As Tácticas da Desinformação: Os Métodos Usados para Mantê-lo na Escuridão
Autor:
Giordano Bruno, 4/2/2010. Em www.espada.eti.br/desinfo.asp
Houve um tempo em que os
governos e os grupos de elite que os controlavam não achavam necessário envolver-se
em guerras de desinformação. A propaganda era relativamente directa. As
mentiras eram muito mais simples. O controlo do fluxo de informações era
dirigido com facilidade. Na verdade, durante o início da Idade Média na maior
parte da Europa, as pessoas comuns nem sequer tinham a permissão de possuir uma
Bíblia, e a Bíblia também não podia ser traduzida do latim para outros idiomas,
bem como outros livros que pudessem produzir "ideias perigosas". Em
grande parte, isso era devido ao sistema feudal estabelecido, com a sua
hierarquia de nobreza e clero. As regras eram impostas com a ameaça do confisco
dos bens e pena de morte para qualquer um que se desviasse da rígida estrutura
político-social. Aqueles que possuíam informações teológicas, metafísicas ou
científicas fora da cosmovisão convencional eram torturados e executados. As
elites mantinham as informações para elas mesmas e ocultavam-nas do
conhecimento geral, algumas vezes durante séculos, até que elas fossem
redescobertas.
Com o advento do anti-feudalismo
e, principalmente, com o sucesso da Revolução Americana, as elites não foram
mais capazes de dominar as informações com o fio da espada ou com as armas de
fogo. O estabelecimento das Democracias (e Repúblicas Democráticas), com as suas
filosofias de governo aberto e governo pelo povo, levou as minorias
aristocráticas a planearem meios mais subtis de obstruírem a verdade e, desse
modo, manterem o seu controlo sobre o mundo sem se exporem à ira das massas.
Assim, nasceu a complexa arte da desinformação. A técnica, a "mágica"
da mentira, foi refinada e aperfeiçoada. A mecânica do cérebro e da alma humana
tornou-se uma obsessão para as elites.
O objectivo era
malicioso, mas socialmente radical; em vez de gastar a energia impossível
necessária para ditar a forma e a existência da verdade, eles permitiam que ela
fosse levada adiante, porém obscurecida no meio de uma névoa de dados
fabricados. A verdade era embrulhada com um "nó górdio" de direcções
erradas e fabricações tão complexas que eles tinham a certeza de que a maioria
das pessoas se renderia, desistindo bem antes de destrinçar o engodo. O objectivo
não era destruir a verdade, mas ocultá-la da vista.
Nos tempos modernos, e
com métodos cuidadosamente criados, esse objectivo foi em grande parte
alcançado. Entretanto, esses métodos também têm fraquezas inerentes. As
mentiras são frágeis e requerem constante monitorização para mantê-las vivas. A
exposição de uma única verdade pode dar fim a um oceano de mentiras,
evaporando-o instantaneamente. Neste artigo, examinaremos os métodos usados
para fertilizar e promover o crescimento da desinformação, bem como identificar
as raízes da desinformação e efectivamente cortá-las, destruindo todo o sistema
de falácias de uma vez por todas.
Métodos de Desinformação na Mídia
A mídia dominante, que
antigamente assumia as tarefas de investigar a corrupção no governo e de manter
os elitistas na linha, transformou-se agora numa mera firma de relações
públicas para os governantes e seus controladores da elite. Os dias das
autênticas "reportagens investigativas" são uma coisa do passado, e o
próprio jornalismo se deteriorou em uma fétida associação dos assim chamados
"editorialistas da televisão", que tratam as suas próprias opiniões
sem fundamento como se fossem factos comprovados.
A cooptação das notícias
pela elite existe de uma forma ou de outra desde a invenção da imprensa.
Entretanto, os primeiros métodos de desinformação na mídia vieram
verdadeiramente a frutificar sob a supervisão do magnata da imprensa William
Randolph Hearst, que acreditava que a verdade era "subjectiva" e
estava aberta à sua própria interpretação pessoal. O legado de Hearst de
mentiras e sensacionalismo continua a existir na revista publicada por ele, Popular
Mechanics, que acusa o crescente Movimento da Verdade Sobre os Eventos de
11/9/2001 de absurda "teoria conspiratória", ao mesmo tempo que
publica constantemente artigos sobre o aparecimento de óvnis e sobre os
programas secretos do governo para a criação de discos voadores.
