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quarta-feira, 14 de agosto de 2019


O ESPÍRITO UNIVERSAL ou OCEANO CÓSMICO

No estudo do Universo tem-se que recorrer cada vez mais a explicitações de natureza filosófica, porque se tenta explicar o Universo como um todo e necessidade de analisar separadamente tanto as propriedades como os processos que ocorrem numa região do espaço e do tempo.

O grande mistério da criação e da existência do Universo só poderá ser vislumbrado pela fé e especulação filosófica e pelas novas descobertas da Física Quântica quanto aos fenómenos atómicos e vibratórios, cujas frequências determinam as várias densidades da matéria e características dos objectos e de tudo quanto existe, visível ou invisível.

 
Se olharmos para o tampo de uma mesa, por exemplo, com um microscópio electrónico (super capacidade de resolução) veremos o objecto que conhecemos, a superfície do tampo, a desaparecer e a aparecer um campo aberto salpicado de pontos, a que chamamos átomos, a redopiarem e aparelharem com outros de natureza diferente e cuja “vibração” os mantém coesos e determina como é aquele objecto material. Tudo o que percepcionamos vibra e no seu conjunto é como se fosse um “oceano” vibratório que se vai adensando conforme a escala de resolução for menor. Toda a realidade será em função da escala em que estamos a operar. Ou seja: pode-se confirmar o antiquíssimo axioma hermético “o que está em cima é como o que está em baixo. O microcosmo é como o macrocosmo, se bem que em escala diferente”.

Por esta ordem de ideias, se tivéssemos um meio para aumentar a resolução da escala do espaço e de tudo contido no Universo, não distinguiríamos nada, a não ser o tal oceano pintalgado, de espaços vazios com os átomos a rodopiar, sendo em maior número em determinados pontos e em menor número noutros e até quase inexistentes noutros locais (como no espaço “vazio”, por exemplo, que nunca está completamente vazio, cujos átomos isolados permitem a interconexão constante entre todos os átomos e seus componentes mais reduzidos).

 
 
Os Átomos e Moléculas são as “peças” que se usam para criar novas substâncias. Podemos fazer uma analogia com um conjunto de peças Lego.
 

Este “oceano” vibra constantemente e as frequências diferentes umas das outras é que produzem os seres e objectos diferenciados, mas todos conectados uns com os outros. Se “alguém” conseguir a chave de cada vibração (só possível em Deus) domina o Universo, ou Universos. A História dá-nos exemplos, como o caso do tenor que consegue reproduzir a frequência de um copo de cristal e quando o faz este explode, pura e simplesmente, ou como o exemplo tão conhecido da destruição das muralhas de Jericó pelo som das trombetas que reproduziram precisamente a vibração (chave) daquelas muralhas.

Segundo muitos teóricos, Moisés e os israelitas adquiriram uma fonte de energia sobrenatural no Monte Sinai. Essa poderosa fonte de energia foi depois armazenada na Arca da Aliança e teria fornecido a quantia de energia suficiente para amplificar as trombetas de Josué tornando-as poderosas armas sônicas. David Wilcock (Autor, Alienígenas do Passado): “O que é interessante na batalha de Jericó é que o uso especifico das trombetas parece claramente ser a mesma coisa que temos visto na tecnologia de partículas de raio de luz, na tecnologia do raio da morte, e na tecnologia do relâmpago”. 

Assim como o macrocosmos tem o seu Universo próprio e o microcosmos idem, este “oceano” que abarca tudo é a Entidade Superior que controla tudo, como um supercérebro, onde está todo o conhecimento e saber cósmico. Poderemos imaginar essa Entidade como o Ser Supremo com a função de Deus, pois Deus é uma função e não um ser personalizado.

E, deste modo, até compreendemos o dogma de que “Deus está em toda a parte”, “Deus é omnipresente” porque, de facto, todas as coisas, incluindo os seres vivos, e o ser humano, têm em si um átomo deste “oceano” que lhes foi doado para vivificar o invólucro físico “modelado” (para cada um, vivo ou não vivo, com a vida que conhecemos) para poderem evoluir em determinado mundo material, neste caso o planeta Terra. Esse átomo, essa Centelha do Espírito de Deus, é o Espírito de cada um (nos seres individuais) ou de cada grupo de seres (nos que caminham para a individualidade ou nos que caminham para a vida conhecida por nós, pois uma estrela, um planeta, por exemplo tem outra forma de vida pois nascem, crescem e morrem como nós) e está sempre conectado com a origem, ou seja com o Espírito Universal de Deus, o Espírito Santo.


