento sobre a verdade. O mal do ser humano é o de não escutar e não querer ouvir. Está completamente condicionado e entregue ao cangote que lhe foi posto no próprio jardim do Éden por Lucifer que o convenceu a desobedecer a Deus (desobedecer = Pecado).

Pensamentos novos constroem no corpo novas células, jovens, assim como os pensamentos negativos, de velhice e discórdia constroem células que lhe correspondem. Com a espiritualização cada vez mais forte, o ser humano apercebe-se das células atacadas pela doença e consegue neutralizar o mal pelo pensamento que cura reforçado com a sua fé em Cristo e evocando-O para expulsar os espíritos malignos que se aproveitam das células doentes para o atormentarem.

É a luta constante contra as potestades, os príncipes e espíritos do mal, como nos advertiu Paulo na sua carta aos Efésios. Na Bíblia em Colossenses 1:16 vem: “pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.” E em 2:15 vemos Jesus Cristo a vencer todas essas forças espirituais malignas através da Sua morte na cruz: “e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.”

Quem progride na espiritualização "sabe" que as suas debilidades físicas eram a prova de terem pecado, pelo menos em pensamento, a prova de que teve, para com o próximo, pensamentos malévolos injustos, vingativos, de ódio, de egoísmo ou se deixou avassalar pelo Medo, pelo cansaço ou qualquer forma de discórdia mental que, numa palavra, foi vítima dum envenenamento mental.

Devemos ser "bons" (honestos, cumpridores, solidários, correctos) para termos saúde, felicidade e êxito.  Já repararam que aqueles, ou aquelas, que se dedicam às práticas proibidas por Deus, como espiritismo, bruxaria, tarô, quiromancia e principalmente os médiuns, que beneficiam monetariamente da credibilidade dos que sofrem e procuram ajuda, normalmente são doentes e com um "monte" de problemas na vida. Dão como desculpa que "absorvem" os males daqueles que "curam" o que não é verdade. Nunca "curam" ninguém. Dizem apenas aquilo que as pessoas querem ouvir e o seu poder interior (das pessoas que recorrem a esses charlatões) é que lhes dá forças para algum tempo porque tiveram fé no que ouviram, se bem que da pessoa errada que ainda lhe transmitiu mais uma série de demónios para a atormentarem.

Acredite quem quiser.

Cada mau sentimento a respeito de outros é um produtor de doenças. O corpo paga em qualquer mal-estar, todo o pensamento discordante, todo o sentimento, toda a emoção violenta. Reparem que aqueles que se preocupam em ter uma vida correta e justa, que se preocupam com os assuntos do espírito, normalmente reflectem nas suas feições as suas emoções, na sua atitude, e são facilmente reconhecíveis por quem esteja debilitado e a precisar de ajuda. Uma força desconhecida impele essas pessoas na sua direcção.

É um princípio que o ser espiritualizado consegue perceber. Todos julgam que os seus pensamentos são secretos, mas o que é certo é que se inscrevem nos seus rostos. Um homem imprime a sua vida no seu físico, e os anjos podem ler-lhe na estrutura a sua autobiografia.

A Ciência descobriu este princípio e até tem progredido muito na formação de indivíduos para "lerem" qualquer pessoa. São utilizados esses conhecimentos na criminologia e "leitura" de suspeitos nas forças de segurança pública.

Realmente nada podemos ocultar porque irradiamos do nosso ser a verdade. Se projectarmos, sobre os outros, pensamentos de ciúme ou de inveja, esses pensamentos ricochetearão sobre nós por uma lei inexorável. O corpo físico é um produto do espírito e deve parecer-se a ele necessariamente. E mais, quando dois seres se amam e vivem em comum, normalmente os seus traços fisionómicos passam a ser cada vez mais semelhantes, uma influência muito forte da irradiação concertada dos dois espíritos que se amam.

Se cultivarmos pensamentos de verdade e de harmonia, de beleza e de amor, eles reproduzir-se-ão no nosso corpo. Um corpo doente não pode provir de pensamentos harmoniosos. Por isso, e toda a gente o sabe, é que toda a inflamação ou mal-estar se agravam, se concentrarmos neles o pensamento. Quanto mais nos concentramos na dor mais ela se agrava.

Indo para a influência do submundo sobre o ser humano: quanto mais nos lamentarmos, em voz alta (os demónios e afins não lêem os pensamentos) mais atraímos esses espíritos do submundo que irão agravar ainda mais essas dores. Podem acreditar nisso, porque basta uma oração feita com fé para os afastar imediatamente.

Os diversos órgãos são acessíveis a certas espécies de influência mental. Logo, a influência nefasta de espíritos negativos podem causar-nos grandes distúrbios na saúde. Um egoísmo excessivo, a inveja, afectam seriamente o fígado, ao passo que o coração, o fígado e o baço, são fortemente influenciados pelo ciúme, principalmente quando crónico. O ciúme desestabiliza por completo o equilíbrio saudável do corpo, levando até à loucura. Um ciúme contínuo afecta a acção do coração e provoca toda a espécie de desarmonia mental.

As questões domésticas são frequentemente causadoras de indigestões e dispepsias. As paixões não dominadas chegam a provocar a morte por doença cardíaca.  Portanto, a esperança, a fé, a confiança, a mudança de atitude é que cura a doença, transforma os hábitos e o carácter. A esperança do restabelecimento e a fé perfeita no remédio ou no médico, são os factores de cura mais poderosos porque por meio dessa fé, no acreditar, é que se acciona o poder interior que o homem tem e se auto-cura porque Cristo libertou-nos da doença e ela só aparece pela influência dos pensamentos falsos que assimilamos. A doença vem do submundo e não de Deus.

Durante séculos o homem tem procurado na terra remédios naturais e vegetais que possam curar-lhe os males, quando desde sempre e sem o saber possui armazenado no seu espírito a panaceia para os seus males, a divina harmonia neutralizadora de todas as discórdias. Aliás, já se nota nos dias de hoje uma diminuição gradual no emprego de drogas, de medicamentos, de remédios dos velhos tempos.

Hoje emprega-se mais a medicina natural e até já funcionam cursos de terapêutica mental em conferências brilhantes. Algumas revistas de medicina, que tinha revelado uma hostilidade real contra os tratamentos sem drogas, já discutem esse processo.

Para terminar, como já uma vez vos disse: nós não somos um corpo que tem um espírito, mas sim UM ESPÍRITO QUE TEM UM CORPO.

O objectivo dos demónios em impedir que o espírito do Homem evolua é afastá-lo do corpo para poderem ocupar esse corpo. Como agora procuram mergulhar o Homem no materialismo e dissolução dos costumes para "ocuparem" os corpos daqueles que continuam "adormecidos" e abrem a sua Alma ficando sem defesas.

Provérbios 17:22 "o coração alegre serve de bom remédio mas o espírito abatido virá a secar os ossos". Reparem que a Bíblia não fala do "espirito positivo" da mente, mas sim do coração alegre. O espirito que reside em nós está no coração, se bem que tentando comunicar com a Mente.