Como mostraremos, esta
estranha justaposição de sinais mistos e acusações hipócritas é característica
de todos os provedores de desinformação.
Algumas das principais tácticas
usadas pela mídia dominante para desorientar as massas são as seguintes:
Grande
Mentira, Depois Retratação Discreta
As fontes de mídia
dominante (especialmente os jornais) são notórias por reportarem na primeira
página matérias de notícias flagrantemente desonestas e sem comprovação, e
depois de alguns dias, quando são desmascarados, discretamente se retratam nas
páginas internas. Neste caso, o objectivo é fazer a mentira entrar no
consciente colectivo. Uma vez que a mentira seja finalmente exposta, já é tarde
demais, e uma grande proporção da população não observará, ou não se
interessará em saber quando a verdade aparecer. Um bom exemplo disso foi a
cumplicidade da grande mídia dominante com o governo Bush para convencer a
população após os eventos de 11/9/2001 de que o Iraque tinha armas de
destruição maciça, embora não existissem evidências concretas que provassem isso.
A eventual admissão do presidente George W. Bush que nunca existiram essas
armas no Iraque (excepto as armas químicas que os EUA venderam a Saddam Hussein
durante os governos Reagan/Bush) foi reportada rapidamente, ou ofuscada pela
maioria dos canais de notícias. Ficou comprovado que a razão principal que
esteve por trás de uma guerra que matou mais de um milhão de pessoas era
totalmente fraudulenta, porém ainda hoje encontramos pessoas que acreditam que
o Iraque possuía armas nucleares...
Fontes
Não-Confirmadas ou Fontes Controladas Apresentadas Como Facto
Os programas de canais
pagos frequentemente citam informações de fontes "que não podem ser
mencionadas", fontes do governo que têm uma óbvia agenda ou viés, ou
fontes de "especialistas" sem fornecerem uma visão de um
"especialista" alternativo. As informações fornecidas por essas
fontes são suportadas frequentemente por nada mais do que fé cega. Um exemplo
recente disso são as fitas de áudio de Osama Bin Laden, que supostamente
revelam que o "homem-bomba que transportava bombas nas calças" no
Natal estava envolvido com a Al-Qaeda:
A mídia tratou a fita de
áudio como um facto inegável em diversas matérias; ao mesmo tempo, publicou uma
história lateral que mostrava que a Casa Branca não conseguiu confirmar se a
fita era mesmo real.
Se a Casa Branca não
pôde confirmar a autenticidade da fita, então por que a mídia reportou o seu
conteúdo como se ela tivesse sido confirmada?
Omissão
Calculada
Uma simples informação,
ou um item fundamental da verdade pode descarrilar toda uma matéria de
desinformação, de modo que em vez de comentá-la e tentar analisá-la, eles
simplesmente fingem que ela não existe. Quando o facto é omitido, a mentira
pode aparecer totalmente racional. Essa táctica também é muito usada quando os
agentes de desinformação e jornalistas vigaristas se envolvem no debate aberto.
Distracção
e a Fabricação da Relevância
Algumas vezes a verdade
chega ao conhecimento do público independente do que a mídia faça para
enterrá-la. Quando isso acontece, o único recurso deles é tentar modificar o
foco do público e, desse modo, distraí-lo da verdade que está tão perto de ser
compreendida. A mídia faz isso enfocando repetidamente um assunto que não tem
nada que ver com as questões mais importantes do momento. Ironicamente, a mídia
pega um facto pouco relevante e, reportando-o repetidamente até causar náusea,
faz muitas pessoas assumirem que, como a mídia não cessa de falar no assunto,
ele deve ser importante! Um exemplo disso foi o recente apelo por uma auditoria
no Sistema da Reserva Federal, que recebia grande suporte do público, bem como
suporte político. Em vez de reportar esse movimento incrível e sem precedentes
em favor da transparência do Fed, a grande mídia passou mais de dois meses
reportando a morte do cantor Michael Jackson, um ídolo da música Rock que não
lançou nenhum álbum decente desde Thriller, praticamente divinizando o
mesmo homem que alguns meses antes tinha sido execrado por sua "mão
boba" ao lidar com crianças.
