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domingo, 3 de outubro de 2021

 

A NOVA ERA

A Nova Era, também conhecida hoje como Nova Espiritualidade / Novo Evangelho / Espiritualidade Contemplativa, é um sistema de crenças que "engloba milhares de crenças autónomas e frequentemente contraditórias.


Os praticantes da Nova Era utilizam frequentemente métodos e técnicas ocultistas para iluminação, balanceamento da energia, canalização e muitas outras coisas. A Nova Era é, na verdade, o velho paganismo com nova roupagem para o século XXI. Inspiram-se na teologia e filosofias de várias religiões orientais numa tentativa de, pelos pontos comuns, construir uma Religião única como previsto no Apocalipse de João.

Surgiu o termo Ecumenismo, que é a busca da unidade entre todas as igrejas cristãs. Um processo de entendimento que reconhece e respeita a diversidade entre as igrejas. A ideia de ecumenismo é exactamente reunir o mundo cristão. Na prática, porém, o movimento compreende diversas religiões inclusive as não cristãs. No período de formação do Cristianismo uma das suas principais características era a união, a solidariedade e o amor fraternal, porém, ao longo dos séculos, com a tomada de posse da Igreja de Roma, que começou a misturar as crenças pagãs com o cristianismo original, esse ideal foi-se desintegrando. A grande divisão teve início entre cristãos latinos e gregos, no seu auge no século XI. Mais tarde, no século XVI houve a separação entre católicos e protestantes, em seguida outras divisões foram surgindo ao longo da história.

Na Europa e nos Estados Unidos foram criadas várias sociedades que reuniam presbiterianos, metodista, baptistas e episcopais, que se reuniam em prol da mesma causa. O precursor do ecumenismo foi o missionário Carey, que em 1810 sonhava com uma conferência missionária internacional, que não se realizou. O movimento missionário que se conhece hoje surgiu a partir de 1910, em Edimburgo, na Escócia. A principal expressão desse movimento é o Conselho Mundial de Igrejas, criado na Holanda em 1948.



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O ecumenismo realiza celebrações e orações em conjunto para causa da unidade, e realiza estudos sobre as doutrinas das várias igrejas, em busca de métodos novos para tratar as divergências. João Paulo II acreditou nisso e tentou a aproximação com as outras religiões para uma fusão futura sob a liderança da Igreja de Roma.

O Papa Francisco assinalou no Vaticano, em 25 de Maio de 2020 (Eclésia), com uma mensagem, os 25 anos da publicação da encíclica "Ut unum sint", de São João Paulo II, que “confirmou de modo irreversível o empenho ecuménico da Igreja Católica”

Muitas das práticas encontradas no ocultismo ocidental nos séculos XIX a XXI foram trazidas para o Ocidente por líderes religiosos orientais, seitas, instrutores de Yoga e uma vasta quantidade de literatura produzida por editoras hindus, budistas e teosóficas.

Deste modo, a maioria dos ensinamentos e práticas neste movimento são baseados no conceito de que "Tudo é um". Ou seja: como somos todos "um", somos parte de Deus, mas numa equivalência à "unicidade", e não na pluralidade e individualidade da Alma como é na realidade.

Temos sim, uma "centelha" de Deus em nós, o nosso Espírito que vivifica o Corpo Físico e nos orienta na formação do Ego, da Alma individual de cada um, na sua caminhada até ao Pai (no Paraíso).

O movimento de Nova Era afirma que a humanidade evolui para um estado mais elevado de "Consciência", sendo a palavra escrita com a letra "C" maiúscula para declarar a sua divindade. Isto pode ser rastreado até à mesma velha mentira que a serpente contou no Jardim do Éden (Génesis 3).

Os seja: O texto do Génesis procura explicar a condição pecaminosa de todos os seres humanos mediante a imagem do fruto proibido. O mal não pode proceder de Deus mas sim do Homem. Mas para que este não fique esmagado com o seu peso e mistério, parte da responsabilidade recai na enigmática criatura, serpente ou demónio, que seduz e tenta. O centro da questão é a pretensão de o Homem ser igual a Deus, rejeitando o estatuto de criatura e usurpando o lugar do Deus verdadeiro e único. A auto-suficiência rompe a harmonia e a comunhão. Deus é o Senhor absoluto e o seu projecto é a vida do Homem. Ao cair no egoísmo, o Homem revela-se contra o plano de Deus, esboça o seu próprio projecto, pretende guardar só para si a liberdade e a vida, quando estas coisas o transcendem. E encontra-se perante a escravidão e a morte. Em vão se tenta justificar lançando as culpas para cima dos outros. A fraternidade degenera em domínio e poder, o Amor degrada-se em posse e exploração. A perturbação instala-se na humanidade e entre esta e a Natureza. Neste clima gerado pelo mal, que tende a multiplicar-se e a expandir-se, o caminho já não leva à Vida, mas à morte.


