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sábado, 25 de fevereiro de 2017


O SEGREDO DA BÍBLIA

É difícil explicar por poucas palavras o segredo da bíblia, que só é segredo para quem não a lê convenientemente.

Toda a mensagem (tirando os pormenores narrativos dos vários escritores, uns mais fortes do que outros, conforme a mentalidade da época), tanto no Velho Testamento, como no Novo Testamento, incita à solidariedade, ao desapego ao poder e à riqueza, e a divisão dos que têm mais para os que têm menos. Ensina que os poderosos têm como missão servir e não, explorar. Ensina que o servo é tão digno como o senhor e ensina a perdoar e a ajudar os necessitados, independentemente de serem amigos ou inimigos. Ensina a dar "a outra face" (o que muitos não aceitam e acham estúpido) e ensina que a força do Amor se sobrepõe a qualquer outra força.

Toda esta faceta amorosa, em completa contradição com a vida rude daquela época, é mostrada e exemplificada por Jesus que, mesmo que não acreditem na sua existência, é a personagem central de onde brota toda a sabedoria e mensagem avançada para a época.

O ensinamento está lá. E todos nós só beneficiamos dele se nos concentrarmos na lição e não na forma como ele nos foi comunicado. Quando um ensinamento é bom, é coerente e demonstrativo de uma boa prática moral e ética, não interessa quem é o seu autor. Não vale a pena condicionar a aceitação dessas normas de comportamento ao tipo de fonte de origem. Não vale a pena argumentar que o ensinamento é bom se vem de um filósofo positivista, reconhecido historicamente, e já não é aceitável se vier de um místico de origem não devidamente comprovada, para os cépticos. O ensinamento é o mesmo e não devemos condicioná-lo aos nossos preconceitos ou ideologias.

De facto havia poucos leitores, nos 600 anos da Inquisição, mas os suficientes para criarem problemas às tropelias da Igreja Católica que, como seria evidente, defende a sua posição. A verdade é que havia cada vez mais letrados para poderem governar os seus negócios. Os armadores proprietários das naves que corriam os mares, os mercadores, e todos os comerciantes, precisavam de registar os seus negócios. Além disso, as rotas comerciais abundavam de salteadores o que obrigou os mercadores a inventarem um sistema para proteger os seus capitais conjuntamente com a organização dos Templários (de início) que tinham fortalezas espalhadas por todas as rotas, criando a primeira actividade bancária. Depositavam os valores, para as transacções comerciais, numa "agência" da Ordem dos Templários que lhes passavam um título, ou nota de crédito, que poderiam levantar em dinheiro no local de destino noutra residência Templária. Para estas actividades era preciso saber ler e escrever.

Quanto às ideias revolucionárias que poderiam subverter os explorados, encontram-se por todo o lado. Vou citar alguns exemplos: Em Marcos 11: 15 – 19, Jesus, acusando e atacando o comércio existente dentro do Templo, retira as bases sobre as quais se apoiava toda uma sociedade. Era com esse comércio que se sustentava grande parte da economia do país. O gesto de Jesus mexe não só com um modo de vida religiosa, mas com toda a estrutura que usa a religião para estabelecer e assegurar privilégios de uma classe e sustentar uma noção mesquinha de salvação. Por isso, os favorecidos com este sistema pensam em matar Jesus, mas temem o povo. Em Marcos 11 : 38 – 40, Jesus critica os intelectuais da classe dominante que transformam o saber em poder aproveitando-se da própria situação para viverem ricamente à custa das camadas mais pobres do povo. Disfarçando tal exploração com orações, isto é, com motivo religioso, tornam-se ainda mais culpados. Em Marcos 11 : 41-44, enquanto os doutores da lei "exploram as viúvas e roubam as suas casas", uma viúva pobre deposita no Tesouro do Templo "tudo o que possuía para viver". É o único facto positivo que Jesus vê em Jerusalém. Por isso proclama solenemente esse gesto "Eu vos garanto", em contraposição ostensiva dos ricos. Mostra assim o significado dessa oferta: as relações económicas que devem vigorar numa sociedade são as relações de doação total, que abandonam as próprias seguranças, e não as relações baseadas no supérfluo.

Em Lucas 10 : 25 – 37, o primeiro obstáculo no caminho de Jesus é um teólogo. Este sabe que o amor total a Deus e ao próximo é que leva à vida. Mas não basta saber. É preciso amar concretamente. A parábola do samaritano mostra que o próximo é quem se aproxima de outro para lhe dar uma resposta às necessidades. Nessa tarefa prática, o amor não leva em conta barreiras de raça, religião, nação ou classe social. O próximo é aquele que eu encontro no meu caminho. O legista estabelecia limites para o amor. "Quem é o meu próximo?". Jesus muda a pergunta: "O que fazer para te tornares próximo do outro?".

Em Lucas 16 : 19 – 31, a parábola é uma crítica à sociedade classicista, onde o rico vive na abundância e no luxo, enquanto o pobre morre na miséria. O problema é o isolamento e afastamento em que o rico vive, mantendo um abismo de separação que o pobre não consegue transpor. Para quebrar esse isolamento, o rico precisa de se converter. Nada o levará a essa conversão, se não for capaz de abrir o coração à Palavra de Deus, o que leva a voltar-se para o pobre. Assim, mais do que explicação da vida do além, a parábola é exigência de profunda transformação social, para criar uma sociedade onde haja partilha de bens entre todos.

Ideias muito revolucionárias para os tempos de hoje, quanto mais para aquele tempo!

Em qualquer país totalitário (a maioria são-no) um livro com estas ideias expressas abertamente será tirado da circulação. Será considerado subversivo.

 
R.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017


A MINHA OPINIÃO SOBRE O MUNDO DE HOJE

Encontrei este texto nos meus Arquivos e como está atual vou partilhá-lo.

