O QUE A HISTÓRIA CONVENCIONAL NÃO CONTA
Toda a
história da humanidade é periodicamente reescrita por aqueles que no momento
detêm o poder.
O pensamento
nas sociedades que se dizem livres é constantemente controlado pelos mais
fortes, o que não quer dizer que não sejam justos nas suas avaliações. Os
jornalistas "famosos" beneficiam deste sistema e tendem em minimizar
a culpabilidade de líderes políticos que, pelo poder que têm,
"obrigam" o mundo a acreditar nos seus argumentos, na maioria falsos,
para levar os seus intentos ao fim.
Os países
mais bélicos da história recente, os dois últimos Impérios (que se impuseram pela política da canhoeira
e dos porta-aviões) que dominam o mundo incontestavelmente, espalham a
guerra por todo o globo, na defesa dos seus interesses económicos e
financeiros, e as emissoras de rádio e televisão, bem como a imprensa, nunca
associam os EUA e a Grã-Bretanha ao terrorismo que assola todo o mundo. Estas
duas nações, muito recentemente (e
infelizmente com a conivência servil de Portugal) partilham a
responsabilidade pelo ataque, não provocado e à revelia das Nações Unidas, a um
povo indefeso, levando a devastação à sua terra que ficou completamente
contaminada pelo urânio empobrecido utilizado nas munições, a morte de civis,
pretendendo justificar este crime atroz com falsidades grosseiras que foram
desmascaradas posteriormente, sem consequências. Qualquer um percebe que além
de situações de vingança por resolver, a posse do petróleo e a reconstrução
daquilo que destruíram, devolveria tudo o que gastaram para pôr a máquina em
movimento e lhes viria proporcionar lucros elevadíssimos. O povo "libertado"
continua pior do que estava.
Os mídia, os
comunicadores privilegiados, com acesso ilimitado aos factos, foram cúmplices
por não se atreverem a denunciar uma "eleição" de novos dirigentes no
Iraque. Eleição não comprovada, não observada, ilegítima, manipulada, efectuada
sob uma ocupação brutal, como "democrática", "livre" e
"justa".
Será que
"eles" não lêem a História? Ou estará a História a ser sempre
reescrita, com omissões "convenientes" que acabam por produzir uma
visão do mundo através dum espelho moral unilateral?
A humanidade
acaba por ser encarada tendo em conta a utilidade que terão para eles, os
vencedores e mais fortes. A assunção de
que "eles", no ocidente dominante têm, infalivelmente, padrões morais
superiores aos "outros". Um dos ditadores dos "outros",
como Saddam Hussein, mata milhares de pessoas e é declarado um monstro
semelhante a Hitler. Quando um líder ocidental faz o mesmo, é encarado, na pior
das hipóteses, como um líder "corajoso" e defensor da liberdade dos
mais fracos. Aqueles que matam pessoas com carros-bomba são terroristas.
Aqueles que matam muitos mais com bombas potentíssimas, ou com
"drones", são os nobres defensores das liberdades e da democracia.
O mal para a
verdadeira História é que a amnésia histórica tende a difundir-se rapidamente.
Num inquérito feito nos Estados Unidos, após dez anos do fim da guerra no
Vietname, descobriu-se que um terço dos americanos não se recordava que lado é
que o seu Governo tinha apoiado. Isto mostra o poder insidioso da propaganda
dominante de que a guerra era especialmente um conflito de "bons"
vietnamitas contra "maus" vietnamitas, na qual os americanos foram
"envolvidos", levando a democracia ao povo do Vietname do Sul que
enfrentava uma "ameaça comunista".
A verdade é
que a mais prolongada guerra do século XX foi travada contra o Vietname. Foi uma invasão progressiva. A amnésia assegura
que, enquanto as relativamente poucas mortes dos invasores são constantemente
reconhecidas, as mortes de mais de cinco milhões de Vietnamitas são remetidas
ao esquecimento.