O Hinduísmo e as suas diversas ramificações de filosofias e práticas de Yoga baseiam-se nesta filosofia ocultista. Transformar o Yoga em "exercícios" é a maior tolice, especialmente para os cristãos europeus, pois as práticas do Yoga e a sua filosofia ocultista estão inextricavelmente conectadas. E além disso, o corpo físico do europeu não tem a elasticidade nem aptidões do corpo físico destes orientais, modelado há milénios para aquelas práticas. Mas, mesmo assim, o Yoga é apenas uma das muitas práticas de Nova Era que estão agora firmemente entrincheiradas na sociedade ocidental, e até é praticado em muitas igrejas já contemporizadas.

Os adeptos deste movimento Nova Era acreditam que Tudo é um, Tudo é Deus e Deus está em tudo, o homem é Deus ou parte de Deus, que o homem nunca morre e continua a viver por reencarnações sucessivas e que o homem pode criar a própria realidade e valores por meio da consciência transformada ou alterada.

Completamente diferente da Verdade de o homem ser criação de Deus que o vivificou com a doação de um Espírito que no final da evolução da Alma regressará à sua origem em alguns casos (quando a Alma fracassou na evolução, ou não atingiu o estado desejado para que essa fusão se concretizasse), ou se fundirá com a Alma, individualizando-se em mais um ser de luz. Além disso, não há motivo para sucessivas encarnações na Terra, porque se assim fosse, após estes milénios de história humana, ter-se-ia verificado uma evolução efectiva, um melhoramento substancial do ser humano e o que se verifica é que a degradação e valores morais são cada vez mais baixos e a barbárie é cada vez maior. Hoje, os países ditos civilizados, ou do primeiro mundo, conseguem ultrapassar a barbárie dos povos mais atrasados. Em nome do deus mamon (dinheiro) milhões de milhões de humanos são pura e simplesmente mortos nas suas terras, ricas em minerais e produtos necessários aos financeiros, para aumentarem a sua riqueza. Sabe-se também que a história se repete por círculos, em espiral, infinitos (motivo porque o livro sagrado, a Bíblia, está sempre actual).


Em suma. Nada na História da humanidade aponta para melhorias conseguidas com as reencarnações sucessivas da Alma. Antes pelo contrário, pelo que esta crença parece estar errada e só interessa aos "habitantes" do submundo, do mundo invisível, dos seres que vivem à custa dos sentimentos e energia dos humanos. Com esta crença. O humano tende a não alimentar o espírito, a não "precisar" de se espiritualizar porque acha que na próxima encarnação poderá melhorar.

Muitas das formas de meditação de Nova Era exercem um papel fundamental em abrir os indivíduos e as comunidades de adoração para "Estados Alterados de Consciência" perigosos. As pessoas pouco sabem — incluindo muitos cristãos que praticam a "oração centrante" (uma versão cristianizada da "concentração focada" oriental, como por exemplo Japa Yoga, Yoga centrante) — que essas formas de meditação são alguns dos mais poderosos e perigosos instrumentos místicos conhecidos pelo homem. Eles abrem literalmente as pessoas para o mundo invisível da influência espiritual, podem facilmente levar ao estado de possessão e podem causar todo o tipo de caos nas vidas daqueles que se tornam praticantes.


Aqueles que se deixam reconhecer nestas coisas são ignorantes, preferindo permanecer sem instrução, ou estão de forma deliberada a envolver-se naquilo que sabem ser perigoso.

Nos tempos em que eu estudei a Filosofia Rosa-Cruz, fui sempre alertado sobre os perigos das práticas orientais pelo que aproveitei para transmitir algumas recomendações da Fraternidade Rosa-Cruz de Portugal.

Os Evangélicos consideram a Filosofia Rosa-Cruz como idolatria, no que eu não concordo, pelo menos para a doutrina ministrada pela Fraternidade Rosa-Cruz de Portugal que respeita e venera Jesus, segue os preceitos do cristianismo e pretendendo aliar o científico ao espiritual, se bem que também hajam campos com que eu não concordo como o caso da reencarnação (em parte), por exemplo, para "aperfeiçoamento" da Alma.