Tácticas
Desonestas no Debate
Algumas vezes, homens
que estão realmente preocupados com a busca do cidadão mediano por honestidade
e informações legítimas orientadas por factos conseguem fazer uma ruptura e
aparecem na televisão. Entretanto, raramente recebem a oportunidade de
compartilhar as suas visões e compreensões sem ter de enfrentar um muro de
enganos e propagandas cuidadosamente construído. Como a mídia sabe que perderá
a credibilidade se não permitir convidados com pontos de vistas opostos de vez
em quando, ela prepara e coreografa debates especializados na televisão em
ambientes muito restritivos, que deixam os convidados na defensiva, tornando
difícil para eles comunicar claramente as suas ideias ou factos.
Os especialistas da
televisão são frequentemente treinados naquilo que é comummente chamado de
"Tácticas de Alinsky". Saul Alinsky foi um relativista moral e um
expoente da mentira como instrumento para o "bem maior";
essencialmente um Maquiavel dos tempos modernos. As suas "Regras para
Radicais" foram supostamente criadas para os activistas dos movimentos
populares que se opunham ao sistema e enfatizavam o uso de qualquer meio
necessário para derrotar a oposição política. Mas é verdadeiramente possível
derrotar um sistema criado com base em mentiras, usando mentiras ainda melhor
elaboradas, ou sacrificando a ética pessoal?
Hoje, as regras de
Alinsky são usadas mais comummente pelo sistema do que pela oposição. Essas tácticas
foram adoptadas por governos e pelos especialistas em desinformação em todo o
mundo, mas são mais visíveis nos debates na televisão. Embora Alinsky tenha
falado sobre a necessidade de confrontos na sociedade, as suas tácticas para os
debates são na verdade criadas para contornar o confronto real e honesto das
ideias opostas com truques e distracções. As tácticas de Alinsky, e o seu uso
moderno, podem ser resumidos da seguinte forma:
1) Poder não é somente aquilo que você tem, mas aquilo que o inimigo pensa que você tem.
Vemos esta táctica de
muitas formas. Por exemplo, projectar o seu próprio movimento como sendo da
corrente dominante e o do seu adversário como marginal. Convencer o seu oponente
que a luta dele é fútil. A sua oposição poderá actuar de forma diferente, ou
até hesitar em actuar, com base na percepção que tiver do seu poder.
2) Nunca vá para fora da experiência do seu pessoal e,
sempre que possível, vá para fora da experiência do inimigo.
Não entre em um debate
sobre um assunto que você não conheça tão bem quanto a sua oposição. Se
possível, atrai-a para essa situação. Procure modos de aumentar a insegurança,
ansiedade e incerteza na sua oposição. Isto é comummente usado contra entrevistados
desprevenidos nos programas de notícias na televisão por cabo, cujas posições
estão armadas para serem distorcidas. O alvo é atacado criticamente onde é
vulnerável, por argumentos aparentemente irrelevantes, que ele então é forçado
a responder. Na televisão e na rádio, isso também serve para desperdiçar tempo
do programa e evitar que o entrevistado tenha a oportunidade de expressar as suas
próprias posições.
3) Faça o inimigo viver
de acordo com seu próprio livro de regras.
O objectivo é atingir a
credibilidade e a reputação do oponente com acusações de hipocrisia. Se a táctica
servir para pegar o oponente em um passo errado, por menor que seja, cria uma
abertura para futuros ataques.
4) A ridicularização é a
arma mais potente do homem.
"Ron Paul é um
excêntrico e irrealista". "Dennis Kucinich é um baixinho
esquisito". A ridicularização é quase impossível de ser rebatida. Ela é
irracional. Ela enfurece a oposição, que então reage para sua vantagem. Ela
também funciona como um ponto de pressão para forçar o inimigo a fazer
concessões.
5) Uma boa táctica é
aquela que agrada ao seu pessoal.
Manter os seus pontos de
conversação simples e engraçados mantém o seu lado motivado e ajuda as suas tácticas
a propagarem-se autonomamente, sem instrução ou encorajamento.
6) Uma táctica que é
mantida por tempo demais torna-se tediosa.
