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sábado, 26 de março de 2022

 

BREVE RESUMO SOBRE AS ORIGENS DA “CONSPIRAÇÃO” HOJE


Este meu texto foi inspirado por um artigo muito interessante assinado por Roger Sandeli, publicado em Magónia nº8, em 1982.

Mas, põe-se a questão: será tudo verdade?

Geralmente, os “teóricos da conspiração” não acreditam em coincidências e não se deixam levar pelo acaso. Muito pelo contrário, eles pensam que há sempre “propósitos”, razões concretas para as coisas acontecerem da forma como são. Seja por intermédio de mitos populares, lendas urbanas, fábulas místicas ou superstições criativas, as “conspirações” envolvem-se em política, economia, ciência e sociedade para trabalhar na discussão crítica de acontecimentos popularmente impactantes.

É claro que não é confiável acreditar piamente em teorias da conspiração, considerando que todos são humanos e, como tais, não devem ser superestimados em termos de honestidade. Mesmo assim, toda a teoria da conspiração representa uma versão diferente para os eventos “convencionais” da História, o que por si só contribui para desestigmatizar factos gerais e amplamente aceites, mas que no fim das contas podem-se mostrar não verídicos.

O problema é que para os conspiradores de plantão, uma teoria da conspiração não é só uma questão de opinião, mas sim uma questão de facto, o que por vezes dificulta encontrar a verdade.

Os chamados “teóricos da conspiração” são comumente vistos como produtores de ideias associadas à loucura e paranóia, que poderá ser resultado de uma forte campanha de contra-informação com objectivo de conseguir que as pessoas não acreditem no que dizem, visto não conseguirem calá-los com argumentos credíveis e sem revelarem quem são. Não há absolutamente nada de errado em ter uma mente repleta de cepticismo inquiridor. Políticos, banqueiros ou jornalistas, por exemplo, mentem o tempo todo, pelo seu próprio ofício, e sabem que sacrificar a verdade muitas vezes é necessário para poderem apresentar os seus pontos de vista sob um ângulo apropriado. Certo grau de cinismo perspicaz e inteligente também é saudável. No entanto, algumas das maiores descobertas da humanidade foram inicialmente recebidas com ironia, sarcasmo, descrença ou então foram consideradas blasfemas e socialmente heréticas.

Dizem que não há fumo sem fogo. Deve haver “algo” que não aparece à luz do dia, mas que influencia praticamente tudo o que se passa no nosso mundo visível. Portanto comecemos:

Em Março de 1967, Luís Castilho, um criminoso americano, foi preso nas Filipinas sob suspeita de conspirar para assassinar o Presidente Marcos. Sob interrogatório ele contou uma história estranha que manteve até mesmo sob a acção hipnótica.

Alegou que, ao longo de um período de anos, a sua mente fora controlada por uma organização misteriosa. Lembra-se de ter sido levado a uma “fábrica”, fora de Chicago, onde encontrou uma mulher que não conhecia. Ela designou-lhe tarefas que levou a cabo, em transe, e quando executava uma dessas tarefas, em 1963, foi levado para Dallas, num carro preto, acompanhado por um homem com “olhos orientais” que ordenaram que ele atirasse no Presidente Kennedy de um edifício alto (Valer Bowart, Operation Mind Control, Fontana, 1978).


Havia breves contactos entre as polícias das Filipinas e EUA, mas não havia nenhuma evidência para apoiar a história de Castilho da qual ele logo se retractou. O incidente foi esquecido, excepto por uma parte da Imprensa underground (contracultura) americana que, com fé em regressões hipnóticas, comparável à de Ufólogos, continuou a alegar que o assassinato de Kennedy havia sido resolvido (D. Russel, “I Know who Killed JFK”, Village Voice, 1 September 1975).

