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quarta-feira, 1 de julho de 2020


FEDERAL RESERVE ou COMO OS ESTADOS UNIDOS SE TORNARAM A ARMA DOS ILLUMINATI PARA DOMINAR O MUNDO


O maior Banco Central do mundo, a Federal Reserve, é a instituição que domina o poder político e económico da maior superpotência do globo.

Antes da Federal Reserve existiram outros dois bancos centrais nos Estados Unidos.


A primeira tentativa foi o First Bank Of United States, após uma reunião do Congresso com não pouca resistência em 1791. Fundado por Alexander Hamilton, primeiro Secretário do Tesouro. Acabou por ser fechado em 1811, após grande oposição que levou o Congresso a não renovar a carta-patente.

A segunda tentativa aconteceu em 1816, com a Second Bank of United States. Devido a fortes divergências políticas, Andrew Jackson ganhou as eleições presidenciais com a promessa de fecha-lo. Coisa que efetivamente fez, em 1836.

Poucos anos antes, Thomas Jefferson tinha afirmado: Se o povo americano alguma vez permitir que os bancos privados controlem a emissão de moeda, primeiro pela inflação e depois pela deflação, os bancos e as empresas que surgem tirarão às pessoas a prosperidade até que filhos acordem sem casa no continente que os seus pais conquistaram.



A fundação do actual sistema bancário internacional teve início com a fundação do Federal Reserve, numa ilha com 18 quilómetros quadrados, em 1910, numa reunião dos sete banqueiros mais potentes do mundo que se uniram no maior cartel do planeta, o dos Bancos.

Nelson Aldrich e Frank Valderclip representavam o império financeiro dos Rockefeller.
Henry Davidson, Charles Norton e Benjamin Strong representavam J.P. Morgan.
Paul Warberg representava a dinastia dos Rothschilds, a família que também geria a riqueza do Vaticano. A.P.Andrews representava a facção política enquanto Secretário do Tesouro dos Estados Unidos.

A ideia era simples: um cartel bancário para controlar a emissão da moeda, tomar posse das reservas de ouro dos Estados, anular a convertibilidade e pôr em circulação moedas que não tivessem uma adequada cobertura em ouro. Este teria ficado assim nos cofres dos bancos privados. De facto, até 1912 existiam, no caso dos Estados Unidos, Dólares de ouro e Dólares de prata, que davam direito, respectivamente, a meia onça de metal amarelo e uma onça de prata.
Era dinheiro com um valor real.

Mas havia um problema. Três homens eram contrários ao projecto de abolir a convertibilidade da moeda. E não eram homens quaisquer. Benjamin Guggenheim era o herdeiro do homónimo império, fundado pelo pai Meyer na segunda metade de '800. Um dos homens mais ricos do planeta. John Jacob Astor IV, industrial e inventor, o mais importante representante da família Astor, outro dos homens mais ricos e influentes do mundo. E Isidor Straus, co-fundador do império Macy's, ex embaixador em França e Congressista dos EUA. Guggenheim, Astor e Straus representavam um obstáculo difícil de superar.



Não acredito em acasos ou coincidências, mas o acaso, se quisermos pensar assim, encarregou-se de resolver o assunto. Guggenheim, Astor e Straus morreram todos no mesmo dia e no mesmo navio: o Titanic que, por curiosidade, pertencia à companhia White Star Line, controlada pela International Mercantile Marine Co., uma sociedade de J.P.Morgan que, por "coincidência", desistiu de participar na viagem à última da hora.
Outra curiosidade perturbadora: o navio Lusitania, supostamente afundado pelos Alemães, facto que contribuiu de forma decisiva para a entrada dos Estados Unidos na I Guerra Mundial, também era propriedade da International Mercantile Marine Co.

Alguns chamam isso de "casualidade". Outros não.

Uma vez ultrapassado o obstáculo, a Federal Reserve foi criada no dia 23 de Dezembro de 1913, com uma proposta do Presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson..