A Bíblia diz que "nenhum mal virá sobre ti sem que Deus avise primeiro". Se estivermos atentos e "acordados", e em conexão com o nosso espírito, podemos aperceber-nos do mal que nos querem fazer e reagirmos com o "poder" que temos, rejeitando qualquer medo. Muita gente, não preparada, recebe esse aviso dizendo que têm um pressentimento, que normalmente se concretiza. Elas bem dizem que pressentiram mas não ligaram ou não souberam o que fazer, limitando-se a esperar.

É uma questão de Autodisciplina e amor no coração, não na Mente.

Basta sermos alegres de coração para contrariar os espíritos malignos. Se "pensarmos", com a Mente, na doença, ficaremos doentes. Explicando melhor: só o raciocínio mental, objectivo, consciente, não chega. É preciso a fé, o querer e o acreditar na cura para accionar o Poder que Deus no deu.

Salmo 115:16 "Os céus são os céus do Senhor; mas a Terra, deu-a Ele aos filhos dos homens". Reparem que no Salmo vem os Céus (no plural) e não apenas Céu. Isto quer dizer que o representante de Deus aqui na Terra é o Homem, por isso Jesus ao nascer foi Deus feito Homem para poder ter autoridade na Terra, pelo que ele sempre se autodenominou o filho do homem. A Terra pertence ao "animal" e a intervenção de qualquer espírito tem que ter a autorização do Homem. Se Cristo viesse à Terra como ser apenas espiritual não teria autoridade para combater os demónios porque a autoridade foi dada ao Homem e Deus nunca retira aquilo que deu. O poder por si só não chega, é preciso ter a autoridade.

Nenhum espírito maligno pode fazer mal ao Homem, porque o poder está no Homem, e se ele não tiver medo não há hipóteses nenhumas de qualquer espírito lhe fazer mal. A única coisa que os espíritos podem fazer é tentar "influenciar" através da sugestão e da ilusão. Portanto quando algo acontece não é pela força do espírito mas sim pela palavra do homem que neste caso fraquejou. A culpa é do homem que se deixa possuir pelo medo ou pela ganância.

Na Bíblia diz: Deus não nos deu o espírito do medo, mas sim o espírito de Poder, de Amor e Autodisciplina. Ao Homem foi dado o atributo da Autoridade que diz que "na ponta da língua" o homem tem Poder sobre a Morte e a Vida. A Força está na Palavra. Tu serás aquilo que dizes que és, motivo porque nunca deveremos dizer que estamos doentes, que não temos força, que não conseguimos, que não somos capazes, que somos fracos, etc.

É ter Autoridade e não o "ser positivo" como muitos defendem. Porque neste caso, por exemplo, a contrapartida, ou ser "negativo" é sempre mais forte e a prova disso é o mal que nos rodeia pelo negativismo da maioria dos Homens que estão nas trevas. Devemos ter fé em Deus e não estarmos inquietos por coisa alguma. O que tivermos antes a dizer digamos a Deus através da oração e misteriosamente nos sentiremos completamente em paz. Os receios desaparecem, porque o problema é o medo e se o afastarmos por este meio (da oração) tudo desaparece. Para aprofundar basta ler, por exemplo, Filipenses 4:6 "Não vos inquieteis com nada. Apresentai a Deus todas as vossas necessidades através da oração e da súplica, em acção de graças" e aos poucos reconhecerão que tudo está na Bíblia.

Também vos falei muito por alto, sobre o Mundo do Pensamento e tentei explicar porque é que o pensamento é uma força e o mito de que é preciso emitir pensamentos positivos para que tudo corra bem.

Os materiais da Região Química (mundo material), são empregados para construir todas as formas físicas. Estas formas têm a vida e o poder do movimento que lhes proporcionam as forças que atuam na Região Etéria (aquela região no plano dimensional logo a seguir ao nosso para a qual caminhamos e queremos ascencionar, apesar da forte relutância dos seres dos planos mais inferiores que vivem à nossa custa e não poderem transitar para esse mundo).

Todos estes mundos interpenetram-se e agem uns sobre os outros, conforme as energias libertadas pelo ser humano. Como nos fenómenos científicos materiais que podem ser experimentados, essas energias podem ser concentradas num alvo ou num objectivo e produzirem transformações.

Neste mundo do Pensamento formam-se os Arquétipos ou modelos de seres criados (um padrão, uma forma) dos desejos, das paixões, dos sentimentos e das emoções. Aqui os pensamentos tendem a concretizar-se e concretizam-se quando a fé e o desejo são muito forte.

É aqui que se demonstra a força do pensamento, o poder do Verbo. Quando pensamos, ou falamos, constantemente que somos doentes, a imagem neste Mundo é cada vez mais forte e seremos sempre doentes. Quando pensamos obsessivamente na realização de um facto (normalmente desgraças, porque é muito mais difícil concentrar o foco em coisas boas) este acaba por se concretizar. Os feiticeiros descobriram como utilizar este Mundo em proveito próprio e conseguem atingir a sua vítima, e os espíritas e ocultistas mal orientados também mexem nestas forças sem saber o mal que provocam.  

Para se lembrarem, junto novamente um Diagrama extraído do Conceito Rosacruz do Cosmo – Cristianismo Místico.
 
(Texto sem adopção das regras do acordo ortográfico de 1990)

domingo, 25 de novembro de 2018


OS MOTIVOS PORQUE OS EUA DECIDIRAM ATACAR A SÍRIA

 
Os interesses da alta finança, dos Illuminati (entre eles os Rothschild) e o facto de ser um dos raros países que não se submeteu ao FMI e Banco Mundial, portanto não ficando perpetuamente em dívida como sucede com os países que se submeterem a estes organismos e estão sempre a "pingar" engordando os seus lucros, provocaram o ataque a este país.

É um país que travava a implantação da Nova Ordem mundial e por isso criou-se aquele monstro horrível que é o Estado Islâmico que agora ameaça a Europa.

Os Russos sabem muito bem deste jogo nos bastidores e tomam as medidas adequadas, só que a propaganda do outro lado está tão bem montada que os "ignorantes", a carneirada que é explorada e se sente feliz e não quer sair da sua área de conforto, se bem com muitas limitações à sua liberdade, faz os agressores (os verdadeiros agressores – EUA, Sionismo e Israel) agirem com total impunidade.

A intervenção russa numa semana obteve mais resultados do que a intervenção dos americanos e aliados ingleses em um ano, permitindo ao Estado Islâmico ocupar tanto terreno.

Leiam o anexo. É sempre bom saber a verdade.

 
A Crise na Síria bem Contada em Menos de 10 Minutos e 15 Mapas

Segunda-feira, 23 de Novembro de 2015

 
 
O PORQUÊ da guerra na SIRIA:

1. Na Síria não há nenhum Banco Central dos Rothschild.

2. A Síria proibiu os alimentos geneticamente modificados, o cultivo e a importação dos mesmos.

3. A Síria é o único país árabe que não tem dívidas para com o Fundo Monetário Internacional (FMI), com o Banco Mundial ou qualquer outra pessoa ou entidade.

