Arquivo do blogue

sábado, 4 de fevereiro de 2017


As Tácticas da Desinformação: Os Métodos Usados para Mantê-lo na Escuridão

Autor: Giordano Bruno, 4/2/2010. Em www.espada.eti.br/desinfo.asp

 

Houve um tempo em que os governos e os grupos de elite que os controlavam não achavam necessário envolver-se em guerras de desinformação. A propaganda era relativamente directa. As mentiras eram muito mais simples. O controlo do fluxo de informações era dirigido com facilidade. Na verdade, durante o início da Idade Média na maior parte da Europa, as pessoas comuns nem sequer tinham a permissão de possuir uma Bíblia, e a Bíblia também não podia ser traduzida do latim para outros idiomas, bem como outros livros que pudessem produzir "ideias perigosas". Em grande parte, isso era devido ao sistema feudal estabelecido, com a sua hierarquia de nobreza e clero. As regras eram impostas com a ameaça do confisco dos bens e pena de morte para qualquer um que se desviasse da rígida estrutura político-social. Aqueles que possuíam informações teológicas, metafísicas ou científicas fora da cosmovisão convencional eram torturados e executados. As elites mantinham as informações para elas mesmas e ocultavam-nas do conhecimento geral, algumas vezes durante séculos, até que elas fossem redescobertas.

Com o advento do anti-feudalismo e, principalmente, com o sucesso da Revolução Americana, as elites não foram mais capazes de dominar as informações com o fio da espada ou com as armas de fogo. O estabelecimento das Democracias (e Repúblicas Democráticas), com as suas filosofias de governo aberto e governo pelo povo, levou as minorias aristocráticas a planearem meios mais subtis de obstruírem a verdade e, desse modo, manterem o seu controlo sobre o mundo sem se exporem à ira das massas. Assim, nasceu a complexa arte da desinformação. A técnica, a "mágica" da mentira, foi refinada e aperfeiçoada. A mecânica do cérebro e da alma humana tornou-se uma obsessão para as elites.

O objectivo era malicioso, mas socialmente radical; em vez de gastar a energia impossível necessária para ditar a forma e a existência da verdade, eles permitiam que ela fosse levada adiante, porém obscurecida no meio de uma névoa de dados fabricados. A verdade era embrulhada com um "nó górdio" de direcções erradas e fabricações tão complexas que eles tinham a certeza de que a maioria das pessoas se renderia, desistindo bem antes de destrinçar o engodo. O objectivo não era destruir a verdade, mas ocultá-la da vista.

Nos tempos modernos, e com métodos cuidadosamente criados, esse objectivo foi em grande parte alcançado. Entretanto, esses métodos também têm fraquezas inerentes. As mentiras são frágeis e requerem constante monitorização para mantê-las vivas. A exposição de uma única verdade pode dar fim a um oceano de mentiras, evaporando-o instantaneamente. Neste artigo, examinaremos os métodos usados para fertilizar e promover o crescimento da desinformação, bem como identificar as raízes da desinformação e efectivamente cortá-las, destruindo todo o sistema de falácias de uma vez por todas.

Métodos de Desinformação na Mídia

A mídia dominante, que antigamente assumia as tarefas de investigar a corrupção no governo e de manter os elitistas na linha, transformou-se agora numa mera firma de relações públicas para os governantes e seus controladores da elite. Os dias das autênticas "reportagens investigativas" são uma coisa do passado, e o próprio jornalismo se deteriorou em uma fétida associação dos assim chamados "editorialistas da televisão", que tratam as suas próprias opiniões sem fundamento como se fossem factos comprovados.

A cooptação das notícias pela elite existe de uma forma ou de outra desde a invenção da imprensa. Entretanto, os primeiros métodos de desinformação na mídia vieram verdadeiramente a frutificar sob a supervisão do magnata da imprensa William Randolph Hearst, que acreditava que a verdade era "subjectiva" e estava aberta à sua própria interpretação pessoal. O legado de Hearst de mentiras e sensacionalismo continua a existir na revista publicada por ele, Popular Mechanics, que acusa o crescente Movimento da Verdade Sobre os Eventos de 11/9/2001 de absurda "teoria conspiratória", ao mesmo tempo que publica constantemente artigos sobre o aparecimento de óvnis e sobre os programas secretos do governo para a criação de discos voadores.

