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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

 

VISITANTES NA IDADE MÉDIA

 

Mais mistérios que Jacques Bergier revelou no seu livro “Os Extraterrestres na História”, editora Hemus -1970.

Quando Bergier escreveu os seus livros sobre factos misteriosos, não pôde contar com a ajuda da Internet, pelo que teve muito trabalho de pesquisa pelos locais que realça e talvez (como todos os investigadores sobre a história do passado) tenha pesquisado nos locais, em bibliotecas e alfarrabistas.

O conhecimento está aí, ao dispor dos investigadores. Milhões de manuscritos e obras antigas, com pistas e segredos que passaram despercebidos face à dificuldade das comunicações, deslocações e conhecimento científico, que se tem desenvolvido ao longo dos anos, que abrem uma porta e permite ir ao encontro dos segredos que eram guardados e transmitidos em seitas esotéricas e ocultistas.

Hoje, como em todas as “profissões” a tendência é haver cada vez mais operadores informáticos do que “profissionais” autênticos com o conhecimento adquirido com o estudo e experiência. Os engenheiros, por exemplo, arquitectos, “desenhadores” de Artes Gráficas, mecânicos e outras profissões essencialmente técnicas utilizam os computadores, e Internet, para executarem os seus projectos, sendo mais operadores de computadores do que propriamente profissionais do ramo que representam. Robôs substituem a mão de obra e o “profissional” tem que estar apenas preparado para saber ligá-los e calibrá-los para uma tarefa específica o que já sai do âmbito da profissão genuína para o âmbito de operador de informática. Julgo que já não há “criação”, mas sim adaptação e utilização de cálculos já existentes e arquivados, bem como qualquer tipo de ideia a concretizar. O computador já tem os esquemas e desenhos necessários para desenvolver qualquer projecto. Os próprios “profissionais” já não precisam de executar cálculos complicados e demorados. Os fotógrafos, por exemplo, já não precisam de fazer os reveladores e fixadores de película, juntando com precisão os vários elementos que os compõem, pois os produtos já vêm devidamente calibrados e é só adicionar água. Não precisam de coordenar os tempos de exposição e velocidade da objectiva, conforme as velocidades, e luz dos objectos, a fotografar. Para reproduzir uma foto a cores já não é necessário um fotógrafo, porque uma máquina separa automaticamente as cores, calibra a sua densidade e contraste, e imprime-as com perfeição. As máquinas automatizadas fazem tudo. Os mecânicos auto para alinharem uma direcção ou afinarem um motor já não necessitam da sua capacidade manual e saber profissional, mas sim saber operar com as máquinas que fazem esse trabalho. Até os curiosos já conseguem exercer qualquer tarefa seguindo as indicações detalhadas num vídeo ao dispor na Internet. Até nas salas de aulas os alunos já utilizam máquinas de calcular e não despendem tanta energia.

Se houver um “apagão” regredimos porque ninguém, a não ser profissionais já reformados, sabe como se fazem as coisas. Regressaríamos à era do papel e teríamos de aprender tudo novamente, consultando obras impressas porque todo o acervo informático se volatilizou.

Ora, o que pretendo dizer é que o conhecimento está aí, e agora só é necessário alguém ter tempo para pesquisar, reunir um tema e pô-lo à disposição de quem queira aprender, por curiosidade ou por interesse.

Assim, faço aqui um pequeno resumo da obra de Bergier, juntando algumas considerações minhas e imagens encontradas na Net.

Em 13 de Agosto de 1491, Facius Cardan, pai do matemático Jerôme Cardan, registou esta aventura: “Quando completei os ritos habituais, por volta das vinte horas, apareceram sete homens, vestidos com roupa de seda que lembravam túnicas gregas, e calçados cintilantes. Usavam cotas de malha e, sob elas, roupas interiores vermelhas de extraordinária graça e beleza. Dois deles pareciam ser um pouco mais nobres que os outros. O que tinha ar de comando tinha o rosto de cor vermelho-escuro. Disseram ter quarenta anos, embora nenhum deles não parecesse ter mais do que trinta. Perguntei quem eram. Responderam que eram homens compostos de ar, e seres como nós, sujeitos ao nascimento e à morte. A sua vida era muito mais longa do que a nossa, podendo chegar a três séculos. Interrogados sobre o porquê, não revelaram aos homens os tesouros do seu conhecimento. Responderam que uma lei severa impunha penalidades àqueles que revelavam o seu saber aos homens. Demoraram com o meu pai cerca de três horas. O que parecia ser o chefe negou que Deus tenha feito o mundo para toda a eternidade. Ao contrário, disse ele, o mundo é criado a cada instante. Caso Deus ‘desanime’, o mundo corre perigo”.