 
O sistema em que vivemos é o assassino ambiental e humano perfeito e, contudo, é o sistema que controla o Mundo e a mente das pessoas. Para este sistema sobreviver e aumentar a produção todos os anos, é indispensável que nós violentemos o planeta para conseguir mais e mais recursos e o envenenemos com cada vez mais poluição.
Este é o sistema apoiado por todos os principais movimentos políticos capitalistas do mundo. Esta é a "sabedoria" convencional que está a destruir a Terra. Daí em pensar na evolução negativa, ou involução, da sociedade. Tudo advém do problema das estruturas e mecanismos económicos da ideologia vigente, do poder financeiro e seu capitalismo selvagem.

As novas gerações estão mal-educadas, tanto na formação cívica como na formação académica, onde aprendem que o dinheiro é que conta. Quem não produzir é um peso para a sociedade e há-de cortar nas regalias sociais. Quanto menos educação receberem melhor, menos ambições terão e permanecerão sempre na ignorância a serem explorados por uma elite de Homens ricos que lhes incutem nas mentes que "eles" é que criam os empregos e o trabalhador ficará dependente disso e não do seu esforço no trabalho que na realidade é que permite haver empregos. Se lhes faltarem as máquinas de calcular e computadores nem uma simples conta de subtrair sabem fazer, e muito menos calcular uma raiz quadrada. Basta ir a um estabelecimento comercial e verificar que esses jovens não conseguem fazer um troco de cabeça, tendo de recorrer sempre às máquinas de calcular. Pode haver excepções, mas a regra é esta.

Para mim a geração da informática, podem ser exímios na manipulação de máquinas informáticas, nada sabem e nada têm retido nos seus cérebros. Se houver um "apagão" prolongado, provocado ou por acidente, regressarão à idade da pedra. Eu, observei, na minha vida profissional, no contacto que tive com licenciados, na sua dificuldade em redigir e fazer contas e, até, para projectos estruturais recorrem a cálculos já efectuados por outros (que estão em memória informática) que adaptam às situações presentes. De vez em quando lá vem a notícia de que determinada obra, ainda em construção, ruiu.

Hoje, o "técnico" superior ou médio, aprende a operar com computadores, onde a informação está, mesmo a mais rudimentar (em vez de estar nos seus cérebros), do que efectiva prática profissional sem precisar de recorrer às máquinas. Nem a Tabuada sabem! Hoje não ensinam a Tabuada no ensino básico.
Tudo isto, toda esta nova tecnologia mal aplicada (de auxiliar do homem passou para orientadora do homem), recursos mal aproveitados (consequência da falta de formação efectiva), falta de educação (cívica e académica), contribui para a degradação do homem, para o primitivismo, para os atropelos, para a lei do mais forte, porque se deixam seduzir com muito mais facilidade pelo materialismo e desejo de enriquecer a qualquer custo. Deixa de haver um freio moral, um consciente racional, o amor pelo próximo e a manutenção da Instituição familiar (o núcleo de apoio de qualquer povo) com uma perspectiva de realização e felicidade pessoal completamente distorcida da realidade. Os membros idosos deixam de ser respeitados e passam a ser amontoados em "depósitos" para esperarem pela morte. Até os espectáculos públicos deixaram de ser classificados e as crianças absorvem tudo de mal que apareça e que não deve ser para a sua idade. Já não há filtros nenhuns e como a criança mistura realidade com ficção, acaba por experimentar na vida real aquilo que vê na televisão, cinema ou computador.

Hoje, o sinónimo de realização é conseguir obter dinheiro, boas casas, bons carros e


bens materiais supérfluos, atropelando tudo e todos para os conseguirem.
A ostentação, o mostrar ser superior do vizinho do lado, é uma constante, mesmo que se endividem até a ponta dos cabelos. A nova vida mundana, com novos atractivos, cada vez mais radicais, levando a práticas bizarras por serem diferentes e impressionarem os "outros" levam ao que lemos nas páginas classificadas dos jornais: "relações íntimas, promiscuidade, troca de casais, bruxarias, mesinhas, amarrações" até às notícias do aumento de criminalidade com autênticos requintes de selvajaria, como notícias de importância capital como se não houvesse nada mais importante no mundo. Há subsídios para praticarem o aborto, mas não há para a prevenção e para a natalidade. Não há subsídios para a Cultura. Desmantelam Orquestras sinfónicas e companhias de ballet por falta de dinheiro, mas correm rios de dinheiro para o futebol e estádios a apodrecerem por falta de uso.

Não há respeito pelo semelhante, pelos seres vivos, já não se pode circular pelas ruas em sossego e tranquilidade, mesmo à luz do dia. As residências precisam de gradeamentos e de alarmes anti-roubo, e ainda me querem convencer de que estamos melhor?

Os leques salariais são cada vez mais alargados e já não existe uma classe média como existia. As injustiças são cada vez maiores e a distância entre os ricos e os pobres aumenta cada vez mais. Há trinta anos atrás a repartição de riqueza era mais justa, porque todo aquele espaço vazio de hoje, entre ricos e pobres, era ocupado pelos remediados.
De resto, já não vale a pena falar. Das elites que se colaram aos partidos, aos compadrios e das famílias, onde os privilégios passam de pais para filhos, sobre o olhar complacente do povo explorado que, na sua ignorância, ainda bate palmas e tem esperança de que "esses" indivíduos lhes possam valer, e confiam nos partidos ultrapassados que ainda nos governam, mesmo depois dos grandes escândalos que provocaram a actual crise mundial.
 
E para resolver a crise são esses pobres que terão de contribuir com a fatia maior. Milhares de falências, milhares de desempregados, e esses indivíduos, na maioria desta geração, oriundos das juventudes partidárias e filhos de papás que passaram a pasta, preocuparam-se mais em subsidiar Bancos, que apresentam lucros imensos, e grandes empresas semi-estatais que lhes assegurarão um bom "tacho" quando terminarem aquela comissão de serviço, e não se preocuparam em salvar as pequenas empresas em falência.

Será que estamos melhor?

 
R.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017


5 maneiras de detectar uma mentira

Um bocado de psicologia.

