NÃO SOMOS ORIGINÁRIOS DA VIA
LÁCTEA
No princípio julgávamos que a Terra
era plana. Depois que estava no centro do Universo, sendo o Sol o seu centro. Depois
descobrimos que existiam Galáxias, e mais tarde constatamos
que estávamos dentro de uma galáxia também.
Mas agora graças aos dados do 2MASS (The Two Micron All Sky Survey) o projecto de pesquisa
astronómica que fez uma varredura sistemática da esfera celeste, descobrimos que estamos contidos na área da Via
Láctea, mas
não somos originalmente “daqui”.
Os astrónomos descobriram que as galáxias
se absorvem umas às outras, onde as menores são atraídas pelas maiores pela atracção
gravitacional. E descobriram que a Via Láctea
está em processo de absorção de 4 galáxias menores, e também que a Via Láctea esta em via de ser absorvida
por Andrómeda, a maior do nosso grupo
local. Em 1994 constataram que a Via Láctea
estaria a absorver uma galáxia 10 mil vezes menos maciça que foi chamada de Galáxia Anã de Sagitário.
E agora descobriram que a nossa estrela pertence
originalmente à galáxia de Sagitário
e não à Via Láctea. Isto responde a
algumas perguntas, como, “Porque vemos a Via Láctea do ponto de vista
que vemos”. É que se fossemos
“nativos” da Via Láctea, estaríamos no “disco principal” dela, e vê-la-íamos
muito mais achatada do que vemos. Estamos numa perspectiva mais abaixo do plano
central, onde não deveria haver estrelas, inclusive.
Outra, “Porque as estrelas da Via Láctea são em
geral de idades diferente da nossa”. É que as estrelas
da Galáxia de Sagitário têm idade similar à nossa. Agora essa questão é
facilmente respondida.
Há pouco tempo descobriram que a área fora do Sistema
Solar tem grande concentração energética (partículas)
e não compreendiam o porquê disso, também constataram que o sistema solar vai
para dentro dessa área. Mas não compreendiam exactamente o porquê da existência
dessa área.
Agora sabemos que essa área é a área mais densa da Via Láctea, o seu disco principal.
E a descoberta mais recente é de que a Via Láctea se fundiu a outra galáxia, uma parceira chamada Gaia-Enceladus, 10 mil milhões de anos atrás. A pesquisa, que ajuda a compreender um pouco sobre os movimentos e as formações naturais do espaço, está na última edição da revista científica Nature.
A Via Láctea já teve uma "irmã" que foi engolida há 2 mil milhões de anos pela Galáxia mais próxima de nós, Andrómeda.
A descoberta foi feita por cientistas do Departamento de Astronomia da Universidade de Michigan a partir de um detalhado estudo das estrelas que circundam Andrómeda. Por muitos anos, acreditou-se que essa auréola de estrelas tivesse sido formada a partir da fusão de Andrómeda com pequenas galáxias.
Já era
um consenso no meio astronómico de que grandes galáxias, como a Via Láctea,
sempre são a fusão de galáxias menores. Assim, a Via Láctea não poderia ser
diferente: também é produto de pequenas
fusões.
É comum
ouvir que o Sistema Solar, e a Terra, em particular, residem em um canto
esquecido, nos subúrbios da Via Láctea. De facto, moramos num “braço menor” da nossa galáxia
espiral, a que chamamos “Braço Local“, situado
entre dois braços principais da Via Láctea. Mas, não tão menor quanto se
supunha. Nos novos cálculos o nosso ‘Braço
Local’ não é apenas uma pequena ramificação de um “braço
principal”. Segundo Alberto Sanna, pesquisador do “Instituto Max Planck” de Radioastronomia, estes dados na verdade
sugerem que o nosso Braço Local é uma “estrutura proeminente” da Via Láctea.
A galáxia de
Sagitário, ao ser absorvida, contorce-se toda, com uma rotação em espiral,
indo a cada volta mais para dentro da Via Láctea. Acredita-se que esse “ciclo” seja
o mesmo clico apocalíptico de 26 em 26 mil anos. Ou seja a cada “volta” dada
pela Via-Láctea, entramos numa área mais densa energeticamente, e isso provoca
várias mudanças no nosso Sistema Solar.
A descoberta foi feita por Steven Majewski, um
professor de astronomia da Universidade da Virgínia. Ele publicou os seus
estudos no Astrophysical Journal na
data de 20 de Dezembro de 2009. Utilizou o catálogo Two-Micron All Sky Survey (2MASS) filtrando as estrelas de tipo M-Gigante, que não existem na Via Láctea
mas somente na Sagitário.
A Via Láctea começou a absorver a Sagitário há 240
milhões de anos, e a absorção será completa em 2 mil milhões de anos, mas ela
esta a passar por um momento crítico, em que mais tarde já não poderá manter os
seus “braços” unidos pela própria atracção gravitacional, já que muitas estrelas
foram “perdidas” para a Via Láctea. A atracção gravitacional que lhe dava estabilidade
enfraqueceu.