Como mostraremos, esta estranha justaposição de sinais mistos e acusações hipócritas é característica de todos os provedores de desinformação.

Algumas das principais tácticas usadas pela mídia dominante para desorientar as massas são as seguintes:

Grande Mentira, Depois Retratação Discreta

As fontes de mídia dominante (especialmente os jornais) são notórias por reportarem na primeira página matérias de notícias flagrantemente desonestas e sem comprovação, e depois de alguns dias, quando são desmascarados, discretamente se retratam nas páginas internas. Neste caso, o objectivo é fazer a mentira entrar no consciente colectivo. Uma vez que a mentira seja finalmente exposta, já é tarde demais, e uma grande proporção da população não observará, ou não se interessará em saber quando a verdade aparecer. Um bom exemplo disso foi a cumplicidade da grande mídia dominante com o governo Bush para convencer a população após os eventos de 11/9/2001 de que o Iraque tinha armas de destruição maciça, embora não existissem evidências concretas que provassem isso. A eventual admissão do presidente George W. Bush que nunca existiram essas armas no Iraque (excepto as armas químicas que os EUA venderam a Saddam Hussein durante os governos Reagan/Bush) foi reportada rapidamente, ou ofuscada pela maioria dos canais de notícias. Ficou comprovado que a razão principal que esteve por trás de uma guerra que matou mais de um milhão de pessoas era totalmente fraudulenta, porém ainda hoje encontramos pessoas que acreditam que o Iraque possuía armas nucleares...

Fontes Não-Confirmadas ou Fontes Controladas Apresentadas Como Facto

Os programas de canais pagos frequentemente citam informações de fontes "que não podem ser mencionadas", fontes do governo que têm uma óbvia agenda ou viés, ou fontes de "especialistas" sem fornecerem uma visão de um "especialista" alternativo. As informações fornecidas por essas fontes são suportadas frequentemente por nada mais do que fé cega. Um exemplo recente disso são as fitas de áudio de Osama Bin Laden, que supostamente revelam que o "homem-bomba que transportava bombas nas calças" no Natal estava envolvido com a Al-Qaeda:


A mídia tratou a fita de áudio como um facto inegável em diversas matérias; ao mesmo tempo, publicou uma história lateral que mostrava que a Casa Branca não conseguiu confirmar se a fita era mesmo real.


Se a Casa Branca não pôde confirmar a autenticidade da fita, então por que a mídia reportou o seu conteúdo como se ela tivesse sido confirmada?

Omissão Calculada

Uma simples informação, ou um item fundamental da verdade pode descarrilar toda uma matéria de desinformação, de modo que em vez de comentá-la e tentar analisá-la, eles simplesmente fingem que ela não existe. Quando o facto é omitido, a mentira pode aparecer totalmente racional. Essa táctica também é muito usada quando os agentes de desinformação e jornalistas vigaristas se envolvem no debate aberto.

Distracção e a Fabricação da Relevância

Algumas vezes a verdade chega ao conhecimento do público independente do que a mídia faça para enterrá-la. Quando isso acontece, o único recurso deles é tentar modificar o foco do público e, desse modo, distraí-lo da verdade que está tão perto de ser compreendida. A mídia faz isso enfocando repetidamente um assunto que não tem nada que ver com as questões mais importantes do momento. Ironicamente, a mídia pega um facto pouco relevante e, reportando-o repetidamente até causar náusea, faz muitas pessoas assumirem que, como a mídia não cessa de falar no assunto, ele deve ser importante! Um exemplo disso foi o recente apelo por uma auditoria no Sistema da Reserva Federal, que recebia grande suporte do público, bem como suporte político. Em vez de reportar esse movimento incrível e sem precedentes em favor da transparência do Fed, a grande mídia passou mais de dois meses reportando a morte do cantor Michael Jackson, um ídolo da música Rock que não lançou nenhum álbum decente desde Thriller, praticamente divinizando o mesmo homem que alguns meses antes tinha sido execrado por sua "mão boba" ao lidar com crianças.

