SAÚDE AO ALCANCE DE TODOS
Como é lógico, não sou
detentor do saber universal e limito-me a transmitir tudo aquilo que recebo e
acho ser de interesse para muita gente.
Este pequeno texto de
Maurício Tatar (www.bapera.com.br/mauricil.htm),
que registei em Janeiro de 2000, é muito interessante para a compreensão da cura. Acrescentei umas imagens para
ventilar o testo.
Um dos principais motivos
que leva o indivíduo a procurar o médico, ou outro profissional da área da
saúde, é a dor física, mental ou emocional. A maior parte dessas pessoas vai em
busca de algo que alivie, ou suprima, de maneira mais rápida possível o seu
sofrimento.
Exigem do terapeuta que este
o cure, que este restabeleça de uma maneira mágica o bem-estar geral da forma
mais fácil, suave e rápida que puder. A imagem do médico está associada,
inconscientemente, à de representante de Deus na Terra, que possui o poder
sobre a vida e a morte. Frente a esta situação, o paciente adopta uma postura
bastante passiva e não participativa no seu processo de cura. Ele delega no
médico toda a responsabilidade para restabelecer a sua saúde. O médico assume
essa função de ser o agente da cura, veste a imagem da omnipotência e passa a
acreditar que realmente pode curar.
Curar
é um trabalho interno de cada um.
Afinal,
o que é a cura?
Para a grande maioria dos
médicos e pacientes, ficar ou estar curado é não apresentar mais qualquer sinal
ou sintoma referente àquela doença que faz o indivíduo procurar o auxílio do
terapeuta.
A doença é algo saudável.
Ela é o caminho que necessitamos para atingirmos a cura e saúde. Através dela
podemos entrar em contacto com a nossa essência, com o nosso movimento de vida
e morte, reflectirmos sobre o nosso momento e qualidade de vida. A partir desta
reflexão e contacto maior com o nosso “EU”, temos a possibilidade de transformar
e transcender um novo patamar ou padrão energético, o chamado Salto Quântico.
Apenas dessa maneira
encontramos a saúde. Ela está ao alcance do indivíduo, está nela e o corpo
sinaliza através da doença o que não está em harmonia, expressando o que está
mal consigo mesmo, ou a falta de contacto e respeito pela sua morada que é o
seu corpo físico.
A não-aceitação de si mesmo
e a dificuldade de se desapegar de determinados padrões de vida, faz com que o
indivíduo continue a repetir as atitudes que, de certa forma contribuem para o
desenvolvimento da doença, que ao se tornarem crónicas tendem cada vez mais a
afectar órgãos mais profundos e nobres.
A função básica de qualquer
terapeuta não é curar, mas sim educar, espelhar, apontar ao indivíduo o que
está a acontecer, qual o significado
daquela doença, daquele sinal e sintoma, ajudá-lo a tomar consciência do
seu processo de vida, e da responsabilidade para si mesmo, ajudar a desvendar
os mecanismos que ele cria para adoecer passando a ser a única forma de se descobrir.
Imagem: Pinterest
O caminho para atingirmos um
estado harmónico e saudável está basicamente ligado a se aceitar como é para então se despegar dos seus
velhos padrões de pensamento e atitudes.
Imagem: Rita Santos
Para sermos mais saudáveis é
necessário resgatar a simplicidade da vida, despojar-se do excesso que carrega.
No seu processo evolutivo, o homem foi-se, cada vez mais, distanciando da
Natureza aonde estava inserido e de si
mesmo (Envolvimento maior com a vida material
e desprendimento do espírito da fonte universal do Espírito de Deus. R).
Hoje já não sabem se irá chover, não sabem preparar-se para cada estação
do ano, não sabe o que precisa de comer realmente, beber, vestir, perceber e
sentir o TODO.
Viver harmoniosamente é viver integrado na Natureza onde está inserido,
estar conectado e atento às necessidades primárias que são basicamente:
Alimentar-se frugalmente, respirar, tomar Sol, exercitar e consciencializar o
elemento mais importante na vida, e imprescindível em qualquer caminho de cura
que é o AMOR, necessário em todos os nossos actos e pensamentos, sem o qual não
há saúde, apenas ausência ou não de sintomas, rigidez, intolerância,
impaciência e angústia na doença, fome, sede, egoísmo, guerra…
Nota: Para os
interessados no conceito do Middle Ground, nas teorias ligadas ao Processo
Formativo e nas experiências de transição de vida, sugerem-se os seguintes
livros:
- KELEMAN, S. Somatic Reality, Ca.: Center Press, 1979.
- BOADELLA, D. Fluxos de Vida. S.Paulo, S.P.: Summus Editorial, 1992.
- SHEEHY, G. Passagens: Ciclos Previsíveis da Vida Adulta. Rio de
Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A.: 1976.
(Há muita informação na Internet. Basta escrever “O Processo de Cura” em qualquer motor
de busca e aparecerão centenas de links. R.)
Resumo do Curriculum do autor: Médico, com formação em Medicina Chinesa e
Homeopatia, participação em cursos, palestras e grupos de estudo em Terapia
Floral, Cromoterapia, Dietoterapia e Oligoelementos. Ministra Cursos desde 1989
sobre estes temas.
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