Um grupo de banqueiros cuidou da campanha de Woodrow Wilson, pois ele tinha prometido assinar a lei para a criação da futura Reserva Federal. Em 1913, o senador Nelson Aldrich (o mesmo da reunião na Ilha Jeckill), avô materno do Rockefeller, promoveu o Federal Reserve Act no Congresso um pouco antes do Natal, quando o Congresso estava de férias. Uma vez eleito, Wilson aprovou a lei. No entanto, mais tarde, percebeu a asneira que fez e disse: "Tenho inadvertidamente arruinado o meu País"

Excelente previsão, que pecou só por ser tardia.

Uma das críticas acerca da qual o consenso é maior é que a Fed tenha sido parcialmente responsável (e talvez não só) pela Grande Depressão que assolou o país. A Fed, de facto, agravou a recessão de 1929, desencadeando a Grande Depressão. Depois do mercado das acções ter caído em 1929, a Fed continuou a contrair a oferta de dinheiro e recusou-se a salvar os bancos que lutavam em dificuldades por causa da falta de dinheiro. Este erro, acusam os críticos, transformou uma possível recessão suave numa autêntica catástrofe.

Louis T. McFadden, que foi presidente do Comité House Banking nos anos 30 denunciou o poder do Fed, descrevendo-o do seguinte modo: "Senhor Presidente, neste País, temos uma das instituições mais corruptas que o mundo já viu. Refiro-me ao Federal Reserve Board, um comité governamental, que traiu o povo e o Governo dos Estados Unidos do dinheiro suficiente para liquidar a dívida nacional. O saque e as iniquidades do Federal Reserve Board e dos bancos da Federal Reserve custaram ao País dinheiro suficiente para pagar a dívida nacional várias vezes. Esta instituição tem empobrecido e arruinado o povo dos Estados Unidos: faliu e tem praticamente falido o nosso governo. Fez isso através da má administração e de práticas corruptas dos abutres que a controlam".

Além de McFadden, uma cortina de dúvidas vê no Presidente J.F.Kennedy, também, um dos inimigos da Fed. Outra vitima?


Com a Ordem Executiva 11110, de 4 de Junho de 1963, o Presidente delegava ao Secretario do Tesouro a faculdade de imprimir notas. Coisa que foi feita até a morte de Kennedy, 5 meses mais tarde. Com o novo Presidente, Lyndon Johnson, a prática acabou, embora a Ordem 11110 tenha sido eliminada oficialmente só com o Presidente Reagan em 1987.

Um ano após a morte de Kennedy, em 1964, a Comissão da Câmara sobre a Prática Bancária e a Moeda, Subcomissão da Finança Doméstica, na segunda sessão do 88º Congresso, publicou um estudo intitulado "Factos acerca da Moeda" que explicava a essência da Fed: A Federal Reserve é uma máquina que cria dinheiro. Pode emitir dinheiro ou cheques. Não tem o problema de cobrir os cheques, pois pode obter as notas de 5 e 10 Dólares, necessárias para cobri-los, simplesmente pedindo para imprimi-las.

Alguns economistas, como John Taylor, especulam que a Fed foi responsável, ou pelo menos parcialmente responsável, pela bolha imobiliária dos Estados Unidos. Eles alegam que a Fed manteve as taxas de juros muito baixas após a recessão de 2001. Este facto, por sua vez, levou os que contraíram mútuos a ser imprudentes. A bolha da habitação, em seguida, levou à crise de crédito, cujos efeitos ainda não acabaram. A versão obviamente desmentida pelo então presidente Alan Greenspan.

Ron Paul, Congressista dos Estados Unidos e ex-candidato à Presidência: "Os mesmos parlamentares, é o que diz a minha experiência, são muito ingénuos e não entendem, excepto aqueles poucos que têm que saber como o presidente da 'Comissão Bancária'. Está consciente de tudo, mas não quer saber e continua a perpetuar o mito de que a Fed cria estabilidade e faz coisas boas para o crescimento económico ao mesmo tempo enquanto, pelo contrário, é culpada".

Foi ela que causou todos os problemas, que causou a recessão e o desemprego, o encolhimento dos mercados e todos os desastres que temos sofrido, mas em termos de relações públicas é excelente, pois tem convencido a maioria dos parlamentares de que é realmente necessária para manter a estabilidade, o crescimento económico e todas essas coisas bonitas. Estas foram as palavras do professor Murray N. Rothbard, economista e vice-presidente do Ludwig von Mises Institute, instituto que se dedica aos princípios do livre mercado e de dinheiro real.

