O HOMEM E A VIDA NO UNIVERSO
E agora, uma pequena exposição, do ponto de
vista da Religião, do mesmo campo
vibracional a que os cientistas chamaram Campo de Ponto Zero e os teólogos chamam de Espírito Santo.
Todo o Universo está mergulhado num "Oceano" de vibrações, dos mais diferentes comprimentos de onda que estabelecem a diferença dentro da unicidade. Todo o espaço, mesmo aquele que os cientistas acreditavam que só existia vácuo, onde as galáxias rodopiam longe umas das outras, tem pelo menos uma molécula a girar mantendo coesa essa consciência colectiva universal.
Os cientistas chamaram a este estado do campo energético vibracional o "Campo de Ponto Zero". A Religião considera este espaço como o Oceano do Espírito Santo.
Todos os seres, vivos ou não vivos, estrelas,
planetas, astros, poeiras, estão conectados com este Oceano. Cada objecto, cada
ser, tem uma molécula deste Oceano. Está tudo interligado. Essa consciência, a
consciência de Deus, está em todos. É a memória ROM de todas as coisas.
Quando um dos seres (vivo ou não vivo) se manifesta, vai buscar o conhecimento a esse Oceano, através da molécula de que é portador, e tudo o que diz respeito ao que pretende vai para a sua memória RAM (portanto, aleatória que será desligada quando não for necessária. Mas o conhecimento está sempre lá, no Oceano ou "computador Central" para os cientistas).
Podem achar estranho eu fazer referência a "seres não vivos", pois a ciência ainda não conseguiu estabelecer uma fronteira de separação entre os "vivos" e os "não vivos". A priori, um homem, um leão, uma avestruz, uma sardinha, um carvalho e uma roseira, têm vida. Uma pedra, um pedaço de gelo, um objecto artificial - mesa, candeeiro ou máquina - não a têm, certamente. Se partirmos um pão, por exemplo, ou cortarmos uma barra de ferro, verificamos mais tarde que no pão se vai formando uma camada de mofo e no ferro uma camada de ferrugem. Neste caso não podemos afirmar que o mofo e a ferrugem tenham vida porque «são semelhantes ao homem, ao leão ou à avestruz», nem podemos afirmar tão-pouco que não a têm porque se assemelham «a uma pedra, mineral ou máquina». O problema é mais complexo e se soubéssemos, apenas, quais as diferenças entre vivo e não vivo, a classificação talvez se simplificasse, mas a verdade é que a investigação científica já avançou de tal modo, na matéria, que acabou por levantar dúvidas quase irrespondíveis.
Uma importante distinção para separar o vivo do não vivo, é o facto de praticamente todos os seres vivos serem constituídos por uma substância chamada protoplasma, a qual se dispõe em unidades conhecidas por células.
Neste caso, o estudo do protoplasma é o estudo da vida, e aceita-se como verdadeiro que todas as actividades dos seres vivos se baseiam nesta substância, inexistente nos não vivos - com excepção, é claro, de alguns como o vírus, por exemplo.
Um segundo ponto de diferença é que os primeiros reagem ao meio ambiente onde se encontram e são irritáveis, não com o significado de cólera mas sim com o significado de movimento; se pusermos um grão de areia e uma semente de milho sobre o terreno, lado a lado, verificamos que o grão de areia permanece ali indefinidamente, estático, enquanto que a semente, devido à exposição ao calor, humidade, frio e outros agentes, germina e dá origem a um novo ser, ou seja: reage e movimenta-se. Naturalmente que o movimento não está confinado somente aos seres vivos, pois a água de um rio também se move, se bem que por influências exteriores, a lava de um vulcão é expelida por influências internas da crosta terrestre, assim como o deslocamento de terras - sismos -, enquanto que os seres se movem por estas influências e, o que é mais importante, por outras internas.
Quanto ao desenvolvimento, também notamos diferenças entre eles: os não vivos aumentam de tamanho por acrescentamento, por adição ao volume existente da mesma substância, enquanto que o vivo tem a faculdade de reproduzir a própria espécie.
Em resumo: os seres vivos têm as qualidades de conterem protoplasma, reagirem ao meio ambiente, crescerem e reproduzirem a espécie, pelo que podemos determinar que o mofo está vivo, visto ter estas características, o que já não sucede com a ferrugem que consideramos, por consequência, não viva.