Há muitos mais indícios que revelam quando alguém está a mentir. Mas estes cinco são o suficiente para quem quer começar…

Tudo se resume no seguinte: quando o comportamento passa a ser antinatural ou diferente do normal há algo que não está bem e a nossa inteligência instintiva, aquela que vem do saber universal e está conectada com as vibrações universais, sente essa diferença na harmonia, pelo que aqueles que "acordaram" se apercebem logo disso. E quanto mais se concentrarem e desenvolverem essa conexão, mais "sensíveis" se tornam na captação das vibrações do nosso mundo que sofrem distorções.
 
Vejamos este texto de Heverton Paulo

 
 Por: Heverton Paulo

http://www.ultracurioso.com.br/5-maneiras-de-detectar-uma-mentira/

(Tradução para português de Portugal feita por mim. R.)

Existe um ditado que afirma que “uma mentira pode dar a volta ao mundo sete vezes antes que a verdade tenha tempo de vestir as calças”. Analisando bem esta máxima, percebe-se que nada retrata tão bem como são tratadas as “meias-verdades” na nossa sociedade.

De pequenas mentirinhas contadas por pessoas próximas até grande inverdades espalhadas em massa, o ato de mentir parece ter acompanhado a humanidade desde os primórdios dela. Podemos mentir para nos defender, para defender uma outra pessoa, ou simplesmente por pura ‘malandragem’. E quando o alvo das mentiras somos nós, é quando “a coisa fica complicada”.

E foi pensando nisso que o Ultra Curioso resolveu  mostrar-lhe 5 maneiras de perceber uma mentira, formas de identificar pequenos e subtis sinais que provam que a pessoa não está a ser nada sincera com você no relato dela.

1. Mãos escondidas

Se a pessoa dá toques no nariz, cobre a boca com as mãos, escondê-as nos bolsos, nas costas ou cruza os braços enquanto relata algo, de duas uma: ou é uma pessoa muito ansiosa, ou está a mentir. Quando estamos a ser sinceros, tendemos a expôr as palmas das mãos para o outro. Quando mentimos, somos inclinados a fechar-nos e a esconder as mãos.
2. Contato visual exagerado

Muito se diz que quando alguém está a mentir, não consegue manter contato visual contínuo. E é por saber disso que muitos mentirosos natos ficam com o olhar fixo no seu interlocutor o tempo inteiro de forma exagerada, justamente para não passar essa impressão. Quem diz a verdade não se atém a isso, e pode muito bem desviar o olhar de forma natural e espontânea.
3. Para onde a pessoa está a olhar?

Uma pessoa destra normalmente olha para cima à esquerda quando tenta lembrar-se de algo. Mas se você é canhoto e está a inventar algo, os seus olhos movem-se para cima, no sentido da direita. Inverta a lógica para canhotos e você tem um mecanismo interessante para saber se alguém está a inventar uma história ou a contar a partir da memória.
4. Reação lenta e surpresa

Quando a pessoa tem uma certa demora para concordar ou negar o que você acabou de afirmar e há um atraso no movimento da cabeça, por exemplo, pode ser um claro sinal de que ela está a mentir. Outra coisa é perceber se ela fica muito surpresa se questionada no seu relato.
5. A maneira de falar

O modo como a pessoa conversa é outro fator essencial para detectar uma mentira.

Evitar responder a perguntas diretas, mudando de assunto ou começando a frase com “Olha, sinceramente, bem” e etc., gaguejar, usar muitos detalhes no relato e repeti-los, e até afinar o tom de voz podem ser sinais de aquela pessoa está a faltar à verdade.

Falar difícil demais, usando palavras rebuscadas que normalmente não aparecem no discurso daquela pessoa no quotidiano também pode ser um indício de mentira.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017


O CULTO DO CARGO
Como nasce uma religião gentílica, pagã.

Em 1946, as patrulhas do governo australiano, ao aventurarem-se em regiões incontroláveis da Nova Guiné, encontraram tribos agitadas por um grande vento de excitação religiosa: acabava de nascer o Culto do Cargo.
É possível até que este fenómeno possa ter ocorrido no passado da Terra, quando antigos astronautas extraterrestres terem entrado em contato com os nossos antepassados que os consideraram deuses.
Il Culto del Cargo rappresentano un singolare fenomeno etno-sociale sorto durante la Seconda Guerra Mondiale, a seguito delle spedizioni americane nelle isole del pTodos os anos, a tribo Kayapó Amazpnica comemora a chegada da misteriosa Bep-Kororoti, ou "aquele que vem do cosmos", que veio visitar a Terra há muito tempo.
Così narra un'antica leggenda amazzonica: Assim narra uma antiga lenda amazónica:
“Il guerriero dal cosmo sembrava provare piacere nel vedere la fragilità di queste persone. "O guerreiro do cosmos parecia ter prazer em ver a fragilidade dessas pessoas. Nell'intento di voler dare loro una dimostrazione del suo potere, alzò l'arma di tuono e, indicando successivamente un albero e poi una roccia, distrusse entrambi. A fim de querer dar-lhes uma demonstração de seu poder, ele levantou a arma e ouviram-se trovões, quando apontou para uma árvore e, em seguida, uma rocha, destruindo ambos. Tutti compresero che Bep-Kororoti voleva dimostrare loro che non era venuto per fare la guerra”. Todos entenderam que Bep-Kororoti queria mostrar-lhes que não tinha vindo para fazer a guerra ".
La storia dell'umanità ci insegna che il mondo si è evoluto dalla semplicità alla complessità, da attrezzi di pietra fino alla tecnologia avanzata che abbiamo oggi a disposizione. A história humana ensina-nos que o mundo evoluiu de simplicidade à complexidade, a partir de ferramentas de pedra à tecnologia avançada que temos disponíveis hoje. Eppure, decine di storie provenienti dalle culture native sembrano complicare questo schema apparentemente lineare. Ainda assim, dezenas de histórias das culturas nativas parecem complicar este esquema aparentemente linear.
Testimonianze architettoniche di immense strutture megalitiche e racconti di antiche divinità discese sulla Terra in antichità, fanno pensare alla visita di antichi astronauti alieni discesi sulla terra migliaia di anni fa. Tesouros arquitetónicos de enormes estruturas megalíticas e histórias dos antigos deuses que desceram à Terra na antiguidade, sugerem a visita de antigos astronautas alienígenas há milhares de anos atrás.
E' possibile che antichi cosmonauti extraterrestri siano entrati in contatto con i nostri antenati e siano stati scambiati per dèi a causa della loro tecnologia avanzata? É possível que os antigos astronautas extraterrestres tenham entrado em contato com os nossos antepassados ​​e foram confundidos com deuses por causa de sua tecnologia avançada? Per esplorare questa possibilità, bisogna comprendere il particolare fenomeno del “Culto del Cargo”. Para explorar esta possibilidade, precisamos de entender o detalhe do fenómeno "Culto do Cargo".
Il giorno di John Frum O Dia John Frum
Sin dal primo giorno del suo arrivo nel maggio del 1941, le cose non furono più le stesse per gli abitanti di Tanna, una delle isole più piccole dell'arcipelago Vanuatu nel Pacifico occidentale. Desde o primeiro dia de sua chegada em Maio de 1941, as coisas nunca mais foram as mesmas para as pessoas de Tanna, uma das menores ilhas de Vanuatu, no Pacífico ocidental.
Il giorno di John Frum ” è l'evento più importante nel culto nato in seno alle tribù che vivono sull'isola. " O dia de John Frum " é o evento mais importante no culto nascido dentro da tribo que vive na ilha. In questo giorno sacro, numerose parate e celebrazioni vengono tenute per onorare la divinità compassionevole che aveva visitato questa gente molti anni prima. Neste dia sagrado, inúmeros desfiles e celebrações são realizadas para honrar a divindade compassiva que havia visitado essas pessoas muitos anos antes.
Molti etnologi ritengono che i nativi di Tanna abbiano sviluppato il culto attorno alla figura di un soldato americano di nome John Frum (probabilmente è la storpiatura di “John from America”, John dall'America), vissuto a stretto contatto con la tribù nel corso della seconda guerra mondiale. Muitos etnólogos acreditam que os nativos de Tanna desenvolveram o culto em torno da figura de um soldado americano chamado John Frum (provavelmente o que ouviam ao pronunciarem "John from America", John da América), que viveu em estreito contacto com a tribo na Segunda guerra Mundial.

