INTELIGÊNCIA RACIONAL E EMOÇÕES

Depois de tantos erros e repetir constante dos mesmo factos com roupagens diferentes e que em nada beneficiam a humanidade pela sua teimosia em dividir tudo o que acontece na Terra em dois campos distintos e incompatíveis, o ser humano haverá de reconhecer, por necessidade absoluta, que nada pode evoluir em separado. A Ciência, só por si, não chega, e o espiritualismo também a nada leva sem o complemento da ciência.

No futuro, como é previsível na constante procura de soluções, a Humanidade viverá fora do ambiente de animosidade entre a Ciência e o Espírito e julgo mesmo que em nenhuma civilização pode a primeira substituir o segundo.

Uma e outro completam-se no processo de evolução de todas as Almas para o Criador e para a perfeição da sua obra. As suas aparentes contradições, que derivam, na atualidade, da compreensão deficiente do homem, em face dos problemas transcendentes da vida, serão eliminadas, dentro do estudo, da análise e do raciocínio.

Imagem: Boa Vontade.com

Só depois de o Homem aceitar a osmose entre Ciência e Espírito é que será livre e poderá aceder às dimensões mais elevadas da evolução.

Resumindo:

Alma	É o princípio inteligente no qual reside o pensamento, a vontade e o senso moral. É o foco da consciência. O resultado da experiência comum do espírito e o corpo físico.
Corpo Astral	É o invólucro fluídico permanente, leve e imponderável, que acompanha a Alma na sua evolução infinita, e com ela se melhora e purifica. Será o Corpo Astral. Serve de laço e intermediário entre o espírito e o corpo.
Corpo Físico	Envoltório material temporário, que põe o espírito em relação com o mundo exterior e que é abandonado na morte física, como o vestuário usado.
Espírito	Átomo do Espírito Universal de Deus que vivifica o Corpo físico, liberto das necessidades terrestres, invisível e impalpável no seu estado normal. Regressa sempre à origem (ao Espírito Universal de Deus) sempre que a Alma criada (o Ego) passa para uma nova dimensão, ou Céu, na sua constante formação até chegar ao Criador, regressando sempre para o mesmo hospedeiro na sua jornada evolutiva.
Homem	Ser complexo onde se combinam os três elementos para formar uma unidade viva. O Homem = Alma com o corpo astral (Formada pela experiência, na Terra , adquirida pelo Espírito e Corpo físico) Espírito e o Corpo físico. Ou seja: o Homem é um espírito que utiliza um corpo físico para viver num mundo material. No Salmo 119:19 vem explicitamente: "Sou estrangeiro na Terra". Nós, os filhos de Deus, somos espíritos que residimos temporariamente na Terra. Há seres não espiritualizados, filhos do mundo invisível da Terra, do materialismo, que tentam reter as Almas na Terra, para seu sustento. Daí a luta entre o Bem e o Mal, entre os demónios e os Anjos de Deus. Ainda nenhuma mente brilhante conseguiu explicar de onde vem a inteligência. Esta é a verdade e uma prova de que não podemos pensar na vida apenas em termos físicos e de que as realizações do Homem provêm apenas da sua capacidade cerebral. O Homem é um espírito com um corpo físico e muita da informação importante não é resultado apenas da atividade elétrica do cérebro. Há uma interação entre o corpo físico e o espírito que está em nós e é devido a essa interação que a Alma vai adquirindo o conhecimento consciente para cumprir a sua missão na Terra e simultaneamente beneficiar dessa experiência e enriquecer o espírito para que possa elevar-se pelos diversos planos dimensionais e possa chegar a Deus (ou ao paraíso) como uma identidade individual consciente de si. Parece que há Almas que conseguem a fusão completa com o espírito que sempre a acompanhou e há Almas que não chegam a essa fusão, individualizando-se na mesma junto ao Criador, enquanto o espírito que sempre a acompanhou é absorvido novamente pelo espírito universal. A diferença é que numas é reservada determinada missão noutros Universos e outras terão outras missões diferentes, de graus de responsabilidade diferentes. As tarefas das hostes celestiais, segundo as suas conceções e graus a que têm acesso, e das Almas avançadas ainda não estão ao nível do nosso conhecimento. Em resumo: a vida material, só por si, é insuficiente para a evolução. A vida espiritual, só por si, também não é suficiente. Tem de haver uma simbiose entre as duas experiências para que o objetivo do Pai seja alcançado.

Martin Luther King Jr. Declarou uma vez: "As nossas vidas começam a terminar no dia em que nos silenciamos para as coisas que realmente importam".

Tem sido esta a minha preocupação desde o momento que comecei a enviar textos para os meus amigos e mais tarde para o meu blogue, na esperança de que alguns “acordem” e espalhem pelos contatos deles estas mensagens de alerta.

