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segunda-feira, 25 de julho de 2022

 

SAÚDE AO ALCANCE DE TODOS

 


Como é lógico, não sou detentor do saber universal e limito-me a transmitir tudo aquilo que recebo e acho ser de interesse para muita gente.

Este pequeno texto de Maurício Tatar (www.bapera.com.br/mauricil.htm), que registei em Janeiro de 2000, é muito interessante para a compreensão da cura. Acrescentei umas imagens para ventilar o testo.

Um dos principais motivos que leva o indivíduo a procurar o médico, ou outro profissional da área da saúde, é a dor física, mental ou emocional. A maior parte dessas pessoas vai em busca de algo que alivie, ou suprima, de maneira mais rápida possível o seu sofrimento.

Exigem do terapeuta que este o cure, que este restabeleça de uma maneira mágica o bem-estar geral da forma mais fácil, suave e rápida que puder. A imagem do médico está associada, inconscientemente, à de representante de Deus na Terra, que possui o poder sobre a vida e a morte. Frente a esta situação, o paciente adopta uma postura bastante passiva e não participativa no seu processo de cura. Ele delega no médico toda a responsabilidade para restabelecer a sua saúde. O médico assume essa função de ser o agente da cura, veste a imagem da omnipotência e passa a acreditar que realmente pode curar.



Curar é um trabalho interno de cada um.

Afinal, o que é a cura?

Para a grande maioria dos médicos e pacientes, ficar ou estar curado é não apresentar mais qualquer sinal ou sintoma referente àquela doença que faz o indivíduo procurar o auxílio do terapeuta.

A doença é algo saudável. Ela é o caminho que necessitamos para atingirmos a cura e saúde. Através dela podemos entrar em contacto com a nossa essência, com o nosso movimento de vida e morte, reflectirmos sobre o nosso momento e qualidade de vida. A partir desta reflexão e contacto maior com o nosso “EU”, temos a possibilidade de transformar e transcender um novo patamar ou padrão energético, o chamado Salto Quântico.

Apenas dessa maneira encontramos a saúde. Ela está ao alcance do indivíduo, está nela e o corpo sinaliza através da doença o que não está em harmonia, expressando o que está mal consigo mesmo, ou a falta de contacto e respeito pela sua morada que é o seu corpo físico.

A não-aceitação de si mesmo e a dificuldade de se desapegar de determinados padrões de vida, faz com que o indivíduo continue a repetir as atitudes que, de certa forma contribuem para o desenvolvimento da doença, que ao se tornarem crónicas tendem cada vez mais a afectar órgãos mais profundos e nobres.

A função básica de qualquer terapeuta não é curar, mas sim educar, espelhar, apontar ao indivíduo o que está a acontecer, qual o significado daquela doença, daquele sinal e sintoma, ajudá-lo a tomar consciência do seu processo de vida, e da responsabilidade para si mesmo, ajudar a desvendar os mecanismos que ele cria para adoecer passando a ser a única forma de se descobrir.

    Imagem: Pinterest


O caminho para atingirmos um estado harmónico e saudável está basicamente ligado a se aceitar como é para então se despegar dos seus velhos padrões de pensamento e atitudes.

         Imagem: Rita Santos

 

Para sermos mais saudáveis é necessário resgatar a simplicidade da vida, despojar-se do excesso que carrega. No seu processo evolutivo, o homem foi-se, cada vez mais, distanciando da Natureza aonde estava inserido e de si mesmo (Envolvimento maior com a vida material e desprendimento do espírito da fonte universal do Espírito de Deus. R).

Hoje já não sabem se irá chover, não sabem preparar-se para cada estação do ano, não sabe o que precisa de comer realmente, beber, vestir, perceber e sentir o TODO.

Viver harmoniosamente é viver integrado na Natureza onde está inserido, estar conectado e atento às necessidades primárias que são basicamente: Alimentar-se frugalmente, respirar, tomar Sol, exercitar e consciencializar o elemento mais importante na vida, e imprescindível em qualquer caminho de cura que é o AMOR, necessário em todos os nossos actos e pensamentos, sem o qual não há saúde, apenas ausência ou não de sintomas, rigidez, intolerância, impaciência e angústia na doença, fome, sede, egoísmo, guerra…

Nota: Para os interessados no conceito do Middle Ground, nas teorias ligadas ao Processo Formativo e nas experiências de transição de vida, sugerem-se os seguintes livros:

- KELEMAN, S. Somatic Reality, Ca.: Center Press, 1979.

- BOADELLA, D. Fluxos de Vida. S.Paulo, S.P.: Summus Editorial, 1992.

- SHEEHY, G. Passagens: Ciclos Previsíveis da Vida Adulta. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A.: 1976.

 

(Há muita informação na Internet. Basta escrever “O Processo de Cura” em qualquer motor de busca e aparecerão centenas de links. R.)

 

Resumo do Curriculum do autor: Médico, com formação em Medicina Chinesa e Homeopatia, participação em cursos, palestras e grupos de estudo em Terapia Floral, Cromoterapia, Dietoterapia e Oligoelementos. Ministra Cursos desde 1989 sobre estes temas.

 

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