Estes são os princípios básicos
para o reconhecimento da vida, havendo entretanto, como atrás dissemos,
excepções que criam uma incerteza neles e na fronteira de divisão aceites até
agora, como o caso dos vírus, essas
formas pequeníssimas e impossíveis de se verem com os microscópios ópticos
normais.
Os vírus desenvolvem-se e reproduzem-se apenas em células vivas, não podendo viver noutros meios, e são responsáveis por muitas doenças nos animais e no homem - mais de setenta - entre elas a varíola, febre-amarela, paralisia infantil, raiva, encefalite e ultimamente pela pandemia que assola o mundo, o Covid-19.
Com o microscópio electrónico é possível fotografá-los, e essas fotografias mostram pequenas partículas que têm um tamanho e formas definidas, não se sabendo ao certo se são os vírus propriamente, ou formas cristalinas que contenham o verdadeiro vírus. A verdade é que para uma dada doença essas formas cristalinas, ou vírus, têm precisamente o mesmo formato e tamanho.
Pelos pontos que definem os seres vivos, os vírus assemelham-se um pouco a eles, em certos aspectos, pois adaptam-se ao meio e multiplicam-se, mas não têm protoplasma: contêm apenas proteínas e ácidos nucleicos - e outras substâncias por vezes - que se encontram no protoplasma.
Entretanto há quem defende a hipótese de não terem vida porque, pelas experiências que se fizeram, não podiam suportar as condições e tratamentos a que foram submetidos.
É claro que não se pode dar uma classificação definitiva ao vírus, embora seja considerado semelhante aos seres vivos em certos aspectos e não semelhante noutros. Podemos talvez considerá-lo como um elo de ligação entre a vida e não vida, como que na fronteira de separação próxima da bactéria, considerada como a mais baixa forma de vida conhecida, surgindo também dúvidas na classificação de certos seres que se encontram entre as bactérias e os vírus, como que num elo de ligação.
Certos microorganismos parecem estar colocados entre o vírus e a bactéria, na escala da vida conhecida, como, por exemplo, o micróbio responsável pela psicatose e várias outras doenças que, na aparência, se assemelham a uma bactéria e no entanto são classificados como vírus grandes e complexos. Tal vírus - anormal - também só pode reproduzir-se e crescer em células vivas, estando sujeitos a um ciclo de evolução por divisão, desintegrando a célula onde se encontram. Pelos estágios que passam, nessa evolução, são como bactérias e podem ser coloridos do mesmo modo que estas, o que já não se consegue fazer com o vírus.
A título de curiosidade, e para arrematar esta pequena nota, posso adiantar que, segundo Jacques Bergier em Os Livros Malditos, o padre Watson, professor de Biologia Molecular e Bioquímica da Universidade de Havard (USA), descobriu algo de novo e fantástico: os sexos das bactérias.
Segundo um apontamento sobre Max Heindel, no Conceito Rosacruz do Cosmo: "A vida, que é evidente nos seres humanos e se reconhece nos animais, está igualmente presente nos próprios estados elementares da matéria, embora tão informe, tão indefinidamente diluída, que escapa aos nossos sentidos e métodos de pesquisa. Por outras palavras, espírito e matéria são duas faces, ou fases, de uma mesma realidade que podemos considerar espírito-matéria. Por isso, a matéria, nas condições óptimas, tende espontaneamente a vitalizar-se, e a vida, nas mesmas condições, tende a hominizar-se".
O homem, muito mais complexo na sua estrutura, sofre influências em número superior aos restantes seres, tendo necessidade absoluta - para sua defesa - de deixar mecanizados certos actos biológicos que o Espírito mantém cuidadosamente em funcionamento sem a acção consciente da parte racional. São os actos instintivos e os hábitos que apesar de não estarem sob a orientação directa e consciente do ser, espírito consciente, não deixam de ser exactos, como exactos são todos os actos provocados pelo instinto nos seres inferiores.
Nos minerais, "seres não vivos" as diferenças entre uns e outros supõem, como nos humanos, uma escala social, com uns mais perfeitos - mais puros ou nobres - notando-se nitidamente a escolha que fazem quando pretendem uma mistura.
