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sábado, 16 de julho de 2022

 

AUTÊNTICOS MUNDOS SOB A CROSTA TERRESTRE

 


     Imagem: Canal Gama 

Para os mais cépticos a matéria que exponho aqui não passa de histórias maravilhosas e fantásticas que são difíceis de comprovar. Começo por falar da mitologia antiga, para depois abordar o tema mediante as descobertas arqueológicas e as informações mais recentes dadas pelos estudiosos ocultistas. Os mais crédulos também não devem aceitar tudo como verdadeiro porque realmente as opiniões são muitas e apesar de serem possíveis são, no entanto, improváveis.

Todo o Conhecimento paira no ar, e depende de cada um preparar-se para conseguir atingir a evolução espiritual suficiente que lhe permita estabelecer a conexão segura com o Espírito Universal de Deus e compreender o Saber a que tem acesso. É preciso ultrapassar a fase do simples “pressentimento” e entrar na fase da interpretação com a “certeza” que alcança, muito superior à simples Fé. Esse conhecimento, que chega em bruto, tem que ser trabalhado em nós próprios, numa construção que nos leve à compreensão do mundo pelos nossos olhos e não pelos olhos de terceiros. Por isso, é sempre conveniente procurar outras fontes para ter uma visão mais alargada do tema, e só depois tirar conclusões sem nenhum tipo de preconceito.

A verdade é que na História recente, já se aborda abertamente a possibilidade da existência de mundos intraterrenos pelas descobertas fantásticas da nossa arqueologia de imensas passagens subterrâneas e locais enormes capazes de sustentar uma civilização.

Culturas do passado, e do presente, fazem referência a mundos subterrâneos. As lendas, presumidamente mágicas, transmitem sempre algo que poderá estar acima da mera fantasia. Para os Celtas, por exemplo, esse lugar místico pertencia ao deus Mider que era representado com um arco que ele utilizava para mortais.

    Imagem: Pinterest

Na mitologia chinesa, por outro lado, esse mundo subterrâneo era formado por cidades e palácios, sendo um desses palácios pertencentes ao Rei Yama, aquele que decidia, após um longo interrogatório, quais eram as Almas justas e as pecadoras. Esta insistência em colocar o Inferno no interior da Terra, tem como origem as superstições criadas a partir da violência dos fenómenos naturais, pois o que poderiam ser os terramotos e os vulcões se não a força colérica de uma entidade maligna.

    Templo da caverna do Inca de Kenko. Imagem: Dreamstime

No entanto, nem todos os povos vêem esse mundo interior como um lugar maléfico. Para os Incas, por exemplo, o mundo encontrava-se dividido em três planos, sendo o primeiro reservado aos deuses, o segundo aos humanos, animais e plantas, e o terceiro, o mundo interior, reservado aos mortos. Todos os planos estavam ligados por vias que davam acesso a cada um dos mundos. Do mundo interior podia-se aceder ao mundo da superfície por condutas naturais que ligavam os dois lugares e pelos quais brotavam as águas da Terra. Segundo a lenda, foi através dessas condutas subterrâneas que chegaram os fundadores do Império Inca. Temos assim um mundo subterrâneo, não como um lugar maléfico, mas como um lugar de onde veio a humanidade.

Uma lenda dos Índios Hopi diz: “Nós soubemos que, no início, o Grande Espírito distribuiu espigas de milho entre o povo, que tinha acabado de emergir neste novo mundo, vindo dos formigueiros subterrâneos, onde tinha sido protegido durante a destruição do terceiro mundo e enquanto os Pólos mudavam de lugar…”.

Outras referências a esses mundos foi dada por um monge Tibetano de nome Djwhal Khul, e cujo testemunho foi incluído no livro “Tratado Sobre Fogo Cósmico” de Alice A. Bailey e que diz o seguinte: “Encontra-se, nas profundezas da Terra, uma evolução de natureza peculiar, bastante semelhante à humana. Apresentam corpos de um tipo grosseiro, que poderiam ser considerados como definitivamente físicos, na acepção em que entendemos esse termo. Vivem em colónias, ou grupos, sob uma forma de governo adequado às suas necessidades, nas cavernas centrais, localizadas muitas milhas abaixo da crosta da Terra”.



Outra crença, é a da cidade de Shambhala situada, segundo a tradição budista tibetana, por baixo do grande Himalaia. Para eles, Shambhala é um oásis de cultura cósmica que serve de guia à humanidade, onde vivem espíritos esclarecidos e iluminados. É um lugar onde se encontram os seres que atingiram uma dimensão superior. Seres que aprenderam a falar a linguagem do Universo e que, por isso mesmo, estão em sintonia com este.