Tácticas Desonestas no Debate

Algumas vezes, homens que estão realmente preocupados com a busca do cidadão mediano por honestidade e informações legítimas orientadas por factos conseguem fazer uma ruptura e aparecem na televisão. Entretanto, raramente recebem a oportunidade de compartilhar as suas visões e compreensões sem ter de enfrentar um muro de enganos e propagandas cuidadosamente construído. Como a mídia sabe que perderá a credibilidade se não permitir convidados com pontos de vistas opostos de vez em quando, ela prepara e coreografa debates especializados na televisão em ambientes muito restritivos, que deixam os convidados na defensiva, tornando difícil para eles comunicar claramente as suas ideias ou factos.

Os especialistas da televisão são frequentemente treinados naquilo que é comummente chamado de "Tácticas de Alinsky". Saul Alinsky foi um relativista moral e um expoente da mentira como instrumento para o "bem maior"; essencialmente um Maquiavel dos tempos modernos. As suas "Regras para Radicais" foram supostamente criadas para os activistas dos movimentos populares que se opunham ao sistema e enfatizavam o uso de qualquer meio necessário para derrotar a oposição política. Mas é verdadeiramente possível derrotar um sistema criado com base em mentiras, usando mentiras ainda melhor elaboradas, ou sacrificando a ética pessoal?

Hoje, as regras de Alinsky são usadas mais comummente pelo sistema do que pela oposição. Essas tácticas foram adoptadas por governos e pelos especialistas em desinformação em todo o mundo, mas são mais visíveis nos debates na televisão. Embora Alinsky tenha falado sobre a necessidade de confrontos na sociedade, as suas tácticas para os debates são na verdade criadas para contornar o confronto real e honesto das ideias opostas com truques e distracções. As tácticas de Alinsky, e o seu uso moderno, podem ser resumidos da seguinte forma:




1) Poder não é somente aquilo que você tem, mas aquilo que o inimigo pensa que você tem.

Vemos esta táctica de muitas formas. Por exemplo, projectar o seu próprio movimento como sendo da corrente dominante e o do seu adversário como marginal. Convencer o seu oponente que a luta dele é fútil. A sua oposição poderá actuar de forma diferente, ou até hesitar em actuar, com base na percepção que tiver do seu poder.

2) Nunca vá para fora da experiência do seu pessoal e, sempre que possível, vá para fora da experiência do inimigo.

Não entre em um debate sobre um assunto que você não conheça tão bem quanto a sua oposição. Se possível, atrai-a para essa situação. Procure modos de aumentar a insegurança, ansiedade e incerteza na sua oposição. Isto é comummente usado contra entrevistados desprevenidos nos programas de notícias na televisão por cabo, cujas posições estão armadas para serem distorcidas. O alvo é atacado criticamente onde é vulnerável, por argumentos aparentemente irrelevantes, que ele então é forçado a responder. Na televisão e na rádio, isso também serve para desperdiçar tempo do programa e evitar que o entrevistado tenha a oportunidade de expressar as suas próprias posições.

3) Faça o inimigo viver de acordo com seu próprio livro de regras.

O objectivo é atingir a credibilidade e a reputação do oponente com acusações de hipocrisia. Se a táctica servir para pegar o oponente em um passo errado, por menor que seja, cria uma abertura para futuros ataques.

4) A ridicularização é a arma mais potente do homem.

"Ron Paul é um excêntrico e irrealista". "Dennis Kucinich é um baixinho esquisito". A ridicularização é quase impossível de ser rebatida. Ela é irracional. Ela enfurece a oposição, que então reage para sua vantagem. Ela também funciona como um ponto de pressão para forçar o inimigo a fazer concessões.

5) Uma boa táctica é aquela que agrada ao seu pessoal.

Manter os seus pontos de conversação simples e engraçados mantém o seu lado motivado e ajuda as suas tácticas a propagarem-se autonomamente, sem instrução ou encorajamento.

6) Uma táctica que é mantida por tempo demais torna-se tediosa.