È noto come tale culto cominciò a svilupparsi con l'arrivo di circa 300 mila soldati statunitensi nelle Nuove Ebridi, incaricati di difendere l'arcipelago da una possibile invasione giapponese. É sabido que o culto começou a desenvolver-se com a chegada de cerca de 300.000 soldados norte-americanos às Novas Hébridas, encarregados de defender o arquipélago a partir de uma possível invasão japonesa.
Il caso di John Frum rappresenta uno dei più noti nell'ambito di quel fenomeno conosciuto come “ Culto del Cargo “. O caso de John Frum é uma das partes mais conhecida do fenómeno conhecido como "Culto do Cargo ". Esso rappresenta un singolare fenomeno etno-sociale sorto a seguito delle spedizioni americane nelle isole del pacifico durante il secondo conflitto mondiale. É um fenómeno étnico-sociail singular que surgiu como resultado de expedições americanas nas ilhas do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial.

La distribuzione gratuita di cibo, l'applicazione della medicina occidentale tra gli uomini delle tribù primitive e l'utilizzo degli aeroplani, dovette impressionare notevolmente i nativi, tanto da far credere ai nativi di avere a che fare con delle divinità, spingendoli alla creazione di veri e propri culti religiosi in onore degli dèi. A distribuição gratuita de alimentos, a aplicação da medicina ocidental entre as pessoas de tribos primitivas e a utilização de aviões, tinha que impressionar bastante os nativos, de modo a acreditar que, supersticiosos e com a sua cultura subordinada aos deuses, os empurrou para a criação de um culto religioso real em honra desses deuses.
Con la fine della guerra, lo scopo principale del culto è quello di invocare il ritorno degli dèi dalla pelle bianca, come John Frum o come il duca Filippo di Edimburgo, adorato dalla tribù Yaohnanen dell'arcipelago Vanuatu. Com o fim da guerra, o principal objetivo da adoração é  invocar o retorno dos deuses com a pele branca, como John Frum ou como Philip Duque de Edimburgo, adorado por Yaohnanen, tribos Vanuatu, no arquipélago.

Portanto: O cargo é um termo inglês que designa as mercadorias comerciais destinadas aos indígenas. Latas de conserva, garrafas de álcool, candeeiros de parafina, etc. Para esses homens ainda na idade da pedra o súbito contacto com essas riquezas não podia deixar de ser profundamente perturbante. Depois, reparavam que aqueles homens brancos se dedicavam a atividades misteriosas, vestiam-se todos da mesma maneira (uniformes muilitares), sentavam-se em frente de uma caixa de metal com mostradores de onde saiam ruídos mágicos, graças aos quais obtêm dos deuses o envio do Cargo.
Os indígenas resolveram então copiar esses "rituais". Experimentaram vestir-se à europeia, falaram para dentro de latas de conservas, espetaram troncos de bambus sobre as choupanas a imitar antenas, e construíram falsas pistas de aterragem, na expetativa do Cargo.

