O ESPÍRITO
UNIVERSAL ou OCEANO CÓSMICO
No
estudo do Universo tem-se que recorrer cada vez mais a explicitações de
natureza filosófica, porque se tenta explicar o Universo como um todo e
necessidade de analisar separadamente tanto as propriedades como os processos
que ocorrem numa região do espaço e do tempo.
O
grande mistério da criação e da existência do Universo só poderá ser
vislumbrado pela fé e especulação filosófica e pelas novas descobertas da
Física Quântica quanto aos fenómenos atómicos e vibratórios, cujas frequências
determinam as várias densidades da matéria e características dos objectos e de
tudo quanto existe, visível ou invisível.
Se
olharmos para o tampo de uma mesa, por exemplo, com um microscópio electrónico
(super capacidade de resolução)
veremos o objecto que conhecemos, a superfície do tampo, a desaparecer e a
aparecer um campo aberto salpicado de pontos, a que chamamos átomos, a
redopiarem e aparelharem com outros de natureza diferente e cuja “vibração” os
mantém coesos e determina como é aquele objecto material. Tudo o que
percepcionamos vibra e no seu conjunto é como se fosse um “oceano” vibratório
que se vai adensando conforme a escala de resolução for menor. Toda a realidade
será em função da escala em que estamos a operar. Ou seja: pode-se confirmar o
antiquíssimo axioma hermético “o que está em cima é como o que está em
baixo. O microcosmo é como o macrocosmo, se bem que em escala diferente”.
Por
esta ordem de ideias, se tivéssemos um meio para aumentar a resolução da escala
do espaço e de tudo contido no Universo, não distinguiríamos nada, a não ser o
tal oceano pintalgado, de espaços vazios com os átomos a rodopiar, sendo em
maior número em determinados pontos e em menor número noutros e até quase
inexistentes noutros locais (como no
espaço “vazio”, por exemplo, que nunca está completamente vazio, cujos átomos
isolados permitem a interconexão constante entre todos os átomos e seus
componentes mais reduzidos).
Os
Átomos e Moléculas são as “peças” que se usam para criar novas substâncias.
Podemos fazer uma analogia com um conjunto de peças Lego.
Este
“oceano” vibra constantemente e as frequências diferentes umas das outras é que
produzem os seres e objectos diferenciados, mas todos conectados uns com os
outros. Se “alguém” conseguir a chave de cada vibração (só possível em Deus) domina o Universo, ou Universos. A História
dá-nos exemplos, como o caso do tenor que consegue reproduzir a frequência de
um copo de cristal e quando o faz este explode, pura e simplesmente, ou como o
exemplo tão conhecido da destruição das muralhas de Jericó pelo som das
trombetas que reproduziram precisamente a vibração (chave) daquelas muralhas.
Segundo
muitos teóricos, Moisés e os israelitas adquiriram uma fonte de energia
sobrenatural no Monte Sinai. Essa poderosa fonte de energia foi depois
armazenada na Arca da Aliança e teria fornecido a quantia de energia suficiente
para amplificar as trombetas de Josué tornando-as poderosas armas
sônicas. David Wilcock (Autor, Alienígenas do Passado): “O que é interessante na batalha de Jericó é que o uso especifico das
trombetas parece claramente ser a mesma coisa que temos visto na tecnologia de
partículas de raio de luz, na tecnologia do raio da morte, e na tecnologia do
relâmpago”.
Assim
como o macrocosmos tem o seu Universo próprio e o microcosmos idem, este
“oceano” que abarca tudo é a Entidade
Superior que controla tudo, como um supercérebro, onde está todo o
conhecimento e saber cósmico. Poderemos imaginar essa Entidade como o Ser
Supremo com a função de Deus, pois
Deus é uma função e não um ser personalizado.
E,
deste modo, até compreendemos o dogma de que “Deus está em toda a parte”,
“Deus é omnipresente” porque, de facto, todas as coisas, incluindo os
seres vivos, e o ser humano, têm em si um átomo deste “oceano” que lhes foi
doado para vivificar o invólucro físico “modelado” (para cada um, vivo ou não vivo, com a vida que conhecemos) para
poderem evoluir em determinado mundo material, neste caso o planeta Terra. Esse
átomo, essa Centelha do Espírito de Deus, é o Espírito de cada um (nos seres individuais) ou de cada grupo
de seres (nos que caminham para a
individualidade ou nos que caminham para a vida conhecida por nós, pois uma
estrela, um planeta, por exemplo tem outra forma de vida pois nascem, crescem e
morrem como nós) e está sempre conectado com a origem, ou seja com o
Espírito Universal de Deus, o Espírito Santo.