Andrew Thomas escreveu no seu livro “Shambhala”: “A irmandade de Shambhala é presidida por uma restrita hierarquia de seres superiores aos quais frequentemente se faz alusão sob o nome de Mahatmas, o que em sânscrito significa ‘as grandes Almas’. São seres sobre-humanos dotados de grande poder que acabaram a sua evolução neste planeta, permanecendo com a humanidade para facilitar o seu progresso espiritual”.

Portanto, algo completamente diferente dos lugares infernais onde viveriam as Almas renegadas, um lugar de paz onde se encontrariam seres iluminados.

Além de todas as lendas e testemunhos, os sábios ocultistas, senhores do Saber e acesso privilegiado ao Conhecimento que permanece gravado nas moléculas do Espírito Universal de Deus, teceram a História da humanidade que vai chegando aos mais desenvolvidos espiritualmente que, cada vez mais libertos das fraquezas da “carne”, da vida material onde todos nós fazemos a aprendizagem de como dominar a matéria e tudo o que se relacione com a VIDA material.

O objectivo do Homem é dominar a matéria para depois ir evoluindo no mundo espiritual, passando pelos diversos planos dimensionais (ou Céus) até chegar à completa entidade espiritual individualizada, tornando-se um espírito de Luz e se identificar com o Pai da Criação.

Segundo a História apurada, pelas Escolas de Mistérios e mestres ascensos, sabe-se que o ciclo da Evolução tende a repetir-se em ritmos semelhantes porque a evolução processa-se em espiral, trilhando os mesmos caminhos com outras roupagens, por fases mais perfeitas numa melhoria nítida e cada vez melhor na moldagem do indivíduo e tentativa de fusão entre o corpo físico e o corpo astral ou espírito que foi doado para vivificar o corpo físico. Muitos não conseguem essa fusão, e outras tarefas lhes estarão destinadas para ajudar o enriquecimento da experiência evolutiva universal.

Segundo os sábios ocultistas que se dedicaram a essa tarefa de “descoberta” ou “leitura e interpretação” do Registo arquivado no oceano imenso que é o Espírito Universal de Deus (memória da Natureza para os gnósticos) a História da humanidade, precisamente no fim do ciclo da sua existência há cerca de setenta milhões de anos atrás, foi criada a terceira raça da humanidade actual.

Começaram, por aqui, a registar a evolução humana, porque foi a primeira raça física a surgir a que chamaram Lemuriana. Aos poucos, numa sucessão de milhões de anos, essa raça desenvolveu uma civilização muito avançada em termos tecnológicos, sem o respectivo desenvolvimento espiritual, como acontece, aliás, actualmente. Esse não “alinhamento” entre o intelecto (resultante do desenvolvimento físico/material cerebral) e o espírito, provoca o grande desequilíbrio entre o raciocínio lógico e o sentimento que vem da conexão da Mente com o Espírito Universal de Deus.

Apesar das advertências dos “seres”, que criaram a nova raça, de que estavam a enveredar por caminhos muito perigosos (os melhoramentos têm sido introduzidos periodicamente nas “linhagens” que mais avançam na evolução material. Normalmente, os saltos biológicos, ou evolutivos, dão-se sempre subitamente, e para além da velocidade evolutiva natural da Vida, muito mais lenta e demorada e, por vezes, sem saída ou possibilidade de um salto evolutivo natural) ao usarem a energia nuclear como sustentáculo de toda uma civilização (como acontece hoje. Por enquanto a humanidade ainda está estagnada no alinhamento harmonioso entre o físico e o espírito).

Aquele povo, seguro de tudo aquilo que tinha alcançado, não deu ouvidos a essas advertências. Desenvolveram uma civilização que assentava exclusivamente nessa energia, vivendo acomodados às virtudes e benesses de uma tecnologia que tudo lhes proporcionava. Mas chegou um dia em que toda aquela tecnologia se desmoronou. Num curto período de tempo, a poluição da atmosfera subiu perigosamente pondo em risco a Vida.

Não tinham progredido como Raça, acomodando-se às virtudes da sua civilização mecanizada que agora falhava. Tal era a poluição que tiveram de abandonar as cidades fugindo para o campo que, mais tarde, com o aumento da radioactividade, os obrigaram a fugir para o interior do planeta. Os mais sábios, ignorados durante o período que precedera a catástrofe, começaram a relatar por escrito as histórias daquele povo, os perigos de uma tecnologia demasiado avançada sem a consequente compensação espiritual (o que acontece hoje. O Homem não aprendeu ao fim de tantos anos).