Bep-Kororoti: l'astronauta che ha visitato l'Amazzonia Bep-Kororoti: astronauta que visitou o Amazon

Eppure, i culti del cargo potrebbero avere un'origine molto più remota di quelli sorti nelle isole del Pacifico. Ainda assim, os cultos do cargo podem ter uma origem muito mais remota do que as que decorrem nas ilhas do Pacífico. I primi ad aver sviluppato un'adorazione per un visitatore straniero potrebbero essere stati i Kayapo, una tribù della foresta amazzonica. O primeiro a ter desenvolvido uma adoração por um visitante estrangeiro pode ter sido o Kayapó, uma tribo da floresta amazónica.
I Kayapo celebrano ogni anno l'arrivo del misterioso Bep-Kororoti , “colui che viene dal cosmo”, indossando un curioso abito di vimini che ricorda molto una tuta spaziale moderna. Os Kayapó celebram anualmente a chegada do misterioso Bep-Kororoti, "aquele que vem do cosmos", usando um vestido de vime curioso que se assemelha a um modern traje espacial.
Secondo i racconti dei leader della tribù, il misterioso personaggio venne dalla catena montuosa del Pukato-Ti. De acordo com as histórias do líder da tribo, a pessoa misteriosa veio das montanhas do Pukato-Ti. Alla paura del primo incontro, pian piano la gente del villaggio cominciò a sviluppare una vera e propria adorazione verso lo straniero, motivata dalla sua bellezza, dallo splendore bianco della sua pelle e dalla sua benevolenza verso tutti. O medo da primeira reunião, os moradores começaram lentamente a desenvolver uma verdadeira adoração do estranho, motivado pela sua beleza, pelo brilho branco de sua pele e a sua boa vontade para com todos. Si tramanda che questo strano visitatore fosse straordinariamente intelligente e che avesse consegnato agli antenati della tribù preziosissime conoscenze. Diz-se que este estranho visitante era extraordinariamente inteligente e que tinha entregue aos antepassados ​​o precioso conhecimento da tribo.
La leggenda racconta che un giorno Bep-Kororoti esplose in un attacco di rabbia e con urla e minacce vietò ai membri della tribù di avvicinarsi a lui. Diz a lenda que um dia Bep-Kororoti explodiu num acesso de raiva e com gritos e ameaças proibiu membros da tribo de se aproximarem dele. Fu allora che la tribù vide andare lo straniero verso i piedi della montagna e fuggire verso il cielo in una tremenda esplosione che scosse tutta la regione. Foi então que a tribo viu o estranho ir para o pé da montanha e escapar para o céu numa tremenda explosão que sacudiu toda a região.
I nativi videro scomparire Bep-Kororoti in una nuvola di fuoco. Os nativos viram Bep-Kororoti desaparecer em uma nuvem de fogo. L'esplosione fu talmente intensa da distruggere un vasto territorio della giungla, fece scomparire gli animali e da quel momento, la tribù soffrì un luongo periodo di carestia e di fame. A explosão foi tão forte a ponto de destruir uma grande área da selva, acabou com os animais e por esse tempo, a tribo sofreu um período longo da fome e inanição.
L'etnologo Joao Americo Peret, che intervistò gli anziani della comunità aborigena nel 1952, ha affermato che la vicenda di Bep-Kororoti risale ad un passato molto lontano. O etnólogo João Américo Peret, que entrevistou os anciãos da comunidade aborígine em 1952, disse que a história de Bep-Kororoti remonta a um passado muito distante.
I ricercatori moderni, alla luce del fenomeno del Culto di Cargo, si chiedono quale tipo di persona possa aver visitato le tribù del Mato Grosso in un periodo così remoto, vestito con una tuta spaziale e in possesso di una magia che, a dire dei Kayapo, era in grado di abbattere un animale con un semplice tocco. Pesquisadores modernos, à luz do fenómeno "Culto do Cargo", tentam saber que tipo de pessoa poderia ter visitado as tribos do Mato Grosso em um período tão remoto, vestido com um traje espacial e possuindo uma mágica que, para dizer o Kayapó , ele foi capaz de quebrar um animal com um simples toque.
Certamente, la figura di Bep-Kororoti non corrisponde alla mentalità umanitaria del soldato nordamericano che i Tanna di Vannatu continuano ad adorare. Certamente, a figura de Bep-Kororoti não corresponde ao soldado humanitário de mentalidade norte-americana de que a Tanna Vannatu continua a adorar. Ma il fatto più bizzarro, quando si venne a conoscenza della storia dei Kayapo, è la strana tuta spaziale che è diventata parte integrante delle cerimonie in memoria di Bep-Kororoti, poichè il culto, di epoca antichissima, è sorto quando non esistevano ancora i viaggi spaziali umani. Mas o mais bizarro, quando se aprendeu sobre a história dos Kayapó, é o traje espacial estranho que tornou-se parte integrante das cerimónias em memória do Bep-Kororoti, como o culto dos tempos antigos, que surgiu quando o ser humano ainda não ia ao espaço.
Inoltre, il racconto della partenza di Bep-Kororoti, “tra nuvole di fumo, di luce e rombi di tuono”, richiama chiaramente alla mente il comportamento di un motore a reazione moderno. Além disso, o conto da partida de Bep-Kororoti  "entre nuvens de fumo, luz e trovão", é claramente uma reminiscência do comportamento de um motor a jato moderno. Lo spettacolo deve aver sopraffatto i sensi degli aborigeni. O show deve ter dominado os sentidos dos aborígenes.
Secondo i racconti, il meccanismo di propulsione era comandato da ciò che i nativi credevano essere dei “rami” e la nave sembrava essere un “albero”. Segundo relatos, o mecanismo de propulsão foi controlado por aquilo que os nativos acreditam ser um dos "ramos" e o navio parecia ser uma "árvore". La leggenda racconta che il visitatore tornò a sedersi in questo albero speciale e toccando i rami, avvenne una grande esplosione e l'albero scomparve in aria. Diz a lenda que o visitante se sentou nesta árvore (nave espacial) e tocou nos ramos (instrumentos de bordo), que provocou uma grande explosão e a árvore desapareceu no ar. E' un azzardo pensare che si trattasse di un razzo spazial
Ou seja: os nossos antepassados com estes contatos que não compreendiam, interpretaram-nos conforme o seu grau evolutivo. Surge a tradição, que quer dizer o ensinamento de "rituais" que eram uma forma muito legitima de agir em função do conhecimento diferente. Teriam imitado infantilmente atitudes, gestos, manipulações, sem os compreender, sem os relacionar com uma realidade complexa que lhes escapava, na expetativa que esses gestos, essas atitudes, essas manipulações trouxessem qualquer coisa. Qualquer coisa que não vem: um maná celestial, na verdade conduzido por vias que a sua imaginação não podia conceber. É mais fácil cair no ritual do que atingir o conhecimento, mais fácil inventar deuses do que compreender técnicos.
Deste modo, não podemos reduzir todo o impulso espiritual a uma ignorância material. Antes pelo contrário. Para nós a vida espiritual existe. Se Deus ultrapassa toda a realidade, encontraremos Deus quando conhecermos toda a realidade (ai está o objetivo da evolução da Alma). E se o Homem tem poderes que lhe permitem compreender todo o Universo, Deus é talvez o Universo todo, mais qualquer outra coisa.
Se aquilo que chamamos esoterismo (O esoterismo, portanto, prega que existe certo conhecimento que é oculto à maioria, e que somente alguns iniciados podem atingi-lo, por meio de uma busca que envolve, em alguma medida, o sobrenatural) não passasse, de facto, de um exoterismo (Exotérico é tudo que se fala abertamente sobre: uma filosofia, uma corrente de pensamento, uma religião, etc., ou seja: todo o ensinamento dado publicamente, sem reservas)? Se os mais antigos textos da humanidade, sagrados aos nossos olhos, não passassem de traduções adulteradas, de divulgações sem autoridade, de relatos de terceira mão, das recordações um pouco falseadas de realidades técnicas? Nós interpretamos esses textos sagrados como se realmente fossem a expressão da "verdade" espiritual, de símbolos filosóficos, de imagens religiosas.
Imaginemos uma época muito remota em que as mensagens provenientes de outras inteligências do Universo eram captadas e interpretadas, em que os visitantes interplanetários tivessem instalado uma rede sobre a Terra, onde fora estabelecido um tráfico cósmico. Imaginemos que ainda existem, em qualquer santuário, notas, diagramas, relatórios, decifrados com dificuldades, no decorrer dos milénios, por monges detentores dos segredos antigos, mas de forma nenhuma qualificados para extrapolar. Exatamente como seriam capazes de fazer os feiticeiros da Nova Guiné ao tentarem compreender uma folha de papel sobre a qual estivessem inscritos os horários dos aviões entre Nova Yorque e São Francisco.
Por fim, temos o livro de Gurdjieff: Narrações de Belzebu a seu Neto, cheio de referências a conceitos desconhecidos, a uma linguagem inverosímel. Gurdjieff diz que teve acesso a "fontes". Fontes que não passam de desvios, Faz uma tradução em milésima mão, acrescentando-lhe ideias pessoais, edificando uma simbólica de psiquismo humano: eis o esoterismo.
Num prospeto-guia das linhas internas de aviação dos EUA vem: "Pode marcar o seu lugar em qualquer parte. Esse pedido de marcação é registado por um sensor eletrónico. Outro sensor marca o lugar no avião que você deseja. O bilhete que lhe for entregue será perfurado conforme, etc,".
Imaginemos o que isto daria à milésima tradução em dialeto amazónico, feita por pessoas que nunca tivessem visto um avião e que ignorassem o que seja um sensor eletrónico, bem como o nome das cidades citadas no guia. E agora: imaginemos o esoterista perante esse texto, remontando às origens da sabedoria antiga e procurando um ensinamento para a conduta da Alma humana…
Se existiram, na noite dos tempos, civilizações edificadas sobre um sistema de conhecimentos também houve Manuais. AS CATEDRAIS SERIAM MANUAIS DO CONHECIMENTO ALQUÍMICO. Não está posto de parte que alguns desses manuais, ou fragmentos, tenham sido novamente descobertos, piedosamente conservados e indefinidamente recopiados por monges cuja tarefa era mais salvaguardar do que compreender. Indefinidamente recopiados, fantasiados, transportos, interpretados não em função desses conhecimentos antigos, altos e complexos, porém em função do limitado saber da época.
Mas, afinal de contas, todo o conhecimento técnico, científico, levado ao extremo, conduz a um conhecimento profundo da natureza do espírito, dos recursos do psiquismo, leva a um estado superior da consciência. Se, a partir de textos esotéricos (mesmo que não sejam senão aquilo que aqui se disse) alguns homens puderam ascender a esse estado superior de consciência, de certa maneira restabeleceram contato com o explendor das civilizações extintas. Também não está excluido que haja duas espécies de "textos sagrados", fragmentos de testemunhos de um antigo conhecimento técnico e fragmentos de livros puramente religiosos, inspirados por Deus. Ambos se confundiram, na falta de referências que permitissem distingui-los. E, na verdade, trata-se em ambos os casos, de textos igualmento sagrados.
Fonte: Livro Le Matin des Magiciens – Editora Gallimard – Paris - 1958

