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terça-feira, 19 de outubro de 2021

 

SOCIEDADE MODERNA

 


                                              Sociedade Moderna: A Fábrica do Stress (VI NO BLOK – Word Press.com)

 

As pessoas normais não querem a guerra mas, apesar de eleitos pelo povo, são os dirigentes de cada país que determinam a política e é simples manipular o povo e arrastá-lo para apoiar as suas acções. Isto tanto acontece numa democracia, numa ditadura, num regime parlamentar republicano ou monárquico.

Proteste ou não, o povo pode sempre ser levado a aceitar a vontade dos seus dirigentes. Basta convencê-los de que estão a ser atacados e denunciar os pacifistas pela sua falta de patriotismo e colocarem o país em perigo. Funciona em qualquer país. Uma declaração semelhante a estas palavras foi proferida por Herman Goering, Marechal de Campo do Exército Nazi, no seu julgamento em Nuremberga, após a Segunda Guerra Mundial.

Todos nós, desde que nascemos, somos manipulados e aprendemos a manipular. Manipulam-nos os pais, para que sejamos limpos, sejamos obedientes, não partirmos os objectos que nos rodeiam. Mais tarde, pelos professores do sistema, que nos ensinam a ler, a fazer contas e outras "coisas" cuja utilidade não percebemos (a não ser que seja apenas criar autómatos, desumanizados, para satisfazer as necessidades da produção industrial e, actualmente, "escravos" obedientes para os serviços).

A fronteira entre "educação" e "condicionamento" é muito pouco clara. Não há dúvida que esse período condiciona os cidadãos no sentido do respeito pela autoridade, e "ordem" estabelecida, condicionamento aos interesses das elites que dominam as finanças, economia e meios de produção, cujos vestígios permanecerão nefastos, na maioria das vezes, durante toda a vida daqueles que permanecem na ignorância.

A própria criança aprende, desde muito cedo, a manipular também os pais, com sorrisos e gritos, e depois com comportamentos mais complexos de grandes e pequenas mentiras.

                            (Aprenda a escrever – Blogger)

 

Somos igualmente manipulados pela Sociedade, de modo a integrar-nos e não perturbar-nos muito a sua organização. A Sociedade exerce sobre nós uma grande pressão de conformismo, em detrimento da nossa individualidade. Temos de ter consciência disso, porque a Sociedade não tem "consciência" do indivíduo que sabe pensar, amar, sentir alegria e ódio. Um ser que só obedeça aos imperativos da Sociedade transforma-se num autómato.

Posteriormente tornamo-nos alvo da propaganda para obter o voto popular à ideologia e decisões dos governantes e partidos políticos, bem como da publicidade para o consumo desenfreado de produtos escolhidos pelos manipuladores.



Nos "gulags" soviéticos de Estaline, assim como nos campos de concentração nazis, os prisioneiros votavam no carrasco. Ninguém está livre de dar o seu consentimento à violência psicológica que constitui a tomada de poder totalitário que normalmente começa de forma insidiosa levando o povo a confiar e a entregar-lhes o poder.

 


Churchill, por exemplo, ex-primeiro Ministro da Grã-Bretanha, frequentemente reverenciado como um herói de guerra, apesar de criticado por muitas das suas acções políticas muito controversas, o homem certo na altura certa para a sobrevivência dos Britânicos, reconheceu que as Democracias têm os seus defeitos e as suas aberrações e são as piores formas de governo, e que não se descobriu sistema político melhor.

O psicólogo Wilhelm Reich, uma das criaturas mais radicais da psiquiatria, escreveu que o louco fascista não pode ser neutralizado se só for procurado, consoante as circunstâncias políticas do momento. Não pode ser neutralizado se não o perseguirmos dentro de nós próprios, se não nos familiarizarmos com as Instituições Sociais que todos os dias o estão a chocar.

