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segunda-feira, 10 de setembro de 2018


SOBRE OS TEÓRICOS DA CONSPIRAÇÃO

Já há muito que abordo estre tema das "teorias da Conspiração" correndo o risco de me chamarem "doente", como aliás já aconteceu num Fórum de gente que considerava amiga, desejosas de descobrirem novos horizontes, mas que frequentam estes sites apenas para insultar porque não têm capacidade para ver mais ao longe.

Mas agora, graças à internet, as pessoas que duvidam das histórias oficiais não são mais excluídas da conversa pública.

A campanha da CIA de 44 anos de idade para abafar o debate com a difamação de "teoria da conspiração" está praticamente desgastada, e, pelos vistos os que "acordaram" já estão a marcar a diferença.

É como o que acontece hoje em Portugal. Há 40 anos que somos governados sempre pelos mesmos, os tais do arco da governação, numa repetição perpétua da alternativa entre dois partidos, mais um partido parasita que se junta a um ou ao outro conforme as necessidades, que criaram o "sistema" que não deu resultado (para o povo mas deu um resultadão para os interesses partidários que actualmente estão acima dos interesses do país).

Há quarenta anos que nos governam mal, e uma classe de "profissionais" da política, formados dentro destes partidos que a monopolizam, foram tomando o país refém dos seus interesses e criaram "ferramentas de exclusão" para quem esteja no campo oposto.

Só que, nada é eterno, e o próprio desenrolar da história foi mostrando aos mais lúcidos a podridão a que o país chegou e, felizmente, um dos partidos do tal Arco da Governação, começou a mudar e a reconhecer que, de facto, o "sistema" está errado e que a Democracia não pode ser apenas para alguns.

Se há partidos que legitimamente estão na Assembleia da República por votação de portugueses (muitos) por que razão eram sempre "afastados" da governação, tendo um Presidente da República em exercício afirmado abertamente que esses Partidos "nunca" poderiam assumir funções governamentais.

Aparthaid? Descriminação? Com que direito?

Tradição? Afinal para que serve a Constituição?

Por muito medo que tenhamos, eu acho que, pelo menos, devíamos tentar outra solução e deixar esses Partidos assumirem também responsabilidades governativas.

Pelo que sei, as autarquias governadas pelo PC (pelo menos) têm sido exemplares e passam ilesos naquele meio onde a corrupção impera.

Nunca votei no PC, mas acho, que neste século todas as desculpas para o marginalizarem são autenticamente disparatadas e defendidas por indivíduos que nunca foram democratas, não sabem o que é nem respeitam a Democracia.

Ao fim de 40 anos, era bom, muito bom mesmo, uma mudança. Quem está desesperado são os corruptos, os "boys" e todos aqueles que têm beneficiado do "saque" a Portugal.

Chegou a hora de os desmascararem. O próprio PS pouco poderá fazer para "esconder" muita dessa gente (sempre fez parte do sistema) porque o PC e BE não o permitirão.

E sou insuspeito. Porque perdi tudo em Angola por causa do PC e PS e desembarquei em Portugal na ponte aérea, só com a roupa do corpo e uma maleta de 20 kg com alguns pertences mais importantes do que roupa, mas reconheço também que para aquele tempo, o perigo de Portugal descambar para os braços do comunismo soviético foi contido pelo PS no comício histórico contra o que estava a acontecer com o PREC. O "endeusado" Sá Carneiro, líder do PPD/PSD fugiu para Inglaterra e Freitas do Amaral, líder do CDS (que jurava a pés juntos que o CDS era do centro-esquerda) foi para um retiro espiritual, e Mário Soares (que nunca apoiei porque o considero o nosso coveiro, dos retornados) foi o único que fez frente ao PC.

Portanto hoje o tempo é diferente, o comunismo como ideologia forte e bem apoiada na força ruiu, e o PSD e CDS revelaram a sua verdadeira faceta, e a esquerda não é tão radical como naquele tempo. Todos os partidos comunistas transformaram-se nos partidos socialistas da Europa e os Socialistas são a verdadeira charneira porque ocupam o centro-esquerda, a verdadeira social-democracia que todos nós pretendemos na Europa.

Para quê pretenderem o capitalismo selvagem num país tão pequenino e sem estrutura nenhuma para lutar e sobreviver sem auxílio como sucede com os gigantes EUA, Austrália, África do Sul, Brasil e a China ascendente? Portugal deve reduzir-se à sua fraqueza estrutural, população reduzida, sem recursos naturais, e "copiar" sim a social-democracia dos pequenos países da Europa que estão bem de saúde porque não têm tanta corrupção como Portugal.