Depois, para a preparação do ser humano, especificamente, para dominar a matéria, neste mundo onde foi integrado, é necessária a experiência conjunta adquirida pela parelha Corpo Físico/Espírito, dando origem a uma Alma (formação de um Ego individual, ou colectivo para outras ondas de evolução) cuja Mente funcionará nos dois mundos servindo de intermediária. A experiência adquirida é arquivada na “nuvem”, da Alma, onde o cérebro, o instrumento criado para funcionar na matéria, vai buscar os “ficheiros” que interessam no dia-a-dia e, mesmo assim, por enquanto, nove décimos da sua capacidade permanece desactivada, servindo de arquivo que alimenta o subconsciente para ocasiões esporádicas. O ser humano ainda não consegue activá-lo conscientemente, esperando talvez uma fase mais avançada da evolução que vai sofrendo. A Alma recebe o “conhecimento” (por enquanto pela via intuitiva nos seres humanos, os pressentimentos, e pelo instinto nos seres não individuais) pela Mente subordinada ao Espírito, na sua aprendizagem para dominar a matéria.

Para a vida no nosso mundo material a Alma vai descobrindo como ele funciona para o poder controlar. Segundo a ciência criada pelo Homem, o Universo visível fundamenta-se na Teoria Geral da Relatividade, que veio substituir a teoria de Newton no início do século XX. É a teoria da relatividade que estabelece e procura englobar o espaço e tempo na dinâmica das forças de origem gravitacional através de uma estrutura teórica cujos principais momentos seriam a unificação das características do Espaço (de Três Dimensões) e do Tempo (de Uma Dimensão) numa totalidade. Daqui resultaria o contínuo espaço-tempo, com Quatro Dimensões e a caracterização desta estrutura por meio de instrumentos de medição (réguas e relógios).

      

 

Na segunda década do século XX o matemático Friedman, reintroduziu a ideia de um Universo em expansão que já tinha sido divulgada anteriormente por Giordano Bruno. Esta redescoberta esteve, inicialmente, sujeita a críticas severas, como seria de esperar. O “saber” instalado opõe-se sempre a tudo o que é novo e possa contrariar as suas teses consideradas e impostas como certas.

 

O modelo de Friendman considerava que o Universo poderia ser entendido como uma estrutura com idênticas propriedades em qualquer direcção, que evoluía com o tempo num fluido contínuo. Do ponto de vista teórico, da Teoria da Relatividade, poderão existir grandes vazios no Universo, onde não existe nenhuma energia presente, pelo que a teoria do fluido contínuo foi abandonada, mas… tenho as minhas dúvidas. Vou “especular” um bocado. Digo especular porque se trata de uma teoria ainda não aceite pela ciência actual, mas muito verosímil nos meios ocultos.

Não há certezas nenhumas assim como não havia certezas quando Jesus falava aos seus discípulos. No momento, só resta ouvir e mantermo-nos de espírito aberto e aguardar que algo aconteça. Ou então ter fé e acreditar no mensageiro.

A acreditar numa nova fonte de conhecimento, ainda contestada pelos cépticos e pelos representantes do sistema actual religioso, aceito como possível que um Universo Central é a criação da eternidade, e sete Superuniversos são as Criações do Tempo. Este Grande Universo é a Criação actual, já organizada e habitada, não levando em conta os grupos exteriores e remotos de universos não organizados.

Bem afastados no espaço, a uma distância enorme dos sete Superuniversos habitados, estão-se a acumular circuitos vastos de forças e energia, que se materializam.

Como o Grande Universo é infinito e está em expansão, vão-se criando novos e novos Universos em cada Superuniverso numa escala que não conseguimos imaginar e ainda mais difícil de imaginar quando nos revelam a existência dos diversos Planos Dimensionais desde a matéria mais densa até à matéria mais diáfana em que todos os Seres Criados (vivos e não vivos) ocupam o mesmo espaço comum. Sabemos da existência de sete planos dimensionais, os Sete Céus mas só nos revelaram três e a informação do plano, ou céu, acima daquele em que existimos.


Recentemente foi publicado um estudo na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomic Society  revelando a descoberta daquilo que poderá ser a maior estrutura conhecida no universo, e é um buraco gigante: um espaço no universo que está invulgarmente vazio. Esse espaço tem mais de 1.8 mil milhões de anos-luz de um lado ao outro e, de acordo com o cientista que liderou a investigação para o compreender, poderá ser "a maior estrutura individual alguma vez identificada pela humanidade".

 

Esse espaço vazio tem lugar para milhões de Galáxias. Isto no espaço que o Homem conseguiu alcançar com a tecnologia actual. Portanto, espaço para criar mais universos.

