O MISTÉRIO DOS CRÂNIOS DE PARACAS
Os crânios encontrados no Peru não têm DNA humano. O material genético dos crânios de Paracas não se relaciona com o de nenhuma espécie terrestre.
Foram encontrados no Peru uma série de crânios estranhos e a notícia mais intrigante é que o DNA dos crânios não tem nenhuma relação com o DNA humano. A informação foi revelada pelo diretor assistente do Museu Paracas, Brien Foerster, e tem dado o que falar, porque pode significar que a Ciência está perto de ter uma prova da existência de uma espécie inteiramente nova, que alguns diriam tratar-se de uma espécie alienígena.
Mas, como sempre, os cientistas do sistema são muito relutantes em acreditar em factos que possam contrariar as suas “pesquisas” oficiais, fortemente elaboradas, com teorias criadas para explicar o inexplicável. No passado, todos os artefactos estranhos que não pudessem ser enquadrados nas teorias lançadas em função do conhecimento da altura, passavam a ser caraterizados como objetos de culto e, neste caso, nada como criar uma teoria plausível que teoricamente pudesse explicar a anomalia daqueles crânios.
Nos primeiros vestígios da civilização Paracas foram desenterrados em 1925 pelo arqueólogo Júlio César Tello, na península de Paracas (235 km ao sul de Lima). Sob a areia do deserto peruano, foram encontradas diversas necrópoles, cada uma contendo 30 a 40 múmias enroladas em camadas de tecidos ricamente bordados. Tello descobriu cerca de 300 múmias Paracas entre os anos 1925 e 1930. Muitas delas apresentavam crânios deformados assemelhando-se a um cone alongado. Partiram logo do princípio de que aquele formato era resultante de uma intervenção intencional no crescimento do crânio, mas sem explicar qual a razão para isso. Essa “deformação” não poderia ser feita por uma questão de estética mas sim para imitar “alguém” a quem veneravam por considerarem serem “superiores”.
A teoria é bastante credível e provável, mesmo assim. Até hoje muitos povos no mundo usam de técnicas semelhantes para alongamento de pescoços, alargamento de lábios, orelhas e até mesmo da cabeça e outros membros. Os museus mostram muito bem isso, mas o motivo dos crânios ainda é um pouco obscuro. Alguns alegam que seria para “se parecer com outras culturas e povos mais antigos que denotavam nobreza”.
Supõe-se que a prática servisse como um sinal de distinção do indivíduo no seu grupo social para liderança, magia ou ambas. Entre os Paracas, o costume era praticado pela nobreza já que as múmias com crânios alongados receberam enterros mais complexos.
Muitos crânios Paracas apresentavam, também, sinais de trepanação, uma técnica de abertura de um ou mais buracos no crânio com fins curativos, mágico-ritualística, ou mesmo uma tradição cultural. A trepanação foi praticada por outros povos americanos, como os Incas, os Muíscas da Colômbia, os Zapotecas e os Maias da Mesoamérica.
Possivelmente,
durante o procedimento o paciente era mantido sob o efeito de álcool,
coca ou ervas anestésicas. A cicatrização observada em muitos
crânios trepanados demonstra que o indivíduo sobreviveu à
trepanação.
Mitos andinos contam que há muito tempo viviam na terra homens cujo poder era capaz de fazer as rochas se moverem à vontade ou transformar montanhas em planícies. “Os Gentios” viviam muito sossegados, trabalhando os seus campos e coletando metais preciosos que usavam para fabricar as suas ferramentas. Conta a história que trabalhavam à noite sob a proteção dos raios da lua pois não suportavam o sol.
Em um momento crucial, descobriram que o sol de alguma forma iria “despertar” e os seus raios iriam queimá-los. O medo fe-los optar por fazer buracos no chão e se enterrarem para se protegerem, pensando em deixar os seus esconderijos logo em seguida.
Esconderam-se com a família e todas as suas ferramentas e roupas. As mães, amarraram os filhos para não se soltarem e todos abrigaram-se de cócoras. De alguma forma, todos morreram debaixo da terra. É por isso que acreditam que atualmente pode-se ver os restos humanos subterrâneos nessa exata posição.
As questões acumulam-se. Além das histórias orais e mitos a Ciência ainda não explica algumas lacunas que surgem:
1) Porque os povos, e não só os Incas, tinham tanto interesse nos crânios alongados?
2) De onde veio a ideia do “mito da superioridade” dos crânios alongados pelo mundo? Há fundamento em pensar em genética?
3) Como todos os povos, espalhados pelo mundo, sabiam que esse formato de crânio era algo “de importante”. Teriam eles tido contacto, ou seria o sinal de uma tradição muito antiga?