Isto acontece
também com as inúmeras guerras em que os Estados Unidos se meteram, com fins
pouco claros para a população que vai para a frente de combate. Este fenómeno
tem raízes na cultura popular, especialmente difundida pelos filmes de
Hollywood, que vão moldando as memórias dos povos. Os filmes dos heróis
pioneiros e desbravadores do Oeste selvagem dos EUA omitiam a chacina dos
autóctones do continente norte-americano. A caça ao índio era recompensada e
não pouparam mulheres e crianças. A educação selectiva em idade precoce
desempenha a mesma tarefa. Um Guia para a revisão da História Moderna é
aprendido por garotos dos 14 aos 16 anos de idade nas escolas britânicas. Nesse
Guia afirma-se que sob o acordo de Genebra de 1954 "o Vietname estava
dividido entre o norte comunista e o sul democrático". Fugindo à verdade o
tal guia continua que a declaração final da conferência de Genebra dividia o
Vietname "temporariamente" até que eleições livres nacionais fossem
efectuadas na data de 26 de Julho de 1956. Havia poucas dúvidas de que Ho Chi Minh (o "comunista" chefe dos rebeldes) venceria as eleições e
formaria o primeiro governo democraticamente eleito no Vietname.
Como Ho Chi
Minh era comunista, os Estados Unidos recusaram permitir que a ONU
administrasse as eleições acordadas, dois anos depois, e que o "democrático" regime do Sul era uma invenção. O
responsável da CIA, Ralph Mcgehee, descreveu no seu livro "Enganos
Fatais" como um Mandarim brutal expatriado, Ngo Dinh Diem, foi
importado de Nova Jersey para ser "Presidente" de um governo
impostor. "Foi ordenado à CIA", escreveu ele, "sustentar
tal ilusão através da propaganda nos meios de comunicação social".
Arranjaram
eleições falsificadas, saudadas no ocidente como "livres e justas",
com os responsáveis americanos a fabricarem um "apoio popular de oitenta e três
por cento, apesar do terror Vietcong". O tal Guia para o ensino
não refere nada disto, nem tão pouco que os "terroristas", a quem os
americanos chamavam de Vietcong,
eram também do Sul do Vietname a defenderem a sua pátria contra a invasão
americana e cuja resistência até era popular.
No Iraque
aconteceu o mesmo. A história recente demonstra que a guerra do
Iraque, de 2003, foi apoiada por uma opinião pública que foi previamente
manipulada pela mídia nacional, que
anunciava o envolvimento directo de Saddam Hussein no atentado às Torres Gémeas
e a produção de armas nucleares e outras de destruição massiva. Após a invasão,
nem a CIA, nem a NSA conseguiram provar a existência dessas armas, nem do
envolvimento de Saddam Hussein nos atentados de Setembro de 2001. As
consequências da guerra foram de mais de 600.000 pessoas mortas, de forma
directa ou indirecta, e a de um país endividado, devastado pelo poder destrutivo
da força de coligação, liderada pelos Estados Unidos, que se estima gastou mais
de 800 mil milhões de dólares na operação. Cineastas, historiadores e
jornalistas ao redor do mundo denunciaram os fortes vínculos entre G. W. Bush e
as empresas privadas de fabrico de armamentos, assim como os vínculos que essa
família tem desde há décadas com os maiores empresários de petróleo do mundo. E
que a guerra foi um agir oportunista dessas interesses para expandir o seu
poder no Médio Oriente. Em 2005, Nestor Kirchner, presidente da Argentina,
contou para Oliver Stone, que Bush tinha falado para ele, em confissão íntima,
que “Estados Unidos não se fez
rico por ter políticas como as do plano Marshall e sim por fazer a guerra”. A guerra do Iraque, em definitivo, e sem
ninguém com argumentos suficiente para rebater esse argumento, foi consequência
do interesse dos Estados Unidos (O
governo e os sectores empresariais que sustentam as suas políticas) em se
apropriar da exploração do petróleo naquele país, e pelo negócio que resulta
para os EUA (para os mega empresários da
indústria das armas) entrar em conflitos armados.