O Sistema da Reserva Federal controla de facto o sistema monetário nacional, e não presta contas a ninguém. Ela tem o seu próprio orçamento, não está sujeita a auditoria e nenhuma comissão do governo pode realmente controlar as suas acções. Uma recente tentativa de abrir a Fed para um controlo público foi feita em 1993.

O Presidente da "Comissão Bancária" do parlamento", Henry Gonzales do Texas, pediu uma revisão independente das operações da Fed. Queria filmadas as sessões da "Comissão do Livre Mercado" e relatórios detalhados entregues dentro de uma semana, em vez de vagos relatórios publicados várias semanas mais tarde. Gonzales também propôs que fosse o Presidente dos EUA a escolher os 12 directores dos bancos regionais da Fed, em vez dos banqueiros.Previsivelmente, o presidente da Fed, Alan Greenspan, opôs-se à mudança, e houve a surpreendente posição do Presidente Clinton. Ele declarou que a reforma teria feito "correr o risco de minar a confiança do mercado na Fed".




Mas quem realmente é o dono da Federal Reserve, o banco central dos EUA?

A resposta parece óbvia: deveria ser uma instituição pública, independente do governo.
Mas não. É privada e os seus accionistas são os grandes bancos dos EUA.

Sim, os mesmos bancos que a Fed salvou uns anos atrás, de acordo com o Tesouro, após ter imprimido vagões de dólares e Títulos de Estado, arrastando os governos e as instituições centrais do mundo ocidental na mesma direcção, com consequências que hoje conhecemos bem: a explosão da dívida pública nos Países mais avançados.

Isto é, a título de exemplo, como se a Federação dos árbitros fosse controlada pelas equipas de futebol. No entanto, não é a única anomalia.
Para entender o que acontece nos mercados hoje em dia podemos utilizar as explicações habituais, ou perguntar se na causa das reviravoltas brutais, e nem sempre justificadas, existem assimetrias, falhas do sistema, interesses de lobby. O País que estamos acostumados a considerar como um modelo, apresenta lacunas perturbadoras para aqueles que, ao seguir os princípios liberais, consideram essencial a transparência das regras e a absoluta independência de quem governa ou estabelece as regras.

Infelizmente, a crise de 2008 parece ter chegado em vão. As falhas emersas desde então não foram corrigidas. Ao contrário: a Federal Reserve não é um actor imparcial nem transparente. Não está sujeita a qualquer organismo de controlo e não responde ao Congresso das próprias acções. É uma enorme caixa preta que não quer abrir-se, mesmo depois de muitos anos.

Ainda hoje, por exemplo, os cidadãos americanos não sabem como foram usados centenas de biliões de Dólares ordenados pelo governo para socorrer os bancos.
Foram apresentadas petições, o Congresso votou, os juízes emitiram sentenças: tudo inútil. A Federal Reserve não explica como ajudou...os seus accionistas. Os sócios, isso é, os bancos, ainda estão muito poderosos, demasiados poderosos, ao ponto de influenciar o mundo político. Ao observarmos a lista dos últimos Ministros do Tesouro percebemos que Clinton nomeou Robert Rubin, antes banqueiro da Goldman Sachs e em seguida da Citigroup. Bush escolheu Heny Paulson, presidente da Goldman Sachs. O reformista Obama pediu conselho ao mesmo Rubin e este colocou como superconsultor Lawrence Summers e, no comando, o seu pupilo, o altamente recomendado Timothy Geithner, que como presidente do Federal Reserve Bank of New York era notável pela sua estreita amizade com os grandes banqueiros de Wall Street (em 2008 trabalhava na Bear Stearns, recém aquisição da J.P.Morgan).

Resultado: nos últimos anos não foi aprovada nem uma lei contrária aos interesses do mundo financeiro, que ainda conseguiu o que queria, a partir da abolição da Glass Steagal Act, o que impediu a separação entre os bancos comerciais e bancos de business. Os Fundos
de Cobertura, conhecidos como Hedge Funds, ou Fundos de Hedge, fundos em que a estratégia principal é a protecção dos activos de perdas financeiras, enquanto procuram por elevados retornos, continuam a operar sem regras, muitas vezes a partir de paraísos fiscais.