Existem "ligas" entre os minerais, os quais aceitam certas misturas para a formação de compostos que o Homem aproveita e utiliza na sua tecnologia. Mas o Homem também já tentou provocar compostos, por processos artificiais, sem resultados, nalguns casos pela falta de "cooperação" de certos minerais que se juntam como que acasalados e repelem outros como que em guerra. Faz-nos lembrar uma afirmação de Martin Lutero, reformador religioso e fundador do protestantismo, que reproduzo textualmente: "o casamento não é só algo natural, mas sim também um dom divino que proporciona a mais doce, grata e honesta das vidas, inclusive mais do que o celibato, desde que o casamento saia bem. O casamento está imerso em toda a natureza porque em todas as criaturas há o macho e a fêmea. Também as árvores se casam. Inclusive entre as rochas e as pedras se dá o casamento".
Sim, também entre os vegetais subsiste uma escala evolutiva desde a planta mais simples até à mais completa, onde algumas chegam ao ponto de adquirirem a faculdade de movimento de intenção, ou tentativa de animalização, como as insectívoras. Ao que parece, o mundo vegetal é estático, um mundo de seres que não andam nem gritam, um mundo silencioso de vida inconsciente. Mas isso não corresponde à realidade, pois os vegetais movem-se, amam-se, vivem em comunidade e respiram. O que acontece é o Homem, com os seus sentidos imperfeitos, ser incapaz de apreciar estas características tendo de recorrer a dispositivos delicadíssimos para captar tais manifestações.
Com material fotossensível e outros aparelhos de investigação científica, o ser humano fez descobertas inacreditáveis no mundo vegetal. Descobriu que as plantas vivem simultaneamente no espaço e no tempo, onde - no tempo - devido a factores internos, actuam com uma periodicidade de autênticos relógios biológicos, com ritmos cuja frequência é muito semelhante à dos animais. Pode assegurar-se até, com as devidas cautelas, que a planta "sonha" e "sabe" quando deve descansar.
Pela acção de factores externos - luz, calor, gravidade e clima, entre outros - movem-se lenta e matematicamente. Outras movem-se relativamente depressa, como as insectívoras ao apanharem a sua presa e aquelas que durante o dia mantêm as suas flores completamente abertas e, ao anoitecer, as recolhem.
As plantas não vivem isoladamente e as suas comunidades são bastante curiosas, constituindo autênticas colectividades nas quais estão asseguradas desde a fecundação - realizada pelos insectos e pelos ventos - até ao urbanismo mais avançado, no que se refere a disposição climática e produção. Os cruzamentos e mutações estão perfeitamente organizados.
E para que a semelhança entre reinos Animal e Vegetal sejam mais completas, confundindo a fronteira do consciente e inconsciente, as plantas sofrem alterações no seu estado natural e produzem verdadeiras doenças, até agora atribuídas apenas aos animais, como o chamado cancro vegetal, provocado por uma bactéria, que é uma cópia verdadeira do processo canceroso nos tecidos celulares animais.
Para finalizar, a reacção das
plantas aos estímulos, ou seja a sua sensibilidade, parece confirmar a
existência de um sistema nervoso rudimentar, cuja actuação não se conhece ao
certo. A verdade é que, experimentalmente, está provado as plantas
"sentirem" e serem emocionais.
Portanto, voltando ao Oceano do Espírito Santo, foi por este motivo que, ao estudarem o cérebro humano, ou de outros seres que serviram de cobaias, nunca conseguiram encontrar uma gaveta de arquivo que pudessem sinalizar sempre que preciso. Depois de fazerem experiências, eliminando zonas do cérebro que "naquele momento" portavam o conhecimento que queriam estudar, posteriormente encontravam o mesmo "conhecimento", cujo suporte tinham eliminado, noutro local do cérebro, chegando à conclusão de que as memórias, o conhecimento, o raciocínio, não estava localizado numa zona fixa do cérebro, mas sim numa "consciência" exterior que podia ser evocada quando necessário. Ou seja, em termos informáticos o cérebro liga com uma memória virtual. O disco rígido está fora, nesse Oceano vibracional.
Para o ser "espiritualizado" (aquele que já percebeu que transporta em si esse átomo de Deus a que chama simplesmente como o Espírito que lhe foi doado quando "nasceu" como indivíduo) a prioridade é então consolidar essa conexão com o saber universal e evoluir até se fundir com esse átomo e transformar-se num ser de luz.
Com o avanço progressivo na espiritualização (pelo estudo, meditação e muita oração) essa ligação vai-se aperfeiçoando cada vez mais. Não se sabe como ou porquê que a oração é um método muito eficaz para a espiritualização.