Veja a regra anterior.
Não se torne notícia antiga. Se você sempre renovar as suas tácticas, é mais
fácil manter o seu pessoal activo. Nem todos os agentes de desinformação são
remunerados. Os "idiotas úteis" precisam de ser motivados de outros
modos. A desinformação frequentemente muda de um método para o próximo, e
depois volta novamente para o anterior.
7) Mantenha a pressão com diferentes tácticas e acções
e utilize todos os eventos do momento para o seu propósito.
Tente sempre novas
coisas para manter a oposição em desequilíbrio. Quando a oposição dominar uma
abordagem, ataque-a pelos flancos com algo novo. Nunca dê ao alvo a
oportunidade de descansar, de se reagrupar, de se recuperar ou de redefinir asua
estratégia. Aproveite-se dos eventos actuais e distorça as implicações deles
para apoiar a sua posição. Nunca desperdice uma boa crise.
8) A ameaça é
normalmente mais aterrorizadora que a própria coisa.
Isto está de mãos dadas
com a Regra 1. Percepção é realidade. Permita que a sua oposição gaste toda a sua
energia na expectativa de um cenário intransponível. As pavorosas
possibilidades podem facilmente envenenar a mente e resultar na desmoralização.
9) A principal premissa para a táctica é o
desenvolvimento de operações que mantenham uma pressão constante sobre a
oposição.
O objectivo dessa
pressão é forçar a oposição a reagir e cometer os erros que são necessários
para o sucesso final da campanha.
10) Se você empurrar duramente e de forma suficiente
um grupo negativo, ele conseguirá romper o lado contrário.
Como instrumentos de activismo
dos grupos de raiz popular, historicamente as tácticas de Alinsky têm sido
usadas (por exemplo, por movimentos de trabalhadores) para forçar a oposição a
reagir com violência contra os activistas, o que desperta a simpatia da
população pela causa dos activistas. Hoje, movimentos falsos de raiz popular
(ou movimentos já cooptados) usam essa técnica no debate, bem como em acções
planeadas nas ruas. A ideia é provocar (ou encenar) ataques violentos contra o
seu próprio grupo, de modo a fazer com que ele seja visto com a parte mais
fraca, ou a vítima. Hoje, essa técnica é comummente usada para criar a ilusão
que certo movimento é "contracultura" ou "contrário ao
sistema".
11) O preço de um ataque
bem-sucedido é uma alternativa construtiva.
Nunca permita que o
inimigo marque pontos por que você foi pegado sem uma solução para o problema.
Hoje, isto é usado ofensivamente contra activistas legítimos, como os oponentes
do Sistema da Reserva Federal. Reclame que o seu oponente está meramente
"apontando para os problemas" e exija que ele ofereça uma solução.
12) Escolha o alvo,
congele-o, personalize-o e faça a polarização.
Corte a rede de suporte
e isole o alvo da simpatia. Os apoiantes do alvo se exporão. Vá atrás das
pessoas individuais, não das organizações ou instituições. As pessoas machucam-se
mais rapidamente do que as instituições.
Na próxima vez que
assistir a um debate na grande mídia dominante, observe os especialistas com
atenção. Provavelmente, você verá muitas, se não todas, as estratégicas acima a
ser usadas contra algum indivíduo incauto que tenta dizer a verdade.
Métodos de Desinformação na Internet
Como a bolsa de truques
da grande mídia dominante tem sido usada exaustivamente ao longo dos últimos
anos, muitos consumidores de informações, sentindo-se amargurados e enraivecidos,
voltam-se agora para as fontes alternativas de notícias, a maioria das quais
existe na Internet. A princípio, parece que o governo e os elitistas ignoraram
a Internet como um tipo de novidade, ou apenas outro mecanismo que eles
poderiam explorar em propagar desinformação. Como todos nós agora bem sabemos,
eles soltaram a bola e a Internet tornou- se o instrumento mais poderoso para a
verdade que a história já viu.
Agora, eles gastam
recursos inacreditáveis de modo a corrigir o erro, utilizando todos os truques nos
seus arsenais para colocar novamente os usuários da Internet em submissão.