Nenhum limite foi colocado para os Otc (
over-the-counter) os mercados fora dos circuitos bolsistas tradicionais. É um mercado de títulos não regulamentados, ou não cotados, pelas regras da bolsa de valores. E os bancos que estavam perto de falir em 2008 não foram forçados a recapitalizar adequadamente. Tudo permaneceu como antes. Uma grande festa para os especuladores, que, depois de terem descarregado acima da comunidade delícias como os subprime (Crédito de risco, concedido a um tomador que não oferece garantias suficientes para beneficiar da taxa de juros mais vantajosa (prime rate). Agora atiram-se sobre o Euro.

O Artigo 1 º, Secção 8 da Constituição americana estabelece que o Congresso tem o poder de cunhar (criar) moeda e estabelecer o seu valor. No entanto, neste momento, é a Federal Reserve, uma empresa privada, que controla e obtém lucros da produção de dinheiro, controlando o valor do mesmo e, consequentemente, todo o país.

É possível conhecer os nomes dos accionistas da Fed? Não. A identidade dos accionistas é mantida secreta. No entanto há muito circula um elenco elaborado em 1991 por Gary Kah, o seguinte: Banco Rothschild de Londres, Banco Warburg de Hamburgo, Banco Rothschild de Berlim, Lehman Brothers de New York, Lazard Brothers de Paris, Banco Kuhln Loeb de New York
Banco Israel Moses Seif de Itália, Goldman Sachs de New York, Banco Warburg de Amsterdão, Banco Chase Manhattam de New York.


Outra lista, divulgada por Eustace Mullins em 1983, cita o Citibank, Chase Manhatten Bank,
Morgan Guaranty Trust, Chemical Bank, Manufacturers Hanover Trust, Bankers Trust Company,  National Bank of North America, Bank of New York.



No entanto, ambas as listas são, por diferentes motivos, incorrectas. E os nomes dos reais accionistas permanecem um mistério bem guardado. A única coisa que podemos saber com certeza é o facto de que as acções da Fed são mantidas por bancos dos Estados Unidos.

A Federal Reserve, de facto, é formada por 12 bancos centrais.


Na prática, a Federal Reserve de New York é a mais importante, que condiciona as escolhas das restantes. E é interessante analisar a lista dos 9 nomes que constituiam o Conselho de Administração em Maio de 2010.

Richard L. Carrion
É ao mesmo tempo director do Banco Popular Foundation e membro do Concelho da Administração da empresa Verizon Communications, ex Bell Atlantic, colosso das telecomunicações (uma das 30 maiores empresas dos EUA).

Charles V. Wait
Presidente da The Adirondack Trust Company, Director da New York Bankers Association.

Jamie Dimon
Ex Presidente da Citigroup, e Presidente do Concelho de Administração da JPMorgan Chase

Jeffrey R. Immelt
Ex Presidente da GE Medical System, e membro do Concelho de Administração da General Electric (a segunda maior empresa do mundo).

Jeffrey B. Kindler
Presidente da Pfizer, a maior empresa farmacêutica do mundo.

James S. Tisch
Presidente da Loews Corporation, também Presidente do Concelho de Administração da Diamond Offshore Drilling, membro do Concelho da Administração da CNA Financial Corporation, Presidente do Concelho de Administração da WNET.org

Denis M. Hughes
Presidente do The New York State American Federation of Labor and Congress of Industrial Organisation

Kathryn S. Wylde
Presidente do Partnership for New York City.

Lee C. Bollinger
Presidente da Columbia University de New York

Resumindo: além dos últimos três membros, cuja função é evidentemente ornamental, os restantes têm todos fortes ligações com bancos (Banco Popular Foundation, JPMorgan Chase, Citigroup), e/ou empresas multinacionais, cujos interesses variam desde os medicamentos (Pfizer) ao petróleo (Diamond Offshore Drilling), as televisões (WNET), seguros e hotelaria (CNA Financial Corporation, Loews), comunicações (Verizon), serviços e tecnologia (General Electric).