Todas as "coisas" vibram numa dada frequência e é como numa telefonia. Na telefonia vamos mudando de frequência e encontramos estações diferentes, Quando não estamos sintonizados não "apanhamos" nada. Quando sintonizamos uma frequência conseguimos o contacto em condições para interagir.
O Espírito está constantemente a comunicar para nós. A tentar ajudar a formação da nossa Alma que é o nosso "Eu" que vai aprendendo com a mistura da experiência adquirida no mundo material e conhecimento transmitido vindo do Espírito Universal de Deus.
A princípio toda essa transmissão é recebida como intuição, os tais pressentimentos que assolam toda a gente. Racionalmente o indivíduo quer tomar determinada atitude mas tem o pressentimento que não é assim e acaba por agir movido pelo coração. Conforme for evoluindo os pressentimentos tornam-se mais claros chegando ao ponto em que se transformam em certezas. Isto não é mais do que o indivíduo começar a "compreender" o que o seu Espírito lhe quer transmitir em todas as circunstâncias da sua vida.
A partir de dado momento, depois de muito treino e oração, o individuo consegue a "chave" da vida, pois intui imediatamente o que vem mais à frente. Começa a ver o mundo com mais nitidez e a aperceber-se da "verdade", libertando-se do mundo ilusório em que sempre viveu e das muitas forças obscuras que tudo fazem para que o ser humano não acorde.
Aqueles que optam pela vida material, nesta dimensão mais baixa, acabam por desligar essa conexão com Deus e ser completamente absorvidos pelo submundo invisível povoado de "demónios" que nunca se conseguirão espiritualizar e só sobrevivem sugando os sentimentos dos seres humanos que povoam o mundo material visível.
Creio que um Universo Central é a criação da eternidade, e sete Superuniversos são as Criações
do Tempo. Este
Grande Universo é a Criação actual, já organizada e
habitada, não levando em conta os grupos exteriores e remotos de universos não
organizados.
Portanto, existe o Universo Central que se vai expandindo e bem afastados no espaço, a uma distância enorme estão-se a acumular circuitos vastos de forças e energia, que se materializam.
Como o Grande Universo é infinito e está em expansão, vão-se criando novos e novos Universos numa escala que não conseguimos imaginar e ainda mais difícil de imaginar quando nos revelam a existência dos diversos planos dimensionais desde a matéria mais densa até à matéria mais diáfana em que todos os Seres Criados (vivos e não vivos) ocupam o mesmo espaço comum. Sabemos da existência de sete planos dimensionais, os Sete Céus mas só nos revelaram três e a informação do plano, ou céu, acima daquele em que existimos.
Numa experiência espiritual em que o Apóstolo Paulo contemplou a transcendência divina, que nenhuma palavra humana jamais poderá descrever, ou seja, na sua segunda epístola aos Coríntios (12:2-4) diz: "Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se estava em seu corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe. Sei apenas que esse homem – se no corpo ou fora do corpo não sei; Deus o sabe! – foi arrebatado até ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, que não são permitidas ao homem repetir". (Naquele tempo só lhe foi permitido saber da existência de três Céus).
Acredito que a verdadeira religião é "Viva" e portanto não está estática para nós, sendo-nos reveladas fases mais avançadas conforme o grau de evolução da humanidade na altura. Há conceitos que hoje, por exemplo, são reconhecidos e considerados normais na nossa cultura actual e que seriam completamente impossíveis de serem assimilados nos tempos bíblicos. No campo científico é a mesma coisa. O conhecimento é progressivo, mas a humanidade sofre grandes atrasos, principalmente no desenvolvimento do Poder que Deus deu ao Homem, porque em dado momento a Ciência separou-se da Religião.
Há factos relativos ao mundo material e vida material que estão sob a alçada do conhecimento científico, e há factos de natureza espiritual que só poderão ser proveitosos se a Ciência aceitar e trabalhar em conjunto com os mestres da espiritualidade. Para isso a humanidade tem que acabar com os tabus e sair da influência nefasta que lhe fez uma autêntica lavagem cerebral para repudiar imediatamente tudo aquilo que "cheire" a religião.
Deus é uma Entidade, que para o nosso patamar de evolução, tem três "personalidades". O Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Pai tem a função de Deus, assim como o Filho e o Espírito Santo. Cada um foi revelado conforme o grau de evolução da humanidade.