domingo, 19 de fevereiro de 2017


EXISTE  HIERARQUIA  DE  DEMÓNIOS?

O Que a Bíblia Diz?

Quando os discípulos de Jesus não conseguiram expulsar um demónio, Jesus explicou-lhes: "Esta casta não pode sair senão por meio de oração [e jejum]" (Marcos 9:29). Paulo falou sobre a consumação da missão de Jesus, dizendo: "E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo o principado, bem como toda a potestade e poder" (1 Coríntios 15:24; veja, também, Efésios 1:21; 2:2; Colossenses 2:10). Apocalipse 12:7 refere-se ao "dragão e seus anjos". Tais passagens sugerem algumas diferenças de autoridade no reino das trevas, dominado por Satanás.

Deus diz que devemos resistir ao diabo: "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em redor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo" (1 Pedro 5:8-9). "Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (1 Tiago 4:7).

Algumas pessoas, no seu desejo de aprofundar as coisas que Deus não revelou (veja Deuteronómio 29:29), têm procurado explicar muito mais sobre o reino das trevas do que encontramos na Bíblia. Paulo alertou-nos sobre essa tendência de se mostrar superior por falar de coisas que não vêm do Senhor: "Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?" (1 Coríntios 4:7). Tais pessoas são enfatuadas, "sem motivo algum, na sua mente carnal" (Colossenses 2:18-19).

O facto é que nós devemos preocupar-nos muito mais com Deus do que com o diabo. Somos servos do Vencedor, não do derrotado! É simplesmente incrível ver como alguns pregadores falam tanto sobre o diabo e ainda alegam ser seguidores de Jesus. Imagine um homem casado a falar sempre de outras mulheres na sua própria casa. A mulher não aceitaria tal atitude. Será que Deus fica agradado com as igrejas obcecadas com o adversário?

