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sexta-feira, 23 de agosto de 2019


 
 
O HOMEM DE HOJE
 
 

Conforme vou evoluindo e pelo que já vi, neste mundo, com os níveis de valores numa fasquia cada vez mais baixa, já me convenci de que o Homem não age pelo dever, pela solidariedade, fraternidade e Amor, como a história humana passada tem tantos exemplos daqueles que tudo deram, inclusivamente a vida, para que o mundo fosse melhor.
O Homem espiritual não tem acompanhado, no campo mental, a evolução científica e tecnológica do mundo que, por permitirem uma melhoria nos meios de sobrevivência acabaram por se transformar num desejo incontrolável de possuir mais, e mais, sem controlo e sem contar que os recursos do planeta não são eternos e que por isso devem ser preservados para serem utilizados quando necessário e não por ostentação e vaidade.
O Homem, hoje, age pelas suas conveniências pessoais, pelos seus interesses, pela sua vaidade e egoísmo sem pensar na comunidade a que pertencem. Mergulha cada vez mais no materialismo e corre o risco de o seu espírito (e, consequentemente, a sua Alma) se perder na voracidade das riquezas supérfluas que nada adiantam para a sua sobrevivência mas sim para a simples acumulação de bens que cá ficarão quando o seu verdadeiro “EU”, a sua Alma e espírito, partirem para uma nova dimensão ou Céu. Esquece-se (ou muitos “adormecidos” não têm consciência disso), que são espírito com um corpo material e estão de passagem neste mundo apenas para ganharam experiência e aprenderem como dominar a matéria.
Com o sistema cada vez mais corrupto, e pouco preocupado na elevação espiritual, do saber e do conhecimento, onde os “senhores” privilegiados, detentores do conhecimento, utilizam esses conhecimento para controlar as “massas” ignorantes e imbecilizadas, sem grandes sobressaltos, o Homem de hoje não se interessa pela comunidade e outros seres como ele que considera como “concorrentes” e adversários na obtenção de algumas benesses e riqueza fácil. Ignora a íntima relação que existe entre si e os seus semelhantes porque mergulha cada vez mais no mundo virtual das relações online (providenciadas pelos criadores da Matrix onde se encontra) não socializando com outras pessoas na vida real. Passa a não compreender o sentido da fraternidade humana, porque não convive, e a considerar uma utopia o conceito “amarás o próximo como a ti mesmo”, porque realmente o “outro” é apenas uma imagem do mundo virtual a que está habituado.
A lei mental, do Espírito Universal onde está todo o saber e conhecimento, ensina que todo o pensamento atrai outros da mesma natureza.

O individuo que pensa mal de outrem atrai pensamentos da mesma espécie e aumenta o número dos seus pensamentos idênticos. Constrói assim uma “aura” mental que o circunda e que afecta aqueles com quem se põe em contacto.
Os pensamentos destrutivos de ódio, egoísmo, etc., dominantes no mundo material, atraem outros idênticos, reforçam e aumentam os pensamentos individuais semelhantes e constroem aquela “aura” que intoxica o seu possuidor. Este fenómeno dá-se também com pessoas que acompanham indivíduos negativos com frequência, absorvendo imperceptivelmente irradiações mentais como absorveriam outras irradiações tóxicas.
É devido a este princípio que os neurologistas se deparam com enfermidades para as quais não têm processos de alívio e cura.
Se o indivíduo convive com pessoas descrentes, temerosas, mal-humoradas, regista no seu subconsciente ideias sombrias, tristes, temerosas e cínicas, criando um complexo de inferioridade que faz dele um autêntico doente no decorrer da sua vida que escraviza a sua consciência.
Se conviver e se relacionar com pessoas positivas, confiantes em si, persistentes e honradas nos seus propósitos, adquire todas estas qualidades e far-se-á uma pessoa vigorosa, uma personalidade determinante e construtiva.

 
O indivíduo positivo pode tornar-se negativo se a convivência e suas relações íntimas com pessoas cépticas, fanáticas, temerosas, o desviam do caminho que vinha a percorrer. Se possível, deve-se escolher os amigos num plano mental positivo, dotados de pensamentos rectos, honestos e fraternos. Deve-se evitar o contacto com todos aqueles que expressem negatividade, inveja, mentalidade inferior, preconceitos, cinismo, hipocrisia, maledicência, cólera, intolerância, etc. Isto não quer dizer que se devem isolar, porque em toda a parte se encontram companheiros verdadeiramente úteis, sãos e nobres.
 
Ponhamo-nos em constante comunhão com o Espírito de Deus. Para isso temos de alimentar o nosso espírito e melhorar constantemente a conexão existente com o Espírito Santo. Libertarmo-nos dos vícios da carne e da atracção constante que os espíritos inferiores (negativos) exercem sobre o nosso mundo visível.
Como sabemos, o submundo invisível, povoado por seres maléficos, tentam por tudo arrebanhar os seres humanos, impedindo-os de evoluírem e passarem para outra fase de aprendizagem nas quarta e quinta dimensões superioriores, onde estarão livres de doenças e todos os males que sofrem neste mundo de três dimensões.
Há todo o interesse em evitar pensamentos e actos desfavoráveis, como o cinismo, ódio e inveja, por exemplo, porque neles está a origem de todos os infortúnios que o indivíduo terá de enfrentar mais tarde ou mais cedo. Ninguém escapa às consequências dos seus actos.
Não há acção sem o efeito consequente. Quem lê e aprecia artigos de jornais impregnados de pensamentos cínicos, sarcásticos, maledicentes e odiosos, aprovando relatos desfavoráveis a qualquer pessoa, como se fossem da sua própria autoria, atrai para si esses pensamentos expressos nos acontecimentos, com o consequente e inevitável desassossego, doença e infortúnio. Deve ter-se cuidado de, ao apreciar qualquer leitura, não formular qualquer opinião de desagrado contra o protagonista, para evitar ser um “violador” da lei mental.
Quanto mais sensíveis formos à impressão dos pensamentos, mais facilmente seremos intoxicados por estas forças negativas que a seu devido tempo afectarão desagradavelmente, de qualquer forma, o próprio corpo físico, resultando disso muitos sintomas mórbidos de difícil diagnóstico e de cura impossível.
Todos nós fazemos parte de um “círculo” mental enorme que influi no nosso estado de saúde, o qual estará sempre de acordo com o nosso sistema de pensar.

 
Nunca deveremos esquecer esta regra.
 (Sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990)




 

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