Em primeiro lugar foi incutido na Mente do Homem a existência do Deus único (Pai), ideia que prevaleceu em todo o Antigo Testamento. Em segundo lugar foi revelado o Filho (Jesus na Terra) que veio alargar a "aliança" que Deus tinha acordado com os humanos "escolhidos" e preparados para expandirem a revelação e os mandamentos de Deus pelo resto do Mundo (o que falhou), para o resto da humanidade – Novo Testamento. Agora já não havia um "povo escolhido" mas sim toda a humanidade tinha a possibilidade da Salvação e consequente evolução a caminho do Paraíso, o Reino de Deus, desde que aceitassem serem "filhos" de Deus. Em terceiro lugar, quando o Filho subiu aos Céus deixou na Terra o Espírito Santo, ou seja qualquer humano que porta em si uma Centelha do Espírito Divino (todo o ser humano é Corpo, Mente e Espírito) está sempre conectado a Deus. É pela conexão do nosso Espírito com o Espírito Santo que Deus sabe tudo sobre os seus filhos e os ajuda desde que o Homem aprenda a ouvir o seu Espírito. Para os cépticos basta mudar os nomes e aceitar o Campo de Ponto Zero e "acreditar" na Física Quântica.
O segredo é o "acreditar". A Fé é que move montanhas, cria milagres e faz as coisas acontecerem. A Religião e a Ciência serão apenas o "gatilho" que fará despoletar essa Fé.
Portanto, normalmente, a sistemática utilizada na humanidade utiliza muito a repartição em três. Neste caso, para maior compreensão da Trindade, seguindo o conceito de que "o que está em cima está em baixo" e "o microcosmos é como o macrocosmos", em que tudo está interligado, pensemos no corpo humano, por exemplo, composto pela cabeça tronco e membros e no Homem triúno, conhecido por todas as religiões e grupos esotéricos, composto pela Mente, o Corpo e o Espírito. A Mente, como ponto nevrálgico no cérebro (funcionando no cérebro) portanto não palpável, etérea, diáfana. Para permitir dar continuidade à sua acção imaginativa, de criação ou decisão, precisa de um instrumento material que execute as suas ordens que, neste caso, é o Corpo denso. O Corpo é a ferramenta que executa o que a Mente ordena. O Espírito é o elemento que dá a Vida, é o elemento vital para que a Mente e o Corpo funcionem. Portanto esta trindade forma o Homem.
Em Deus, o princípio será o mesmo, simplificando até demais, só para maior compreensão. Grosso modo O Pai cria e dirige. É um ente incorpóreo que utiliza como ferramenta de execução o Filho que toma a forma corpórea, ou outra forma conforme os planos dimensionais onde se processa a evolução, desde o mais diáfano ao mais denso como o da Terra, e o Espírito Santo é a energia, o sopro vital que banha todas as formas vivas. O Espírito que vivifica o corpo de um ser vivo provém de Deus e vai "aconselhando" o portador durante a vida material, só que muitos portadores não o escutam ou quando o escutam não sabem interpretar a mensagem, pelo que a humanidade andou sempre transviada recebendo esporadicamente uma revelação ou "empurrão" mais forte para determinado caminho. Este Espírito interior sendo uma fracção absoluta da própria essência perfeita divina, está virtualmente imune ao erro e completamente livre do pecado (erro consciente e premeditado). O Espírito então busca a personalidade através da sua união definitiva com o hospedeiro humano, e o homem busca a DIVINDADE e ETERNIDADE através da sua união com o Espírito.
Quando o homem segue a liderança deste Espírito interior, que na prática significa fazer a Vontade de Deus, ele consegue eternizar-se, alcançar a sobrevivência. Desta eterna fusão Deus-Homem surge, então, um novo ser (formação da Alma), exclusivo e original, único por toda a eternidade, dotado de valores e significados singulares, um verdadeiro filho do Homem, pela composição material do corpo, e filho de Deus, pela centelha de espírito que lhe dá a vida.
Os seja: Assim como o Homem, depois de dissecado pela psicologia, psiquiatria e metafísica, apresenta outras facetas em que como entidade apresenta várias personalidades, podemos pensar o mesmo sobre Deus. Uma entidade com as várias personalidades que atuam em conjunto, em separado ou em parceria conforme as necessidades, o que dificulta muito a qualquer ser humano, no grau evolutivo em que está, perceber o conceito da Trindade.