Estes visitantes parece terem sido os últimos de uma longa série, surgidos na Idade Média. Tinham a particularidade de poderem comunicar com os homens, não passavam por anjos, não traziam nenhuma revelação. A sua atitude era mais racionalista. Estes visitantes até negaram a existência de uma alma imortal, defendendo a teoria a respeito da criação contínua do Universo.

Na minha opinião, tendo em atenção de que Cardan falou em “ritos habituais”, portanto um tipo de ritual que normalmente são utilizados para a comunicação com os espíritos, mundo espiritual ou outra dimensão, estes visitantes foram “convocados” e poderiam vir do submundo, dos seres materiais não espiritualizados que não podem progredir na escala da evolução, como os humanos, e que fazem tudo para que os humanos não transitem para uma nova dimensão, como está previsto e já está a acontecer. Estes seres alimentam-se da energia libertada pelos humanos. No texto que publiquei neste blogue em 30 de Julho de 2021, intitulado “A Transição da Terra”, vem explicada a acção nefasta desses seres negativos que só podem existir enquanto tiverem as emanações mentais libertadas pelos seres humanos e obviamente tudo fazem para prenderem a humanidade ao plano mais denso da matéria, desligando-os completamente do plano espiritual.

Os Alquimistas e místicos da Idade Média, procuraram ligar estes visitantes aos “espíritos” de que a Cabala e a Bíblia falam, tratando-se evidentemente de uma colaboração mitológica. De facto, houve, aparentemente, contactos com seres “fabricados”, “feitos a partir do ar”, segundo os visitantes de Cardan. Eles insistiram nos castigos que sofreriam se revelassem qualquer segredo. Toda esta tradição permaneceu até ao século XVIII, data em que certos segredos seriam desvendados.

Estes seres foram assinalados, mais tarde, noutras regiões fora da Europa. Nos fins do século XVIII, no Japão e junto dos índios da América do Norte. Naquela época os índios da Califórnia descreveram seres humanos luminosos que paralisavam as pessoas com a ajuda de um pequeno tubo. A lenda índia precisa que as pessoas que foram paralisadas tiveram a impressão de terem sido bombardeadas com picos de cactos. Na Escócia, na Irlanda, tais aparições foram mencionadas desde tempos imemoriais até ao século XIX, algumas vezes até ao século XX. No século XIX encontravam-se traços de um personagem estranho chamado Springheel Jack, luminoso à noite, capaz de saltar e voar e que tentou entrar em comunicação com os homens (curiosamente os Rolling Stones lançaram uma música intitulada “Jumping Jacki Flash).

 


A primeira aparição data de Novembro de 1837, segundo testemunhos seguros e precisos em 20 de Fevereiro de 1838, e a última em 1877. Desta vez, o estranho visitante cometeu a imprudência de aparecer perto do campo de manobras de Aldershot. Duas sentinelas abriram fogo e o visitante reagiu com jactos de chamas azuis, que cheiravam a ozono. As sentinelas foram volatilizadas, e o visitante nunca mais apareceu.

A densidade do fenómeno é muito inferior à da Idade Média, onde se observou, a cada ano, aparição de estrangeiros luminosos. Em todos os relatos, relacionam-nos sempre ao fogo e ao poder da transmutação de metais. A “energia” ainda não fora inventada. Nos interrogatórios respondiam que esses seres não eram salamandras nem criaturas do fogo, mas sim homens de outra espécie. Atribuem-lhes a estranha série de incêndios que, durante a grande peste de Londres, destruiu de súbito todas as casas que haviam sido contaminadas, somente estas, impedindo assim que a peste se propagasse e exterminasse toda a população de Inglaterra. Seria um caso de intervenção benéfica e benvinda.