Digo "em parte" porque há casos de reencarnação mas não para "aperfeiçoamento" da Alma, mas sim para "correcção" de determinados acontecimentos da evolução humana, decidido pelo poder Divino, e para seguimento da formação de uma Alma que foi interrompida abruptamente.

A Bíblia revela casos de mensageiros "reencarnados", como o caso de Elias que "renasceu" como João Baptista. Foi o próprio jesus que o disse "na verdade Elias há-de vir primeiro, e restaurar todas as coisas", e que outros haveriam de vir como Jeremias e alguns outros profetas.

De resto, os únicos casos documentados e provados referem-se sempre a crianças. Estes casos foram observados em directo, na vivência dessas crianças e não por métodos de regressão pelo hipnotismo. A regressão, por hipnotismo, suscita muitas dúvidas. É uma fraude. Aqueles que se submetem à regressão, normalmente "lembram-se" de terem sido pessoas importantes. Ninguém teve vidas passadas humildes ou de escravatura. Foram todos altas individualidades civis ou militares. Não é estranho?

No caso das crianças, o que acho razoável, sabemos que até aos 8 anos de idade (mais ou menos) ela não produz o seu próprio sangue, que é considerado o veículo da Vida. Até essa idade a criança vive ainda com sangue da progenitora, motivo porque há uma grande ligação mental entre ambos, e a sua Alma só começara a individualizar-se no momento em que a sua medula comece a fabricar o seu próprio sangue. Ou seja: quando uma criança morre, a sua Alma ainda virgem aguarda nova encarnação para evoluir. O mesmo Espírito, que lhe foi doado no momento do primeiro nascimento, regressa novamente para se juntar à mesma Alma, motivo porque essa criança recorda a vida passada antes da morte abrupta. Com o tempo, com a evolução da Alma, resultante da experiência acumulada pela Mente/espírito no mundo material, o conhecimento passará a ser consciente e racional e acabará por esquecer o que estava gravado na Mente da Alma virgem. O novo ser individual afirma-se.

Além disso, muitos Espíritos (que também procuram a individualização) de indivíduos cujas Almas não vingaram (foram eliminadas) vão hospedar-se e vivificar novas criaturas. Na formação dessa nova Alma, recordações da Alma anterior podem vir à tona, parecendo para os defensores da reencarnação ser o mesmo indivíduo.

Além disso, o meu cepticismo sobre a reencarnação é por constatar que apesar de a humanidade ter progredido muito no campo da literatura, da arte e da ciência, e de ter um desenvolvimento físico e intelectual superior ao de qualquer outro organismo vivo conhecido, mantém-se tão feroz e primitivo como antes. A barbárie aumentou, a Terra é um autêntico inferno, quando o mais lógico seria ser muito mais "civilizada", de moral mais elevada, mais solidária e comparticipativa para o bem comum. O ser humano de hoje é o responsável pelas maiores tragédias sangrentas, de intolerância, de ganância e de "abusos" sobre os outros seres vivos e sobre o próprio planeta. O desenvolvimento espiritual não acompanha o desenvolvimento físico.

Afinal, onde estão as melhorias nas reencarnações sucessivas?

Devido a essas divergências é que eu procurei mais além e "encontrei" a Bíblia e me tornei um Cristão Bíblico, livre dos dogmas e doutrinas das Igrejas Institucionais espalhadas por aí.

A doutrina da reencarnação, admitindo várias mortes sucessivas para o homem, contraria directamente o que Deus ensinou na Sagrada Escritura. Por exemplo, São Paulo escreveu:

"E dado que os homens morrem uma só vez e depois disso vem o julgamento" (Hebreus 9: 27).Também no Livro de Job está escrito: "mas o homem que jaz, não se levantará. O céu passará, e o homem não vai despertar, nem acordar do seu sono" (Job, 14:12). Finalmente, a doutrina da reencarnação vai frontalmente contra o ensinamento de Cristo no Evangelho. Com efeito, ao ensinar a parábola do rico e do pobre Lázaro, Cristo Nosso Senhor disse que, quando ambos morreram, foram imediatamente julgados por Deus, sendo o mau rico mandado para o castigo eterno, e Lázaro mandado para o seio de Abraão, isto é, para o céu. (Lucas 16:19-31). E, nessa mesma parábola Cristo nega que possa alguma alma voltar para ensinar algo aos vivos.