Agora que Jesus, depois da nova aliança, desta vez extensiva a toda a humanidade (a primeira aliança foi apenas com os Hebreus, o povo escolhido para dar seguimento à semente implantada do Ser humano criado com novas capacidades superiores ao restante dos povos que habitavam a Terra), quando ascendeu aos Céus, deixou na Terra o Espírito Santo. Todos aqueles que "procuram" orientação e têm Fé em Deus e conseguem reunir as condições necessárias para serem "baptizados" com o Espírito Santo são abençoados, e o seu espírito fica melhor conectado com o Espírito Universal e beneficiam de melhor orientação para desenvolverem os seus dons pessoais e evoluírem para a imortalidade da Alma. É assim que Deus é omnipresente em toda a criação porque o Seu Espírito está em todo o lado. Quando oramos a Deus aquela centelha que nos vivifica e está conectada com a "Casa Mãe" transmite instantaneamente tudo aquilo que sentimos e pensamos para o Espírito Santo (Deus). E é pela mesma via que recebemos as respostas que consideramos como a "inspiração" que nos faz tomar as atitudes corretas.
Aqueles que permanecem na escuridão (que não crêem em Deus), por ignorância ou por escolha, não beneficiam dessa Graça e vivem amarguradamente e numa falsa felicidade.
Portanto: A personalidade de Deus incorporada neste Universo, como sendo o Seu Filho Unigénito, é Jesus. Em outros Universos, a incorporação do Filho faz-se no suporte próprio desse universo
Pode ser um corpo material, um corpo etéreo, um corpo de luz, um corpo baseado no carbono, no cilício ou qualquer outro elemento da natureza, ou num corpo de gás, etc. Cada Universo tem as suas características próprias que derivam, ainda assim, conforme os planos dimensionais de cada um. Mas, pelo menos, um plano dimensional é comum a todos os Universos, por onde comunicam, transitam e trabalham as hostes celestes, as hierarquias invisíveis, com os inúmeros “auxiliares” e “especialistas” vindos do Universo Central, os “operários” e “obreiros” destacados para cada missão.
Ou seja: devemos orar (e não rezar, pois a diferença é que ao orar falamos directamente a Deus com palavras nossas e rezar trata-se da repetição automática de textos memorizados que se debitam sem pensar) directamente ao Pai, sem intermediários, em privado e não sob o jugo de práticas institucionalizadas e rituais impostos, na maior parte sem compreendermos o alcance do que estamos a repetir.
E sempre que surjam dúvidas, normalmente levantadas pelas diversas interpretações da Bíblia que essas instituições (Igrejas) apresentam, não há nada como ler a própria Bíblia e confiar na inspiração do Espírito Santo, o Espírito vivificador que banha todo o Universo. Para isso portamos uma Centelha do Espírito Divino e Jesus deixou na Terra (o planeta que estava em quarentena e sob custódia dos seres celestiais que o governavam) o Espírito Santo para nos assistir doravante.
Pela oração individual essa ligação torna-se cada vez mais forte e a nossa consciência vai-se ampliando cada vez mais.
Os homens foram orientados para templos de oração, procurando o espírito de Deus, sem atenderem ao ensinamento importante do apóstolo Paulo na sua primeira carta aos Coríntios, em 3:16, que diz muito claramente: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?".
É um erro sonhar com Deus distante nos céus porque o espírito do Pai Universal vive dentro da nossa própria mente.
Jesus ensinou o homem a ter a sua fé individual, sem mediadores, em que o ser humano é que toma as suas decisões livres (por isso é que Deus lhe deu o livre arbítrio) sem estar "preso" a determinada igreja com a sua Teologia determinada por leis humanas, muitas delas impostas para benefício da instituição e de todos os que dela vivem.
Para finalizar:
O Homem, o Ser Criado à semelhança do seu criador é constituído pelo Espírito que lhe dá a vida, pela Mente que cria e pelo Corpo que executa (3 em 1). Deus (para que possamos compreender com facilidade o conceito da Trindade) também é “constituído” por três facetas personalizadas: o Pai que Cria ou ordena o que deve ser feito (a Mente), o Filho que executa (o Corpo) e o Espírito Santo que vivifica (o Espírito).
No Homem, a Mente não sobrevive sem o Corpo e o Espírito, ou o Corpo, por si sós, não podem existir, e o Espírito por si só não tem razão de existir no Homem. Estas três componentes em 1, é que formam o corpo humano.
Assim como o Homem é a junção-em-um destes três componentes, A Entidade Etéria, O Criador
de tudo, a que chamamos Deus (Deus é uma
função e não um indivíduo) também resulta da junção de três componentes que
se manifestam conforme a Sua vontade.
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