Não há noção
de que existiu um movimento de libertação nacional no Vietname. Para o público,
informado pela máquina de propaganda ocidental (manipulada pelos americanos) existia apenas uma "ameaça
comunista". Os EUA estavam aterrorados por muitos outros países poderem
tornar-se comunistas e ajudarem a URSS. Este medo provocou a perda de milhares
de vidas de jovens americanos e milhões de vidas vietnamitas. Os americanos
bombardearam indiscriminadamente, numa estratégia militar concebida
deliberadamente para forçar milhões de pessoas a abandonarem os seus lares.
Utilizaram produtos químicos de maneira que alterou profundamente o ambiente e
a ordem genética, deixando o Vietname arruinado. O "agente laranja"
infectou toda a gente (inclusivamente
soldados americanos) e ainda hoje se sentem sequelas.
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/16/ciencia/1552710887_506061.html
O tal Guia de
revisão reflecte as voltas e distorções dos Manuais oficiais, tal como o
prestigioso Manual de Oxford e Cambridge, utilizado como "modelo" por
todo o mundo. A sua secção da guerra fria refere-se ao "expansionismo
soviético" e a "difusão" do comunismo. Não há uma única
referência à "difusão" predatória da América. Afinal QUÃO
EFECTIVAMENTE OS EUA CONTIVERAM O COMUNISMO? Parece que para nada serviu tantas
mortes a não ser para o enriquecimento das mesmas famílias e da indústria do armamento.
Com a queda
do comunismo, que na realidade não caiu, passou a denominar-se "socialismo
democrático" mudando apenas o tipo de linguagem e forma de agir para
defender os mesmos princípios ideológicos e continuar a manter a "guerra
fria". E o mais paradoxal é que a " extrema esquerda" veio
engordar o socialismo tradicional, que da social-democracia passa lentamente
para o socialismo de esquerda, que ganha terreno em todo o mundo. A China
comunista, que lidera abertamente esta nova maneira de estar na política, omite
agora o termo "comunista" tentando convencer o mundo de que se tornou
uma democracia socialista. A tentativa de esconder a História mantém-se e na
maioria dos casos. Este novo socialismo até "ajuda" a manter as
mentiras e distorções que o ocidente fez na História oficial da humanidade.
O tal Guia da
revisão da História pretende convencer as pessoas de que o Império Britânico
não existiu. Não há nada sobre as guerras coloniais de ocupação que foram
modelo para a potência sucessora que "ainda" está no poder, a
América, que depois da "queda" do comunismo, apressou-se em arranjar
outro "inimigo", o terrorismo,
podendo assim continuar a sua acção predatória pelo Globo. O povo americano
começou a "abrir" os olhos e a contestar essa política bélica baseada
em desculpas falsas e forjadas que atiram gerações atrás de gerações para a
morte. Aperceberam-se do grande número de baixas de nacionais americanos e
contestam os seus governantes. Para falsear as estatísticas "o país mais
democrático do mundo" começou por fomentar a criação de exércitos
particulares (de mercenários) e a
recrutar estrangeiros (carne para canhão)
para as suas fileiras, prometendo-lhes a nacionalidade (depois do serviço feito). As mortes nas invasões e ocupações que
continuam a fazer pelo mundo, já não entram nas estatísticas das baixas do
exército regular e o povo acalmou.
Agora o alvo a abater é o Irão, Em Novembro de 2019, o Irão anunciou a
descoberta de um importante campo de petróleo na província do Khuzistão. Em
menos de dois meses, os Estados Unidos instigaram mais uma guerra a milhares de
quilómetros de distância, agindo de forma desproporcional e violando todos os
acordos diplomáticos internacionais.