Embora o anonimato da Internet permita certa imunidade contra muitas das tácticas
manipuladoras de Saul Alinsky, ela também permite que os governos ataquem
ocultamente aqueles que tentam espalhar a verdade. No mundo das notícias na
Web, chamamos essas pessoas de "duendes da desinformação". Esses
agentes são agora abertamente contratados pelos governos de países como EUA e
Israel especificamente para procurar na Internet os sites alternativos de
notícias e atrapalhar a capacidade deles de compartilhar informações.
Os duendes da Internet,
também conhecidos como "blogueiros remunerados", são também contratados
cada vez mais por empresas privadas, frequentemente para propósitos de
marketing. Na verdade, este é um segmento em rápida expansão.
Esses agentes usam uma
ampla variedade de estratégias, algumas das quais são exclusivas para a Internet;
aqui estão apenas algumas:
1) Fazem comentários absurdos com o objectivo de distrair ou frustrar.
Uma táctica de Saul Alinsky usada para despertar as emoções das pessoas, embora
menos eficaz, por causa da natureza impessoal da Internet.
2) Apresentam-se como defensores da verdade, depois fazem comentários
que desacreditem o movimento. Temos visto isto nos nossos próprios foros de
discussão — os agentes de desinformação apresentam-se como apoiantes do
Movimento da Liberdade, mas depois enviam longas e incoerentes diatribes, de
modo a parecerem racistas ou loucos. Aqui está um exemplo vivo dessa táctica em
uso em Yahoo! Answers.
A chave para esta táctica
é fazer referências aos argumentos comuns do Movimento da Liberdade e, ao mesmo
tempo, escrever uma infinidade de asneiras, de modo a fazer aqueles argumentos
que são válidos parecerem ridículos por causa da associação.
Em casos extremos, esses
agentes infiltrados publicam mensagens que incitam à violência — uma técnica
obviamente destinada a solidificar as falsas asserções dos notórios Relatórios
MIAC e outras publicações da ADL/SPLC, que sugerem que os constitucionalistas
devem ser temidos como potenciais terroristas internos.
3) Dominam as Discussões: Os agentes intrometem-se frequentemente em
discussões produtivas na Internet de modo a tirá-las do rumo e frustrar as
pessoas envolvidas.
4) Respostas Pré-Escritas: Muitos agentes recebem uma lista ou um
banco de dados com pontos de discussão pré-planeados, criados como respostas
generalizadas e enganosas para os argumentos honestos. Os "desmistificadores"
dos eventos de 11/9/2001 são notórios por isto.
5) Falsa Associação: Isto trabalha de mãos dadas com o item 2,
invocando os estereótipos estabelecidos pelo agente infiltrado.
Por exemplo, chamar
aqueles que se opõem ao Sistema da Reserva Federal de "teóricos da
conspiração", ou lunáticos. Associando deliberadamente movimentos anti-globalistas
com o Pé Grande ou entusiastas de extraterrestres, por causa das conotações
negativas inerentes. Usar falsas associações para provocar viés e dissuadir as
pessoas de examinarem a evidência com objectividade.
6) Falsa Moderação. Fingir ser a "voz da razão" num
argumento com lados óbvios e definidos numa tentativa de mover as pessoas para
longe do que é claramente verdadeiro numa "área cinzenta" onde a
verdade se torna "relativa".
7) Argumentos do Espantalho: Uma técnica muito comum. O agente acusa a
oposição de aderir a um determinado ponto de vista, mesmo que não seja verdade,
e depois ataca aquele ponto de vista. Ou então, o agente de desinformação
coloca palavras na boca da oposição, e depois refuta aquelas palavras específicas.
Por exemplo: "Aqueles que estão no movimento em busca das verdades sobre o
evento de 11/9 dizem que nenhum avião atingiu as torres gémeas e que tudo
aquilo foi uma animação criada em computadores. Será que eles são loucos?"
Algumas vezes, essas
estratégias são usadas pelas pessoas medianas com sérios problemas de
personalidade. Entretanto, se você vir alguém a usar essas tácticas com
frequência, ou usando muitas delas ao mesmo tempo, pode estar a lidar com um
agente-duende remunerado para actuar na Internet.