Naturalmente as ligações não acabam aqui.
As empresas e os bancos citados têm também participações em outras actividades. A Loews Corporation, por exemplo, uma das empresas citadas, detém a totalidade ou parte das seguintes empresas: Lorillard Tobacco Company (tabacos), Dominion Resources (elecricidade e gás entregues em 11 Estados), Diamond Offshore Drilling (petróleo e gás: empresa fundada com o nome de Zapata Petroleum Company nos primeiros anos 50 pelo futuro Presidente dos EUA George H.W.Bush e pelo futuro Director Financeiro do Texas na campanha eleitoral de Richard Nixon, Bill Liedtke), Bulova (relógios), CNA Financial Corporation (produtos financeiros), Texas Gas Transmission (pipelines), Boardwork GP (pipelines), Loews Hotel (hotelaria).

Ainda mais impressionantes são os campos de interesse da General Electric. Aliás, neste caso o difícil é encontrar uma área na qual a General Electric não esteja envolvida. Tudo isto pode dar uma boa ideia acerca do nível de independência com o qual opera a Federal Reserve de New York Mas até aqui falámos só da principal "filial" da Fed. A situação não muda se olharmos para os outros 11 bancos centrais.

Aqui podemos encontrar, entre os outros, representantes de:
Allstate (a segunda seguradora nos EUA, com ligações não claras aos Cientologistas), Dominion (uma companhia que trata de energia, que em 2008 doou 539.038 dólares à política - 50% aos Republicanos, 47% aos Democratas - e em 2009 815.885 dólares - 56% Republicanos, 41% Democratas), BorgWarner (componentes automobilísticos; tem filiais em todo o mundo e ligações com as principais casas automobilísticas), McKinsey & C. (management), Pentair (multinacional da água), Energizer Holding (multinacional da energia), Wesco (multinacional da electrónica), Chevron, Levi Strauss, Delta Airlines, Southwest Airlines, ReMax, mais companhias petrolíferas e bancos de cada tipo.

Em suma, as Corporações e a alta Finança é que "mandam" nos Estados Unidos da América. São eles que "nomeiam", ou influenciam, as eleições e nomeações dos políticos que "governam" o país.

Como é possível pôr ainda em causa a independência da Federal Reserve? Com nomes assim, "transparência" e "imparcialidade" com certeza são as palavras de ordem. E um bom exemplo desta imparcialidade foi dado na década  de 90 do século passado.

Em 1995, depois do governo mexicano ter desvalorizado e inflacionado o Peso, a economia mexicana entrou em queda livre. Alan Greenspan (o então presidente do banco central) fez pressões sobre o Congresso e a administração Clinton (ou mandou?) para conceder um empréstimo de 52 mil milhões de dólares às desastradas finanças mexicanas. Só mais tarde foi descoberto que os bancos membros da Fed detinham até 26 mil milhões de dólares da dívida mexicana.

Sem possibilidade de saber a verdade, os contribuintes americanos tiveram que pagar a conta.

Em cima: uma nota de 1869. Em baixo: uma nota moderna.
A mais antiga era uma nota do Tesouro dos Estados Unidos. A segunda não.

Basicamente, não há poder nos Estados Unidos e em todo o mundo ocidental que não seja influenciado pela Fed. É da Fed que saíram, entre outros, os projectos e a criação de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (BM), a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Grupo dos Sete Países mais industrializados (G7), o Grupo dos 20 (G20) e uma série de organismos de tipo cultural, científico e educativo, especialmente nas universidades dos ricos (todas pagas) onde se educam jovens para ser depois utilizados como directores de empresas multinacionais.

Acerca destes opinou, quando era Presidente do Brasil, Lula da Silva: Estou cansado de viajar para ouvir homens de 30 anos que explicam o que devemos fazer no Brasil, quando nem sequer sabem onde fica.



Além disso, a Fed tem à disposição uma rede oficial de centenas de organizações não-governamentais (ONG), tratada em parte pelos serviços de inteligência, com etiqueta de humanitária, ambiental, alfabetização, etc. que têm sido os centros de frequentes escândalos de corrupção. Vários Países expulsaram-nas, como os recentes casos da Bolívia, da Venezuela, do Equador e do Sudão.

Entre a Federal Reserve, o Pentágono e a indústria da guerra existem fortes ligações. Gerem os fundos que são destinados para as despesas em armamento e controlam forças de mercenários para proteger as empresas multinacionais que exploram os recursos naturais dos Países pobres. Nessas áreas, mesmo que o Congresso possa por vezes queixar-se, há sempre bons candidatos, pagos pelos contribuintes.