A escassez de informações nas Escrituras sobre demónios lembra-nos de um facto importante. Deus não revelou tudo o que gostaríamos de saber, e sim tudo o que precisamos de saber. A Bíblia não responde às curiosidades do homem, e sim às necessidades dele. O que nós precisamos não é o pleno conhecimento do inimigo, mas o "conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude". Assim, podemos tornar-nos participantes da natureza de Deus, livrando-nos "da corrupção das paixões que há no mundo" (2 Pedro 1:3-4).

Eu não preciso de entender tudo sobre as forças do mal para saber como resistir ao diabo. Não adianta perder tempo a procurar informações não reveladas sobre Satanás, quando já sabemos que Jesus é mais forte e infinitamente melhor. Os pregadores obcecados com o diabo tiram os pensamentos das coisas "lá do alto" e deixam os adeptos pensar nas coisas do reino das trevas. Podem fazer um bom espetáculo mostrando a sua suposta intimidade com os demónios, mas não edificam a ninguém e não exaltam a verdade do Senhor.

-por Dennis Allan

Nota: No submundo, ou reino das trevas, as relações são como no nosso mundo. Há os que mandam e os que obedecem. Existem clãs de demónios com os seus chefes que se digladiam uns contra os outros, há os anjos caídos, e uma hierarquia entre todos. Existem entre eles Principados (Domínios, soberanias, influências) e Potestades (Potentados, Divindades). Motivo porque os exorcistas conscientes, ungidos pelo Senhor, têm que se preparar para a "luta", normalmente com orações prévias e jejuns quando o inimigo é poderoso (Marcos 9:29). O exorcista tem que estar "limpo" por dentro e espiritualmente porque se o não estiver poderá ter grandes problemas. Os rituais de nada valem, nem o apontar a cruz. A força, o poder de expulsar vem do Senhor Jesus e não desses rituais complexos e de cruzes, águas bentas ou objetos consagrados. O justo confia em Deus e trabalha evocando a autoridade de Jesus. R.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017


A RESPEITO DE DEMÓNIOS

Um Estudo Bíblico a Respeito de Demónios
(Tradução para português de Portugal e alguns sublinhados meus. R)


A Bíblia ensina que o diabo ainda anda nas sombras como um leão rugidor, um adversário que deve ser resistido (1 Pedro 5:8; Tiago 4:7). Mas o que a Bíblia ensina a respeito de demónios e espíritos malignos? Devemos acreditar que os demónios ainda operam no nosso mundo? Um grau limitado de preocupação com a atividade dos demónios não é errado. Mas há uma quantidade não saudável de curiosidade sobre os demónios que leva ao crescimento do satanismo. O que a Bíblia diz sobre os demónios e a sua atividade? 


O que a Bíblia ensina sobre os demónios

1. Há uma distinção entre o diabo e os demónios. A Bíblia chama os demónios de “espíritos malignos” (Lucas 8:2), e “espíritos imundos” (Lucas 8:29). Mateus chama Satanás de “maioral dos demónios” (Mateus 12:24). É razoável dizer que os demónios são os mensageiros do diabo, aqueles que foram enviados para cumprir o seu propósito. Mateus fala dos anjos do diabo (Mateus 25:41). 


2. A possessão por demónios e doenças físicas devem ser consideradas como categorias diferentes. Alguns hoje acreditam que todas as doenças físicas ou mentais sejam manifestações de possessão por demónios. Jesus discordaria. Note com cuidado que Jesus pôs a possessão por demónio na mesma lista que uma doença física ou mental, mas não foi dado aos demónios o crédito de originarem a doença (Mateus 4:23-24). Nem todo o epilético ou paralítico sofria de possessão por demónios. É verdade que, às vezes, possessão causava os mesmos sintomas dessas doenças (Mateus 9:32-33; Marcos 5:1-5; Marcos 9:17-18). O facto de um homem ser mudo não quer dizer que ele esteja, necessariamente, possuído por demónios. E não devemos concluir que todas as pessoas insanas estejam possuídas por demónios.

3. O poder de Jesus sobre os demónios indica que o reino de Deus já chegou. Há muita confusão em relação ao reino de Deus. Alguns acreditam que o reino ainda virá. Muitas falsas interpretações do livro de Apocalipse centram-se num conceito futurista do reino de Deus. No termo “reino”, o pensamento principal é o reinado soberano de Deus. Jesus ensinou que o seu poder para expulsar os espíritos malignos mostrava às pessoas que o reinado de Deus estava a ser estabelecido no mundo e que o diabo estava a ser derrotado. “Se, porém, eu expulso demónios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” (Mateus 12:28). Esta é uma explicação possível do motivo de Deus permitir ao diabo de usar os seus mensageiros violentos para criar tal confusão durante o ministério de Jesus na terra. Deus demonstrava poderosamente o estabelecimento da sua soberania através do seu Filho. 

4. Nem todos que alegam ser exorcistas de demónios o são. Em Atos 19, Deus dava grande êxito ao apóstolo Paulo na expulsão de demónios. “E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os espíritos malignos se retiravam” (Atos 19:11-12). Alguns exorcistas judeus utilizaram o nome de Jesus de uma maneira errada, tentando duplicar o que Paulo fazia. Eles presumiam que o poder de Paulo se encontrava na forma de suas palavras. Os demónios responderam: “Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” (Atos 19:15). Os eventos seguintes são quase cómicos: o demónio apoderou-se dos “exorcistas”! Jesus havia dado aos seus apóstolos escolhidos e a alguns outros servos o poder de expulsar demónios (Marcos 3:14-15; 9:38). Mas nem todos que alegavam ter poder sobre os demónios o tinham. Do exemplo em Atos 19, podemos concluir que até um espírito mal reconhece um fingido ao vê-lo. E nós, reconhecemos tais enganadores? Há muitas organizações religiosas, livros e rituais especiais utilizados hoje para supostamente expulsar demónios. Há uma grande diferença no que as pessoas fazem hoje e o que Jesus e Paulo faziam. Jesus e Paulo não usavam rituais elaborados, nem fórmulas especiais. Se existiam pessoas, na época de Paulo, que alegavam ser exorcistas mesmo não sendo, não nos deve surpreender encontrar pessoas a fazer a mesma coisa hoje. A pergunta é se teremos discernimento para examinar as obras deles, ou se seremos levados, por falta de cautela, pelos seus espetáculos enganadores.(O que se verifica com grande maioria de igrejas evangélicas brasileiras e principalmente a Igreja Universal do Reino de Deus que opera com vários nomes. R