4. A família Assad pertence à orientação Alawi do Islão.

5. As mulheres sírias têm os mesmos direitos que os homens tanto para estudar, como na saúde e na educação.

6. Na Síria, as mulheres não são obrigados a usar a burca. A Sharia (lei islâmica) é inconstitucional.

7. A Síria é o único país árabe com uma Constituição secular e não tolera movimentos extremistas islâmicos.

8. Cerca de 10% da população síria pertence a uma das muitas denominações cristãs sempre presentes na vida política e social.

9. Em outros países árabes, a população cristã é inferior a 1%, devido ao assédio sofrido.

10. A Síria é o único país mediterrânico que ainda detém a empresa de petróleo, que não queriam privatizar.  

11. A Síria tem uma abertura para a sociedade da cultura ocidental como nenhum outro país árabe.

12. Ao longo da história cinco papas eram de origem síria. A tolerância religiosa é única na área.

13. Antes da Conspiração Mundial, a Síria foi o único país na zona, sem guerras e conflitos internos.

14. A Síria é o único país que reconheceu os refugiados iraquianos, sem qualquer discriminação social, política ou religiosa.

15. Bashar Al Assad tem uma aprovação extremamente popular.

16. Você sabia que a Síria tem reservas de petróleo de 2.500 milhões de barris, cuja exploração está reservada para as empresas estatais?

17. A Síria opõe-se ao sionismo e ao criminoso apartheid israelita.

18. As pessoas estão bem informadas e muitas vezes falam e discutem sobre o estabelecimento da Nova Ordem Mundial.

19. A Síria é o último obstáculo para a escravidão da humanidade e da criação do Estado Talmúdico da Grande Israel.

20. Talvez assim percebas melhor porque o Anglo-Sionismo tem tanto intere$$€ na Síria.


 

quarta-feira, 21 de novembro de 2018


OS ASSESSORES QUE NÓS PAGAMOS

E não há dinheiro para obras em Hospitais e serviços que estão quase paralisados…

Li um artigo numa revista sobre este tema e como essa revista não está ao alcance da maioria dos portugueses e os jornais e televisão nada informam resolvi escrever este pequeno resumo de um artigo exclusivo de Margarida Davim da revista “SÁBADO” de 13.09.2018. Quem quiser saber tudo em pormenor deve ler esse artigo intitulado “O CASO DOS ASSESSORES – FANTASMA”.


Muitos “boys” e “girls” de TODOS os partidos com assento na Assembleia da República, são pagos pela própria Assembleia para prestarem assessoria aos grupos parlamentares. Só que, na maioria dos casos, trabalham nas sedes nacionais, ou distritais até, dos partidos e apesar das suas nomeações saírem no Diário da República não revelam quanto ganham nem estão sujeitos às regras e deveres de todos os funcionários da Assembleia. Só estão sujeitos aos impostos pelos respectivos grupos parlamentares.

Os Partidos conseguem, assim, financiar com dinheiro do Parlamento uma parte substancial das suas actividades, além do subsídio anual do Estado a que têm direito.

Os grupos parlamentares dispõem desta verba para “assessores”, bem pagos, conforme entendem sem prestarem contas a ninguém. Não há transparência, tudo pela calada, numa mostra de falta de moral e ética só possível neste país.

Segundo apurou a “SÁBADO” os grupos parlamentares receberam cerca de sete milhões de euros em 2017, para contratar pessoal de apoio para os deputados. Muita desta verba não fica na Assembleia da República, mas financia funcionários partidários de Norte a Sul do País.

A directora de comunicação de Rui Rio no PSD, por exemplo, acompanha-o em permanência e está nomeada pelo Parlamento e recebe como assessora parlamentar. E, como sabemos, Rui Rio não é deputado. E não é caso único do PSD, que tem 57 assessores, conforme diz a “SÁBADO”.

No PS, há uma situação semelhante. Os responsáveis pela comunicação do partido trabalham na sede nacional e não desempenham qualquer tarefa relacionada com a actividade parlamentar, mas dois assessores (identificados na “SÁBADO”) são nomeados e pagos pela Assembleia da República. Não são os únicos. A “SÁBADO” encontrou mais seis casos, confirmados pelo PS, que incluem responsáveis pela informática na sede nacional.

Sob as mais diversas desculpas, principalmente a “partilha de recursos” todos partidos com assento na Assembleia da República beneficiam destas verbas. E todos os “assessores” beneficiam de salários muito superiores à média dos trabalhadores portugueses que pagam impostos. Realmente os partidos (estes) são os donos de Portugal e têm todos os recursos ao seu dispor. Legislam em benefício próprio e dão lugar aos “abusos” daqueles que se esquecem que estão ao serviço dos portugueses e do país.

Por Lei (feita por “eles”), os grupos parlamentares podem pagar os salários que entendem, desde que não ultrapassem no total do gabinete o montante máximo anual que lhes são atribuídos de acordo com o número de deputados eleitos. Os serviços da Assembleia da República apenas recebem a informação necessária para processarem as remunerações dos funcionários indicados pelos grupos parlamentares. Não têm qualquer tipo de poder de fiscalização. O grupo parlamentar é que determina se o funcionário está sujeito ao dever de assiduidade, se tem ou não horário de trabalho e se deve prestá-lo ou não nas instalações do grupo parlamentar.

A ex-presidente da Entidade de Contas, diz que as verbas para encargos com apoio aos deputados estão numa “zona cinzenta” desde este ano. “Com a alteração de 2018 à Lei Orgânica do funcionamento da Assembleia da República, estes montantes passam a ficar sob a égide do funcionamento partidário”. Estes dinheiros nunca foram fiscalizados pelo Tribunal Constitucional porque a Assembleia da República é um órgão de Soberania e o TC entendeu que o não podia fazer.

Para finalizar: O PAN tem 4 funcionários nestas condições, o PEV – 10, o PCP – 38, o CDS/PP – 29, o BE – 39, o PSD – 57 e o PS – 65.

242 “Assessores” bem pagos, ao serviço dos partidos e pagos com os nossos impostos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018


O MISTÉRIO DA MORTE

(Texto sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990)

A morte não é mais do que uma simples mudança. As actividades deste mundo são transferidas para outro. No mundo astral, depois da ressurreição, o novo “corpo” é “feito” de acordo com a experiência individual adquirida previamente e com uma duração definida. Cada indivíduo tem as suas características que se vão mantendo de “corpo” para “corpo” com a sua identidade própria.

Algumas vezes a vida é prolongada, em cada dimensão, para além do período determinado, quando os seres celestes que nos auxiliam na jornada evolutiva vêem que ela pode ser útil para servir um objectivo especial. Mas, em regra, o arquétipo é desintegrado quando as vibrações, que lhe foram dadas ao nascer, terminam.