Os bancos criam dinheiro a partir do nada e a Federal Reserve não é uma excepção. A Fed tem literalmente o poder de criar dinheiro do nada. Primeiro, aprova a compra de títulos do governo dos EUA no mercado aberto (open market). A Fed de Nova Iorque compra esses títulos dos vendedores (os mercados financeiros têm sempre um número igual de compradores e vendedores).

A Fed paga a sua compra com créditos electrónicos para os bancos dos vendedores, que, por sua vez, creditam nas contas bancárias desses vendedores. Esses créditos são literalmente criados a partir do nada.

Os bancos que recebem os créditos podem então usá-los como reservas que lhes permitem conceder empréstimos até 10 vezes esse valor (se a reserva compulsória deles é de 10%) através do jogo contabilístico (que só os bancos podem fazer) de usar uma fracção como reserva bancária e, naturalmente, cobrar juros sobre todo o dinheiro.

Um tremendo negócio, e é tudo legal! Imaginem como nós poderíamos ficar ricos se, como indivíduos privados, pudéssemos fazer o mesmo. Pedir um milhão emprestado a Fed e, com a mesma jogada mágica, fazer com que se torne 10 vezes mais, podendo cobrar juros sobre tudo, excepto os 10% que devemos manter como reserva. Quando a Fed quer contrair a economia reduzindo o fornecimento de dinheiro, reverte o processo simplesmente. Em vez de comprar títulos, vende-os, para que o dinheiro saia dos bancos compradores em vez de entrar. Os empréstimos têm então de ser reduzidos 10 vezes se a reserva compulsória for de 10%.

O Federal Reserve System, em prejuízo do interesse público, existe apenas para servir os seus proprietários e bancos membros, e, ao faze-lo, é hostil ao interesse público. Isto porque se trata de um cartel bancário com o poder de restringir a competição para que os maiores lucros sejam ganhos à nossa custa. Dos nossos bolsos para os deles, e o público perde, pelo menos, de quatro maneiras:
Através da taxa invisível de inflação que resulta da diluição do poder de compra causada pela entrada em circulação do dinheiro recentemente criado, reduzindo o valor dos dólares já existentes.

A Fed de Greenspan foi especialmente expansivo, nunca prestando contas pelo seu excesso e foi capaz de passar à sociedade e ao futuro presidente da Fed o grave problema que criou. Desde 1982, antes que ele tomasse posse, em 1987, até 1992, o suprimento de dinheiro aumentou a uma média de 8% ao ano.

Mas, entre 1992 e 2002 a impressora fez horas extras, sintonizada com a desregulamentação e o crescimento dos mercados globais, expandindo a moeda em mais de 12% ao ano. Tornou-se ainda mais extrema depois do 11 de Setembro e desde 2002 cresceu a uma taxa de 15%. Agora, dobrou em menos de uma década. Excepto por uma pausa em 2005, é muito provável que a fraqueza do dólar desde 2002 seja o resultado da excessiva quantidade deles que foi criada para financiar os gastos prolíficos da administração Bush nas suas guerras sem fim e nos seus temerários cortes de impostos dos ricos.
Um dos principais analistas políticos russos afirmou que a tempestade económica nos Estados Unidos confirma a sua visão de que o país caminha para o colapso e será desmembrado em partes separadas.

Os Estados Unidos abandonaram o apoio da moeda em reservas de ouro e prata em 1971. Mas precisavam de um apoio para dar valor aos pedaços de papel  impresso pelo Banco Central Federal. O Presidente Nixon foi à Arabia Saudita (o maior produtor mundial de petróleo na altura e "patrão" da OPEP) convencer o Rei para que todo o petróleo da OPEP fosse transaccionado em dólares, e só em dólares.

Para isso os EUA comprometiam-se a proteger a Arábia Saudita e seus aliados. Os produtores da OPEP aceitaram e desde 1971 foi criado o Petrodólar. O dólar americano passou a ser a única moeda com a qual se podia comprar e vender o petróleo.  O dólar, não apoiado em ouro, passou a ter valor apoiado no petróleo, o "ouro negro", sendo a única moeda no mundo que permite comprar ou vender petróleo.