Veja a regra anterior. Não se torne notícia antiga. Se você sempre renovar as suas tácticas, é mais fácil manter o seu pessoal activo. Nem todos os agentes de desinformação são remunerados. Os "idiotas úteis" precisam de ser motivados de outros modos. A desinformação frequentemente muda de um método para o próximo, e depois volta novamente para o anterior.

7) Mantenha a pressão com diferentes tácticas e acções e utilize todos os eventos do momento para o seu propósito.

Tente sempre novas coisas para manter a oposição em desequilíbrio. Quando a oposição dominar uma abordagem, ataque-a pelos flancos com algo novo. Nunca dê ao alvo a oportunidade de descansar, de se reagrupar, de se recuperar ou de redefinir asua estratégia. Aproveite-se dos eventos actuais e distorça as implicações deles para apoiar a sua posição. Nunca desperdice uma boa crise.

8) A ameaça é normalmente mais aterrorizadora que a própria coisa.

Isto está de mãos dadas com a Regra 1. Percepção é realidade. Permita que a sua oposição gaste toda a sua energia na expectativa de um cenário intransponível. As pavorosas possibilidades podem facilmente envenenar a mente e resultar na desmoralização.

9) A principal premissa para a táctica é o desenvolvimento de operações que mantenham uma pressão constante sobre a oposição.

O objectivo dessa pressão é forçar a oposição a reagir e cometer os erros que são necessários para o sucesso final da campanha.

10) Se você empurrar duramente e de forma suficiente um grupo negativo, ele conseguirá romper o lado contrário.

Como instrumentos de activismo dos grupos de raiz popular, historicamente as tácticas de Alinsky têm sido usadas (por exemplo, por movimentos de trabalhadores) para forçar a oposição a reagir com violência contra os activistas, o que desperta a simpatia da população pela causa dos activistas. Hoje, movimentos falsos de raiz popular (ou movimentos já cooptados) usam essa técnica no debate, bem como em acções planeadas nas ruas. A ideia é provocar (ou encenar) ataques violentos contra o seu próprio grupo, de modo a fazer com que ele seja visto com a parte mais fraca, ou a vítima. Hoje, essa técnica é comummente usada para criar a ilusão que certo movimento é "contracultura" ou "contrário ao sistema".

11) O preço de um ataque bem-sucedido é uma alternativa construtiva.

Nunca permita que o inimigo marque pontos por que você foi pegado sem uma solução para o problema. Hoje, isto é usado ofensivamente contra activistas legítimos, como os oponentes do Sistema da Reserva Federal. Reclame que o seu oponente está meramente "apontando para os problemas" e exija que ele ofereça uma solução.

12) Escolha o alvo, congele-o, personalize-o e faça a polarização.

Corte a rede de suporte e isole o alvo da simpatia. Os apoiantes do alvo se exporão. Vá atrás das pessoas individuais, não das organizações ou instituições. As pessoas machucam-se mais rapidamente do que as instituições.



Na próxima vez que assistir a um debate na grande mídia dominante, observe os especialistas com atenção. Provavelmente, você verá muitas, se não todas, as estratégicas acima a ser usadas contra algum indivíduo incauto que tenta dizer a verdade.

 
Métodos de Desinformação na Internet

Como a bolsa de truques da grande mídia dominante tem sido usada exaustivamente ao longo dos últimos anos, muitos consumidores de informações, sentindo-se amargurados e enraivecidos, voltam-se agora para as fontes alternativas de notícias, a maioria das quais existe na Internet. A princípio, parece que o governo e os elitistas ignoraram a Internet como um tipo de novidade, ou apenas outro mecanismo que eles poderiam explorar em propagar desinformação. Como todos nós agora bem sabemos, eles soltaram a bola e a Internet tornou- se o instrumento mais poderoso para a verdade que a história já viu.