Embora esta história tenha sido contada no contexto das lendas e rumores de conspirações internacionais que controlam eventos políticos, os leitores da Magonia terão certamente notado muitas semelhanças com relatos de UFOs. O carro preto e homens com feições orientais aparecem em muitos relatos sobre os “homens de negro” (MIB), enquanto a regressão hipnótica revela uma experiência similar ao sonho, que lembra muitos contactos imediatos e casos de abdução, assim como as denúncias subsequentes de encobrimento oficial.

Este caso provê uma compreensão (intuição) considerável, no facto de as teorias da conspiração acreditarem em forças de poder sobre-humano capazes de controlar a mente humana. Ao mesmo tempo, as actividades destas forças são encobertas pelos governos que também podem estar sob o controlo delas (For the facts on mind Control experiments, see Marks and Marchetti, The CIA and the Search for the Manchurian Candidate).

O assassino “zombie”, em estado catatónico e sem vontade própria, que leva a cabo missões para alguma conspiração secreta, é apenas uma de uma série de histórias semelhantes no mito de “conspiração”, como a ideia comum, entre extremistas de direita nos EUA, que a adição de fluor na água é um dispositivo para drogar populações inteiras.

A cultura dos UFOs tem muitas características paralelas. Desde os “Deros” de Ray Palmer, que controlam a mente humana com máquina de raios, às especulações de Earl de Claucarty de que os Aliens abduzem seres humanos e os devolvem com “chips” implantados para controlar as suas mentes.

Este site, a seguir, explica o que são os Deros:

https://pt.howwhatdo.com/13053729-deros-advanced-ancient-creatures-from-the-bowels-of-the-earth

 


A revista UFO é muito rica sobre estas matérias. Infelizmente o seu padrão inicial bastante alto, foi decaindo com as mudanças de editores e editoras, para se tornar um expoente de ideias cultistas muito bizarras. Um dos artigos, por exemplo, defende que os Aliens se disfarçam de conselheiros em acampamentos de Verão (uma actividade muito tradicional nos EUA) para fazerem lavagem cerebral às crianças e que alguns psiquiatras são na realidade alienígenas que controlam as mentes dos seus pacientes. Estas ideias reflectem intimamente os medos da direita conservadora americana de que o sistema de ensino está a criar crianças “sem Deus”, e que os programas de saúde mental são um plano comunista.

De onde surgirão estas ideias?

Uma pista surpreendente vem de Milão no ano de 1630. Enquanto a cidade era destruída pela peste, desenvolveu-se um medo das bruxas. Começou por um homem que alegou ter sido apanhado por um estranho numa carruagem preta puxada por cavalos pretos. O estranho levou-o para uma casa cheia de fantasmas e demónios que preparavam venenos para espalhar a peste. Ofereceram-lhe grandes somas de dinheiro para ajudar a administrar os venenos nos seus cidadãos vizinhos (Charles Mackay, Extraordinary Popular Delusions and de Madness of Crowds. Wordsworth Referense, 1995, Quoted in Roberts and Gilbertson, Dark Gods, Spearman, 1980).

Esta história combina vários arquétipos UFOs como o veículo preto e a reunião com seres sobrenaturais a realizarem uma conspiração. De facto, é comparável às alegações feitas por teóricos da conspiração, mais recentes, como o vigarista francês do século XIX, Leo Taxil, que afirmou que um alegado laboratório Maçónico/Satânico sob a rocha de Gibraltar estaria a fabricar doenças para serem espalhadas pela Europa (Norman Cohn, Warrant for Genocide). Mais recentemente, o ex-Director de Segurança para a Barry Goldwater, alegou que aeronaves soviéticas libertavam germes e doenças no espaço aéreo norte-americano (Macdonald and Broca, Appointment in Dallas, Zebra Books, 1975), e do outro lado da cerca política Castro alegou que os EUA têm libertado doenças para destruir a colheita de açúcar cubana.

