O HOMEM DE
HOJE
O
Homem espiritual não tem acompanhado, no campo mental, a evolução científica e
tecnológica do mundo que, por permitirem uma melhoria nos meios de sobrevivência
acabaram por se transformar num desejo incontrolável de possuir mais, e mais,
sem controlo e sem contar que os recursos do planeta não são eternos e que por
isso devem ser preservados para serem utilizados quando necessário e não por
ostentação e vaidade.
O
Homem, hoje, age pelas suas conveniências pessoais, pelos seus interesses, pela
sua vaidade e egoísmo sem pensar na comunidade a que pertencem. Mergulha cada
vez mais no materialismo e corre o risco de o seu espírito (e, consequentemente, a sua Alma) se
perder na voracidade das riquezas supérfluas que nada adiantam para a sua
sobrevivência mas sim para a simples acumulação de bens que cá ficarão quando o
seu verdadeiro “EU”, a sua Alma e espírito, partirem para uma nova dimensão ou
Céu. Esquece-se (ou muitos “adormecidos”
não têm consciência disso), que são espírito com um corpo material e estão
de passagem neste mundo apenas para ganharam experiência e aprenderem como
dominar a matéria.
A
lei mental, do Espírito Universal onde está todo o saber e conhecimento, ensina
que todo o pensamento atrai outros da mesma natureza.
O individuo que pensa mal de outrem atrai pensamentos da mesma espécie e aumenta o número dos seus pensamentos idênticos. Constrói assim uma “aura” mental que o circunda e que afecta aqueles com quem se põe em contacto.
Os
pensamentos destrutivos de ódio, egoísmo, etc., dominantes no mundo material,
atraem outros idênticos, reforçam e aumentam os pensamentos individuais
semelhantes e constroem aquela “aura” que intoxica o seu possuidor. Este
fenómeno dá-se também com pessoas que acompanham indivíduos negativos com frequência,
absorvendo imperceptivelmente irradiações mentais como absorveriam outras
irradiações tóxicas.
É
devido a este princípio que os neurologistas se deparam com enfermidades para as
quais não têm processos de alívio e cura.
Se
o indivíduo convive com pessoas descrentes, temerosas, mal-humoradas, regista
no seu subconsciente ideias sombrias, tristes, temerosas e cínicas, criando um
complexo de inferioridade que faz dele um autêntico doente no decorrer da sua
vida que escraviza a sua consciência.
Se
conviver e se relacionar com pessoas positivas, confiantes em si, persistentes
e honradas nos seus propósitos, adquire todas estas qualidades e far-se-á uma
pessoa vigorosa, uma personalidade determinante e construtiva.
Ponhamo-nos
em constante comunhão com o Espírito de Deus. Para isso temos de alimentar o
nosso espírito e melhorar constantemente a conexão existente com o Espírito
Santo. Libertarmo-nos dos vícios da carne e da atracção constante que os
espíritos inferiores (negativos) exercem sobre o nosso mundo visível.
Como
sabemos, o submundo invisível, povoado por seres maléficos, tentam por tudo
arrebanhar os seres humanos, impedindo-os de evoluírem e passarem para outra
fase de aprendizagem nas quarta e quinta dimensões superioriores, onde estarão
livres de doenças e todos os males que sofrem neste mundo de três dimensões.
Há
todo o interesse em evitar pensamentos e actos desfavoráveis, como o cinismo, ódio
e inveja, por exemplo, porque neles está a origem de todos os infortúnios que o
indivíduo terá de enfrentar mais tarde ou mais cedo. Ninguém escapa às consequências dos seus actos.
Não
há acção sem o efeito consequente. Quem lê e aprecia artigos de jornais
impregnados de pensamentos cínicos, sarcásticos, maledicentes e odiosos,
aprovando relatos desfavoráveis a qualquer pessoa, como se fossem da sua
própria autoria, atrai para si esses pensamentos expressos nos acontecimentos,
com o consequente e inevitável desassossego, doença e infortúnio. Deve ter-se
cuidado de, ao apreciar qualquer leitura, não formular qualquer opinião de
desagrado contra o protagonista, para evitar ser um “violador” da lei mental.
Quanto
mais sensíveis formos à impressão dos pensamentos, mais facilmente seremos
intoxicados por estas forças negativas que a seu devido tempo afectarão
desagradavelmente, de qualquer forma, o próprio corpo físico, resultando disso
muitos sintomas mórbidos de difícil diagnóstico e de cura impossível.
Todos
nós fazemos parte de um “círculo” mental enorme que influi no nosso estado de
saúde, o qual estará sempre de acordo com o nosso sistema de pensar.
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