Não há drama nenhum em o centro-esquerda (PS), com o apoio da esquerda moderada, serem governo. Não será o fim do mundo. Será diferente apenas, o que nos dará pelo menos alguma esperança. Quem MANDA é Bruxelas e qualquer que seja o governo em Portugal terá de seguir uma determinada linha de orientação, só que não serão "mais papistas do que o Papa" como foram os partidos de direita que AUMENTARAM sempre as medidas pedidas pela Troika. Podiam muito bem limitar-se a aplicar APENAS o que a Troika ordenava e nunca aumentarem essas medidas como fizeram.

O tempo das revoluções acabou.

Pior não podemos ficar. ACORDEM.

Vejamos agora as novas opiniões sobre os teóricos da conspiração.
 
 Novos Estudos: "Teóricos da Conspiração" Sensatos - "Crentes no Governo" Loucos e Hostis

Sábado, 13 de Julho de 2013

 
Estudos recentes realizados por psicólogos e cientistas sociais nos EUA e no Reino Unido sugerem que, contrariamente aos estereótipos tradicionais da Comunicação Social, aqueles rotulados como "teóricos da conspiração" parecem ser mais sãos do que aqueles que aceitam as versões oficiais dos eventos contestados. O estudo mais recente foi publicado em 08 de Julho pelos psicólogos Michael J. Wood e Karen M. Douglas, da Universidade de Kent no Reino Unido. Intitulado "E sobre o Edifício 7? Um estudo psicossocial da discussão on-line das teorias do 11 de Setembro", o estudo comparou comentários "conspiracionistas" (pró-teoria da conspiração) e "convencionalistas" (anti-conspiração) em sites de notícias.

Mais Comentários Conspiracionistas. Os autores ficaram surpresos ao descobrir que agora é mais convencional escrever os chamados comentários conspiracionistas do que convencionalistas: "Das 2.174 observações colectadas, 1.459 foram classificadas como conspiracionistas 715 como convencionalistas." Em outras palavras, entre as pessoas que comentam sobre reportagens, aqueles que não acreditam na versão do governo sobre os eventos como os de 11 de Setembro e o assassinato de JFK (John F. Kennedy, presidente dos EUA assassinado em 1963) superam os que acreditam por mais de dois para um.

Isso significa que são os comentadores pró-conspiração que expressam o que é agora a sabedoria convencional, enquanto que os comentadores anti-conspiração estão a tornar-se uma pequena minoria sitiada. Talvez porque as suas visões supostamente dominantes já não representam mais a maioria, os comentadores anti-conspiração muitas vezes exibiam raiva e hostilidade: "... A pesquisa mostrou que pessoas que favoreceram a versão oficial do 11 de Setembro foram em geral mais hostis ao tentar convencer os seus rivais."

Foco em Derrubar a Versão Oficial. Além disso, descobriu-se que as pessoas anti-conspiração não só eram hostis, mas também fanaticamente ligadas às suas próprias teorias da conspiração. Segundo eles, a sua própria teoria do 11 de Setembro - uma teoria da conspiração afirmando que 19 árabes, dos quais nenhum poderia voar aviões com qualquer proficiência, conseguiu aplicar o crime do século, sob a direcção de um indivíduo a fazer diálise numa caverna no Afeganistão - era indiscutivelmente a verdade. Os chamados conspiracionistas, por outro lado, não pretendiam ter uma teoria que explica completamente os acontecimentos do 11 de Setembro: "Para as pessoas que acham que o 11 de Setembro foi uma conspiração do governo, o foco não está na promoção de uma teoria rival específica, mas na tentativa de derrubar a versão oficial."

Em suma, o novo estudo de Wood e Douglas sugere que o estereótipo negativo do teórico da conspiração - um fanático hostil casado com a verdade de sua própria teoria absurda - descreve com precisão as pessoas que defendem a versão oficial do 11 de Setembro, e não aqueles que a contestam.

Contexto Histórico e Criação do Termo Teoria da Conspiração Além disso, o estudo constatou que os chamados conspiracionistas discutem o contexto histórico (como ver o assassinato de JFK como um precedente para o 11 de Setembro) mais do que os anti-conspiracionistas. Ele também descobriu que os chamados conspiracionistas não gostam de ser chamados de "conspiracionistas" ou "teóricos da conspiração".

Documentada, inquestionável e historicamente-verdadeira conspiração, criada pela CIA para encobrir o assassinato de JFK. Essa campanha, aliás, foi completamente ilegal, e os oficiais da CIA envolvidos eram criminosos. A CIA deveria estar impedida de todas as actividades domésticas, mas rotineiramente viola a lei para conduzir operações domésticas que vão desde propaganda até assassinatos. DeHaven-Smith também explica por que aqueles que duvidam das explicações oficiais de altos crimes estão ansiosos para discutir o contexto histórico.