 


Sobre a forma como esses químicos são espalhados na atmosfera, chamam-lhes Chemtrails. Mais de 4000 portugueses subscreveram uma petição sobre rastos deixados pelos aviões (chemtrails) nos céus, mas os deputados não pareceram muito dispostos a discutir o tema. Só se inscreveram para falar já depois de o tema ter sido aberto à discussão e apenas três das seis bancadas parlamentares falaram. Deputados do PSD, CDS-PP e PS falaram para dizer que não há evidências científicas sobre este tema, mas aproveitaram para saudar a iniciativa dos peticionários, que defendem que os rastos deixados no céu pelos aviões são de químicos e não de vapor de água condensado.


Quando olhamos para paralelos como estes, é difícil resistir à conclusão de que os teóricos da conspiração e cultistas UFOs estão a fornecer versões modernas de ideias medievais e renascentistas que viam a humanidade à mercê de seres poderosos e malignos. Nem há nada de surpreendente nesta identificação.

Ufólogos como Keel, Vallée e Creighton têm notado semelhanças entre os relatos de UFOs e o folclore relacionado com demónios. Quando o dramaturgo americano Arthur Miller quis encontrar uma metáfora para os EUA durante a negra era Mccarthy, escreveu a sua peça “The Crucible”, que descreve uma caça às bruxas do século XVIII, uma semelhança que um recente antropólogo retractou com mais detalhe (New Society, 8 October 1981). Vários teóricos ligam as conspirações de hoje com grupos acusados de satanismo na Idade Média, como os Judeus e os Cavaleiros Templários (See for exemple: Nesta Wesbter, Secret Societies and subversive Movements, and Roberts and Gilbertson, op. Cit.).

É interessante notar, neste contexto, que os partidários dos grupos de Cristãos Renascidos, nos EUA, têm disseminado ambas as teorias, as que interpretam os UFOs em condições demoníacas e as teorias da conspiração que envolvem satanismo.

Efésios 2:8,9 diz: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” Quando alguém é salvo, ele renasce, é renovado espiritualmente, e é agora um filho de Deus pelo direito de um novo nascimento. Acreditar em Jesus Cristo, aquele que pagou a pena do pecado quando Ele morreu na cruz, é o que significa ser “renascido” espiritualmente. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é...” (2 Coríntios 5:17).

Hal Linsey, o escritor evangélico americano best-seller, no seu livro mais recente vê a Comissão Trilateral (um fórum de discussão privado fundado em Julho de 1973 por iniciativa de David Rockefellera preparar o caminho do Anticristo (Hal Linsey, Countdown for the 80s). Outros escritores, com veia semelhante denunciam o rock como sendo controlado por conspiradores que incorporam nos discos padrões de som para controlar as mentes (New Musical Express, November 1981).

Se os conspiradores malignos dotados de poder sobre-humanos, e próximos da omnipotência, controlam os assuntos humanos, que esperança haverá para o mundo? É, dificilmente, surpresa que alguns crentes procurem por ajuda sobrenatural para a libertação. George Adamski acreditava que a ciência futurista dos Venusianos salvaria o mundo de conspiradores malévolos cujo poder estava baseado no monopólio de matérias-primas. E como o grupo Humanidade Unida acreditava que os planos dos governantes ocultos seriam frustrados por grupos secretos de supertecnologia ricos, mas benevolentes (O que se está a verificar na guerra real entre os Illuminati e seus aliados contra os Aliens que estão ao lado da humanidade e vieram em seu socorro. Essa guerra trava-se no espaço, no ar, nas profundezas dos oceanos e bases subterrâneas. A humanidade “adormecida” não se apercebe do que se está a passar, acreditando nas informações falsas que as autoridades vão dando sobre certos “fenómenos” anómalos que têm acontecido, resultantes dessa escaramuça, como sendo caída de meteoritos, sismos, tsunamis e erupções vulcânicas, cada vez mais numerosos e em locais completamente imprevisíveis para se darem esses fenómenos).