Todo o sistema civilizacional imposto pela Europa obedece a parâmetros bem definidos pela elite que, desde os primórdios da civilização, estabeleceram uma agenda para dominarem o planeta.

Já enviei muita matéria, mais do que suficiente para que cada um, se estiver interessado, possa investigar por conta própria e, dentro do “conhecimento” por mim partilhado chegarem a uma conclusão. Conclusão essa que não virá apenas do simples raciocínio lógico, matemático, mas que virá também da fé num saber intuitivo que brota do coração. Esse saber vem do Espírito Santo que está conetado como o nosso Espírito, e que ainda não sabemos ouvir e nos surge como “pressentimentos”.

Quanto mais nos espiritualizamos mais conectados estamos com o saber universal, o Espírito Universal de Deus (Espírito Santo) para os que já “acordaram”, que nos enche de sugestões e bons conselhos.

Durante grande parte da história, o mundo ocidental tem acreditado que a inteligência – tida como a capacidade de aprender e compreender — é uma função exclusiva do cérebro. Fomos também ensinados que o cérebro está no controle, enquanto o resto do nosso corpo, inclusive o coração, obedece aos seus comandos.

Ocorre que, nos anos de 1970, o casal de fisiologistas, John e Beatrice Lacey, do Fels Research Institute, realizou uma pesquisa demonstrando que o coração possui um sistema nervoso independente ao qual se referiram como “o cérebro do coração”.

Foi revelado que mais de 40 mil neurônios do coração são usados para a comunicação com os centros cerebrais relacionados à consciência, incluindo as amígdalas, o tálamo e o córtex cerebral. Avançando nas suas pesquisas, o casal Lacey descobriu que o coração não obedece automaticamente às mensagens do cérebro. Ele primeiro interpreta os sinais neurais e depois cria uma resposta de acordo com o estado emocional da pessoa. Concluiram que o coração possui uma lógica distinta e que os batimentos cardíacos são uma linguagem inteligente.

Em 1992, Doc Childre - pesquisador e especialista em stress – fundou o Instituto HeartMath e, ao lado de um grupo de pesquisadores, descobriu que o coração envia mais informações para o cérebro do que vice-versa. E que o coração possui um campo magnético mensurável a uma distância de alguns metros do corpo.

Imagem: MetaVisão 4d

O coração pode tanto externalizar as nossas emoções quanto ser influenciado pelas emoções alheias. Quando uma pessoa se conecta a outra pelo toque físico ou até mesmo pela empatia, a atividade elétrica dos corações e cérebros dessas duas pessoas interliga-se e passa a comunicar-se.

Essas pesquisas científicas vêm demonstrando que o coração possui grande força e sabedoria, podendo conter a chave para nos auxiliar na ruptura de um paradigma que não mais nos atende.

Fomos educados e crescemos dentro de um sistema rígido que impõe a autoridade da mente sobre a do coração. Por outro lado, o mundo vem apresentando questões e demandas muito complexas, cujas respostas e soluções Já não são encontradas por meio exclusivo da inteligência lógica e linear concebida pela mente.

“Modernamente o afeto, o sentimento e a paixão (pathos) ganharam centralidade. Esse passo é hoje imperativo, pois somente com a razão (logos) não damos conta das graves crises por que passa a vida, a Humanidade e a Terra. A razão intelectual precisa de integrar a inteligência emocional sem o que não construíremos uma realidade social integrada e de rosto humano. Não se chega ao coração do coração sem passar pelo afeto e pelo amor”, afirma Leonardo Boff. (Leonardo Boff, peseudónimo de Genézio Darci Boff - Concórdia, 14 de Dezembro de 1938 - é um teólogo brasileiro, escritor e professor universitário, expoente da Teologia da Libertação no Brasil).

Para ser razoável, para parecer autêntica, a razão tem que se basear em algo mais fundamental do que ela mesma. E a melhor coisa para baseá-la é o Amor. O amor vai mais fundo do que a razão.

A linguagem universal inata do ser humano são as emoções, e não as palavras.

Aprendemos melhor cinestesicamente através do “sentir”, e não do “pensar”. É por isso que dizemos: “uma imagem vale mais que mil palavras” e “falar é fácil“.

Aristóteles já intuia a supremacia da inteligência do coração, quando disse que “Educar a mente sem educar o coração não é Educação”. E a medicina tradicional chinesa sempre considerou o coração como o centro da sabedoria.

A mente sabe. O coração compreende. E é com base nessa compreensão que devemos buscar um novo modelo de vida que se sustente a longo prazo e que não coloque em risco a perenidade das gerações futuras. E essa inovadora estratégia não é com a mente, é com o coração”.