O fascismo hoje (ou qualquer ditadura da extrema direita ou da extrema esquerda) é apelidado de Populismo. Em matérias de manobra política não há quem os iguale. Conseguem uma identificação quase total com os populares descontentes, dando-lhes aquilo que eles querem ouvir mas, na realidade, não consegue dar resposta aos problemas práticos da vida, porque vê tudo no espelho da ideologia ou na forma de uniforme nacional, escudando-se sempre na honra da Nação, nada fazendo no plano prático para alimentar as Nações que gerem sem "assassinar" outras Nações. Aquilo que não produzem tomam pela força aos mais fracos.

 


A realidade é que independentemente de cada ideologia, que só serve para agitar as massas, e estabelecer um estado permanente de pré-caos e espalhar o medo, NINGUÉM consegue satisfazer os desejos das populações em serem felizes e beneficiarem de uma economia e justiça justa e viverem em paz. Quem manda é a alta finança, os banqueiros e a gestão de interesses dos Senhores do Mundo e, consequentemente, de toda a riqueza que o mundo produz. As populações são meros peões nesta guerra surda manipulada pelos Illuminati, são a mão-de-obra escravizada e sempre endividada.

Os homens necessitados, lutam pela sobrevivência e, em histeria colectiva ou psicose colectiva, devidamente manipulados, são capazes de actos de que os indivíduos só por si não são capazes. As crises económicas, o desemprego, o medo de que tudo está pior, o espírito bombardeado por mensagens de toda a espécie, pode preparar o terreno para manipulações, inicialmente discretas, começando com a denúncia de minorias consideradas culpadas ou inferiores (Judeus, Magrebinos, Ciganos, "estrangeiros" de toda a espécie).

Um dos aspectos mais cruciais das manipulações das multidões é a coesão destas. A multidão deve ser tão unida que não permita a constituição de pequenos grupos isolados. Se um participante pudesse subir à tribuna haverá sempre o perigo de uma cisão. Renegados, hereges, dissidentes, traidores, sectários, provocam sempre reacções de defesa das multidões. Nenhum manipulador de multidões pode tolerá-los, porque todos os movimentos das massas têm esse ponto em comum, ou seja: precisam de uniformidade. Para eles a "igualdade" ideal é a identidade de pensamento de todos. Exceptuando a hipnose, não existe forma de acção directiva que tanto aniquile a crítica, a liberdade de escolha, a opção de posições diferentes, e até opostas como a histeria colectiva. Sob a sua influência nada pode ser manifestado contra o que o manipulador decidir. Se a manipulação resulta, como sucede na maioria esmagadora das vezes, milhares de pessoas ficam possuídas por uma só vontade e são capazes de tudo.

 


Toda a gente está ameaçada, porque quando se integra na multidão acaba por ser possuída, entra em êxtase e não sabe como isso foi possível. Para as pessoas informadas sobre a psicologia das massas, só há um único meio para se proteger: alhear-se dos "slogans", afirmar a sua liberdade a todo o instante e resistir sem descanso à influência da multidão.

O meio mais utilizado para a manipulação é recorrer ao MEDO.

Os sentimentos de angústia são tão perigosos como a agressividade. Quem esteja dominado pela angústia geralmente reage fugindo. A fúria inspirada pelo medo assume várias facetas. A fuga para o mutismo, o refúgio das férias, o refúgio na superstição, na mentira, na doença ou no extremismo. O Medo torna as pessoas "enervadas" e incapazes de agir. As pessoas imaginam consequências ameaçadoras que acentuam o medo e transformação em "angústia". Deixam de raciocinar, não encontram repouso para o espírito, são empurradas e deixam-se empurrar. É por isso que os manipuladores fabricam o Medo, incluindo o "pequeno Medo" para os consumidores usarem determinados produtos. O Medo é um argumento poderoso nas campanhas eleitorais. Na Alemanha, por exemplo, uma das causas da catástrofe de 1939 – 1945, foi o facto de certos partidos políticos incutirem nos cidadãos o medo da oposição ao Partido Nazi, com todas as consequências conhecidas.

Actualmente, em Portugal, os partidos políticos caem no mesmo erro, mostrando claramente, com as suas acções dilatórias e tentativa de o ilegalizar, o medo que têm do Partido Populista CHEGA, querendo incutir nos portugueses o mesmo sentimento. Só que o método que utilizam empurra os portugueses para o partido que tanto temem.

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