Nas outras
intervenções para derrubar governos legítimos, formaram, armaram e apoiaram
dissidentes, criando verdadeiros monstros que mais tarde se viraram contra eles
e espalham o terrorismo pelo mundo, como o caso dos Talibans, Bean Laden, Isis,
etc. Espalharam tantos novos ditadores e grupos terroristas que o mundo está um
caos, chegando ao ponto de enviarem autênticos "esquadrões da morte",
em missões clandestinas violando fronteiras, peritos em assassinarem todos
aqueles que são considerados uma ameaça para o mundo (e principalmente para eles). Também utilizam "drones"
para bombardeamentos cirúrgicos de alvos a abater, sem se importarem com a
opinião das nações ditas democráticas.
Em suma:
Hoje, também as forças de esquerda, os extremistas socialistas, pretendem
refazer a História, chegando ao absurdo de tentarem destruir monumentos alusivos
ao passado das Nações que acusam de terem colonizado e escravizado outros
povos, sem perceberem que até estão a "ajudar" a esconder o que as
potências coloniais, no tal Guia de ensino, pretendem esconder.
A HISTÓRIA
será sempre recordada por muito que tentem escamotear.
Quantas mais
pessoas inocentes têm de morrer antes que aqueles que filtram o passado e o
presente despertem para a sua responsabilidade moral de proteger a nossa
memória e a vida dos seres humanos.
As atenções
são desviadas para factos passados em determinadas épocas da História do
desenvolvimento humano, em detrimento do que se está a passar no momento em que
o poder financeiro de uma elite que domina a história mundial leva a humanidade
para o caos com guerras constantes e destruição do planeta, só para terem
"poder" e satisfazerem a sua ganância. Tudo o que tem acontecido
obedece a uma Agenda muito bem preparada que está a ser cumprida por intermédio
da Nação mais forte da actualidade, completamente dominada por essa elite Illuminati. Desde o momento em que os
EUA permitiram a essa elite imprimir a sua moeda e constituírem a chamada
"reserva Federal" (o Banco
Central da América do Norte) totalmente privada e fora do controlo do
Governo, os EUA estão completamente dominados e à sua mercê. Como aconteceu com
todos os Impérios mundiais, este império também irá chegar ao fim, dando lugar
a outro mais forte que até já se desenha no horizonte. O Império Americano já
está em plena decadência, como aconteceu com o Império Britânico que substituiu.
De forma directa ou indirecta, os Estados
Unidos impõe a sua supremacia em todos os países. O seu potencial bélico é uma
ferramenta de pressão na hora de aplicar sanções económicas a países que se
recusam a praticar os esquemas económicos que contrariam os seus interesses. Se
o poder bélico dos Estados Unidos é regulador, de forma directa ou indirecta,
do que acontece na vida económica, social e cultural de diferentes países ao
redor do mundo, falamos sim, de um procedimento imperialista, no sentido mais
elementar do termo.
A Grã-Bretanha foi a última potência que
formou um grande Império pela sua força bélica, dando lugar aos EUA, com quem
sempre se alia no expansionismo económico. Actualmente, os EUA é o país que
mais invasões e ataques tem feito ao redor do mundo nos últimos 150 anos.
Supõe-se que é responsável por cerca de 110 milhões de mortes. Nunca foram
denunciados formalmente ante tribunais internacionais que, os próprios Estados
Unidos não reconhece para julgar norte-americanos, tal é a sua arrogância e
consciência do seu poder (só que já se
desenha no horizonte a potência que os irá ultrapassar e ocupar o lugar de
liderança mundial, a China).
Vejamos, a título de curiosidade e para
informar os incautos, as invasões praticadas por esta Nação, criada
intensionalmente pela Maçonaria Illuminati,
para dar seguimento da sua agenda para dominar o mundo.
Imagem do Blogue de Juan Manuel Dominguez
México (1846/1848). Invasão e ataque por causa da
anexação da República do Texas.
Chile (1891). Fuzileiros Navais esmagam forças
rebeldes nacionalistas.
Haiti (1891). Tropas debelam a revolta de
operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA.
Hawai (1893). Marinha enviada para suprimir o
reinado independente e anexar o Hawaí aos EUA.
Nicarágua (1894). Tropas ocupam Bluefields, cidade do
mar do Caribe, durante um mês.