Em adenda a tudo isto, embora sem que seja argumento contrário à reencarnação, convém recordar que, na Sagrada Escritura, Deus proíbe que se invoquem as almas dos mortos. No Deuteronómio lê-se: "Não se ache entre vós quem purifique o seu filho ou sua filha, fazendo-os passar pelo fogo, nem quem consulte os adivinhos ou observe sonhos ou agouros, nem quem use malefícios, nem quem seja encantador, nem quem consulte os pitões (os médiuns) ou adivinhos, ou indague dos mortos a verdade. Porque o Senhor abomina todas estas coisas e por tais maldades exterminará estes povos à tua entrada" (Deuteronómio 18:10-12).

Pelo menos a Fraternidade Rosa-Cruz não aceita no seu seio pessoas que tenham como profissão, hipnotizador, quiromante, médium ou astrólogo e toda essa parafernália de bruxos, espíritas e idólatras.

Segundo informação dos Rosa-Cruzes, num artigo de Max Heindel, eles recebem constantemente pedidos de auxílio de pessoas que se relacionaram com sociedades e práticas que as tornaram vítimas de espíritos obsessores. Obcecados e perseguidos viram as suas vidas transformadas em insuportáveis fardos. Também há quem lhes peça ajuda para se libertarem das más consequências da prática de exercícios de respiração usados no Oriente.

É a impaciência e o desconhecimento dos perigos que leva muita gente a utilizar tais exercícios para alcançar o mundo invisível. Mas os transtornos físicos e espirituais são, porém, quase imediatos. É nessas condições que procuram os Rosa-Cruzes, e Pastores protestantes, em busca de alívio. Muitos até se encontravam à beira da loucura.

Devemos lembrar-nos que a evolução do espírito e a evolução do corpo material se faz em simultâneo. A Alma progride graças ao trabalho conjunto do Espírito e corpo material, num mundo material. E enquanto o individuo se espiritualiza o corpo físico também sofre uma mudança para poder penetrar nas vibrações mais subtis para a formação conjunta do ser. Por isso os espíritos mais adiantados atraem naturalmente matéria mais subtil do que as pessoas menos espiritualizadas. Os átomos dos veículos de um povo mais desenvolvido são mais sensíveis do que os de povos primitivos.

Por isso, no mundo actual, em que há povos mais evoluídos que outros, os veículos das pessoas mais bem preparadas do Ocidente (a sua civilização não se desenvolveu aleatoriamente, mas sim pela evolução intelectual e desenvolvimento da Mente ao ponto de dominarem praticamente todo o mundo) são sensíveis às irradiações vibratórias que não afectam os corpos dos Orientais (Lembrem-se de que estamos mergulhados num universo de vibrações, cujo comprimento de onda e frequência determinam a maior ou menor densidade da matéria).

Os exercícios respiratórios são usados para despertar esses átomos adormecidos do aspirante Oriental. O seu estímulo contribui para elevar a sua tonalidade vibratória. O índio americano ou o aborígene australiano, podem praticar esses exercícios sem consequências negativas durante vários anos. O mesmo não acontece a quem tenha já sensibilizado os átomos do seu corpo pela evolução natural.

 


Neste caso, esse estímulo provocará uma actividade acrescida, mas desordenada, tornando difícil a sua posterior normalização. Ao fim de dois ou três dias da prática desses exercícios respiratórios, por um Ocidental, o corpo vital ou etérico (o Espírito que vivifica o corpo físico) tende a separar-se do veículo físico, porque está desequilibrado. Esta descentralização de veículos (a desarmonia vibratória) fazem o indivíduo sentir-se a flutuar e incapaz de caminhar com segurança.

https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160326_meditacao_perigo_saude_if

Ao mesmo tempo, o corpo físico vibra com elevada intensidade.

Se parar com os exercícios imediatamente ainda precisará de mais de duas semanas para que aquelas vibrações anormais terminem.

Qualquer tentativa para aceder ao mundo invisível, ou mundo dos espíritos, terá resultados prejudiciais antes de a parceria Corpo/Alma estar adequadamente desenvolvida. Não devemos, pois, confiar cegamente nesses "gurus" ou qualquer associação esotérica que garanta ter métodos que permitem aceder aos reinos invisíveis.

Só existe um caminho seguro – o da prática paciente e determinada do Bem.

E mesmo assim… por muito que estudem e queiram aprender sobre estas doutrinas filosóficas nunca, mas nunca, devem tomar parte dos seus rituais e "meditações", principalmente quando insistam na oposição das mãos e no beber água com "energias" adquiridas durante essas práticas.

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