LINHAS LEY
Estive a rever o livro “Os Estranhos Casos dos OVNIS (Objetos Voadores não Identificados, UFOs em Inglês) de Henry Durant, publicado pela Editora Bertrand, e relembrei o estranho mistério das chamadas linhas ley, termo pouco usado que significa configuração, disposição, marca, referência, baliza.
A relação destas linhas com os UFOs foi aventada em 1954, quando o ufólogo francês Aimeé Michel, na década de 50, num mapa, ligou os pontos de avistamentos e descobriu que onde as linhas se cruzavam normalmente ocorriam relatos de observação de naves-mãe, com formato de charuto. E da ligação entre esses pontos de cruzamento surgia o que pareciam ser rotas utilizadas pelas aeronaves desconhecidas. Uma das rotas mais conhecidas é a BAVIC, assim chamada porque a sua descoberta veio da ligação entre as cidades Bayonne e Vicchi, na França.
Este circuito foi também designado por “linhas ortoténicas”, vocábulo de origem grega que significa “o que se propaga em linha reta”, surgindo a teoria segundo a qual as linhas ortoténicas e ley são na realidade o mesmo, mas descobertas de maneiras diferentes.
Em 9 de Agosto de 2016 publiquei no meu blogue um texto muito completo sobre estas linhas. De facto, quem conheça bem essas linhas ley, que estão associadas às correntes telúricas do planeta, pode manipular praticamente tudo sobre a superfície da Terra. E pode até “virar” as forças da Natureza, para o mal, para eventos prejudiciais à vida humana (e a todos os seres vivos). Não associei aos percursos dos UFOs que são tripulados por seres mais evoluídos que os humanos e que devem procurar ficar em vantagem em caso de conflito mapeando todas essa linhas e pontos estratégicos sobre elas. Quem quiser verificar basta seguir o site abaixo: https://ruca909.blogspot.com/2016/08/correntesteluricas-e-linhas-ley-os.html
Para fundamentar cientificamente a malha desta energia é preciso ler a obra do génio Nikola Tesla. Ele afirmou, com toda a convicção, que se quisermos encontrar os segredos do Universo teremos de pensar em termos de energia, frequência e vibração. Diz ele que em todo o espaço e na Terra há energia e que será uma mera questão de tempo até que o homem tenha êxito na compreensão do seu mecanismo e a possa aproveitar.
Por isso, deduzo que os tripulantes dos UFOs conhecem estas leis universais das linhas ley e seguem-nas para melhor conhecimento dos segredos do planeta e o modo como as manipularem em proveito próprio, sem sabermos quais as suas intenções.
Outro entusiasta destas linhas, Philip Eselton, de Sudbury, descobriu o que julgava ser o “Ur-Ley-System” para a Grã-Bretanha. Na tradução literal significa que, na origem, o sistema dos ley é uma disposição que parece ser a base de qualquer ley em qualquer região. Na Grã-Bretanha, toma a forma de um grande triângulo isósceles, com um vértice em Arbor Low (Apex), importante alinhamento pré-histórico no Derbyshire, local onde se cruzam diversas linhas ley. Um dos ângulos do triângulo é um centro não indicado, a cerca de seis mil e quinhentos metros de Glastonbury. Um outro ângulo está situado num centro marítimo, próximo da costa da ilha de Mersea. Ora, na origem, este ponto foi descoberto muito antes que Mersea fosse citada nas informações concernentes aos UFOs.
Após um estudo efetuado com mapas precisos, outras linhas surgiram. Muito rapidamente foi exposto um modelo simétrico onde as atividades dos UFOs parecem mais significativas. Centros importantes apareceram em pontos de grandes vagas de UFOs.
Por exemplo, Chelmsford, que reuniu muitas observações, fica muito próximo do centro de ley de Margaretting Tye, em que a linha Calais-Soutend, linha de base do Grande Triângulo, corta a ilha de Wigth, onde o número de observações ultrapassa largamente a média nacional. Daí parte uma linha ortoténica que corta a célebre Charlton Crater que foi reconhecido como um centro de ley.
Em julho de 1963, o fazendeiro Roy Blanchard encontrou uma cratera medindo aproximadamente 30 cm de profundidade e 2,5 metros de largura em um de seus campos de batata em Manor Farm, Charlton, Wiltshire. No centro da cratera havia um buraco de cerca de 90 cm de profundidade. A descoberta da cratera provou ser de grande interesse para a imprensa e notícias da televisão. O Exército e vários especialistas científicos chegaram a Manor Farm para conduzir uma investigação da cratera. Talvez a cratera estivesse conetada a uma bomba de guerra não detonada? O esquadrão de desarmamento de bombas do Exército determinou que não havia bomba. Metal foi encontrado na cratera que mais tarde foi identificado como magnetita, na área de Charlton a magnetita ocorre naturalmente no solo. Roy Blanchard estava convencido de que havia apenas uma explicação possível para a origem da cratera, um disco voador! Embora o Sr. Blanchard tenha admitido "eu não vi de facto", ele então acrescentou "mas o que mais poderia ter sido? Obviamente alguma nave do espaço sideral, já que sugou a minha cevada e batatas quando descolou" .
Esta linha vai para um ponto central que se situa no Canal da Mancha, onde cinco linhas ley se encontram. Esta zona é muito conhecida pelo nome de “The Deep” (a profundidade), na qual se encontra um desnível natural no solo marinho. A linha de base do triângulo, um apreciável ley, está em relação com os UFOs em todo o seu comprimento.
Se o sistema ley nos leva à conclusão de que os UFOs nos visitam há muito tempo, é certo que os seus tripulantes preferem, ainda, evitar-nos e manterem-se indetetáveis.
Imagem: OLX
Guy Tarade, em 1969, a propósito da aterragem de Valensole, nos Alpes, França, escreveu o testemunho de um senhor chamado Masse, que presenciou a aterragem no seu campo de alfazema. “O senhor Masse, que é um homem íntegro, não foi o único que viu os UFOs na região. Outras pessoas recusaram testemunhar depois de que a imprensa e a rádio puseram a ridículo a testemunha desta curiosa aterragem. Após estudarmos a região chegamos a uma conclusão perturbadora. Os UFOs parecem seguir uma via materializada em terra por uma corrente telúrica, de que certos monumentos megalíticos atestam a presença. Assim, os discos voadores foram avistados em Créoux-les-Barns, Rebouillon. Dragnignam, Muy, Roquebrune-sur-Argens e Fréjus”.
Mais tarde, Guy Tarade, redigiu na sua qualidade de Diretor dos estudos sobre a relação de UFOs com monumentos megalíticos, as hipóteses levantadas.
“Estes casos, escrupulosamente verificados no mapa, permitiram-nos o estabelecimento duma curiosa correlação e afirmar que os UFOs seguiram estas linhas megalíticas. Mas o estudo continua a ser uma hipótese, porque a abundância de monumentos megalíticos permite inúmeras combinações. Um programa de pesquisa encontra-se em estudo, com a colocação sobre as linhas de aparelhos de deteção de UFOs e de correntes telúricas”.
No
atual estado dos nossos conhecimentos, é-nos impossível confirmar
esta hipóteses, pelo que seria desejável uma pesquisa a nível
mundial. Em todos os Continentes erguem estas misteriosas pedras,
cujo método de ereção deixa os investigadores perplexos. A
realidade dos tempos antigos entra na nossa história, o que faz os
técnicos, investigadores, arqueólogos, questionarem se a
omnipresença dos megalítos não implicará a existência de
civilizações particularmente avançadas.
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