PROFECIAS DE SÃO MALAQUIAS
Profecias do fim do mundo são muitas.
Penso que não se trata do fim do mundo mas sim do fim de um ciclo evolutivo,
porque o mundo está sempre em evolução e, forçosamente, todos os ciclos acabam
por se renovarem em novos ciclos num plano mais elevado. E estas profecias de
São Malaquias fogem à normalidade porque em vez de se basear em textos de
civilizações muito antigas, previsões astrológicas e astronómicas, bem como em
cálculos complicados sobre as repetições de fenómenos periódicos que sempre
influenciaram a vida na Terra, incidem apenas sobre a componente religiosa e
características dos Papas que haveriam de gerir sucessivamente a Igreja
Católica Romana.
A acreditar
em São Malaquias o último Papa do "Deus verdadeiro" estaria agora no
trono do Vaticano. Ainda surge a dúvida, porque o actual Papa Francisco pode
ser esse cognominado o "Pedro Romano"
para uns e o Papa que vem abrir caminho para o anticristo, para outros.
As pistas que
o Papa Francisco deixa suscitam muitas dúvidas aos estudiosos porque
normalmente fogem do que está escrito na Bíblia, o livro sagrado dos Cristãos.
Malaquias de
Armag foi contemporâneo e amigo do grande Bernardo de Claraval, fundador da
poderosa Ordem Militar Esotérica dos Templários. Este monge que na verdade era
um iniciado e grande clarividente gnóstico, escreveu uma série de profecias
sobre os tempos do fim. Porém, para não ser perseguido e morto, viveu
discretamente entre os monges católicos.
Foram
descobertos no Museu do Vaticano textos manuscritos do Malaquias, bispo
irlandês do século XII, e esses textos proféticos citam o fim da nossa
civilização, não como os outros textos que falam de datas e catástrofes, mas
fixando o número preciso de Papas da seita católica que haveriam de suceder em
Roma, desde a sua época até ao fim dos tempos (ou ciclo).
Essas
profecias constam de 112 curtas sentenças, fornecendo os cognomes (conforme as
características mais marcantes dos sucessivos Papas) desde Celestino II, em
1143, até ao último pontífice, Pedro II, que ocupará o trono do Vaticano no
meio de extremos sofrimentos mundiais.
Citaremos
apenas os últimos 15 Papas que indicam o sinal do fim dos tempos e como eles
eram designados por São Malaquias.
Peregrinos Apostólico – Em 1775 foi eleito o Papa Pio VI.
Por ir contra o ditador Napoleão Bonaparte foi expulso de Roma, sendo levado
para Valença onde morreu. Ou seja, morreu exilado como um peregrino apóstolo,
longe da sua terra.
Aquila Rapax – O Papa Pio VII viveu sob o domínio
militar de Napoleão, cujo símbolo foi uma águia imperial (Aquila rapax significa águia de rapina, destruidora).
Crux de Cruce – O Papa Pio IX teve um pontificado
que foi uma dolorosa e pesada cruz. Este Papa e o Rei Victor Emanuel, sendo
ambos da casa de Sabóia (em cujos escudos
se vê a cruz), sofreram e foram espoliados na terrível revolução italiana.
Morreu encerrado no Vaticano. Ou seja, a "Cruz da Cruz" (o martírio de um Papa que foi da casa de
Sabóia).
Lumen in Coeluo – Leão XIII, apesar dos seus excessos
de conselhos, advertências e encíclicas, foi considerado um luzeiro para a sua
época (1878), amante da ciência e das
artes. Lumen in Coeluo significa luz
do céu.
Ignis Ardens - Pio
X ou São Pio X, O.F.S., nascido Giuseppe Melchiorre Sarto, foi o 257.º Papa. O
seu pontificado decorreu de 4 de agosto de 1903 até a data da sua morte. Ficou
conhecido como o "Papa da Eucaristia" e foi o primeiro Papa a ser canonizado
desde Pio V. O dístico completo que São Malaquias deu a este Papa é: Ignis Ardens Funatos de Littore Veniet.
Este Papa tinha no seu escudo uma estrela (Ignis
Ardens), uma âncora (Funatos, que
quer dizer ancorado), e elo da margem do mar de Veneza (de littore veniet).
Religio Depopulata – Ao Papa Bento XV (1914-1921) é atribuído, na profecia de São Malaquias, o dístico Ecce Religio Depopulata et Satanae Soboles
Saevíssima, que quer dizer: "Eis a religião despovoada e a raça cruel
de satanás". E Malaquias ainda acrescenta: Su, italiano liga! "De pé, liga italiana!". A falta de
amor, caridade e religiosidade assolou a Europa e o mundo durante a Primeira
Guerra Mundial, matando milhões de pessoas. E após a guerra veio a crise, a
fome, a miséria, as pestes, o comunismo, a gripe espanhola… (Religio Depopulata, as religiões
abandonadas, despovoadas, os corações cheio de ódio no mundo).