Depois da desintegração do “corpo” , físico ou etéreo, a Alma é purgada para que o Ego tenha consciência clara dos seus êxitos, e fracassos. É assim que se pode corrigir no futuro. Cada indivíduo, à medida que progride nos mundos etéreos, entoa um “cântico” especial que é o resultado da sua experiência terrena. Este cântico tem o seu tom vibratório definido, que é a característica pessoal. O seu efeito é enorme.

Temos, como exemplo, as linhas geométricas que surgem numa placa de vidro coberta de um pó finíssimo quando sobre ele se faz actuar uma onda sonora. Dão-nos uma ideia do poderoso efeito que o conjunto de arquétipos individuais produz na flora, fauna e clima terrenos.

Se nos preocuparmos em manter o nosso equilíbrio com o ambiente em que vivemos, sem o degradar, preparamos para mais tarde uma abundância agradável, não só no mundo do espírito como no espaço físico ou etérico em que renascermos. Todas as coisas, nos céus e na Terra, estão sujeitas à lei eterna da consequência que mantem o equilíbrio nos mundos.

Já sabemos que o mundo físico não é a única realidade do universo. Os numerosos dados recolhidos permitem demonstrar, inequivocamente, que os fenómenos do espírito (ou psíquicos) não se encontram dependentes das leis físicas nem são condicionados por obstáculos ou condições materiais, designadamente pela distância ou pelos campos electromagnéticos, que a percepção destes fenómenos está ligada à consciência que, por sua vez, é independente do corpo, não sendo afectada pelas suas limitações. Verifica-se também que no “além” não existem simples pensamentos ligados a uma cadeia de reacções nervosas, observadas no tempo, mas uma verdadeira consciência da experiência realizada. O cérebro, nestas condições, comporta-se apenas como um elo de ligação ou instrumento, um ponto de intercepção entre o “além” e o mundo material. E, finalmente, a independência relativamente ao tempo, comprovada por fenómenos de profecia ou precognição sobejamente conhecidos e registados.

Em breve outros pormenores poderão ser analisados como, por exemplo, a particularidade do espírito estar ligado ao corpo por um finíssimo cordão prateado (até a Bíblia faz referência dele em Eclesiastes, 12: 6). Este cordão é triplo, mas basta-nos considerar apenas duas das suas extremidades. Uma que liga à cabeça (cérebro) e outra que liga ao coração (onde está o nosso espírito, ou átomo semente). Essa ligação vem do chamado corpo astral ou duplo etérico, uma cópia espiritual do corpo físico onde tudo é registado na Alma, que se desvanecerá progressivamente depois de a Alma, devidamente organizada e com todos os arquivos da vida passada vai aguardar o renascer noutra dimensão.

No fenómeno da morte, quando se atinge a etapa derradeira, as duas pontas do cordão de prata retiram-se gradualmente do corpo físico (3 dias). A vitalidade deixa de o percorrer através do sangue, o coração deixa de bater e a respiração cessa. Tem início a decomposição. No sono, por exemplo, só a ponta que está ligada ao cérebro é retirada (surgindo, por isso a inconsciência) enquanto a outra permanece fixa ao coração. É neste período que o corpo é “reparado”, energizado e organizado para continuar a sua labuta quando acordar.

A morte total só ocorre quando o cordão de prata se desliga por completo. Na Bíblia vem explicitamente: "Antes que o fio de prata se rompa e a taça de ouro se parta, antes que a bilha se quebre na fonte e a roldana rebente no poço. Então o pó volta para a terra de onde veio, e o sopro vital retorna a Deus que o concedeu." Quando o cordão de prata se rompe, o corpo físico morre e regressa ao pó e o nosso espírito regressa a Deus onde esperará pela ressurreição para se juntar novamente à parceria com a nossa Alma, noutro Céu, ou dimensão.

O rompimento dá-se apenas ao fim de cerca de 3 dias depois de terem cessado todas as funções vitais. Durante esse período existe ainda uma certa sensibilidade do espírito às condições do seu corpo abandonado. Por esta razão, nenhum rito fúnebre devia ter lugar antes que fossem decorridos pelo menos 3 dias. O mesmo acontece com ferimentos causados por autópsias ou pela cremação. É preciso dar tempo para que toda a informação necessária para a Alma beneficiar da experiência na Terra seja arquivada e devidamente catalogada e evitar que o espírito “sinta” a manipulação do corpo físico antes da ruptura total do cordão de prata. Se a informação acumulada na experiência da vida não for aproveitada a Alma fica empobrecida e sem a ajuda dos ensinamentos que acumulou terá muita dificuldade em avançar na sua evolução, podendo até não vingar.

Como este processo não é mensurável, para reprodução em laboratório pelos cientistas, estabeleceram-se critérios para definir o que é a Morte, com base em aspectos meramente físicos. Durante muito tempo a morte esteve relacionada apenas com a paragem do coração e o cessar da respiração. Hoje, a própria ciência, já reconhece que isso é insuficiente, porque com as novas técnicas de reanimação surgiram novos conceitos, designadamente o da “morte cerebral”.

Mesmo assim, a experiência diz-nos que não devemos aceitar cegamente estes conceitos. Surgem com frequência casos contraditórios como, por exemplo, em 1980 o Dr. D.M., médico-cirurgião, teve um acidente ficando em coma profunda durante 6 dias no Hospital de Santa Marta, em Lisboa (Viver e Morre em Portugal, de Rui Cartaxana) e o electroencefalograma indicava a ausência de qualquer actividade cerebral. Ao fim dos 6 dias podia ouvir vozes e compreendê-las, embora nada visse. As lamentações dos colegas perturbavam-no. “Coitado, não há nada a fazer…” Gritava para que não o abandonassem… mas ninguém o ouvia! Ao fim de 18 dias verificou-se a retoma da actividade cerebral e o doente “acordou”, desentubou-se e pediu água!

Noutro caso, um doente esteve 23 dias na mesma situação. Ouvia aflitivamente os pareceres médicos que apontavam para desligar a máquina. Um conhecido providencial evitou a decisão fatal. Depois de acordar do coma repetiu, com natural alívio, as conversas que ouvia.

Outro caso com um familiar da minha mulher na região da Guarda: Um primo direito dela sofria de arritmias mas nunca foi a um especialista. A esposa dele trabalhava todo o dia. Saía de casa de manhã e só regressava à noite. Ele, reformado, entretinha-se na agricultura de uns terrenos deles.

Um dia, em 2010 (não me lembro da data certa) depois de a esposa ir trabalhar, teve um ataque de um coágulo sanguíneo no cérebro e ficou prostrado no chão, sem sentidos, todo o dia. Só quando a esposa chegou do trabalho é que se apercebeu do que se passava e chamou imediatamente a ambulância. Ele estava praticamente morto.

Foi para o Hospital da Guarda, em estado gravíssimo e até um padre lhe deu a extrema-unção mas, milagrosamente, recuperou, ao fim de uma semana, e continuou a sua vida normal.