Outra constatação surpreendente é que a Via Láctea tem dois buracos negros no centro, é
obvio que um deles o menor veio de outra galáxia, não temos a certeza que seria
o buraco negro da Sagitário, mas já que a Galáxia de Sagitário, não tem buraco
negro é bem capaz de ser.
Um novo estudo feito por astrofísicos da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, acaba de abrir um leque de oportunidades para o estudo de buracos negros. Os pesquisadores identificaram que há uma dúzia deles reunida em torno do buraco negro supermassivo Sagittarius A, localizado no centro da nossa galáxia. E, ao que tudo indica, mais alguns milhares de buracos negros vivem na região.
“A via Láctea é a única galáxia que nós
temos para poder estudar como buracos negros supermassivos interagem com
buracos negros menores, porque nós simplesmente não podemos ver essas interacções
em outras galáxias,” explica Chuck Hailey, líder do
grupo que fez a descoberta e co-director do Laboratório de Astrofísica de Columbia.
“De certa forma, este (a Via Láctea) é o único laboratório que temos para
estudar este fenómeno.”
De acordo com um trecho de um texto da NASA, “o buraco negro da Via
Láctea, com uma massa de 4,1 milhões de ‘Sóis’, não é bem um monstro em
hibernação, mas apresenta ‘soluços’ periódicos conforme gases e estrelas e
nuvens caem dentro dele.”
O buraco negro é considerado a força mais poderosa do
universo, e surge de explosões de supernovas prestes a morrerem. Tais objectos
constituem tamanha força gravitacional que nem a luz consegue escapar.
O estudo da distribuição dessas regiões também pode ajudar a entender a interacção entre essas deformações do espaço-tempo.
Ao
observar os detritos de Sagitário, foi verificado que ele teria formado uma
área esférica de matéria escura em redor da Via Láctea, algo que foi
completamente inesperado. Segundo Weinberg de Princeton, ou a matéria escura
tem características muito mais elaboradas do que se pensa ou a Via Láctea é uma
galáxia bastante excêntrica. Essa entrada na zona de mais radiação da Via Láctea,
apesar de ser lenta, já permite observar alguns efeitos colaterais, como:
SOL - Postula-se que esta é a verdadeira razão para o aquecimento global.
Os níveis mais elevados da energia da Via Láctea é quase certo que é a causa de
uma maior actividade solar. De facto, as temperaturas têm sido vistas a aumentar
em praticamente todos os planetas no nosso sistema. Isso parece muito além de
qualquer fenómeno local, como os gases com efeito de estufa, etc.
LUA
- A primeira fase de geração de atmosfera na Lua, onde
uma atmosfera crescente foi detectada que atinge até 9,000 km de altura.
VÉNUS - Mudanças físico-químicas significativas foram observadas em
Vénus, e uma inversão da posição de manchas escuras e foi detectada pela
primeira vez uma diminuição do enxofre na atmosfera. Uma mudança no espaço
interplanetário que vem apresentando cada vez mais partículas carregadas.
MARTE - Uma série de
transformações da atmosfera marciana a aumentar a qualidade da biosfera. Em
particular, um crescimento de nuvens na região do equador e um crescimento
anormal de concentração de ozono. O satélite Mars Surveyor encontrou uma densidade atmosférica duas vezes maior
do que a projectada pela NASA anteriormente. Esta combinação de eventos retardou o início da próxima missão em um
ano.
JÚPITER - A duplicação da intensidade do campo magnético em Júpiter (baseado em dados de 1992), e uma série
de novos estados e processos observados neste planeta, como um rescaldo de uma
série de explosões em Julho de 1994 (causadas
pelo Cometa "SL-9) . Com a maior actividade e mais expulsão de plasma
para a atmosfera criando um cinturão de radiação na faixa de brilho decímetro (13,2 e 36 cm), também aparecimento de
grandes anomalias boreais e uma mudança no sistema de correntes de Io e Júpiter. Uma corrente de hidrogénio
ionizado, oxigénio, nitrogénio, etc., está a ser dirigida para Júpiter das
áreas vulcânicas de Io por um tubo de
fluxo de um milhão de amperes. Ela afecta o carácter do processo magnético de
Júpiter e intensifica a génese de plasma.
SATURNO
- Aumento das auroras boreais em Saturno, e
provavelmente, em breve, elas irão aumentar na Terra também.
ÚRANO
e NEPTUNO - Deslocamentos polares em Úrano e Neptuno e o
crescimento abrupto da Magnetosfera de Úrano. Mudança da dinâmica da reflexão
da luz em Neptuno.
PLUTÃO
- Um aumento até agora inexplicável de manchas escuras
em Plutão e MakeMake (Planeta anão).
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