China (1894/1895). Marinha, Exército e Fuzileiros
desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa.
Coreia (1894/189. Tropas permanecem em Seul durante
a guerra;
Panamá (1895). Tropas desembarcam no porto de
Corinto, província Colombiana.
1898/1900 - China - Tropas ocupam a China
durante a Rebelião Boxer;
Filipinas (1898/1910). Luta pela independência do
país, dominado pelos EUA.Massacres realizados por tropas americanas em
Balangica, Samar, 27/09/1901, e Bud Bagsak, Sulu, 11/15/1913; 600.000 filipinos
mortos.
Cuba (1898/1902).Tropas sitiaram Cuba durante a
guerra hispano-americana.
Porto
Rico (1898).Tropas sitiaram Porto Rico na guerra
hispano-americana, hoje "Estado Livre
Associado" dos Estados Unidos.
Ilha de
Guam (1898). Marinha desembarca na ilha e mantêm-na
como base naval até hoje.
Espanha (1898). Guerra Hispano-Americana desencadeada pela misteriosa explosão do
encouraçado Maine, em 15 de Fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o
surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial.
Nicarágua (1898). Fuzileiros Navais invadem o porto de
San Juan del Sur.
Ilha de Samoa (1899). Tropas desembarcam e
invadem a Ilha em consequência de conflito pela sucessão do trono de Samoa.
Nicarágua
(1899). Tropas desembarcam no porto de
Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez).
Panamá (1901/1914). Marinha apoia a revolução
quando o Panamá reclamou independência da Colômbia. Tropas americanas ocupam o
canal em 1901, quando teve início a sua construção.
Honduras (1903). Fuzileiros Navais desembarcam nas
Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho.
República
Dominicana (1903/1904). Tropas
atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital
americano durante a revolução.
Coreia (1904/1905). Fuzileiros Navais desembarcaram
no território coreano durante a guerra russo-japonesa.
Cuba (1906/1909). Invadem Cuba e lutam contra o
povo cubano durante período de eleições.
Nicarágua (1907).Tropas invadem e impõem a criação de
um protectorado, sobre o território livre da Nicarágua.
Honduras (1907). Fuzileiros Navais desembarcam e
ocupam as Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua.
1908 - Panamá - Fuzileiros invadem o Panamá
durante período de eleições;
Nicarágua (1910). Fuzileiros navais desembarcam e
invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua.
Honduras (1911). Tropas enviadas para proteger
interesses americanos durante a guerra civil invadem as Honduras.
China (1911/1941). Forças do exército e marinha
dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante o período de lutas
internas repetidas.
Cuba (1912). Tropas invadem Cuba com a desculpa
de proteger interesses americanos em Havana.
Panamá (1912). Fuzileiros navais invadem novamente o
Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais.
Honduras (1912).Tropas norte americanas mais uma vez
invadem as Honduras para proteger interesses do capital americano.
Nicarágua (1912/1933). Com a desculpa de combaterem
guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos.
México (1913). Fuzileiros da Marinha invadem o
México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução.
México (1913). Durante a revolução mexicana, os Estados
Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas.
Primeira
Guerra Mundial (1914/1918).
EUA entram no conflito em 6 de Abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As
perdas americanas chegaram a 114 mil homens.
República
Dominicana (1914). Fuzileiros
navais invadem o solo dominicano e interferem na revolução em Santo Domingo.
México (1914/1918). Marinha e exército invadem o
território mexicano e interferem na luta contra nacionalistas.
Haiti (1915/1934). Tropas americanas desembarcam
no Haiti, em 28 de Julho, e transformam o país numa colónia americana,
permanecendo lá durante 19 anos.
República
Dominicana (1916/1924). Invadem e
estabelecem governo militar na República Dominicana, em 29 de Novembro, ocupando
o país durante oito anos.
Cuba (1917/1933). Tropas desembarcam em Cuba e
transformam o país num protectorado económico americano, permanecendo essa
ocupação por 16 anos.