Conversando comigo, contou-me o que não se atreveu a contar a ninguém para não passar por louco, o que sentiu em todo o processo. Diz ele que quando ia na ambulância sentiu uma forte pressão sobre o seu corpo e ouviu, nitidamente, uma voz forte a dizer: “larguem o homem e deixem-no em paz. Ele não fez mal a ninguém”. A pressão passou. Na sala de operações escutou as conversas entre os médicos que diziam que não havia nada a fazer e o melhor era declarar o óbito. Mas um médico, da sua aldeia e de quem é amigo, opôs-se e disse: “enquanto houver um sopro de vida há esperança. Vamos operar”.

Ele disse-me que estava a flutuar junto ao tecto e via e ouvia tudo. Descreveu os aparelhos e a posição dos médicos que o rodeavam. Depois da operação, já no seu corpo sentiu tudo a tremer e todas as coisas se viraram ao contrário, num grande reboliço, e viu dois homens a lutar violentamente ao pé de uma cruz. Uma luta feroz que durou bastante tempo. Depois de dois dias acordou e começou a recuperar. Quando se levantou, os médicos disseram-lhe que não dava para acreditar ele ter sobrevivido e que foi um milagre.

Como se passou tudo isto, perguntamos nós? Muito simplesmente não houve o rompimento do cordão de prata nem o deslocamento do chamado “átomo semente”. “Antes que o fio de prata se rompa e a taça de ouro se parta…”. A extremidade do cordão de prata que liga ao coração e plexos solar parece uma taça. Interessante…

Estes dados confirmam a necessidade de algumas regras de comportamento.

A recolha de órgãos para transplantes é feita num corpo agonizante, do ponto de vista espiritual. Será que o “morto” sente? O prolongamento da agonia (distanásia) para o efeito da recolha de órgãos é tão reprovável como qualquer manipulação inútil da vida. O agonizante deve assumir a morte com dignidade e conscientemente, embora auxiliado na dor, e com pleno conhecimento dos avanços alcançados pela medicina neste campo. Por idênticas razões, também é inaceitável o acto contrário ou eutanásia como tentativa de abreviar todo o processo.

É preciso que o fenómeno da morte seja encarado tão naturalmente como a experiência diária do sono, sem os medos terríveis que ela suscita, de destruição, condenação, etc. Só uma luta constante contra os hábitos e preconceitos que alimentam intransigências poderá abrir caminho. Torna-se necessária uma revisão do conceito da natureza humana, que deverá deixar de ser impenetrável aos factos absolutamente fidedignos já verificados, tanto de um modo espontâneo como em laboratório.

Talvez este último se torne um caminho mais fácil para os cépticos, se se dispuserem a explorar as suas próprias potencialidades.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018


A HUMANIZAÇÃO

(O que a História oficial ensina e a minha interpretação especulativa)

 (Texto sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990)

Vimos qual a origem do homem, vulgarmente aceite, e certas dúvidas que se põem, no seu desenvolvimento mecânico e respectivas causas. Falta-nos agora saber como se processou também o seu desenvolvimento mental, a par da evolução física exterior.

Sabe-se que a «mente» e o seu nível constituem o resultado de uma longa evolução, biológica primeiro e cultural depois.

A julgar pelo que se conclui dos restos fósseis encontrados pelos paleontologistas, o cérebro dos hominídeos não experimentou grandes progressos até ao começo do Pleistoceno. No entanto, desde há aproximadamente meio milhão de anos, o crescimento do córtex dos hominídeos experimentou uma aceleração brusca, enquanto outras estruturas inferiores permaneciam relativamente estabilizadas. Em consequência desta falta de sincronia evolutiva entre as estruturas neocorticais, lançadas desde meados do Pleistoceno num crescimento sem paralelo na história da evolução, e as estruturas mais primitivas do cérebro interno, estabilizadas no mesmo nível que fundamentalmente haviam atingido milhões de anos antes, produziu-se no homem uma falta de coordenação entre ambos os estratos da actividade mental.

Para empregar as palavras do professor Paul Maclean, neurobiologista que entre outros defende esta teoria, é a esta falta de sincronia evolutiva que se deve o facto de as nossas funções intelectuais serem exercidas pelos estratos mais recentes e mais desenvolvidos do cérebro, enquanto a nossa vida afectiva e os apetites continuam a ser dominados por um sistema primitivo basicamente reptiliano.

Semelhante situação - que Maclean classifica de esquizofisiológica - explicaria a diferença que muitas vezes existe entre os juízos da razão e exigências do sentimento e, finalmente, contribuiria para explicar essas contradições entre a «besta» e o «anjo» que acompanham, como a sombra acompanha o corpo, a vida de todo o ser humano.

As implicações desta falta de sincronia da evolução são óbvias, pois uma espécie, cuja capacidade intelectual produziu o comando da energia física nos termos termonucleares de hoje, num dado momento pode, sob os poderosos impulsos agressivos de um cérebro emocional não coordenado com o intelectual, chegar à destruição da vida sobre o planeta, o que representa, por outras palavras, o suicídio da espécie.

Aliás, não seria a primeira vez que um «erro» da natureza provoca uma extinção deste género, podendo recordarmo-nos, por exemplo, que o homem de Neandertal desapareceu subitamente no Paleolítico, há uns 40 000 anos, sem que saibamos como, para serem substituídos pelo de Cró-Magnon - que se sabe não ser um produto evoluído dos anteriores, mas sim vindo de outra espécie desconhecida.

Assim, a possibilidade da nossa espécie se extinguir e ser substituída por outra não é absurda nem impossível, ou improvável. Grandes diferenças físicas e estruturais distinguem as espécies mais evoluídas, sendo de forma flagrante a distância que existe entre o homem e todos os outros animais, como se poderá verificar na sua formação e volume cerebral.

A capacidade craniana dos símios ficou estabilizada desde há quarenta milhões de anos em cifras que, sendo muito superiores às do resto dos mamíferos - em números relativos ao volume total destes - são muito inferiores às atingidas pelos hominídeos no decurso duma grande «explosão cefálica» ocorrida no último milhão de anos. Os orangotangos têm uma capacidade craniana média de 400 cc. A dos chimpanzés é de 450 cc. Os gorilas chegam habitualmente a 500 cc., atingindo nalguns casos até 600 cc. A capacidade média do Homo Sapiens é, no entanto, de 1 000 cc., mais do que a do símio bem dotado.

Os restos dos Australopitecus e outros de África, de há um milhão de anos, acusam uma capacidade craniana de 600 cc. Duzentos mil anos mais tarde, os restos encontrados do Pitecantropus Erectus (antropóide muito semelhante a nós) acusam uma capacidade craniana de mais de 1 000 cc., já muito superior à dos seus antecessores. O homem de Java - 700 000 anos a.C. - e o Sinantropus Pekinensis atingem capacidades à volta dos 1 300 cc., mais próximos do Homo Sapiens. O homem de Neandertal, duzentos mil anos depois, apresenta capacidades da ordem dos 1 500 cc., análogas às da nossa espécie.