Perguntas práticas com respostas bíblicas
 

1. Os espíritos maus ainda são ativos hoje? 
Aqueles que responderiam pelo negativo talvez citariam duas passagens: 2 Pedro 2:4,9 (“Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo”) e Judas 6 (“e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia”). Então é possível que estes espíritos estivessem derrotados eternamente, aprisionados para sempre, deixados completa e finalmente inativos. Dois problemas nos fazem hesitar em chegar a esta conclusão. Primeiro, os contextos de ambas as passagens parecem retornar a uma época anterior ao tempo de Jesus – leia cuidadosamente 2 Pedro 1:1-10 e Judas 5. Em segundo lugar, se aquelas passagens falam do fim total do trabalho dos demónios, como estão presos e acorrentados, isso não deveria também ser verdade em relação às passagens a respeito do diabo? Apocalipse 20:1-3 parece mostrar que o diabo estava eternamente derrotado e abolido para sempre. Porém Apocalipse 20:7-8 e 1 Pedro 5:8 indicam que foi permitido que o seu trabalho continuasse em gerações posteriores.(Os demónios presos estão a ser libertados conforme as suas penas. R) Por outro lado, Paulo instruiu os efésios a colocarem toda a armadura de Deus, porque as forças que enfrentavam eram poderes espirituais. “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:11-12). Se o diabo ainda espreita como leão que ruge, um adversário que deve ser resistido, por que não devemos acreditar que os demónios podem também ainda trabalhar para ele? Não podemos afirmar que todos os anjos do diabo (mensageiros) foram rendidos inativos mais do que podemos alegar o mesmo do próprio diabo.


2. Os demónios ainda podem possuir os homens hoje? 
O apóstolo Paulo diz-nos três coisas relevantes que ajudam a responder a esta pergunta: (a) Deus deu-nos a força necessária para derrotar completamente o diabo e seus aliados (Deus deu-nos ao Autoridade e o Poder na Terra. R), “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis . . . embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno” (Efésios 6:13,16). (b) Não há nenhuma força, material ou espiritual, que pode nos separar do Senhor. “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38-39). (c) As tentações com que o Senhor permite que o diabo nos assalte podem ser suportadas pela palavra de Deus. “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Coríntios 10:13). Portanto, devemos resistir à ideia de que Deus ainda permite que Satanás utilize os seus demónios para superar a vontade do homem, como ele fazia na época de Jesus. (Jesus veio precisamente restaurar ao Autoridade e o Poder do Homem que permanecia adormecida por culpa do próprio Homem. R


3. O diabo ainda nos pode vencer hoje? 
Alguns que se tornam cristãos podem desenvolver um falso sentido de segurança. Podem achar que, uma vez que já vieram ao Senhor, o diabo não tem como atingi-los de maneira alguma. Esse é um pensamento errado. A Bíblia ensina que o homem não ser vencido pelo diabo depende de nós resistirmos. “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7) (O Poder está connosco, mas é preciso ter fé, afastar o medo e impedir que qualquer sugestão entre na nossa Mente. É como resistir a um hipnotizador. Fechar por completo a Mente a qualquer forma de sugestão, mas para isso é preciso dominar o Medo e rejeitar qualquer forma de pensamento que nos queira dominar. R) .


Se não resistirmos a Satanás, o Senhor nos assegura de que podemos nos tornar tão endurecidos e embrenhados no pecado que não poderemos ser libertos dele. “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demónios pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (1 Timóteo 4:1-2). Lembram-se de Judas? Ele roubou o dinheiro dos discípulos. Era um homem que não sabia controlar a sua ganância, então o diabo aproveitou-se dessa fraqueza. “Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus…” (João 13:2). O diabo entrou em Judas e controlou-o. E se nós falharmos em resisti-lo, ele nos controlará também. 

Observação final
É aconselhável que os pais tomem cuidado em relação às amizades dos seus filhos e às coisas que estes assistem. Muitas vezes, há uma tendência à rebelião nos jovens. Podem exibir a sua rebelião vestindo-se de maneira ofensiva ou comportando-se de maneira estranha. Quando eles sabem que os seus pais têm respeito por Deus, às vezes sentirão tentados a investigar as coisas de Satanás. Podem ler alguma literatura e assistir coisas na televisão ou em filmes obterem alguns detalhes a respeito do louvor ao diabo e aos demónios. Com lojas acessíveis que vendem ídolos e acessórios para tais práticas, eles entram cada vez mais fundo, até o ponto de mal poderem ser resgatados.


Conclusão 
Atrás do louvor dos demónios há sempre uma atitude rebelde. Numa loja cheia de ídolos num bairro próximo, reparamos que praticamente todos os ídolos eram ligados a alguma forma de desejo carnal. Fosse ele a bebida, as drogas, o sexo ou a violência, estes deuses falsos dão permissão à pessoa que os louva de fazer a sua própria vontade e satisfazer qualquer apetite carnal.
O Senhor avisou Israel, antes de entrarem na terra de Canaã, que resistissem aos deuses daquelas terras: “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus” (Deuteronómio 18:10-13). Precisamos de focar as nossas mentes, não nos espíritos carnais e demónios, que nos dão licença para fazer o que quisermos, mas sim no Espírito de Deus. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.“ (Gálatas 5:22-23). Se seguirmos o Espírito de Deus, ele produzirá em nós coisas boas.


– por Mike Bozeman
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