Fides Intrepida – Pio XI, o Papa que despertou a ira
de Hitler. A frase para designar este guia da seita católica: "Eis a fé que não estremece e a imolação
predita. Vitória santa certíssima. Nosso santo padre Pio XI, rei na Itália! Que
a cidade santa tenha fé nos seus méritos". Note-se que São Malaquias
usa a frase "Rei na
Itália" e não "Rei da
Itália". E porquê? Pelos pactos de Latrão, Mussoline reconhece a soberania
papal unicamente num pequeno pedaço de Roma, ou seja, no Vaticano. Um Rei na
Itália, ou seja, dentro da Itália.
Pastor Angelicus – Este Papa Pio XII, que reinou em
1943, era um grande amante da ciência, especialmente a que estudava os céus (a morada dos anjos). Outra interpretação
afirma que este Papa era na verdade um mago negro, de alta estirpe na
hierarquia negra. Portanto, era um "guia dos anjos", porém dos
"anjos caídos". Muitos chamaram-no de "O Papa Nazi".
Entretanto documentos
inéditos presentes no livro "Pio XII e os Judeus", do arquivista do
Vaticano Johan Ickx, mostram a grande obra Pio XII e do seu gabinete para
salvar milhares de vidas durante a Segunda Guerra Mundial. Entrevista com o
autor: "Milhares de textos da série
de arquivos 'Judeus' cancelam a lenda do Papa pró-Nazi".
Pastor et Nauta – João XXIII, homem bondoso, foi
guiado pela Grande Fraternidade Branca (Uma "organização" hierárquica
celestial, também conhecida como a Irmandade da Luz que actua na evolução dos
seres vivos da Terra. É o governo oculto do mundo que existe no plano celestial
e que prevalece sobre tudo o que ocorre na Terra, desde a criação à sustentação
de todas as transformações para que se cumpra o Plano Divino. É composta por Mestres Ascencionados, Chohans, Anjos, Arcanjos, Elohins, Logos, Manus, Serafins, Querubins, Devas e Elementais que são os auxiliares e
mensageiros cósmicos de Deus. Todos estão ascencionados na luz e unidos ao UM.
Prevalecem sobre tudo o que existe no Universo infinito, em toda a sua
extensão, para que se cumpra a Vontade Divina) para
tentar reconciliar as religiões monoteístas, sendo considerado por isso como um
cultivador da fraternidade entre os homens, um verdadeiro Pastor. O termo
"Nauta" (Timoneiro) refere-se também a Veneza,
cidade alagada onde nasceu. Conhecedor da terrível "Terceira mensagem de Fátima", João XXIII lutou intensamente
pela paz mundial, na época da Guerra Fria. Foi chamado por São Malaquias de
"O Rei Pacífico".
Flos Florum – A tradução desta referência de Malaquias para este
Papa, Paulo VI, é a "Flor das Flores", devido à flor-de-lis do seu
escudo.
De Medietate Lunae – ou de Meia-lua. O Papa João Paulo I morreu um mês
depois de se tornar Papa. Um dos livros que contam o caso deste pontífice diz
que ele foi assassinado por tentar "sanear" o Banco do Vaticano e
anular a influência da máfia italiana. São Malaquias inclui uma frase sobre
este Papa: "Salve amore, pater
nostro, mediatore sactissimo, presunta victima" (Salvé, amado pai,
santo mediador, futura vítima).
De Labore Solis Optimo – Pelo excelente trabalho do Sol. O Papa João Paulo II foi um trabalhador incansável, tendo sido o Papa que mais viajou ao redor do mundo.
Gloria Olivae – Bento XVI foi líder da Santa Inquisição e da Ordem dos Olivetanos. Iria reinar em relativa
paz. Sem muitas informações adicionais que caracterizem um pontificado agitado.
Renunciou, quando viu a corrupção dentro do Vaticano.
Petrus II – Papa Francisco? São Malaquias usou a seguinte frase
para explicar o momento deste Papa: Ecce
Petrus Romanus, ultimus Dei veri Pontifex!, que quer dizer "Na suprema desolação do mundo,
reinará Pedro, o Romano, o último Papa do Deus verdadeiro!". E o profeta termina a descrição dos acontecimentos que se
avizinham afirmando: Roma nefans
destruitor et judex tremendus judicabit triumphans omnes populos, cuja
tradução livre é "Roma criminosa será destruída e o
tremendo juiz julgará triunfante todas as Nações".