Até 50 000 anos a.C., o homem de Cro-Magnon substituiu rapidamente o de Neandertal com uma capacidade craniana que chega a atingir cifras até 2 000 cc., as quais talvez sejam superadas pelo homem do futuro.

Em suma, durante o Pleistoceno, em pouco mais de um milhão de anos, a família dos hominídeos experimentou uma expansão craniana totalmente revolucionária na História.

A julgar pelo que afirmam alguns biólogos especializados em anatomia do cérebro, a evolução cerebral humana ainda não se deteve, havendo indícios de que a zona do córtex que mais directamente parece intervir no exercício das funções intelectuais continua a fazer pressão sobre o crânio numa espécie de esforço por obter maior espaço para a sua expansão.
Por este desenho de Ruddy Zalllinger no “Courier” de Agosto-Setembro de 1972, podemos ver que a evolução do “ser humano” vem contraria a teoria de Darwin, pois não se verifica uma evolução constante no tempo mas sim um “salto” como se tivesse sido introduzido um elemento estranho para melhorar o hominídeo.

Segundo a “ciência” o primeiro Homo Sapiens  é mais evoluído do que o Homo Erectus (o primeiro  homem verdadeiro) e representa, provavelmente o primeiro tipo da espécie humana moderna. Já talha os seus utensílios com genialidade. O Homem de Neandertal, que viveu entre 150 000 e 30 000 anos na Europa, é excluído por alguns investigadores da ascendência do homem moderno. O Cro-Magnom, considerado antepassado do homem moderno, pela quantidade de vestígios descobertos que revelam a grande diversidade desta etnia e o seu parentesco com os grupos contemporâneos dispersos pelo mundo. E finalmente o Homo Sapiens Sapiens considerado o “Pai” do homem moderno. Só apareceu em cena depois - há 40 000 anos - mas, como é evidente não pode ser uma evolução dos homens da Rodésia e Solo, e muito menos do Neandertal.

Podemos “especular” então, pela teoria da Criação, que O Criador desenvolveu geneticamente o Homo Sapiens, com a imposição de DNA do “Ser Celeste”, criando um povo “escolhido” que teria como missão espalhar a semente por todos os hominídeos da Terra melhorando a raça humana.

 Alguém manipulou e "aperfeiçoou" a vida e a raça humana, fazendo de um hominídeo primitivo, como o homo erectus ou homo sapiens que originou, já pela evolução, o actual homo sapiens sapiens. Um dos argumentos em que se apoia essa ideia é a improbabilidade do surgimento do homo sapiens de maneira súbita, um processo que fere os princípios do Darwinismo ortodoxo. O homem contemporâneo lembra, em tudo, um ser híbrido, uma combinação genética de material extraterrestre com a herança do homo erectus. (Scientists find Extraterrestrial genes in Human DNA por John Stokes).

 Para corroborar tudo isto notícias recentes vieram a lume, ou seja, sabe-se agora que a teoria de Darwin sobre a evolução do Homem não está correta. Na revista NATURE International Weekly Journal of Science de 4.12.2013. vem o seguinte: " DNA DE HOMINÍDEO DESCONCERTA ESPECIALISTAS - análise da mais antiga sequência de um ancestral humano sugere um elo com uma misteriosa população".

Pois, a verdade nua e crua é que nada nos liga aos antigos homens primitivos que habitaram este planeta em tempos imemoriais e esquecidos"... EXCETO POR UM DOS RAMOS DESSES PRIMITIVOS HOMINÍDEOS QUE FOI GENETICAMENTE MODIFICADO POR INTELIGÊNCIAS SUPERIORES... À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA!

 Será que na 1ª Epístola aos Coríntios, no capítulo 15, versículos 46 a 49, Paulo nos revela isto só que de uma forma mais compreensível para o tempo em que desconheciam a manipulação genética e levaram os factos para o campo eminentemente espiritual? Vejamos: " o primeiro a ser feito não foi o corpo espiritual, mas o animal, e depois o espiritual. O primeiro homem foi tirado da terra (homem produto da evolução material, o Homo Erectus) e é terrestre; o segundo homem vem do Céu (fusão do ADN da raça evoluída vinda do céu com o ADN do Homo Erectus gerando o Homo Sapiens).

O homem feito da terra foi o modelo dos homens terrestres; o homem do Céu é o modelo dos homens celestes. E assim como trouxemos a imagem do homem terrestre, assim também traremos a imagem do homem celeste".

 Paulo não refere o espírito vital, o "sopro de Deus", mas refere-se concretamente ao "modelo" dos homens celestes. Fala na existência de "outros" homens vindos do Céu (espaço sideral, sendo o Homo Sapiens uma cópia deles). E na Bíblia não vem em parte nenhuma que o Homem modelado fora baptizado com o nome de Adão. O nome de Adão apareceu subitamente, na tradução católica (Por suposição dos “redactores” da época, influenciados pela lista dos ascendentes hebreus, elaborada por Moisés, que vai só até Adão, pressupondo ser este o primeiro homem). Quando da “falta” de Adão e Eva, havia no Éden mais Homens, que tratavam da manutenção do complexo e não eram “descendentes” de Adão. Além disso havia mais homens, ou hominídeos, fora do complexo, organizados em grupos tribais que até tinham acesso ao jardim para aprender e serem doutrinados, pois a missão da raça escolhida era precisamente elevar o resto da humanidade. A expulsão do Éden, simbolizada em Adão e Eva, abrangia toda a raça escolhida que fora modelada para elevar a humanidade, que “apanhou” as culpas dos seus líderes no jardim.

A raça modelada, expulsa do Éden, misturou-se com os anjos caídos e com as outras raças elevando-as pela mistura de sangues, mas dando lugar à corrupção geral do género humano

Como esse plano foi gorado pela desobediência desse novo povo (pecado original) que foi corrido do Éden e se misturou desordenadamente com os povos que estavam por fora (Caim casou-se com uma mulher desse povo que estava fora do Éden) corria o risco de ser completamente assimilado pela maioria. Daí a introdução de um “reforço genético” com o aparecimento súbito do Homem de Cro-magnon que permitiu o aparecimento do Homo Sapiens Sapiens. E o mais revelador é que o Cro-magnon tem todas as características, na sua constituição óssea, da chamada “raça negra”. As primeiras civilizações avançadas no Médio Oriente eram da raça Negra (Egípcios e Judeus). Basta ler com atenção a Bíblia para constatar isso.

Uma vez concluído o processo de hominização, ou seja, constituído o género Homo como entidade biológica madura, iniciou-se imediatamente uma actividade sem precedentes na história da vida - a actividade cultural e invenção de uma nova maneira de existir - separando definitivamente o homem de todas as espécies convertendo-o, com efeito, em «rei da criação».

Os fins biológicos, de pura sobrevivência, foram inteligentemente ampliados, surgindo também valores religiosos e artísticos totalmente desconhecidos no mundo animal. O ser humano começou a enterrar os seus mortos de acordo com normas inventadas por ele mesmo, começou a construir adornos para o seu corpo e a decorar as suas cavernas com pinturas e símbolos.