Agora, eles gastam recursos inacreditáveis de modo a corrigir o erro, utilizando todos os truques nos seus arsenais para colocar novamente os usuários da Internet em submissão. Embora o anonimato da Internet permita certa imunidade contra muitas das tácticas manipuladoras de Saul Alinsky, ela também permite que os governos ataquem ocultamente aqueles que tentam espalhar a verdade. No mundo das notícias na Web, chamamos essas pessoas de "duendes da desinformação". Esses agentes são agora abertamente contratados pelos governos de países como EUA e Israel especificamente para procurar na Internet os sites alternativos de notícias e atrapalhar a capacidade deles de compartilhar informações.




Os duendes da Internet, também conhecidos como "blogueiros remunerados", são também contratados cada vez mais por empresas privadas, frequentemente para propósitos de marketing. Na verdade, este é um segmento em rápida expansão.

Esses agentes usam uma ampla variedade de estratégias, algumas das quais são exclusivas para a Internet; aqui estão apenas algumas:



 
1) Fazem comentários absurdos com o objectivo de distrair ou frustrar. Uma táctica de Saul Alinsky usada para despertar as emoções das pessoas, embora menos eficaz, por causa da natureza impessoal da Internet.

2) Apresentam-se como defensores da verdade, depois fazem comentários que desacreditem o movimento. Temos visto isto nos nossos próprios foros de discussão — os agentes de desinformação apresentam-se como apoiantes do Movimento da Liberdade, mas depois enviam longas e incoerentes diatribes, de modo a parecerem racistas ou loucos. Aqui está um exemplo vivo dessa táctica em uso em Yahoo! Answers.

A chave para esta táctica é fazer referências aos argumentos comuns do Movimento da Liberdade e, ao mesmo tempo, escrever uma infinidade de asneiras, de modo a fazer aqueles argumentos que são válidos parecerem ridículos por causa da associação.

Em casos extremos, esses agentes infiltrados publicam mensagens que incitam à violência — uma técnica obviamente destinada a solidificar as falsas asserções dos notórios Relatórios MIAC e outras publicações da ADL/SPLC, que sugerem que os constitucionalistas devem ser temidos como potenciais terroristas internos.

3) Dominam as Discussões: Os agentes intrometem-se frequentemente em discussões produtivas na Internet de modo a tirá-las do rumo e frustrar as pessoas envolvidas.

4) Respostas Pré-Escritas: Muitos agentes recebem uma lista ou um banco de dados com pontos de discussão pré-planeados, criados como respostas generalizadas e enganosas para os argumentos honestos. Os "desmistificadores" dos eventos de 11/9/2001 são notórios por isto.

5) Falsa Associação: Isto trabalha de mãos dadas com o item 2, invocando os estereótipos estabelecidos pelo agente infiltrado.

Por exemplo, chamar aqueles que se opõem ao Sistema da Reserva Federal de "teóricos da conspiração", ou lunáticos. Associando deliberadamente movimentos anti-globalistas com o Pé Grande ou entusiastas de extraterrestres, por causa das conotações negativas inerentes. Usar falsas associações para provocar viés e dissuadir as pessoas de examinarem a evidência com objectividade.

6) Falsa Moderação. Fingir ser a "voz da razão" num argumento com lados óbvios e definidos numa tentativa de mover as pessoas para longe do que é claramente verdadeiro numa "área cinzenta" onde a verdade se torna "relativa".

7) Argumentos do Espantalho: Uma técnica muito comum. O agente acusa a oposição de aderir a um determinado ponto de vista, mesmo que não seja verdade, e depois ataca aquele ponto de vista. Ou então, o agente de desinformação coloca palavras na boca da oposição, e depois refuta aquelas palavras específicas. Por exemplo: "Aqueles que estão no movimento em busca das verdades sobre o evento de 11/9 dizem que nenhum avião atingiu as torres gémeas e que tudo aquilo foi uma animação criada em computadores. Será que eles são loucos?"

Algumas vezes, essas estratégias são usadas pelas pessoas medianas com sérios problemas de personalidade. Entretanto, se você vir alguém a usar essas tácticas com frequência, ou usando muitas delas ao mesmo tempo, pode estar a lidar com um agente-duende remunerado para actuar na Internet.

