MISTÉRIO DOS DESENHOS EM PLANTAÇÕES
Os misteriosos Crop Circles continuam a deixar os cientistas e estudiosos do fenómeno, nos campos de cereais, completamente perplexos. Estes fenómenos entram no campo do paranormal, onde o paranormal se entende que está fora dos limites das experiências normais.
Há os que utilizam um mínimo de aparato científico e outros que misturam este fenómeno num caldeirão místico onde já estão artes divinatórias, médiuns, curandeiros, etc.
A maioria dos cientistas reconhece que vários dos círculos até foram, e continuam a ser, feitos por pessoas com intenções variadas, desde a vontade de aparecer na ribalta até à tentativa deliberada de desacreditar o fenómeno. No entanto a maioria dos círculos possui caraterísticas que não podem ser reproduzidos por esses charlatães, como a quantidade anormal de radiações eletromagnéticas, as hastes das plantas “dobradas” e não “quebradas” e o facto de aparelhos elétricos e magnéticos, como câmaras, bússolas e telemóveis não funcionarem no interior dos círculos. Também se observaram alterações no espaço-tempo como relógios que param, depósitos microscópicos de material de meteoritos e sensações de desconforto como tonturas e vómitos.
Teorias apareceram conforme o “estudioso” (científico ou místico) como sendo os autores extraterrestres, ou por ação da própria Terra (que seria uma entidade viva – a mãe Gaia) por intermédio de “vórtices” de vento ou plasma, ou então criados espontaneamente por uma espécie de força geo-magnética.
Estas duas últimas hipóteses foram postas de lado devido ao aparecimento em 2001 de um círculo com uma face humana e outro com o código transmitido para o espaço em 1974 pelo radiotelescópio de Arecibo como parte do programa SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence).
O objetivo prioritário dos estudos científicos é saber “como” é que os círculos são feitos. Eles são criados de noite para o dia, e até alguns relatos, que os cientistas acham impossível, de que alguns círculos parecem ter sido criados em minutos ou até mesmo em segundos.
Série de Imagens
Não se sabe “quem” e menos ainda “como” e o “porquê” da formação destes círculos. Muitos vêm na geometria intrincada dos círculos uma linguagem através da qual se transmite uma variedade de informações complexas, tais como figuras de animais e insetos, símbolos de deuses e deusas, símbolos genéticos, códigos de viagem no tempo, arquétipos cósmicos, circuitos elétricos, dispositivos espaciais, símbolos astronómicos e astrológicos e até mesmo “insígnias do povo das estrelas”.
É em Inglaterra onde acontecem mais vezes o aparecimento destes círculos, o que não agrada nada aos agricultores que têm prejuízos nas suas searas. A complexidade dos desenhos são mais elevadas atualmente, chegando até à perspetiva tridimensional.
Ao longo dos tempos os desenhos tinham uma forma plana. Agora aparecem autênticas obras de arte.
Para os cépticos são desenhos forjados por terrenos. Para os não cépticos as provas recolhidas são um mistério. Já foi medido e detetada uma frequência de 7 Hz. Podemos até relacionar esta frequência com as ondas Alfa do nosso cérebro. Este tipo de frequência tão baixa é a “marca” do fenómeno UFO, visto, por exemplo, nos UFOs na aparição mariana de Baturité, no Brasil, com a frequência de 10 Hz.
Outras provas não podem ser descuradas. Os caules são dobrados por efeito de algum tipo de ondas hertzianas, de tal maneira que o trigo continua a crescer.
Se for colocado um recipiente com água no centro logo a seguir à elaboração de um círculo, esse mesmo desenho fica representado na água. A capacidade de dialogar à distância temporal é outra das mensagens que aparecem nos círculos. Aparecem mensagens que só se concretizam à posteriori como no caso do conhecido Missing Earth.
Outro caso de respostas à distância aconteceu perto do rádio-telescópio de Chilood com a resposta à emissão em 1974 do rádio-telescópio de Arecibo, situado em Porto Rico.
A revista Science & Vie publicou há alguns anos um artigo sobre os círculos no trigo e um dos desenhos apresentados tinha sido fotografado no ano seguinte àquele em que o círculo tinha sido feito. Ou seja, “alguém” recebeu a imagem e reenviou-a de volta, levando o seu tempo a deslocar-se no espaço.
No ano seguinte o terreno foi lavrado e semeado de novo. O Trigo apresentou desenvolvimento normal, só que a fotografia tirada de avião mostrava por baixo desse trigo o desenho do ano anterior. A foto não indicava as horas em que foi feita, mas em arqueologia é utilizado o método de fotografar um terreno, a partir de um avião, com os raios do Sol rasantes, com o fim de detetar construções antigas. Esse método também é utilizado na análise de quadros com a luz rasante.
Comprovou-se que os círculos deixam marcas para o ano seguinte. Não são, portanto, obra de alguém libertino, com um cilindro de ferro que calca o trigo.
Em muitos sítios do Canadá e Japão já foram vistos desenhos extremamente finos no gelo, em que era impossível alguém circular por lá. Se alguém tentasse passar por cima daquela película de gelo quebrá-lo-ia.
Não estamos sós.
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