No mapa da radiação cósmica que restou após a formação do Universo é possível ver a Mancha Fria, com temperaturas invulgarmente baixas, assinalada pelo círculo. Fotografia © ESA Planck Collaboration.

 
Numa experiência espiritual em que o Apóstolo Paulo contemplou a transcendência divina, que nenhuma palavra humana jamais poderá descrever, ou seja, na sua segunda epístola aos Coríntios (12:2,3,4) diz: "Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se estava em seu corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe. Sei apenas que esse homem – se no corpo ou fora do corpo não sei; Deus o sabe! – foi arrebatado até ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, que não são permitidas ao homem repetir". (Naquele tempo só lhe foi permitido saber da existência de três Céus).

Acredito que a verdadeira religião é "Viva" e portanto não está estática para nós, sendo-nos reveladas fases mais avançadas conforme o grau de evolução da humanidade na altura. Há conceitos que hoje, por exemplo, são reconhecidos e considerados normais na nossa cultura actual e que seriam completamente impossíveis de serem assimilados nos tempos bíblicos.

Os cientistas afirmam que matéria é energia, mas seria mais correcto admitir que a matéria está mergulhada na energia, porque faz parte do todo, da qual depende ou então, como afirmam os ocultistas, a matéria é espírito cristalizado. A Física Quântica dá o nome de “fotão” ao átomo energético que vivifica todas as criaturas. Este “fotão” é, segundo a ciência, um corpúsculo, imaterial para os nossos sentidos, um veículo de energia com uma massa quase nula mas com alguma densidade.

 

Podemos chamar-lhe “átomo de energia” o éter dos ocultistas.

O espaço sideral está cheio dessa energia, embora pareça vazio. Quando a energia se encontra em estado latente, o seu campo magnético é nulo, mas em certas ocasiões torna-se activa e o campo magnético inicialmente oculto, torna-se perceptível. É então detectada pelos aparelhos que o ser humano constrói: tudo o que existe no Universo é a transformação destas energias que preenchem o espaço.

A Teoria da Relatividade não elimina a possibilidade de matéria nova irromper no espaço vazio. A possibilidade e importância do éter cósmico já tinham sido pressentidas pelo eminente cientista britânico O. Lodge que disse: “Todas as vezes que se deixem as abstracções matemáticas e se tente dar conta do que se passa na realidade próxima, deve-se acrescentar à realidade descontínua um meio contínuo, cheio de energia; e ouso dizer que esse meio é o instrumento que causa e guia todos os movimentos perceptíveis”.

A microfísica moderna deu-lhe razão.

E pergunta: Se o Universo em conjunto pode resultar de uma partícula microscópica e se cada uma delas pode conter um Universo inteiro, será que nas profundezas do micromundo funcionam as forças que garantam a constituição do Universo?

Os mundos invisíveis são os mundos das causas, das forças e o nosso mundo visível é meramente dos efeitos. O campo dos “Fotões” ou dos “éteres” não é homogéneo, como julgavam os teóricos da linha Friendman. O estudo revela que no espaço há uma boa dose de não homogeneidade, em diferentes escalas (galáctica, estelar). De facto os “fotões” podem transmitir todo o tipo de energias, vibrar longitudinalmente ou transversalmente, etc. Têm-se sucedido tentativas para demonstrar que o éter é carregado de energia.

Foi demonstrado, numa teoria abstracta, que a Teoria da Relatividade é puramente geométrica e que a Teoria completa devia compreender o electromagnetismo. A mesma concepção foi apresentada, mais tarde, por outro premio Nobel, P. Blackt, especialista em radiações cósmicas.

Na década de oitenta procurou-se desenvolver o estudo da “Física dos Éteres”, com uma aplicação muito restrita. Pretendeu-se com este ramo alcançar o domínio dos processos que se relacionam com as forças dos quatro “éteres” já referidos e que se diz serem mais importantes do que as quatro forças conhecidas e até há pouco consideradas únicas no Universo: a nuclear, a electromagnética, a fraca e a gravítica.

A descoberta de uma quinta força e ainda de outra sexta força reforça a hipótese de outros “éteres” no espaço cósmico, com funções ainda desconhecidas. A aplicação prática destes conhecimentos, faz-se no que já se chamou “engenharia do tempo”, que procura dominar (e parece que já conseguiu) as condições atmosféricas.

A teoria da relatividade aplica-se ao infinitamente grande, às grandes velocidades. A apreciação do infinitamente pequeno faz-se mediante recurso à Teoria dos Quanta. É possível relacionar ambos os Universos segundo o método de cálculo das probalidades e da mecânica estatística.

O que está em cima é como o que está em baixo.

 

 

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