A ideia racionalista defendida por M. Homais, da Idade Média como um período de trevas, está a ser contestada pelos historiadores de investigação. A Idade Média foi um período de progressos rápidos, mais rápidos talvez que os nossos, mas que visavam outros objectivos.

Nós perdemos a noção, mas ela seria necessária para que nos pudéssemos colocar na mente de um homem do ano 1000 ou 1200 e compreender a sua atitude perante os visitantes que considerava como fazendo parte do mundo em que ele vivia. Devemos salientar que os homens da Idade Média, que acreditavam nos visitantes, eram espíritos essencialmente racionalistas, sem ligações com bruxaria ou com a Inquisição, fenómenos diferentes. Não se nega que estes contactos possam ter ocorrido, entre os visitantes e homens como Roger Bacon (Corrigiu o Calendário Juliano, aperfeiçoou diversos instrumentos de óptica, descreveu a Via Láctea como um agregado de estrelas, explicou a formação do arco-íris e anteviu várias invenções modernas, como a máquina a vapor, o telescópio, o microscópio, o aeroplano etc.) Jerôme Cardan ou Leonardo da Vinci.

Em todo o caso, a Idade Média admite, praticamente sem discussão, que é possível entrar em contacto com criaturas revestidas de armaduras luminosas que se chamavam “demónios”. O termo “demónio” não comporta as conotações pejorativas de mal, ou diabólico, que apresenta na nossa linguagem. Lembra mais o sentido dos demónios de Sócrates, que discutiam com ele e lhe sugeriam ideias.

Depois de aparecerem no começo da era cristã, os demónios luminosos surgiram com as primeiras manifestações da franco-maçonaria, desde os séculos XIII e XIV. Foi por causa deles que os francos-maçons se denominaram “Filhos da Luz” e, a seguir, passaram a contar os anos não a partir do nascimento de Cristo, mas sim de um ano de luz obtido adicionando os 4.000 anos à era cristã.

Começam a ligar-se a eles aspectos mais ou menos interplanetários. Em 1823, o Dr. George Oliver, historiador da franco-maçonaria, escreveu: “A antiga tradição maçónica – e tenho boas razões para ser desta opinião – diz que a nossa ciência secreta existe desde antes da criação do globo terrestre e que ela foi largamente expandida através de outros sistemas solares”.

É, contudo, na Idade Média que ocorrem as aparições mais numerosas de criaturas com vestimentas de luz. Estes mensageiros encontram-se com rabinos, com quem discutem longamente sobre a Cabala, os poderes de Deus, o conhecimento e a exploração do Tempo, e outros assuntos. Afirmam conhecer os guardiões do Céu, dos quais, entretanto, não fazem parte. Aparecem igualmente entre os monges e os santos do Islão. São descritos sempre do mesmo modo. A sua atitude intelectual é sempre racionalista. Falam de geometria, de uma sabedoria racional, à qual Deus se submete.

Teríamos mais conhecimentos sobre eles se os arquivos dos Templários e dos Ismaelitas nos tivessem chegado às mãos. (Os ismaelitas acreditam num único deus e no profeta Maomé como mensageiro divino. O pensamento ismaelita apresenta igualmente uma visão cíclica, desenrolando-se a história ao longo de sete eras. Cada uma destas eras é iniciada por um profeta, que traz consigo uma escritura sagrada. Cada profeta é acompanhado por um companheiro silencioso, que revela os aspectos esotéricos da escritura. Os seis primeiros ciclos estiveram associados aos profetas Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé. O companheiro silencioso de Maomé foi Ismael, que regressará no futuro para ser o profeta do sétimo ciclo. Este sétimo ciclo implicará o fim do mundo. Até esse momento o conhecimento oculto deve ser preservado em segredo e revelado apenas a iniciados). O que infelizmente não aconteceu. É certo que, como os Templários e os Ismaelitas tinham por missão a entrada de uma Terra Santa que não é, de modo nenhum, a Palestina. Uma Terra Santa que não é localizável no nosso tempo e no nosso espaço, que possui uma geografia sacra diferente da nossa, estudada especialmente por dois franceses, Guénon e Henry Corbin.