Depois,
para a preparação do ser humano, especificamente, para dominar a matéria, neste
mundo onde foi integrado, é necessária a experiência conjunta adquirida pela
parelha Corpo Físico/Espírito, dando origem a uma Alma (formação de um Ego individual, ou colectivo para outras ondas de evolução)
cuja Mente funcionará nos dois mundos servindo de intermediária. A experiência
adquirida é arquivada na “nuvem”, da Alma, onde o cérebro, o instrumento criado para funcionar na matéria, vai buscar os
“ficheiros” que interessam no dia-a-dia e, mesmo assim, por enquanto, nove
décimos da sua capacidade permanece desactivada, servindo de arquivo que
alimenta o subconsciente para ocasiões esporádicas. O ser humano ainda não
consegue activá-lo conscientemente, esperando talvez uma fase mais avançada da evolução
que vai sofrendo. A Alma recebe o “conhecimento” (por enquanto pela via intuitiva nos seres humanos, os pressentimentos,
e pelo instinto nos seres não individuais) pela Mente subordinada ao
Espírito, na sua aprendizagem para dominar a matéria.
Para
a vida no nosso mundo material a Alma vai descobrindo como ele funciona para o
poder controlar. Segundo a ciência criada pelo Homem, o Universo visível
fundamenta-se na Teoria Geral da Relatividade, que veio substituir a teoria de
Newton no início do século XX. É a teoria da relatividade que estabelece e
procura englobar o espaço e tempo na dinâmica das forças de origem
gravitacional através de uma estrutura teórica cujos principais momentos seriam
a unificação das características do Espaço (de
Três Dimensões) e do Tempo (de Uma
Dimensão) numa totalidade. Daqui resultaria o contínuo espaço-tempo, com Quatro
Dimensões e a caracterização desta estrutura por meio de instrumentos
de medição (réguas e relógios).
Na
segunda década do século XX o matemático Friedman, reintroduziu a ideia de um
Universo em expansão que já tinha sido divulgada anteriormente por Giordano
Bruno. Esta redescoberta esteve, inicialmente, sujeita a críticas severas, como
seria de esperar. O “saber” instalado opõe-se sempre a tudo o que é novo e
possa contrariar as suas teses consideradas e impostas como certas.
O
modelo de Friendman considerava que o Universo poderia ser entendido como uma
estrutura com idênticas propriedades em qualquer direcção, que evoluía com o tempo num fluido
contínuo. Do ponto de vista teórico, da Teoria da Relatividade, poderão existir
grandes vazios no Universo, onde não existe nenhuma energia presente, pelo que
a teoria do fluido contínuo foi abandonada, mas… tenho as minhas dúvidas. Vou
“especular” um bocado. Digo especular porque se trata de uma teoria ainda não
aceite pela ciência actual, mas muito verosímil nos meios ocultos.
Não há
certezas nenhumas assim como não havia certezas quando Jesus falava aos seus
discípulos. No momento, só resta ouvir e mantermo-nos de espírito aberto e
aguardar que algo aconteça. Ou então ter fé e acreditar no mensageiro.
A acreditar
numa nova fonte de conhecimento, ainda contestada pelos cépticos e pelos
representantes do sistema actual religioso, aceito como possível que um Universo
Central é a criação da eternidade, e sete Superuniversos são as Criações
do Tempo. Este Grande Universo é a Criação actual, já organizada e habitada,
não levando em conta os grupos exteriores e remotos de universos não
organizados.
Bem afastados
no espaço, a uma distância enorme dos sete Superuniversos habitados, estão-se a
acumular circuitos vastos de forças e energia, que se materializam.
Como o Grande
Universo é infinito e está em expansão,
vão-se criando novos e novos Universos em cada Superuniverso numa escala que
não conseguimos imaginar e ainda mais difícil de imaginar quando nos revelam a
existência dos diversos Planos Dimensionais desde a matéria mais densa até à
matéria mais diáfana em que todos os Seres Criados (vivos e não vivos) ocupam
o mesmo espaço comum. Sabemos da existência de sete planos dimensionais,
os Sete Céus mas só nos revelaram três e a informação do plano, ou céu,
acima daquele em que existimos.
Recentemente foi publicado um estudo na revista científica Monthly
Notices of the Royal Astronomic Society revelando a descoberta
daquilo que poderá ser a maior estrutura conhecida no universo, e é um buraco
gigante: um
espaço no universo que está invulgarmente vazio. Esse espaço tem mais de 1.8 mil milhões de anos-luz de um lado ao outro e, de acordo com o
cientista que liderou a investigação para o compreender, poderá ser "a
maior estrutura individual alguma vez identificada pela humanidade".