 

Para muitos, a revelação da existência de “conspiração” vem directamente de forças sobre-humanas. John Day, o contactado britânico, afirmou ter sido informado telepaticamente que John Lennon foi assassinado pela CIA, que usou Mark Chapman como um assassino involuntário devidamente “programado”, para evitar que Lennon usasse a sua influência, e dinheiro, para montar um grande movimento pacifista (The Supermaturalist, nº 1, Autumn, 1981). Alguns documentos subterrâneos (fora do circuito normal dos mídia) na América, avançaram com ideias semelhantes (New Musical Express, op.cit.).

Uma combinação muito interessante de relatos de UFOs, visões sobrenaturais e criadores de teorias da conspiração, foi provido pelo culto que surgiu em torno de Verónica Leuken, uma dona de casa, de Nova Iorque, que tinha visões da Virgem Maria desde 1970. Multidões, principalmente da classe trabalhadora e mulheres católicas, amontoavam-se para manter vigílias com a senhora Leuken, e mantiveram a sua fé confirmada pelo aparecimento de luzes e discos no céu sobre eles. Nas visões da senhora, a Virgem fala-lhe sobre a maldade e corrupção dentro da igreja. O Papa Paulo VI foi sequestrado por cardeais maus e um impostor substituiu-o, e João Paulo VI foi envenenado. Tudo contado pela visão.

Até mesmo os teóricos da conspiração, que não se consideram possuidores de uma revelação sobrenatural, agem frequentemente como se fizessem parte de uma luta titânica entre o bem e o mal. Os Black Hundreds, o grupo anti-semita que primeiro disseminou os Protocolos de Sião, adoptaram como seu emblema a imagem do Anjo Miguel a lutar contra um dragão. Esta é uma imagem tirada directamente do Livro das Revelações (Apocalipse), um comentário hábil no conceito apocalíptico do seu próprio papel. Este emblema foi adoptado, mais tarde, pela Guarda de Ferro romena fascista. Variantes deste tema do cavaleiro guerreiro que luta contra o monstro mau são ainda de uso comum como imagens visuais de grupos que acreditam em teorias da conspiração. Aliás, imagens semelhantes aparecem nas caricaturas políticas não-publicadas, supostamente preparadas sob orientação extraterrestre, pelo contacto britânico Norman Harrison (Nigel Watson, “Stranger in the City”, MUFOB, Spring 1979).


A ficção científica, como que uma prossecutora do futuro, sempre um passo à frente do desenvolvimento científico e tecnológico, ilumina frequentemente o significado mítico das “lendas” e crenças contemporâneas e neste contexto a série de televisão Quatermass da BBC, de 1979, é bastante esclarecedora.



Passa-se em Inglaterra dos anos noventa, abalada por um colapso económico e violência urbana. A história revela que este é o efeito na mente humana – especialmente entre os jovens – de um campo de força maligno que cerca a Terra (precisamente o que se pensa que está a acontecer na Terra desde 2012). No clímax, esse campo de força é neutralizado e a imagem final é a tradicional cena rural idílica (Nigel Kneale, Quatermass, Arrow, 1979).

Os teóricos da conspiração, e alguns ocultistas, parecem partilhar um mundo semelhante no qual as crises da sociedade não são vistas como o resultado de qualquer falha dentro da sociedade, mas simplesmente o produto da acção do Mal a operar de fora. Se essas forças e conspirações podem ser desmascaradas, e destruídas, uma utopia vagamente definida pode ser trazida sem qualquer necessidade adicional de mudança social. De forma semelhante contactados fornecem descrições, rebuscadas, de sociedades utópicas em planetas distantes sem, no entanto, dar qualquer descrição dos arranjos políticos e económicos dessas sociedades.