4) Qual seria a explicação para os crânios desproporcionalmente alongados em recém-nascidos como o Wayqui? Seria uma fraude, ou um esforço desconhecido?
5) Há discussões sobre algumas diferenças anatómicas dos crânios alongados para crânios “normais”. Há fundamento nessas discussões?
Para cada resposta, muitas perguntas. Tendo isso em vista, continuamos a explorar, caminhando entre os pilares dos mistérios e conhecimentos do passado e o rigor da ciência para construir novas vias de conhecimento, sem preconceitos e sensacionalismo.
A verdade está lá fora!
Estes crânios alongados de Paracas de 3.000 anos de idade, há muito que são mantidos por caçadores de UFOs como evidência de antigas visitas alienígenas devido às suas testas extraordinariamente enormes.
O diretor do Museu de História de Paracas enviou cinco amostras dos crânios para serem submetidas a testes genéticos, e os resultados foram fascinantes. As amostras que consistiam em cabelos, de dentes, de pele e alguns fragmentos de ossos cranianos forneceram detalhes incríveis que alimentaram o mistério em torno desses crânios anómalos. O laboratório genético para onde as amostras foram enviadas não foi informado sobre a origem dos crânios para evitar ‘resultados influenciados’.
Curiosamente, o DNA mitocondrial, que é herdado da mãe, mostrou mutações que eram desconhecidas para qualquer primata ou animal encontrado no planeta Terra. As mutações presentes nas amostras dos crânios de Paracas sugerem que os pesquisadores estavam a lidar com um “ser humano” completamente novo, muito diferente dos Homo sapiens, Neandertais ou Denisovanos.
Testes de DNA em crânios de 2.000 anos de idade, que foi sugerido que poderiam vir de alienígenas, levantaram mais perguntas do que respostas.
O geneticista descobriu que eles tinham DNA mitocondrial “com mutações desconhecidas em qualquer humano, primata ou animal conhecido”.
Uma segunda rodada de testes de DNA já foi realizada – levando a mais especulações de que os ex-proprietários do crânio podem não ter sido deste planeta.
Os crânios alongados foram causados por civilizações antigas que, talvez pelas histórias antigas da existência de seres superiores que os governaram durante uma época e cuja autoridade e legitimidade se manifestava pela cabeça de grandes dimensões, mutilavam propositadamente os seus crânios desde tenra idade, amarrando a cabeça entre dois pedaços de madeira ou amarrando em tecido. Os novos testes nos crânios, no entanto, não ajudaram a teoria alienígena, mas levantaram novas questões sobre como as Américas foram povoadas.
Amostras
foram retiradas de pó de cabelo e osso, perfuradas profundamente num
crânio e enviadas para três laboratórios no Canadá e dois nos
EUA, para testes de DNA.
Os geneticistas desses laboratórios
foram informados de que as amostras eram de uma múmia antiga, para
evitar preconceitos.
Descobriu-se agora que os crânios têm origem na Europa e no Médio Oriente, levantando questões sobre quando esses seres viajaram pela primeira vez da Euroásia para as Américas, já que eles têm 2.000 a 3.000 anos de idade. Cerca de 300 crânios foram encontrados pelo arqueólogo peruano Julio Tello em 1928 em um cemitério elaborado.
Mas ainda permanece um mistério sobre a forma dos crânios de Paracas onde a deformação craniana mudou a forma de um crânio, mas em casos normais não alterou as suas outras características, no entanto, os crânios de Paracas têm outras características incomuns e são os maiores crânios alongados encontrado em todos os tempos.
O autor LA Marzulli disse à Ancient Origins: “Existe a possibilidade de ter sido um berço com cabeceira, mas a razão pela qual eu não acho é porque a posição do forame magno está de volta para a parte de trás do crânio”. (forame magno é a grande abertura através do osso occipital localizada no centro da fossa posterior do neuro-crânio).
“Um forame magno normal estaria mais próximo da linha da mandíbula.”
Ele acrescentou: “O arqueólogo afirma que nos crânios de Paracas, a posição do forame magno é completamente diferente de um ser humano normal, também é menor, o que se presta à nossa teoria de que isso não é cabeceira de berço, isso é genético”.
Marzulli afirmou que alguns dos crânios de Paracas também têm ossos da face muito pronunciados, órbitas oculares diferentes e nenhuma articulação de tecido conjuntivo entre os dois ossos parietais do crânio.
Existe uma doença conhecida como craniossinostose, que resulta na fusão das duas placas parietais, no entanto, Marzulli disse que não há evidências dessa doença nos crânios de Paracas.
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