Esse espaço
vazio tem lugar para milhões de Galáxias. Isto no espaço que o Homem conseguiu
alcançar com a tecnologia actual. Portanto, espaço para criar mais universos.
No mapa da radiação cósmica que restou após a formação do Universo é
possível ver a Mancha Fria, com temperaturas invulgarmente baixas, assinalada pelo círculo. Fotografia © ESA Planck Collaboration.
Acredito que a verdadeira
religião é "Viva" e portanto não está estática para nós, sendo-nos reveladas fases
mais avançadas conforme o grau de evolução da humanidade na altura. Há conceitos que hoje, por
exemplo, são reconhecidos e considerados normais na nossa cultura actual e que seriam completamente
impossíveis de serem assimilados nos tempos bíblicos.
Os
cientistas afirmam que matéria é energia, mas seria mais correcto admitir que a
matéria está mergulhada na energia, porque faz parte do todo, da qual depende
ou então, como afirmam os ocultistas, a matéria é espírito cristalizado. A
Física Quântica dá o nome de “fotão” ao átomo energético que vivifica todas as
criaturas. Este “fotão” é, segundo a ciência, um corpúsculo, imaterial para os nossos sentidos, um
veículo de energia com uma massa quase nula mas com alguma densidade.
Podemos chamar-lhe “átomo de energia”
o éter dos ocultistas.
O
espaço sideral está cheio dessa energia, embora pareça vazio. Quando a energia
se encontra em estado latente, o seu campo magnético é nulo, mas em certas
ocasiões torna-se activa e o campo magnético inicialmente oculto, torna-se
perceptível. É então detectada pelos aparelhos que o ser humano constrói: tudo
o que existe no Universo é a transformação destas energias que preenchem o
espaço.
A
Teoria da Relatividade não elimina a possibilidade de matéria nova irromper no
espaço vazio. A possibilidade e importância do éter cósmico já tinham sido
pressentidas pelo eminente cientista britânico O. Lodge que disse: “Todas as vezes que se deixem as abstracções matemáticas
e se tente dar conta do que se passa na realidade próxima, deve-se acrescentar
à realidade descontínua um meio contínuo, cheio de energia; e ouso dizer que
esse meio é o instrumento que causa e guia todos os movimentos perceptíveis”.
A
microfísica moderna deu-lhe razão.
E
pergunta: Se o Universo em conjunto pode resultar de uma partícula microscópica e
se cada uma delas pode conter um Universo inteiro, será que nas profundezas do
micromundo funcionam as forças que garantam a constituição do Universo?
Os
mundos invisíveis são os mundos das causas, das forças e o nosso mundo
visível é meramente dos efeitos. O campo dos “Fotões” ou dos
“éteres” não é homogéneo, como julgavam os teóricos da linha Friendman. O estudo
revela que no espaço há uma boa dose de não homogeneidade, em diferentes
escalas (galáctica, estelar). De
facto os “fotões” podem transmitir todo o tipo de energias, vibrar longitudinalmente ou
transversalmente, etc. Têm-se sucedido tentativas para demonstrar que o éter é
carregado de energia.
Foi
demonstrado, numa teoria abstracta, que a Teoria da Relatividade é puramente
geométrica e que a Teoria completa devia compreender o electromagnetismo. A
mesma concepção foi apresentada, mais tarde, por outro premio Nobel, P. Blackt,
especialista em radiações cósmicas.
Na
década de oitenta procurou-se desenvolver o estudo da “Física dos Éteres”, com
uma aplicação muito restrita. Pretendeu-se com este ramo alcançar o domínio dos
processos que se relacionam com as forças dos quatro “éteres” já referidos e
que se diz serem mais importantes do que as quatro forças conhecidas e até há
pouco consideradas únicas no Universo: a nuclear,
a electromagnética, a fraca e a gravítica.
A
descoberta de uma quinta força e ainda de outra sexta força reforça a hipótese
de outros “éteres” no espaço cósmico, com funções ainda desconhecidas. A
aplicação prática destes conhecimentos, faz-se no que já se chamou “engenharia
do tempo”, que procura dominar (e parece
que já conseguiu) as condições atmosféricas.
A
teoria da relatividade aplica-se ao infinitamente grande, às grandes
velocidades. A apreciação do infinitamente pequeno faz-se mediante recurso à
Teoria dos Quanta. É possível relacionar ambos os Universos segundo o método de
cálculo das probalidades e da mecânica estatística.
O que está em cima é como o que está
em baixo.
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