Métodos de Desinformação Usados Pelo Governo
Os governos, e os
globalistas que os apoiam, têm um património imenso — uma gráfica na Casa da
Moeda que imprime dinheiro a partir do nada — e controlam a maior parte das
instituições jurídicas e académicas. Com essas vantagens, a desinformação pode
ser executada a uma escala monumental. Aqui estão apenas algumas das tácticas
mais proeminentes usadas pelas agências governamentais e pelos centros de
ideias e debates privados para guiar a opinião pública e criar a aparência do
consenso:
1) Controle os Especialistas. A maioria das pessoas é ensinada desde o
jardim-de-infância a ignorar os seus instintos na percepção da verdade e
confiar na "classe profissional" para obter todas as respostas. O
problema é que grande parte da classe profissional é doutrinada durante os seus
anos de estudo, e muitos deles são moldados para apoiarem o status quo.
Qualquer especialista que vá contra a corrente é colocado no ostracismo pelos
seus pares.
2) Controle os Dados. Controlando os dados de origem em qualquer
investigação, sejam jurídicos ou científicos, o governo tem a capacidade de
criar qualquer verdade que desejar, isto é, desde que as pessoas não se
preocupem o suficiente em pedir os dados de origem. Dois grandes exemplos de
dados controlados ou escondidos são: a investigação do NIST (Instituto Nacional
de Normas e Tecnologias — http://www.nist.org) do desabamento das Torres Gémeas
em 11/9/2001, em que os engenheiros do NIST, contratados pelo governo,
mantiveram todos os dados de seus modelos no computador secretos, ao mesmo
tempo que afirmaram que os modelos provavam que os desabamentos foram
"naturais". Além disso, a exposição recente da Unidade de Pesquisas
Sobre o Clima, da Universidade de East Anglia (em Inglaterra), e a sua
manipulação dos dados de modo a enganar e levar o público a acreditar que o
Aquecimento Global é real, e aceitar o Imposto do Carbono em escala mundial. O
órgão da Universidade de East Anglia recusou-se a liberar os dados de origem
das suas experiências durante anos, e agora sabemos o porquê.
3) Distorça as Estatísticas: Esta táctica é extremamente evidente nas
avaliações do Ministério do Trabalho sobre o desemprego, usando truques como
incorporar relações ambíguas de nascimento/óbitos nos seus cálculos de modo a
fazer parecer que existem menos pessoas desempregadas do que realmente existem,
ou deixar de fora certos sub-segmentos da população, como aqueles que estão
desempregados e não estão mais buscando os benefícios.
4) Culpa Por Falsa Associação. Os governos que enfrentam um oponente
eficaz tentam sempre diabolizar aquela pessoa, ou grupo de pessoas, aos olhos
do público. Frequentemente, isto é feito associando-os com um grupo ou ideia
que o público já rejeita. Por exemplo: durante a última eleição presidencial
nos EUA, tentaram associar aqueles que apoiavam a candidatura de Ron Paul com
os grupos racistas (e, mais recentemente, com certos âncoras da rede Fox News)
de modo a desencorajar os Democratas moderados de atentarem de forma honesta
para as políticas defendidas pelo congressista Ron Paul.
5) Fabrique Boas Notícias. Isto se enquadra na distorção das
estatísticas e também depende grandemente da cooperação da mídia. O conceito económico
dos "indicadores positivos iniciais" é um bom exemplo da combinação
dos interesses do governo com a mídia de modo a criar uma atmosfera de falso optimismo
com base em fundamentos dúbios.
6) Oposição Controlada. Os homens em posições de poder conhecem há
séculos a importância de controlar a oposição. Se um movimento aparece em
oposição, é necessário usurpar a liderança daquele movimento. Se não existir um
movimento desses para infiltrar, o sistema frequentemente criará um movimento
desdentado, de modo a cumprir essa necessidade social, e neutralizar os
indivíduos que poderiam de outra forma tomar a acção eles mesmos.
Durante os anos 1960 e
1970, o FBI iniciou um programa secreto chamado COINTELPRO. Além de espiar ilegalmente
os cidadãos que se opunham à Guerra do Vietname, ou que apoiavam o Movimento
dos Direitos Civis, eles também usaram agentes e fontes da mídia para se
apresentarem como apoiantes do movimento, então propositadamente criaram
conflitos e divisões, ou tomaram o controlo total da direcção do movimento.