Ele ressalta que um grande número de alegações de conspiração acabaram por ser verdade, e que parece haver um forte relacionamento entre muitos ainda não resolvidos "crimes do Estado contra a democracia." Um exemplo óbvio é o elo entre os assassinatos de JFK e RFK (Robert F. Kennedy, irmão de JFK e assassinado em 1965), os quais abriram o caminho para presidências que continuaram a Guerra do Vietname. De acordo com DeHaven-Smith, devemos discutir sempre os "assassinatos dos Kennedy", no plural, porque as duas mortes parecem ter sido diferentes aspectos do mesmo crime maior. Ambos os resultados são amplificados no novo livro "Teoria da Conspiração na América" pelo cientista político Lance DeHaven-Smith, publicado no início deste ano. O Professor DeHaven-Smith explica porque as pessoas não gostam de ser chamados de "teóricos da conspiração": O termo foi inventado e posto em grande circulação pela CIA para difamar e caluniar pessoas que questionavam o assassinato de JFK! ".
 
A campanha da CIA para popularizar o termo "teoria da conspiração" e fazer da crença em conspirações alvo de zombaria e hostilidade deve ser creditada, infelizmente, como uma das iniciativas de propaganda mais bem-sucedidas de todos os tempos". Nota: Lance deHaven-Smith publicou também um artigo científico denominado "Beyond Conspiracy Theory: Patterns of High Crime in American Government", tradução livre "Além da Teoria da Conspiração: Padrões de Altos Crimes no Governo Americano" Em outras palavras, as pessoas que usam os termos "teoria da conspiração" e "teórico da conspiração" como insultos, fazem-no como o resultado de uma bem- orquestrada operação para desacreditar quem procura a verdade.

Bloqueio da Função Cognitiva. A Psicóloga Laurie Manwell da Universidade de Guelph concorda que o termo "teoria da conspiração" criado pela CIA impede a função cognitiva. Ela ressalta, num artigo publicado no American Behavioral Scientist (2010), que as pessoas anti conspiração são incapazes de pensar claramente sobre esses aparentes crimes do Estado contra a democracia como o 11 de Setembro, devido à sua incapacidade de processar a informação que entra em conflito com uma crença pré-existente. Na mesma edição do ABS, o professor da Universidade de Búfalo Steven Hoffman acrescenta que as pessoas anti-conspiração normalmente são vítimas de um forte "preconceito de confirmação" - isto é, buscam informações que confirmem as suas crenças pré-existentes, utilizando mecanismos irracionais (como o rótulo "teoria da conspiração") para evitar informações conflituantes.

Rótulos Como Ferramenta de Exclusão. A irracionalidade extrema de quem ataca as "teorias da conspiração" foi habilmente exposta pelos professores de Comunicação Ginna Husting e Martin Orr da Universidade Boise State. Em um artigo revisto (peer-reviewed) de 2007, intitulado "Maquinaria Perigosa:" 'Teórico da conspiração'", como uma Estratégia Transpessoal da Exclusão", eles escreveram: "Se eu o chamar de teórico da conspiração, pouco importa se tenha realmente alegado de que uma conspiração existe, ou se simplesmente levantou uma questão que eu prefiro evitar... Ao rotulá-lo, eu excluí-o estrategicamente da esfera onde ocorre o discurso público, debate e conflito." Mas agora, graças à internet, as pessoas que duvidam das histórias oficiais não são mais excluídos da conversa pública, a campanha da CIA de 44 anos de idade para abafar o debate com a difamação de "teoria da conspiração" está praticamente desgastada. Em estudos académicos, assim como em comentários sobre notícias, vozes pró-conspiração são agora mais numerosas - e mais racionais - do que aquelas anti-conspiração. Não admira que as pessoas anti-conspiração estão a soar mais como um bando de maníacos hostis e paranoicos.

 Fontes: - Press TV: New studies: ‘Conspiracy theorists’ sane; government dupes crazy, hostile - [ESTUDO] “What about building 7?” A social psychological study of online discussion of 9/11 conspiracy theories - Universidade de Kent: Psychologists investigate online communication of conspiracy theories - [ESTUDO] In Denial of Democracy: Social Psychological Implications for Public Discourse on State Crimes Against Democracy Post-9/11 - [ESTUDO] Dangerous Machinery: 'Conspiracy Theorist' as a Transpersonal Strategy of Exclusion

 

 

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