Rússia (1918/1922). Marinha e tropas enviadas para combater
a revolução bolchevique. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado
pelos russos em todos eles.
Honduras (1919). Fuzileiros desembarcam e invadem
mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo ao seu
serviço.
Iugoslávia (1918). Tropas dos Estados Unidos invadem a
Iugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia.
Guatemala (1920). Tropas invadem e ocupam o país
durante uma greve operária do povo da Guatemala.
Turquia (1922). Tropas invadem e combatem
nacionalistas turcos em Smirna.
China (1922/1927). Marinha e Exército mais uma vez
invadem a China durante revolta nacionalista.
Honduras
(1924/1925). Tropas dos Estados Unidos
desembarcam e invadem as Honduras duas vezes durante eleição nacional.
Panamá (1925). Invadem o Panamá para debelar greve
geral dos trabalhadores panamianos.
China (1927/1934). Mil fuzileiros americanos
desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete
anos ocupando o território.
El
Salvador (1932). Navios de
Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento
de Libertação Nacional - FMLN - comandadas por Marti.
Segunda
Guerra Mundial (1939/1945).
Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de Dezembro de 1941 e depois a Alemanha e
Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento
das bombas atómicas sobre as cidades desmilitarizadas de Hiroxima e Nagasaki.
Irão (1946). Marinha americana ameaça usar artefactos
nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira
norte do Irão.
Iugoslávia
(1946). Presença da marinha ameaçando invadir
a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos
abatido pelos soviéticos.
Grécia (1947/1949). Operação de invasão de Comandos
dos EUA garantem vitória da extrema-direita nas "eleições" do povo grego.
Venezuela
(1947). Em um acordo feito com militares
locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como
castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador
no poder.
China (1948/1949). Fuzileiros invadem pela ultima
vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória
comunista.
Porto
Rico (1950). Comandos militares dos Estados
Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce.
Coreia (1951/1953). Início do conflito entre a
República Democrática da Coreia (Norte) e República da Coreia (Sul), na qual
cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Os Estados Unidos são um dos principais
protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos.
A guerra termina em Julho de 1953 sem vencedores e com dois estados
polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA
perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aeronaval na Coreia do
Sul;
Guatemala (1954). Comandos americanos, sob controlo da
CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma
ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United
Fruit e impulsionado a reforma agrária.
Egipto (1956). O presidente Nasser nacionaliza o
canal de Suez. Tropas americanas envolvem-se durante os combates no Canal de
Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coligação
franco-israelita-britânica, a retirar-se do canal.
Líbano (1958). Forças da Marinha invadem e apoiam o
exército de ocupação do Líbano durante a sua guerra civil.
Panamá (1958). Tropas dos Estados Unidos invadem e
combatem manifestantes nacionalistas panamianos.
Vietname (1961/1975). Aliados ao sul-vietnamitas, o
governo americano invade o Vietname e tenta impedir, sem sucesso, a formação de
um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a
participação americana restringe-se a ajuda económica e militar (conselheiros e material bélico). Em Agosto
de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra.
Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietname do
Sul e entram num conflito traumático, que afectaria toda a política militar
dali para frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação
imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados
Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo
muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de
derrotar de forma convencional, como os vietcongs
e suas tácticas de guerrilhas.
Laos (1962). Militares americanos invadem e
ocupam o Laos durante a guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao;
Panamá (1964). Militares americanos invadiram mais
uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que
os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira
de seu país.
República
Dominicana (1965/1966). Trinta mil
fuzileiros e pára-quedistas desembarcaram na capital do país, São Domingo, para
impedir nacionalistas de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à
presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan
Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924.
Guatemala
(1966/1967). Boinas Verdes e marines invadem
o país para combater o movimento revolucionário contrário aos interesses económicos
do capital americano.
Camboja
(1969/1975). Militares americanos enviados
depois que a Guerra do Vietname terminou invadem e ocupam o Camboja;
Laos (1971/1975). EUA dirigem a invasão
sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país
apoiava o povo vietnamita na sua luta contra a invasão americana;
Camboja
(1975). 28 marines americanos são mortos na
tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez;
Irão (1980). Na inauguração do estado islâmico
formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução
Islâmica do Irão ocuparam a embaixada americana em Teerão e fizeram 60 reféns.
