O QUE ESTÁ A ACONTECER EM PORTUGAL?
A fim de caminhar
para uma economia totalmente previsível, os elementos das classes menos
favorecidas da sociedade devem ser levados a um controlo total, isto é, serem
expostos, submetidos ao jugo e submetidos a um dever social de longo prazo,
desde tenra idade, antes que se apercebam do que se está a passar e que tenham
uma oportunidade de se interrogarem sobre quem deve ser o detentor da
propriedade.
Para
chegar a tal estado de conformismo, a célula familiar das classes mais
desfavorecidas (classe média e média
alta, proletariado, operários e os chamados trabalhadores não produtivos)
devem ser desintegradas por meio de um processo de aumento das preocupações por
parte dos pais na educação, saúde e sustento dos filhos.
A
qualidade da educação dada a estas classes deve ser da mais pobre, de maneira
que a brecha da ignorância que as isola das classes mais ricas e superiores (financeiros e seus aliados políticos) se
mantenha e permaneça incompreensível.
Com
tal incapacidade, mesmo os melhores elementos das classes média e media alta
têm pouca esperança de se demarcarem do lote que lhes foi atribuído na vida, o
de serem os sacrificados e reserva monetária em tempo de crise, já que os
líderes da alta finança e políticos se escapam dessa contribuição e os
proletários, operários e não produtivos, nada têm para dar a não ser mais uns
“cortes” no pouquíssimo que possam amealhar, pelos impostos indirectos.
Esta
forma de escravatura é essêncial para manter um verdadeiro nível de ordem
social, de paz e tranquilidade para a pequena faixa de favorecidos – os
DIRIGENTES.
Podemos
ser muito cépticos e não acreditarmos neste plano Illuminati, da alta finança,
mas se estivermos atentos verificamos que as “coisas”, por “coincidência”
caminham precisamente como foi previsto.
Além
da grande ofensiva contra os mais fracos, o fechar de Hospitais, reduções nas
pensões, cortes significativos nos subsídios de doenças terminais, aumentos
inferiores à inflacção e criação de um ambiente de insegurança total e convite
à emigração (muito acentuadamente no
anterior governo PSD/CDS) ficamos a saber em primeira mão da forte ofensiva
contra o SNS (Com intensão de acabar com
ele e entregar a saúde aos financeiros da privada) e contra a educação das
massas (fecho de escolas públicas,
demissão de professores, ruptura no pessoal de apoio, propinas elevada e
subsidios a escolas privadas).
O
sistema de ensino imposto pela máfia do alto capital, e posto em acção pelos
políticos apaniguados a quem dão depois bons empregos, atinge toda a população
“inferior” e fomenta a criação de ignorantes, para não utilizar o termo, muito
mais adequado e desconhecido pela maioria dos portugueses do continente, de
“matumbos”. Matumbos esses que amanhã
estarão em altos cargos de responsabilidade na sociedade portuguesa.
Se agora só vemos mediocridade nos nossos
dirigentes que consideram normal esta baixa de valores, moral e ética, a que
chegamos, como será quando chegar a vez destes “matumbos”?
O
plano está em roda livre em Portugal.
Os portugueses já estão no chamado “ponto de
rebuçado”. Estão de tal maneira “domesticados” e intimidados que perderam o
interesse pela democracia e não exercem o seu direito de voto, e receberão de
braços abertos uma ditadura.
Temos
de abrir os olhos e reagir.
(Sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990)
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