Hoje, já há algo de concreto. Os humanos que “acordaram”, e muitos mais estão a acordar, já identificaram o inimigo, essas forças que sempre manipularam a sociedade, encerrando-a numa bolha (Matrix), e outras forças tenebrosas que vêm do mundo invisível que querem continuar a dominar a humanidade, enegrecem cada vez mais essa aura de Mal que rodeia o planeta, chamando até a atenção de outros seres muito mais evoluídos, que têm aparecido por “postas estelares” e se aliaram à resistência organizada pelos humanos que acordaram e estão agora plenos do seu poder e autoridade que Deus lhes deu, que estavam congelados pelas forças satânicas do Mal.

A guerra começou a partir de 2012, e até os “adormecidos” já dão conta do caos, catástrofes e insanidade que assolam o mundo. Estes acontecimentos, que os cépticos e não informados julgam ser fantasia e loucura dos teóricos da conspiração, têm sido comentados com detalhes e factos, em muitos textos anteriores deste meu blog. Basta entrar em ruca909.blogspot.com e procurar. Ninguém é obrigado a fazê-lo. Só os que procuram é que encontrarão as respostas, e passarão a compreender o que realmente se tem passado no nosso mundo (e até veriam esta guerra imposta na Ucrânia com outros olhos e se aperceberão da hipocrisia e interesses económicos e a alta finança que está por detrás de tudo).


Já devem ter lido que os desenhos animados dos Simpsons têm revelado, com muita antecedência, factos que iriam acontecer, como a eleição para a Presidência dos EUA de Donald Trump, numa altura em que ninguém acreditava que isso fosse possível. E agora, vejam só, encontrei na Revista Nova Gente nº 2374 de 10 a 16.3.2022, esta previsão de 1998, do regresso da União Soviética, como pretende Putin. Como é que essa série animada consegue adivinhar o que vai acontecer no futuro? Dizem que os senhores que realmente mandam no mundo e provocam os factos, conforme as suas conveniências, “gostam” de revelar com antecedência o que vai acontecer, numa mostra do seu poder.        

Para terminar, vejamos alguns factos que, pela estranheza do desenrolar dos acontecimentos, e sem se conseguir dar uma explicação do que realmente se passou e quem estava envolvido, permanecendo tudo no tal limbo que permite imensas teorias com a finalidade de encontrar uma solução satisfatória                                                                                                                                                                                                                                                                       A morte da princesa Diana terá sido planeada?



Quando a princesa Diana foi morta em um acidente de carro em Agosto de 1997, o público exigiu respostas. Conspirações surgiram de todas as partes, e um grupo de teóricos alega que Diana foi assassinada pela família real para impedi-la de espalhar informações sigilosas e comprometedoras sobre seu ex-marido, o príncipe Carlos. Em 2013, a Scotland Yard anunciou que ia reabrir a cobertura do caso da morte de Diana, com base em denúncias de que o acidente fatal foi forjado pelas Forças Especiais Britânicas. Embora os governos britânico e francês admitam a morte de Diana como sendo um trágico acidente, permanece o combustível por trás das teorias de conspiração que Diana foi morta como forma de ser silenciada. 

Illuminati



Segundo as explicações da mídia do sistema, o movimento dos Illuminati consistiu de livres pensadores, secularistas, republicanos e pró-feministas recrutados em lojas maçónicas da Alemanha no século XVII. Os membros da seita dos Illuminati procuraram promover o perfeccionismo social através de escolas de mistério. Em meados de 1780, a ordem foi infiltrada, reprimida e quebrada por agentes do governo de Charles Theodore, da Baviera, na sua campanha massiva para neutralizar a ameaça das sociedades secretas que nunca poderiam tornar-se focos de conspirações para derrubar a monarquia, religião e estado. No final do século XVIII, teóricos da conspiração reaccionários começaram a especular que os Illuminati sobreviveram à repressão e tornaram-se os cérebros por trás da Revolução Francesa e do Reino do Terror. Os Illuminati foram acusados ​​de serem absolutistas que, secretamente, estavam a tentar orquestrar uma revolução mundial através de um batalhão de idealizadores que entrariam em vigor para implantar ma Nova Ordem Mundial. Sinais são ligados aos Illuminati, como a pirâmide e o olho no dólar americano. Este mistério configura uma das maiores teorias conspiratórias da história, e os maçons ainda são comumente pensados como aqueles que estão por trás de um esquema astuto para dominar o mundo.