Essa mesma táctica tem sido tentada com o moderno Movimento da Liberdade em
vários níveis, mas até aqui não conseguiu estancar o nosso crescimento.
A NRA (Associação
Nacional do Rifle) é outro bom exemplo de oposição controlada, pois muitos
proprietários de armas estão satisfeitos em pagar as suas anuidades, achando
que com isso fazem resistência activa contra a legislação que restringe a posse
de armas. Mas, a verdade é que a NRA é directamente responsável por muitas das
contemporizações que resultaram em terreno perdido nas questões da Segunda
Emenda (o direito de possuir armas de fogo). Desse modo, os proprietários de
armas não somente se tornam inactivos, mas na verdade são manipulados a
financiar a destruição de seus próprios interesses.
7) Falsos Paradigmas: Os seres humanos têm a tendência de categorizar
e rotular as outras pessoas e ideias. Para o bem ou para o mal, isto é uma
parte fundamental de como compreendemos as complexidades do mundo. Este
componente da natureza humana, como a maioria dos outros, pode ser abusado como
uma ferramenta poderosa para manipulação social. Estruturando um debate
polarizado de acordo com limites artificiais, e estabelecendo os dois pólos
desse debate, os engenheiros sociais podem eliminar a possibilidade sentida por
uma terceira alternativa. O aparato da mídia de massa é a arma fundamental para
esse fim. A criação infinita de dicotomias e o arranjo organizado de ideologias
ao longo das linhas direita/esquerda, oferece às pessoas medianas um modo muito
simples (embora terrivelmente impreciso) de pensar sobre a política. Isto força
as pessoas a escolherem um lado, normalmente com base em razões emocionais ou
culturais e, frequentemente, as atrai para apoiar posições que elas de outra
forma rejeitariam. Isto patrocina um ambiente em que derrotar o outro time é
mais importante do que garantir a integridade do seu próprio time. Talvez ainda
mais importante, permite que os engenheiros sociais determinem o que é
"jogo limpo" para o debate, e o que não é.
O próprio Alinsky
escreveu: "A pessoa actua decisivamente somente na convicção que todos os
anjos estão de um lado e todos os demónios do outro.".
Basta observar o debate
caloroso entre um Democrata e um Republicano para ver quão profundamente essa
crença foi implantada na mente de ambos os lados, e quão destrutiva ela é para
o verdadeiro discurso intelectual.
Dando um Basta na Desinformação
O melhor modo de
desarmar os agentes de desinformação é conhecer os seus métodos por dentro e
por fora. Isto dá- nos a possibilidade de indicar exactamente o que eles estão a
fazer no momento que tentam usar o truque. Expor imediatamente uma táctica de
desinformação sempre que ela for usada é altamente destrutivo para a pessoa que
a utiliza. Isto faz com que ela pareça tola, desonesta e fraca por tentar
utilizar aquela táctica. Os agentes de desinformação na Internet não sabem como
agir quando os seus métodos são desconstruídos diante dos seus olhos e,
normalmente, recuam e fogem do debate.
A verdade é preciosa. É
triste que existam tantas pessoas na nossa sociedade que perderam o respeito
por ela, que venderam as suas consciências e as suas almas em troca de conforto
financeiro temporário, ao mesmo tempo que sacrificam a estabilidade e
equilíbrio do restante do país no processo. A psique humana depende do ar da
verdade para respirar; sem ele, a humanidade não consegue sobreviver. Sem o ar
da verdade, a espécie humana desabará sobre si mesma, enfraquecida pela falta
de sustento intelectual e emocional. A desinformação não somente ameaça a nossa
compreensão do funcionamento do mundo, mas nos deixa vulneráveis ao medo, às
incompreensões e à dúvida, todas as coisas que levam à destruição. A
desinformação pode levar pessoas boas a cometerem atrocidades terríveis contra os
seus semelhantes, ou até contra si mesmas. Sem um esforço concentrado e
organizado para dissipar as mentiras produzidas em massa, o futuro será muito
sombrio.
Agradecimentos especiais
ao AgentOgden pela ajuda na árdua tarefa de compilar as muitas táticas de
desinformação que são usadas actualmente.
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