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sexta-feira, 9 de agosto de 2019


O QUE ESTÁ A ACONTECER EM PORTUGAL?

A fim de caminhar para uma economia totalmente previsível, os elementos das classes menos favorecidas da sociedade devem ser levados a um controlo total, isto é, serem expostos, submetidos ao jugo e submetidos a um dever social de longo prazo, desde tenra idade, antes que se apercebam do que se está a passar e que tenham uma oportunidade de se interrogarem sobre quem deve ser o detentor da propriedade.

Para chegar a tal estado de conformismo, a célula familiar das classes mais desfavorecidas (classe média e média alta, proletariado, operários e os chamados trabalhadores não produtivos) devem ser desintegradas por meio de um processo de aumento das preocupações por parte dos pais na educação, saúde e sustento dos filhos.

 


A qualidade da educação dada a estas classes deve ser da mais pobre, de maneira que a brecha da ignorância que as isola das classes mais ricas e superiores (financeiros e seus aliados políticos) se mantenha e permaneça incompreensível.

Com tal incapacidade, mesmo os melhores elementos das classes média e media alta têm pouca esperança de se demarcarem do lote que lhes foi atribuído na vida, o de serem os sacrificados e reserva monetária em tempo de crise, já que os líderes da alta finança e políticos se escapam dessa contribuição e os proletários, operários e não produtivos, nada têm para dar a não ser mais uns “cortes” no pouquíssimo que possam amealhar, pelos impostos indirectos.

 
 

Esta forma de escravatura é essêncial para manter um verdadeiro nível de ordem social, de paz e tranquilidade para a pequena faixa de favorecidos – os DIRIGENTES.

Podemos ser muito cépticos e não acreditarmos neste plano Illuminati, da alta finança, mas se estivermos atentos verificamos que as “coisas”, por “coincidência” caminham precisamente como foi previsto.

Além da grande ofensiva contra os mais fracos, o fechar de Hospitais, reduções nas pensões, cortes significativos nos subsídios de doenças terminais, aumentos inferiores à inflacção e criação de um ambiente de insegurança total e convite à emigração (muito acentuadamente no anterior governo PSD/CDS) ficamos a saber em primeira mão da forte ofensiva contra o SNS (Com intensão de acabar com ele e entregar a saúde aos financeiros da privada) e contra a educação das massas (fecho de escolas públicas, demissão de professores, ruptura no pessoal de apoio, propinas elevada e subsidios a escolas privadas).

 

O sistema de ensino imposto pela máfia do alto capital, e posto em acção pelos políticos apaniguados a quem dão depois bons empregos, atinge toda a população “inferior” e fomenta a criação de ignorantes, para não utilizar o termo, muito mais adequado e desconhecido pela maioria dos portugueses do continente, de “matumbos”. Matumbos esses que amanhã estarão em altos cargos de responsabilidade na sociedade portuguesa.

Se agora só vemos mediocridade nos nossos dirigentes que consideram normal esta baixa de valores, moral e ética, a que chegamos, como será quando chegar a vez destes “matumbos”?

O plano está em roda livre em Portugal.

Os portugueses já estão no chamado “ponto de rebuçado”. Estão de tal maneira “domesticados” e intimidados que perderam o interesse pela democracia e não exercem o seu direito de voto, e receberão de braços abertos uma ditadura.

Temos de abrir os olhos e reagir.

 
(Sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990)

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