Big Brother



Já não é segredo para ninguém que somos vigiados em todo o lado por avançadas tecnologias de espionagem. Mesmo que isso se mostre evidente, quando alguém diz que “eles” estão a espionar-nos, essa pessoa pode ser rotulada como paranóica, mas isso apenas se dará até que a privacidade do outro represente uma ameaça real para a sua segurança. O Big Brother não é apenas uma desconfiança juvenil no governo. A maioria dos conspiradores não duvidam que agentes do governo estão, neste exacto momento, a analisar as nossas transmissões e a vasculhar informações, mas é claro, eles fazem isso sob os auspícios da segurança nacional. Em um mundo perigoso e desequilibrado, certas liberdades devem ser sacrificadas em prol da segurança, certo? Segundo os conspirólogos do Big Brother, isso é manifestamente falso. Não só existe nenhuma evidência de que agências os têm protegido contra o terrorismo. Na verdade, há cada vez mais evidências de que ela nos torna mais vulneráveis ao terror. Em Junho de 2014, o jornal Washington Post relatou que quase 90% dos dados que são colectados pelos programas de vigilância são de usuários da internet sem conexão com actividades terroristas: trata-se de uma clara violação da Constituição e dos Direitos Humanos. 

De acordo com os teóricos da conspiração Big Brother, há um bom tempo já existem televisões digitais através das quais a dinâmica comportamental das pessoas é observada e utilizada para fins de controle social.

Outra teoria ligada a esta é que tecnologias hipermodernas são usadas não só para controlar a mente do público, mas também para plantar propagandas com mensagens subliminares, influenciando as pessoas a acreditarem naquilo que o governo quer que elas acreditem.

Mais do que nunca, vivemos em estados de vigilância. A tecnologia parece avançar na medida em que a nossa privacidade reduz. Mas, ao contrário dos conspirólogos do Big Brother, esperamos que isso não seja verdade.

Yoga é um ritual satânico



De acordo com o padre, exorcista e teórico da conspiração Gabriel Amorth, que inclusive já foi chefe do Vaticano, quando se pratica yoga, está-se de facto a realizar um ritual satânico. Gabriel acredita que a yoga, ao invés de ser um exercício espiritual, é na verdade uma demonstração demoníaca. Além disso, Amorth também acredita que os romances de J.K. Rowling promovem, antes de tudo, uma “crença distorcida de magia negra”. Segundo ele, “praticar yoga é satânico, e isso leva a outros males como a leitura de Harry Potter”.

Apesar da sua crença ser infundada (Infundada porquê?), ridícula e ignorante (quem define isso? O sistema?), existem pessoas em círculos religiosos que ainda se recusam a praticar yoga ou ler Harry Potter.

A Idade das Trevas nunca existiu



Desenvolvida pelo historiador alemão Heribert Illig em 1991, a teoria da Mancha Negra alega que não há uma quantidade grande o suficiente de provas para que se possa remontar à Idade das Trevas e, portanto, tais acontecimentos não podem ser concretizados como factos históricos. Infelizmente, essa teoria não levou em consideração o facto de que o mundo não consiste simplesmente da Europa Ocidental. Durante o período útil que perfaz a teoria da Mancha Negra, o extremo leste europeu, Ásia e boa parte do Médio Oriente floresciam, o que nos permite datar objectivamente os eventos da Idade das Trevas contra as suposições de fraudulência histórica feitas por Illig.