Homem de Neandertal
 
Homo Sapiens

 
Cro-Magnon
  
Homo Sapiens Sapiens


 Portanto, o HOMEM realmente foi criado (ou modelado) por Deus como vem nos Evangelhos. Antes do Homem só haviam hominídeos que se extinguiram, ou regrediram, porque o “grupo” escolhido para se miscigenar com eles, melhorando os genes e elevar as raças, desobedeceu a Deus. E se, de facto, esse grupo escolhido deu origem aos Hebreus, ainda hoje não querem misturar-se com outros povos.

A humanização tinha começado.

A par do desenvolvimento físico do Homem outras transformações se operaram no campo psicológico, ou «nervoso», extremamente complexo, que condiciona o seu comportamento tão diferente e tão distante do comportamento dos outros animais. Esta sua organização, única, criou um ser tão diferente e tão evoluído que justifica um quarto reino da natureza - o Humano - onde só ele tem lugar, pois não existe ser algum, na Terra, com características semelhantes para também ser integrado nesse reino.

Deste modo, faremos um breve esboço sobre a sua constituição e funcionamento «nervoso» ou mental.

Diz-se muitas vezes que a evolução da vida parece ter tido como eixo de progressão o desenvolvimento de cerebração crescente, ou seja: a vida evolui como se a sua finalidade principal fosse a produção de espécies dotadas de capacidade cerebral cada vez maior.

Convém, porém, assinalar que as primeiras integrações vitais da matéria atingiram a sua rudimentar unidade funcional através de sistemas físico-químicos de correlação orgânica, muito anteriores ao aparecimento de qualquer sistema nervoso. Mas para o exercício de formas de certo nível, a existência do sistema nervoso é indispensável, pois nos tipos de organização biológica que se desenvolveu no nosso planeta (pode ser que noutros seja possível adoptar formas diferentes) para subir a níveis de alguma complexidade de comportamento, ou seja para atingir certos graus de autonomia funcional perante o meio, exige-se o concurso do sistema nervoso, cuja acção é muito mais rápida, mais precisa e mais complexa do que a dos sistemas bioquímicos previamente ensaiados pela natureza em estádios filogenéticos mais primitivos.

Quer isto dizer que o sistema nervoso deve ser uma especialização do protoplasma necessária para cumprir melhor as funções vitais exigidas pelas formas de vida superior. Portanto, o sistema nervoso deve ter emergido como uma unidade indiferenciada que reunia em si confusamente as funções de irritabilidade, contractibilidade e condutibilidade que, posteriormente, iriam diferenciar-se numa sensibilidade exercida através de diversos receptores ou sentidos, num sistema de integração central e em efectivadores musculares e glandulares, isto é, em órgãos de acção cuja mais perfeita expressão talvez seja a mão do homem.

O primeiro sistema nervoso surgiu provavelmente como um retículo indiferenciado, que num animal talvez parecido com uma medusa se foi aglomerando numa espécie de nódulo, ou pólo central - prelúdio do cérebro - que a pouco e pouco assumiu a função de mediar entre as irritações provocadas pela acção estimulante do meio e as contracções correspondentes dos órgãos da acção. Gradualmente este pólo mediador foi complicando as suas funções de mera comunicação entre os estímulos e as reacções motoras. Também a coordenação dos processos de adaptação interna do organismo foi sendo assumida a pouco e pouco pelo cérebro, que assim acabou por se converter no órgão regulador por excelência de toda a actividade de comportamento e na infra-estrutura biológica necessária para alcançar uma vida mais perfeita, dotada de maior grau de liberdade perante o meio, e cuja expressão mais elevada é por agora a vida humana.

O Cérebro dividido em duas partes iguais - os hemisférios - encontra-se alojado na caixa craniana e, sendo constituído por uma grande massa de células nervosas, é a sede física do pensamento e da inteligência.

A unidade fundamental do sistema nervoso - o neurónio - tem por função principal a condução dos impulsos nervosos, dos quais o cérebro humano conta uns dez milhões de unidades, articulando-se anatómica e funcionalmente de uma forma complexíssima e quase impossível de esboçar. É constituído em parte por células e em parte por fibras, que são prolongamentos das células nervosas.

 
A Espinhal Medula, colocada dentro da coluna vertebral, e o Encéfalo (conjunto do Cerebelo, responsável pela coordenação e regulação dos movimentos, Mesencéfalo, Diencéfalo e o Cérebro propriamente dito) constituem o Sistema Nervoso Central. Intimamente ligado a este sistema, embora autónomo e independente na sua função, encontra-se outro conhecido como Sistema Nervoso Vegetativo, constituído pelos sistemas Simpático e Parassimpático.

As células nervosas ou neurónios estabelecem relações entre si por meio das sinapses, que funcionam por «contiguidade» e não por «continuidade», ou seja por proximidade, sem existir uma «ponte» ou qualquer ligação entre elas, cujo funcionamento é o resultado dum certo número de processos químicos que se manifestam por reacções eléctricas, provocando toda e qualquer estimulação da célula o aumento do metabolismo, que se revela por um aumento de calor e consumo de oxigénio, como nas outras células.

No ponto de vista eléctrico existe entre o interior e o exterior da célula, ou fibra nervosa, uma diferença de potencial da ordem dos 60 a 80 milivoltes, considerando-se existirem, teoricamente, cargas eléctricas negativas no interior da célula ou fibra, sendo o potencial interior chamado potencial de repouso, que, quando excitada mecânica ou electricamente, varia e se passa a chamar potencial de acção. Esta variação de potencial traduz um fenómeno de movimento de Iões Na e K, cuja excitação provoca uma permeabilização da membrana que permite um movimento dos Iões K para o exterior e Iões Na para o interior da célula ou fibra.

Este movimento foi estudado com Iões radioactivos, permitindo também estudar a condução nervosa, cuja velocidade nas fibras depende da temperatura e diâmetro, chegando-se à conclusão de que se fazem por idênticos processos. Para passar de um neurónio para outro, o influxo nervoso tem de franquear as sinapses - não se sabendo como - admitindo-se duas hipóteses possíveis para esclarecer essa passagem. A hipótese eléctrica considera que a terminação pré-sináptica joga em face do neurónio pós-sináptico o mesmo papel dos fios metálicos, como um fenómeno de despolarização. A outra hipótese, a química, considera a possibilidade de existir um intermediário químico, que seria o agente excitador do neurónio pós-sináptico, como a acetilcolina e, também em algumas sinapses, a adrenalina.

Para terminar, cada neurónio está ligado a vários outros podendo receber influências nervosas de cada um deles, simultânea ou sucessivamente, que o vão encontrar ou não em condições de resposta a essas influências. Passam-se assim fenómenos de adição de estímulos, ou de inibição quando a célula nervosa, imediatamente a uma resposta, tem necessidade dum certo tempo para, após repouso, estar «apta a nova resposta».