Portanto, todos os cognomes profetizados
deram certo, ou ajustaram-se às características de cada Papa citado. Por
enquanto ainda não se descortina a característica dominante para ajustar o Papa
Francisco ao cognome que São Malaquias profetizou, o Petrius II. Será que é uma alusão ao primeiro Papa, S. Pedro, o
discípulo a quem Jesus confiou a fundação da Sua Igreja, e ser agora o segundo
Pedro que vem encerrar, ou assinalar o término dessa mesma Igreja?
Sabemos que a Igreja de Jesus deixou de o ser
desde que o Império Romano a adoptou como religião do Estado e introduziu todas
as crenças pagãs, camufladas, no edifício já existente, que acabou por perder a
sua pureza e objectivo principal.
São Malaquias, dentro da sua crença de que a
Igreja de Roma era a "verdadeira" Igreja de Deus, teve de afirmar que
este Papa (Petrus II) seria o último
Papa do "Deus Verdadeiro".
Outras profecias falam também que o último
Papa deste ciclo da influência milenar da Igreja de Roma seria um "Papa
negro", o que à primeira vista poderia significar a raça, ou seja o
primeiro Papa de raça negra em toda a história da Igreja Católica Romana, visto
os fiéis em África serem a maioria actualmente em detrimento da Europa. Mas os
estudiosos apontam para o "Papa Negro" como sempre foi conhecido o
"comandante supremo" da Ordem Militar da Companhia de Jesus. A Ordem
negra dos Jesuítas, uma Confraria Militar para a defesa do Catolicismo, talvez
seja o último bastião de defesa da Igreja de Roma que tem sido fortemente perseguida
nos últimos tempos e a precisar de reformas fortes e "força" para se
conseguir impor como a líder de todas as religiões da Terra, na formação de uma
única religião, um único Governo, sob a alçada do último "imperador",
o anticristo.
O
Papa Francisco tornou-se o primeiro Papa latino-americano, o primeiro vindo de
uma congregação jesuíta e o primeiro a adoptar o nome de Francisco. Recusou-se
viver no luxo do Palácio Episcopal e preferiu morar na casa Santa Marta e refez
o seu compromisso com os pobres e com a justiça social. Em uma recente entrevista publicada pelo
diário italiano La Repubblica, o Papa
Francisco teria feito uma série de declarações controversas sobre o inferno,
que podem irritar os sectores mais conservadores da Igreja Católica Apostólica
Romana. Afirmou em diálogo com o renomado jornalista ateu Eugenio
Scalfari, famoso por fazer reflexões acerca da fé e das religiões, que “o inferno não existe, o que existe é o
desaparecimento das almas pecadoras” e que “não existe um inferno no qual as almas dos pecadores sofrem por toda a
eternidade. Aqueles que não se arrependem e, portanto, não podem ser perdoados,
desaparecem”.
Há quem acredite (protestantes, evangélicos e católicos que
contestam a actuação deste Papa) que este Papa tem como missão abrir
caminho para o anticristo e toda a sua actuação é para satisfazer "Gregos
e Troianos", como aliás se tem visto com o ecumenismo e nas suas visitas
aos líderes pagão e a abertura da Igreja Católica aos homossexuais e outros
"pecadores" condenados pelas Escrituras. Esta afirmação até pode ser
uma armadilha para que aqueles que se contêm, por medo de ir para o inferno,
fiquem completamente livres para cometer toda a série de disparates, e se
submeterem aos vícios do mundo material porque ficam a acreditar que não há
"inferno" para sofrerem eternamente. É uma abertura para a
"recolha" de almas por satã.
O texto gerou grande revolta no Vaticano e muitas pessoas acreditam que as revolucionárias declarações do Papa, contrárias às noções de inferno vigentes para o catolicismo, podem ter sido más interpretações do jornalista veterano, que, aos 93 anos de idade, ainda se vangloria por não levar gravador para as suas entrevistas. Há também quem acredite que essas declarações são coerentes com a linha de Francisco, que, desde que assumiu o papado, tem tentado suavizar algumas noções um tanto retrógradas da teologia católica. O estilo que Francisco começa a impor no comando da igreja, com gestos de simplicidade, discursos improvisados e bom humor, também pode ajudar a atrair de volta fiéis que abandonaram a Igreja Católica.
Será que São Malaquias quando profetizou, logo a seguir, que Roma, a criminosa, seria destruída e todas as Nações sofreriam o juízo final, se estaria a referir à herança do Império Romano ou à Igreja Católica de Roma?
Como será essa destruição?
Todos apontam para o misterioso planeta que periodicamente, de 3.600 a
3.600 anos, se aproxima da Terra e marca o final de cada ciclo.
Este Planeta que se sabe que já está a aproximar-se da órbita terrestre, porque já é visto pelos astrónomos que seguem a sua rota, é o causador de imensas catástrofes documentadas pelas civilizações antigas. Dão-lhe nomes diferentes, mas o objecto é o mesmo.
Não sabemos a verdade, mas, para os curiosos junto este site:
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