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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

 

ALIENÍGENAS OU DEMÓNIOS?

Fonte: www.fenómeno.matrix.com.br

Há muitas religiões cristãs fundamentalistas que acreditam que os ETs de facto seriam demónios. Para a Igreja Católica, no entanto, a visão apresentada pelo Monsenhor Balducci nas suas entrevista à TV estatal italiana, foi a de que os ETs estariam "entre os homens e os anjos". Portanto, não seriam demónios. A posição de Balducci não é clara se eles seriam dimensionais ou galácticos.

John Keel, no seu livro "Mothman Prophecies" relata que estes "seres dimensionais" se alimentam do medo humano e realizam, há milénios, as suas operações de pavor. Aliás, eu sempre defendi essa tese de que no mundo invisível que influência fortemente e manipula o nosso mundo visível, há seres que se alimentam dos sentimentos humanos e quanto mais medo, sofrimento e dor os humanos tiverem melhor é o "petisco" para esses seres.

Por isso, e tendo em conta a real polaridade do nosso mundo e do nosso "estar no mundo", o ser humano tem o conceito extremista de "bem" e "mal", "anjo" ou "demónio", também em relação aos alienígenas, o que é uma maneira errada de limitar o fenómeno.


No seu livro, John Keel relata que esses "seres dimensionais", portanto oriundos de outra dimensão, do chamado "mundo invisível" para nós que no entanto sentimos a sua influência, se alimentam do medo humano. Eu diria que, não só do medo mas sim das energias humanas que irradiam por todo o lado. Por outro lado, o Dr. Freeberg, um pesquisador europeu que estudou o fenómeno das abduções nos países de língua alemã, levanta algumas questões sobre as tradições e lendas que são perfeitamente iguais, só mudando as roupagens e os cenários. Podemos admitir que a percepção pessoal quanto a estes factos pode ter mudado, mas a origem "extranormal" e o propósito não mudaram aparentemente. Entretanto o Dr. Freeberg acrescenta um elemento: o uso desta antiga prática dimensional por seres humanos para pesquisas obscuras. Tanto Keel como Freeberg, ressaltam a possibilidade de "implantes dimensionais", que não corresponderiam aos "implantes "terrestres", retirados pelo Dr. Roger Leis.


A seriedade dos trabalhos de alguns pesquisadores nos campos dimensionais (da mecânica à gravidade quântica), extraplanetários ou galácticos e das operações da Inteligência Militar tem-nos feito acreditar que todas estas possibilidades são na verdade factos muito reais. As tradições esotéricas da antiguidade também nos ensinam da realidade das forças das trevas ou da luz a actuarem desta forma. E se actuam sobre nós, elementos humanos, também podem actuar, consequentemente, sobre outros seres inteligentes, Aliens ou não. E assim podemos admitir a possibilidade de os alienígenas estarem a actuar sob possessão. Ao admitirmos isto, o nosso problema de compreensão e avanço do fenómeno Alien torna-se muito maior, porque já iniciamos com a dificuldade em precisar a verdadeira origem destes casos.

Há relatos de pessoas sensíveis e sugestionáveis capazes de viverem experiências alheias como suas, tão intensamente vividas que as suas "memórias recuperadas sob a hipnose" são completamente verdadeiras, excepto pelo facto de que não são suas. São a reconstrução vivenciada da experiência descrita por outro.


Há também o facto científico descrito como "memória de Tela", muito empregue nas experiências da Inteligência Militar onde se implantam "memórias de participações e imagens extraterrestres" ou se distorce a participação humana na mesma experiência, nas lembranças destas actividades. Além disso, temos as experiências paranormais, de carácter religioso ou não, que vão do êxtase à possessão, que podem ser "investidas" pelo elemento de maior familiarização do mundo actual, que é agora o elemento extraterrestre, em substituição da "fada" e da bruxa da Idade Média. Com isto não queremos dizer que não existam experiências paranormais com Aliens, porque elas existem e os contactos por visão remota e outros meios dão-se por aí.

Actualmente toda a literatura sobre abduções Alien é dominada pelo "Grey" e vê-se que este fenómeno, epidémico nos EUA, e expressivo nos países europeus de língua alemã, ser raro na América Latina e apresentar-se com características completamente diferentes em Israel (seres gigantes na maioria das vezes benevolentes) e em África. O elemento Gray é praticamente raríssimo no Brasil.


A imagem Grey parece ser puramente ligada aos EUA e de influência americana, talvez mesmo a imagem em tela dos seus projectos militares e de Inteligência, o que nos levaria a dois caminhos totalmente opostos, ou seja, aceitar que haja de facto uma aliança secreta e talvez malévola entre os poderes internacionais e uma raça alienígena a realizar estas abduções, ou então negar completamente a participação alienígena nas abduções. Não se vê uma terceira hipótese. Ficou visível, por exemplo, a epidemia de abduções Grey e avistamentos Grey em Porto Rico já há uns anos atrás.


De facto o elemento Grey, de múltiplas e incontáveis variações, é o mais estranho e misterioso. Mas não seriam, em hipótese alguma levantada, demónios. A tendência humana de levar para o "religioso" tudo aquilo que foge ao quotidiano e comum, todas as experiências extraordinárias e insólitas, pode atribuir esta conexão demoníaca (ou angélica) aos seres extraterrestres, segundo as suas acções. Certamente, por todos os factos descritos, inclusivamente as experiências divergentes relatadas como altamente positivas com os Zetas (que também são Greys) e a dicotomia apresentada quanto aos seres de Sírius (que são acusados de serem os famigerados "Homens de Negro" e de serem também os demoníacos inspiradores de seitas luciferinas, e ao mesmo tempo serem os sábios e benevolentes participantes na génese da raça humana e das tradições e sabedoria Egípcia).

Vemos a própria concepção humana lidar restrita e limitadamente com todo o fenómeno: Se está lá fora é inexplicável, e tem origem divina ou diabólica.

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