Depois de vermos, muito por alto, que a unidade fundamental do sistema nervoso é o neurónio e suas possíveis formas de funcionamento químico e eléctrico, interessa-nos traçar também um leve esboço, aproximado, de como se processa a comunicação entre o homem e o mundo exterior.

A maneira de uma pessoa se comportar depende em grande parte, é claro, da maneira como percebe o mundo que o rodeia, motivo porque a percepção - o que o homem vê e como vê, cheira, prova, ouve e sente - é um ponto de partida para a sua compreensão.

 Essa percepção, como todos nós sabemos, faz-se por intermédio de vários órgãos especializados, chamados órgãos dos sentidos, que numa classificação simplista e clássica se conhecem por audição, tacto, vista e olfacto, pensando-se ainda num «sexto sentido» para tudo aquilo que não compreendemos e não é percepcionado pelos cinco órgãos principais - olhos, ouvidos, pupilas gustativas e tácteis. Noutras palavras: para nós os órgãos dos sentidos são aqueles que permitem percepcionar tudo aquilo que nos rodeia e a que estamos habituados, e que formam a nossa realidade ou realidade do nosso mundo tridimensional.

A primeira coisa notável que observamos no nosso mundo é o seu carácter espacial, pois vivemos num espaço de três dimensões e achamos difícil imaginar um mundo sem essas características. Os olhos e ouvidos estão adaptados à tarefa de nos trazerem informações a respeito de partes distantes do nosso ambiente físico e o nosso cérebro até parece ter a tendência «natural» de conceber o espaço, mesmo fundamentando-se numa estimulação que não seja, por si mesma, totalmente espacial. Muitos padrões de estímulos visuais, ao incidirem nas retinas planas e de duas dimensões dos nossos olhos, produzem, de algum modo, a nossa experiência do espaço tridimensional, isto é, a profundidade ou distância.

O nosso mundo é espacial, mas espaço sem conteúdo é, percepcionalmente, sem sentido. Quando olhamos em redor, vemos que o nosso espaço é habitado por objectos localizados nele, independentes do que o rodeiam e possuidores de propriedades que os distinguem uns dos outros. Algumas propriedades como a textura, tamanho e cor, são simples de perceber, mas há outras difíceis, muitas das quais entram no domínio do tão conhecido «sexto sentido» ou sobrenatural.

O homem está mergulhado num mar revolto de energias físicas, que formam o seu ambiente, as quais tomam muitas formas - radiantes, vibratórias, químicas, térmicas, mecânicas - variando sempre e incessantemente quanto à concentração e intensidade.

Quando estas energias atingem o homem, ele regista-as como instrumento selectivo, sensível a algumas e não a outras, procurando informações além de registá-las. Os mundos percebidos são formados por «vistas», aromas e impressões, ligadas às energias físicas diferentes que as provocam.

Os estímulos auditivos, por exemplo, são vibrações que vão fazer oscilar a membrana do tímpano, no ouvido, sendo aquilo que ouvimos o resultado desse mecanismo. Dizemos que existe um som quando as vibrações têm determinadas características que lhes permitem serem eficazes em face do mecanismo receptor, sendo os sons, audíveis pelo homem, vibrações compreendidas entre 16 e 10 000 Hertz.

Quanto aos estímulos que provocam a visão, são vibrações electromagnéticas da mesma natureza que os raios infravermelhos e as ondas de rádio, cujo comprimento de onda está compreendido entre 400 e 700 milimicrons.

As ondas de pequeno comprimento penetram nas células e podem destruí-las - são as radiações atómicas. Imediatamente a seguir temos os raios-x que, segundo o seu comprimento de onda, podem ser duros, médios e fracos. Em seguida, os ultravioletas que na zona de transição deixam dúvidas: não se sabe se são raios-x fracos ou ultravioletas muito fortes. Se o comprimento de onda continua a aumentar temos, a partir dos 400 milimicrons, as ondas visíveis que para além dos 750 milimicrons deixam de ser visíveis para terem um efeito térmico: são os infravermelhos de curto comprimento de onda - 850 - e depois os infravermelhos de grande comprimento de onda. Ainda mais adiante chegamos às ondas de rádio onde, como sabemos, existem diferentes modalidades - ondas curtas, médias e longas.

Verificamos que o homem só vê numa faixa restrita de comprimento de onda, sendo o seu mundo consequentemente delimitado, assim como a realidade do que o rodeia. Outros animais, com sentidos mais perfeitos, e que conseguem percepcionar para além dos limites que os perceptores do homem delimitam, têm uma visão diferente do mundo e outra realidade certamente.

 

                                           OS SENTIDOS DO HOMEM

 

                    ESTÍMULOS                           RECEPTORES                                  SENSAÇÕES

Ondas electromagnéticas
de comprimento inferior
ou igual a 10-5 cm.
 
Carecemos de receptores para as detectar
Nenhuma
Ondas electromagnéticas
de 10-5  a  10-4 cm.
 
A retina
Claridade, obscuridade e cores
Ondas electromagnéticas
de 10-4  a  10-2 cm.
 
Células cutâneas
Calor e frio
 
Vibrações  mecânicas do
ar ou outros corpos entre
20 a 20 000 Hz.
 
Órgãos de Golgi
Som (tom, intensidade, timbre) e ruídos
Pressão.
 
Células cutâneas
Tacto
Posição da cabeça.
 
Ouvido interno: labirinto
Equilíbrio, vertigens
Substâncias químicas
dissolvidas em forma
líquida.
 
Células gustativas da língua
Sabor
Alterações químicas
em solução gasosa.
 
Células olfactivas
Cheiro
Movimentos musculares.
Terminações nervosas em tendões, músculos e articulações
 
Cinestesias, sensações de movimento
Alterações químicas e
mecânicas do meio orgâ-
nico interior.
 
Células das vísceras
Pressão, tensão, mal-estar, náuseas
Acções enérgicas de
toda a espécie.
 
Terminações nervosas
livres
Dor
Acções mecânicas
suaves.
Terminações nervosas
de zonas erógenas
Prazer

 

Assim, o homem atingido continuamente por uma série inacreditável de energias físicas isoladas, organiza-as espontaneamente, conseguindo do caos - de estímulos físicos - uma ordem.

A organização perceptual ocorre espontaneamente, como dissemos, aparecendo sem uma orientação consciente e com uma velocidade e uma segurança maiores que as permitidas pelo pensamento «racional», diferenciando e agrupando os estímulos.

Enfim, o ser humano além de percepcionar o mundo que o rodeia, tem capacidade para classificar, diferenciar e agrupar todos os estímulos que lhe interessam, compreendendo perfeitamente o seu mundo e criando maiores comodidades e formas de vida, manipulando esse mundo em seu proveito, o que já não sucede com todos os outros animais que se limitam à vida instintiva e pouco mais, não tendo capacidade para, com base em elementos percepcionados, fazerem previsões e melhorarem o seu modo de vida.

Devido a estas capacidades extraordinárias o homem destacou-se cada vez mais do ramo animal, apresentando hoje qualidades verdadeiramente fantásticas, no seu desenvolvimento cerebral e intelectual.