O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o
resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. No meio
da frustrada operação, oito militares americanos morreram no choque entre um
helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do sequestro,
o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que
conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então.
Líbano (1982/1984). Invasão do Líbano e envolvimento
nos conflitos no país logo após a invasão por Israel. Acabaram envolvidos na
guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a
retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda
intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que
deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinianos por
libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte de 241
fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um
quartel das forças americanas.
Ilha de
Granada (1983/1984). Após um
bloqueio económico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no
assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção
externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de
Granada alegando prestar protecção a 600 estudantes americanos que estavam no
país. As tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a
política da ilha.
Honduras
(1983/1989). Tropas americanas enviadas para
construir bases em regiões próximas à fronteira invadem as Honduras.
Bolívia
(1986). O Exército invade o território
boliviano sob o protesto de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas
de cocaína.
Ilhas
Virgens (1989). Tropas
americanas desembarcam e invadem as ilhas durante a revolta do povo do país
contra o governo pró-americano.
Panamá (1989). Baptizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi
provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados
ocuparam a ilha para prender o presidente panamiano, Manuel Noriega, antigo
ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação
como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil
americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de
drogas, que teria em Noriega o seu líder na América Central. O ex-presidente
cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos.
Libéria
(1990). Tropas invadem a Libéria justificando
a evacuação de estrangeiros durante a guerra civil.
Iraque (1990/1991). Após a invasão do Iraque ao
Kuwait, em 2 de Agosto de 1990, os Estados Unidos, com o apoio de seus aliados
da NATO, decidem impor um embargo económico ao país, seguido de uma coligação anti
Iraque (reunindo além dos países europeus
membros da NATO, o Egipto e outros países árabes) que ganhou o título de
"Operação Tempestade no Deserto". As hostilidades começaram em 16 de Janeiro
de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar as tropas do
Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George
Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo.
Arábia
Saudita (1990/1991). Tropas
americanas destacadas para ocupar a Arábia Saudita que era base militar na
guerra contra o Iraque.
Somália
(1992/1994). Tropas americanas, num total de
25 mil homens, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para
distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em Dezembro, forças
militares norte-americanas (comando Delta
e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do
então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib.
Sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do país.
Iraque (1993). No início do governo Clinton é
lançado um ataque contra instalações militares iraquianas em retaliação a um suposto
atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, de visita ao Kuwait;
Haiti (1994/1999). Enviadas pelo presidente Bill
Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o
poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o
que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de
refugiados haitianos nos Estados Unidos.
Zaire (ex-República
do Congo) 1996/1997. Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir
a área dos campos de refugiados Hutus.
Libéria
(1997). Tropas dos Estados Unidos invadem a
Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante a guerra
civil sob fogo dos rebeldes.
Albânia
(1997). Tropas invadem a Albânia para evacuar
estrangeiros.
Colômbia
(2000). Marines e "assessores
especiais" dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento
da floresta com um fungo transgénico fusarium
axyporum (o "gás verde").
Afeganistão
(2001). Os EUA bombardeiam várias cidades
afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World
Trade Center em 11 de Setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde
estão até hoje.
Iraque (2003). Sob a alegação de Saddam Hussein
esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos
ataques ao Iraque. É baptizada pelos EUA de "Operação Liberdade do
Iraque" e por Saddam de "A Última Batalha", a guerra começa com
o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de
manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas
até hoje estão no território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que
nunca.
Brasil ENTRE 2014/2016 esteve por trás do golpe que
derrubou a Presidente DILMA e claro com o objectivo de roubar o Petróleo
brasileiro.
2020: matou o GENERAL QASEEM SULEIMANI com certeza
por conta do Petróleo .O Irão anuncia a descoberta de um imenso campo de
petróleo.
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