Os EUA é o único país no mundo que pode imprimir quantos papéis (moeda) quiser, e imprimem isso respaldado em NADA.

O professor Igor Panarin declarou numa entrevista publicada a 24 de Novembro de 1998 pelo diário Izvestia:
"O dólar não está assegurado por nada. A dívida externa do país tem crescido como uma avalanche, apesar de que no princípio dos anos 1980 não havia dívida. Em 1998, quando fiz a minha previsão, ela havia excedido os 2 milhões de milhões (triliões). Agora há mais de 11 milhões de milhões de dívida. Isto é uma pirâmide que só pode entrar em colapso".

O problema é ainda mais complexo se considerarmos que desde 1964 o serviço de dívida cresceu de 9% para 16,5% do orçamento federal, e continua a subir; o orçamento, de um superavit de 1% foi para um deficit de 7%; e o endividamento federal cresceu 40% desde 2001, financiado em grande parte devido à “benevolência de estranhos (estrangeiros)”, cuja impaciência deve estar a crescer.

Além disso, desde Março de 2006 a Fed parou de publicar o agregado M-3 sobre a quantia total de dólares em circulação. Sem essa transparência, os grandes compradores de títulos do Tesouro dos EUA têm agora de calcular o valor do dólar baseados em especulação e incerteza, ao invés de dados concretos.

Na segunda maneira, o público também perde porque o cartel bancário é capaz de praticar usura, devido ao seu poder sobre uma moeda flexível para mover artificialmente as taxas para cima ou para baixo ou para qualquer nível que escolha, o que é impossível aos pequenos profissionais do crédito que funcionam num mercado verdadeiramente livre e aberto. Além disso, o domínio do mercado pelo cartel força a maioria dos que precisam de empréstimos (especialmente os menores, incapazes de lançar os seus próprios instrumentos de dívida) a pedir esses empréstimos a ele, para receber aquele que deveria ser dinheiro do público disponível ao custo mais baixo possível.

Na terceira, através dos impostos, o público, tem de pagar para cobrir os juros da enorme dívida nacional, na altura, 2006, acima dos US 8,4 triliões, acumulada sobre o dinheiro que a Fed imprimiu e cedeu ao governo a título de empréstimo. Hoje a dívida deve estar a aumentar 2 a 3 triliões de dólares diariamente, com os gastos na Defesa, material bélico e expansão pelo mundo para conter o avanço dos chineses em alguns pontos estratégicos. Os banqueiros ficam mais ricos, e as pessoas comuns mais pobres, e o público não sabe como foram enganados durante tanto tempo.

 

Na quarta maneira,  agravando os abusos mencionados, o cartel pode fazer com que o público tire o sistema de apuros com mais dólares do contribuinte. Isso acontece cada vez que algum dos bancos demasiado grandes para que se permita que quebrem necessita de ajuda financeira para sobreviver.

Vale o mesmo para grandes corporações como a Chrysler ou a Lockheed, grandes firmas de investimentos ou fundos de hedge como o Long-Term Capital Management ou, inclusive, países como o México. Também vale quando fecha um banco e é preciso pagar aos depositantes ou, mais sério, depois de uma crise financeira sistémica como a que acabou com muitos bancos de poupança e empréstimos nos anos oitenta.

Seja um só banco ou muitas dezenas ao mesmo tempo, os dólares dos impostos do público são utilizados para salvar o sistema ou só para pagar a conta com o objectivo de reembolsar os depositantes segurados contra perdas pelo seguro de protecção governamental até um certo montante por conta corrente.


Por último: os Illuminati, ansiosos e pressionados pelas forças que se organizaram para os combater, espremem esta Nação para alcançar os seus fins. Os EUA têm a maior dívida externa no mundo, mas mesmo assim, como não custa nada imprimir notas, o actual Presidente americano, belicista, pretende a criação de um novo ramo das Forças Armadas. Será que este Império implodirá? Todos os sinais, todos os conflitos internos, a divisão da sociedade, apontam para um colapso violento como aconteceu com outros Impérios que dominaram o planeta. Vejam este vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=B17npAWZuEk


Obs: a Cutting Edge tem artigos muito completos sobre a política e economia mundial. Os interessados devem procurar em https://www.espada.eti.br/index.htm


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