Aí, também se pode tentar substituir a mitologia antiga por uma moderna, falar não de uma Terra Santa, mas de uma porta que se abre para uma outra dimensão, superior às três conhecidas, uma estrutura da Terra mais complexa que o globo que se vê de um satélite e na qual a nossa civilização crê de maneira pouco crítica quanto às civilizações acreditam na Terra plana.

Jacques Bergier, um dos investigadores destes seres luminosos, é de opinião de que se tratariam de pesquisadores enviados por seres capazes de acender e extinguir estrelas, pesquisadores talvez criados por tais seres. E acredita que a sua origem talvez seja a própria Terra, em uma região dificilmente localizável num mapa-múndi.

Sabe-se, com certeza, que após se manifestarem frequentemente na Idade Média, prosseguiram as suas actividades durante o Renascimento. Visitaram Cardan. Assim como o seu contemporâneo J.N.Porta (1537 – 1615) que escreveu uma enciclopédia, Magia Naturalis, cuja primeira edição data de 1584. O autor procura associar as pesquisas experimentais o saber recebido de fonte natural. Daí o título “Magia Natural”. Porta foi o primeiro a estudar cientificamente as lentes, a descrever um telescópio, a predizer a fotografia. Tem, portanto, merecido lugar na história das ciências, só que foi menos estudado no domínio que nos interessa.

O Cardeal d’Este, que se apaixonou pelos seus trabalhos, fundou em 1700, uma organização que se reunia na sua casa e que se chamava “Academia de Segredos”. Foi como que um organismo intermediário entre os agrupamentos desconhecidos na Idade Média e do início da Renascença, e o Colégio Invisível. Podemos observar, por exemplo, sobre a Ordem Rosa-Cruz, cujos escritos mencionavam constantemente os demónios, assim como as lâmpadas perpétuas que lhes deixaram. Fulcanelli escreveu: “Os adeptos portadores do título são somente irmãos pelo conhecimento e pelo sucesso dos seus trabalhos. Nenhum juramento era exigido, nenhum estatuto os ligava entre si, nenhuma regra além da disciplina hermética livremente aceita, voluntariamente observada, influenciava o seu livre arbítrio. Foram e são ainda isolados, trabalhadores dispersos no mundo, pesquisadores cosmopolitas, segundo a mais estreita acepção do termo. Como os adeptos não reconheciam nenhum grau de hierarquia, a Rosa-Cruz não era uma graduação, mas apenas a consagração dos seus trabalhos secretos, a da experiência, luz positiva cuja fé viva lhes havia revelado a existência… Jamais houve entre os possuidores do título outro laço senão a verdade científica confirmada pela aquisição da pedra. Se os Rosa-Cruzes são irmãos pela descoberta, o trabalho e a ciência, irmãos pelas obras e pelos actos, isso ocorre com um conceito filosófico, o qual considera todos os indivíduos como membros da mesma família humana”.

https://www.youtube.com/watch?v=QXNL23G_O1Q

 


Jacques Bergier diz que não crê absolutamente em uma organização estruturada dos Rosa-Cruzes, como lojas ou células. Ele acredita em encontros entre pesquisadores livres, alguns dos quais já visitados por demónios. Muitos tiveram em seguida conhecimentos surpreendentes e podemos perguntar de onde Cyrano de Bergerac tirou a descrição de um foguete por estágios ou de um poste receptor de TSF. Pois, se os demónios não difundem o saber, eles o transportam, talvez, de um pesquisador para outro. Talvez mesmo mantivessem, fora do alcance da Inquisição, um certo saber onde seriam conservados os manuscritos.

Encontram-se estas concepções no esoterismo judaico da Idade Média. Estas criaturas de luz, muito activas, do ano 1000 ao ano 1500, desapareceram totalmente. No século XVII, são encontrados em pequeno número, e desapareceram inteiramente no século XVIII.