Métodos de Desinformação Usados Pelo Governo

Os governos, e os globalistas que os apoiam, têm um património imenso — uma gráfica na Casa da Moeda que imprime dinheiro a partir do nada — e controlam a maior parte das instituições jurídicas e académicas. Com essas vantagens, a desinformação pode ser executada a uma escala monumental. Aqui estão apenas algumas das tácticas mais proeminentes usadas pelas agências governamentais e pelos centros de ideias e debates privados para guiar a opinião pública e criar a aparência do consenso:



 
1) Controle os Especialistas. A maioria das pessoas é ensinada desde o jardim-de-infância a ignorar os seus instintos na percepção da verdade e confiar na "classe profissional" para obter todas as respostas. O problema é que grande parte da classe profissional é doutrinada durante os seus anos de estudo, e muitos deles são moldados para apoiarem o status quo. Qualquer especialista que vá contra a corrente é colocado no ostracismo pelos seus pares.

2) Controle os Dados. Controlando os dados de origem em qualquer investigação, sejam jurídicos ou científicos, o governo tem a capacidade de criar qualquer verdade que desejar, isto é, desde que as pessoas não se preocupem o suficiente em pedir os dados de origem. Dois grandes exemplos de dados controlados ou escondidos são: a investigação do NIST (Instituto Nacional de Normas e Tecnologias — http://www.nist.org) do desabamento das Torres Gémeas em 11/9/2001, em que os engenheiros do NIST, contratados pelo governo, mantiveram todos os dados de seus modelos no computador secretos, ao mesmo tempo que afirmaram que os modelos provavam que os desabamentos foram "naturais". Além disso, a exposição recente da Unidade de Pesquisas Sobre o Clima, da Universidade de East Anglia (em Inglaterra), e a sua manipulação dos dados de modo a enganar e levar o público a acreditar que o Aquecimento Global é real, e aceitar o Imposto do Carbono em escala mundial. O órgão da Universidade de East Anglia recusou-se a liberar os dados de origem das suas experiências durante anos, e agora sabemos o porquê.

3) Distorça as Estatísticas: Esta táctica é extremamente evidente nas avaliações do Ministério do Trabalho sobre o desemprego, usando truques como incorporar relações ambíguas de nascimento/óbitos nos seus cálculos de modo a fazer parecer que existem menos pessoas desempregadas do que realmente existem, ou deixar de fora certos sub-segmentos da população, como aqueles que estão desempregados e não estão mais buscando os benefícios.

4) Culpa Por Falsa Associação. Os governos que enfrentam um oponente eficaz tentam sempre diabolizar aquela pessoa, ou grupo de pessoas, aos olhos do público. Frequentemente, isto é feito associando-os com um grupo ou ideia que o público já rejeita. Por exemplo: durante a última eleição presidencial nos EUA, tentaram associar aqueles que apoiavam a candidatura de Ron Paul com os grupos racistas (e, mais recentemente, com certos âncoras da rede Fox News) de modo a desencorajar os Democratas moderados de atentarem de forma honesta para as políticas defendidas pelo congressista Ron Paul.

5) Fabrique Boas Notícias. Isto se enquadra na distorção das estatísticas e também depende grandemente da cooperação da mídia. O conceito económico dos "indicadores positivos iniciais" é um bom exemplo da combinação dos interesses do governo com a mídia de modo a criar uma atmosfera de falso optimismo com base em fundamentos dúbios.

6) Oposição Controlada. Os homens em posições de poder conhecem há séculos a importância de controlar a oposição. Se um movimento aparece em oposição, é necessário usurpar a liderança daquele movimento. Se não existir um movimento desses para infiltrar, o sistema frequentemente criará um movimento desdentado, de modo a cumprir essa necessidade social, e neutralizar os indivíduos que poderiam de outra forma tomar a acção eles mesmos.

Durante os anos 1960 e 1970, o FBI iniciou um programa secreto chamado COINTELPRO. Além de espiar ilegalmente os cidadãos que se opunham à Guerra do Vietname, ou que apoiavam o Movimento dos Direitos Civis, eles também usaram agentes e fontes da mídia para se apresentarem como apoiantes do movimento, então propositadamente criaram conflitos e divisões, ou tomaram o controlo total da direcção do movimento. Essa mesma táctica tem sido tentada com o moderno Movimento da Liberdade em vários níveis, mas até aqui não conseguiu estancar o nosso crescimento.