Aliens entre nós



Há uma teoria sobre a coexistência harmónica de humanos e alienígenas. Em meados de 1954, Dwight Eisenhower (então presidente dos EUA) organizou uma aparente reunião entre a sua equipe e dois grupos de aliens. Um dos grupos, estaria disposto a trocar conhecimentos tecnológicos e em outras áreas, na condição da total destruição das armas nucleares americanas. Eisenhower, é claro, negou-se a fazer isso e, acabou por aceitar um pacto com o outro grupo, os “grays” que pediram ao presidente para assinar um tratado permitindo que os seres extraterrestres vivessem na Terra sob condições seguras, em troca de eles compartilharem a sua tecnologia superavançada para fins evolutivos. A teoria afirma que Eisenhower concordou com esta segunda proposta, de que veio a arrepender-se porque os grays não respeitaram o acordo. Nesse acordo os grays poderiam sequestrar seres humanos para examiná-los eventualmente, mas as memórias das pessoas sequestradas deveriam ser totalmente apagadas. Dessa forma, mantinha-se o sigilo e a privacidade interessantes a ambas as partes, e o mistério da conspiração também permaneceu.

Elite reptiliana



A teoria conspiratória da elite reptiliana foi popularizada pelo escritor e orador britânico David Icke, que propôs o polémico argumento de que reptilianos vivem entre nós com a real intenção de escravizar a raça humana sob uma liderança ditatorial. Foram eles que criaram os grays. Segundo a teoria defendida por Icke, os tais reptilianos são actualmente personificados nos nossos líderes, executivos, heróis e todos aqueles que idolatramos por um motivo ou outro. Icke acredita que estes são os mesmos seres responsáveis pelas piores barbáries da civilização, que tais criaturas comem sangue e carne humanos para manter a sua própria aparência humana, e sugere que todos devam ser extintos. Alguns críticos adversos à teoria da elite reptiliana acusaram Icke de anti-semitismo, alegando que seu discurso de répteis era uma espécie de código judaico, no entanto, Icke rebateu, esclarecendo que os répteis aos quais se referia eram literais, não metafóricos.

 Projecto MK-Ultra



Embora possa ser vista como mais uma teoria da conspiração fantasiosa, o MK-Ultra foi um facto. A CIA realmente executou experiências secretas de controlo mental sobre cidadãos americanos entre as décadas de 1950 e 1970, a fim de encontrar possíveis espiões comunistas. Aplicando técnicas de engenharia comportamental como hipnose, privação sensorial e verbal, tortura e abuso sexual, além de ministrarem drogas alucinogénias, vários presos e acusados foram mortos como resultado das experiências. Os conspiradores sugerem que o MK-Ultra contratou dezenas de instituições, incluindo universidades, hospitais, prisões e empresas farmacêuticas para viabilizar tal projecto. A maior parte dos arquivos relacionados ao MK-Ultra foi destruída no meio da década de 1970, o que contribuiu para que nenhuma pessoa sequer fosse levada á justiça pelos acontecimentos. A operação MK-Ultra foi tão verdade que, em 1995, o presidente Clinton emitiu um pedido formal de desculpas em nome do governo dos EUA.

9/11



Há inúmeras teorias sobre o papel do governo dos EUA nos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, mas a maioria sugere que a administração Bush tinha conhecimento prévio dos ataques e não agiu, ou então que orquestrou a coisa toda. No mais, todos continuam a abraçar explicações alternativas para essa atrocidade. Há quem acredite que o ataque foi um trabalho interno, bem planeado, a fim de consolidar o lugar dos EUA como a principal potência mundial e também assegurar as reservas americanas de petróleo no Médio Oriente. Também é comum a crença de que, no dia do atentado, a força aérea dos EUA foi deliberadamente parada ou enviada em exercícios para evitar a intervenção que poderia ter salvado a vida de quase 3.000 pessoas.

Outra teoria é que os proprietários do World Trade Center foram os responsáveis ​​pelo evento (pois eles teriam a ganhar US$ 500 milhões em lucros de seguros). Enfim, daí tiram-se dezenas de conclusões.

 


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