Os demónios deixavam atrás de si estranhos objectos. Por exemplo, uma esfera metálica de que falam os Templários nas suas confissões. Ela não somente emitia luz, mas também radiações hoje desconhecidas. No Chipre, ela teria destruído várias cidades e muitos castelos. Quando foi lançada no mar, levantou-se uma tempestade, e naquela região nunca mais houve peixes (Chipre fora conquistada por Ricardo I de Inglaterra, em 1191, durante a Terceira Cruzada, para servir de base de apoio e fornecimento contra os sarracenos. Um ano mais tarde Ricardo vendeu a Ilha aos Cavaleiros Templários que ainda a conservaram por bastante tempo até a venderem a Guido de Lusinhão).

Há também as lâmpadas perpétuas de que falam as tradições judaicas da Idade Média, Islão e Rosa-Cruzes. As lâmpadas funcionariam indefinidamente, sem azeite, sem nenhum produto de queima e sem se consumirem. Não se podia tocar nelas sob pena de provocarem uma explosão capaz de destruir uma cidade inteira. Também falam de forças, energias, que parecem físicas e que não correspondem aos conhecimentos da época. Muitos textos judaicos afirmam que estas lâmpadas provêm de lâmpadas do Céu.

Infelizmente os relatos que datam da Renascença, sobre estas lâmpadas encontradas em túmulos na Alemanha e Inglaterra, não puderam ser confirmados. Algumas lâmpadas muito estranhas e de grande beleza foram encontradas em Lascaux, mas ignora-se como funcionavam. Uma tradição afirma que a descoberta de uma tumba secreta com uma lâmpada perpétua teria sido a origem da criação da maçonaria inglesa. Mas, como sempre, não há factos, revelados ao público, que o confirmem.

Tem-se pretendido, em particular, que a Ordem do Templo, que não foi perseguida em Inglaterra, ao contrário do que aconteceu em toda a Europa (excepto Portugal, que a converteu na Ordem dos Hospitalários ou de Cristo) tenha fundado a Maçonaria Inglesa. Mas não há dúvidas de que tenha havido alguma ligação entre a Maçonaria e as “criaturas de luz”, vindas para ensinar. Não se pode sustentar, porém, que a Maçonaria tenha prolongado a tradição dos “Guardiões do Céu”.

Esta tradição corresponde às aparições precisas, humanamente controláveis que determinaram uma fase precisa da série de hipotéticas intervenções estudadas no livro de Jacques Bergier (Os Extraterrestres na História). Para um homem da Idade Média, fosse ele cristão, muçulmano ou judeu, seria tão natural discutir com um ser de luz como receber a visita de um viajante de país longínquo. Se estas criaturas inspiravam curiosidade, e por vezes cobiça, pelos conhecimentos que mostravam possuir, nunca inspiraram medo ou terror. A partir de um certo nível de cultura, pareceia que os cristãos, muçulmanos e judeus, acreditavam num Centro onde o alto saber era conservado e onde os visitantes iam até eles.

Hoje, certos eruditos acreditam na existência desses Centros, mas poucas pessoas na Europa, ou na América (com o avanço da “Ciência racional”) o crêem. Existem “lendas” que os esotéricos exploram sobre a existência desses centros do saber, e muitos exploradores pereceram na demanda deles. Hitler, por exemplo, mandou expedições “científicas” para os locais considerados sagrados, e possíveis centros de saber, onde se supõe estarem civilizações altamente avançadas, de seres superiores.

Também corre a lenda desses seres superiores na Antárctida, o que motivou várias expedições secretas que, por qualquer motivo, é considerada uma região “proibida” aos curiosos. E da lenda passamos a factos como a expedição recente, organizada pelas igrejas Ortodoxa e de Roma e com o apoio do presidente da Rússia, para entregar aos seus “verdadeiros” donos a “Arca de Gabriel” descoberta recentemente.

Publiquei um enxerto dessa expedição, sobre a Arca, em 10 de Janeiro de 2022, neste meu blogue.

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