A NRA (Associação Nacional do Rifle) é outro bom exemplo de oposição controlada, pois muitos proprietários de armas estão satisfeitos em pagar as suas anuidades, achando que com isso fazem resistência activa contra a legislação que restringe a posse de armas. Mas, a verdade é que a NRA é directamente responsável por muitas das contemporizações que resultaram em terreno perdido nas questões da Segunda Emenda (o direito de possuir armas de fogo). Desse modo, os proprietários de armas não somente se tornam inactivos, mas na verdade são manipulados a financiar a destruição de seus próprios interesses.

7) Falsos Paradigmas: Os seres humanos têm a tendência de categorizar e rotular as outras pessoas e ideias. Para o bem ou para o mal, isto é uma parte fundamental de como compreendemos as complexidades do mundo. Este componente da natureza humana, como a maioria dos outros, pode ser abusado como uma ferramenta poderosa para manipulação social. Estruturando um debate polarizado de acordo com limites artificiais, e estabelecendo os dois pólos desse debate, os engenheiros sociais podem eliminar a possibilidade sentida por uma terceira alternativa. O aparato da mídia de massa é a arma fundamental para esse fim. A criação infinita de dicotomias e o arranjo organizado de ideologias ao longo das linhas direita/esquerda, oferece às pessoas medianas um modo muito simples (embora terrivelmente impreciso) de pensar sobre a política. Isto força as pessoas a escolherem um lado, normalmente com base em razões emocionais ou culturais e, frequentemente, as atrai para apoiar posições que elas de outra forma rejeitariam. Isto patrocina um ambiente em que derrotar o outro time é mais importante do que garantir a integridade do seu próprio time. Talvez ainda mais importante, permite que os engenheiros sociais determinem o que é "jogo limpo" para o debate, e o que não é.



O próprio Alinsky escreveu: "A pessoa actua decisivamente somente na convicção que todos os anjos estão de um lado e todos os demónios do outro.".

Basta observar o debate caloroso entre um Democrata e um Republicano para ver quão profundamente essa crença foi implantada na mente de ambos os lados, e quão destrutiva ela é para o verdadeiro discurso intelectual.

 
Dando um Basta na Desinformação
 

O melhor modo de desarmar os agentes de desinformação é conhecer os seus métodos por dentro e por fora. Isto dá- nos a possibilidade de indicar exactamente o que eles estão a fazer no momento que tentam usar o truque. Expor imediatamente uma táctica de desinformação sempre que ela for usada é altamente destrutivo para a pessoa que a utiliza. Isto faz com que ela pareça tola, desonesta e fraca por tentar utilizar aquela táctica. Os agentes de desinformação na Internet não sabem como agir quando os seus métodos são desconstruídos diante dos seus olhos e, normalmente, recuam e fogem do debate.

A verdade é preciosa. É triste que existam tantas pessoas na nossa sociedade que perderam o respeito por ela, que venderam as suas consciências e as suas almas em troca de conforto financeiro temporário, ao mesmo tempo que sacrificam a estabilidade e equilíbrio do restante do país no processo. A psique humana depende do ar da verdade para respirar; sem ele, a humanidade não consegue sobreviver. Sem o ar da verdade, a espécie humana desabará sobre si mesma, enfraquecida pela falta de sustento intelectual e emocional. A desinformação não somente ameaça a nossa compreensão do funcionamento do mundo, mas nos deixa vulneráveis ao medo, às incompreensões e à dúvida, todas as coisas que levam à destruição. A desinformação pode levar pessoas boas a cometerem atrocidades terríveis contra os seus semelhantes, ou até contra si mesmas. Sem um esforço concentrado e organizado para dissipar as mentiras produzidas em massa, o futuro será muito sombrio.



Agradecimentos especiais ao AgentOgden pela ajuda na árdua tarefa de compilar as muitas táticas de desinformação que são usadas actualmente.

Sem comentários:

Enviar um comentário