Seria um aviso para as gerações futuras, uma forma de evitar que os mesmos erros fossem cometidos no futuro. Nesses mundos subterrâneos tiveram a oportunidade de começar de novo, construindo uma nova civilização.

Durante gerações ignoraram a existência de um mundo na superfície que era lembrado apenas sobre a forma de lendas e mitos, e assim viveram no interior da Terra.

Séculos depois, após a evolução lenta, mas segura, encontraram-se no mesmo dilema dos seus antepassados. Ao descobrirem alguns dos segredos do Átomo, puderam compreender os avisos deixados pelos sábios do passado em livros para eles, até então, enigmáticos. Avisos esses que não foram ignorados. Optaram pela energia magnética que logo abandonaram por terem compreendido que campos de elevada intensidade produziam alterações físicas nos objectos e nos seres. A energia Ono-Zone proveniente das estrelas, chegava-lhes através de poços magnéticos, e com o domínio dessa energia, deram grandes passos rumo a uma perfeição não apenas tecnológica mas, acima de tudo, espiritual. A própria energia trazia em si a harmonia do todo, pois era como se fosse um pedaço da omnipresença e omnisciência da consciência universal. Podia, ao mesmo tempo, destruir e criar, ferir e curar. Através de uma das subdivisões dessa energia, a energia Brill, entraram em zonas mais profundas da Terra, desmaterializando a rocha à sua passagem, e assim construíram novas cidades permitindo que a civilização intraterrenas pudesse crescer.


Nota actual: Ono-Zone - Nas vibrações de energias cósmicas encontram-se infindáveis possibilidades curativas. A certa altura determinado raio cósmico se fará notar na face da Terra, e a essência do Fogo do Espaço desenvolverá de maneira especial a consciência da humanidade. Há um manancial imenso de energias a serem (re)descobertas pelo ser humano. Hoje já se sabe que os raios da Lua favorecem as plantas e o mundo concreto. Poucos sabem, porém, que a luz da Lua emana da energia subtil chamada Brill, que tem muitas aplicações como, por exemplo, iluminar as cidades intraterrenas. Enquanto as modalidades de energia usadas pela civilização da superfície da Terra interferem no equilíbrio do ambiente, Brill restaura-o e equilibra-o. Após a purificação global, o homem saberá mais a respeito dos raios luminosos, pois a vida planetária como um todo entrará em estado vibratório mais subtil.

https://www.otempo.com.br/opiniao/trigueirinho/energias-sutis-inimaginaveis-agora-aos-poucos-se-revelarao-1.219278

Antes dessa descoberta, no entanto, muitos, motivados pelas histórias do passado, resolveram ir à procura do berço da sua civilização. Ao chegarem à superfície, viram que a natureza tinha recuperado, e ficaram fascinados com a luz do Sol e paisagens tão belas. Não havia sinais de contaminação radioactiva, pelo que muitos decidiram ficar naquele novo mundo para eles, e os que voltaram contaram as maravilhas que viram, o que predispôs a muitos partirem para a superfície. Os governantes intraterrenos, receando que houvesse um regresso à degeneração dos outros tempos, proibiram a partida e deram um prazo para o regresso dos que já tinham partido. Findo esse prazo, as portas dos mundos intraterrenos seriam fechadas para sempre.


Na superfície evoluiu uma humanidade paralela que com o tempo esqueceu a sua origem, dando expressão à raça Atlante, e assim foram quebrados os laços entre esses dois mundos que nunca mais se encontraram. Logo depois que os povos intraterrenos descobriram a energia Ono-Zone, um novo passo foi dado na sua crescente espiritualização quando os seres extraterrestres se deram a conhecer.

     Imagem: OVNI Hoje

Passaram, a partir de então, a acompanhar os seus irmãos da superfície, voando pelos céus do mundo como tutores da nossa raça, tendo alcançado o patamar de perfeição para o qual ainda caminhamos.

E agora. O que se apurou muito recentemente:

O enigma dos mundos subterrâneos constitui parte de um segredo bem guardado e tudo aquilo que se sabe não passa de uma leve ponta do Iceberg.

Os ocultistas, sinónimo de homens sábios na antiguidade, guardiões do conhecimento passado directamente de indivíduo para indivíduo, fazem menção de “outros mundos” que existem além da crosta terrestre, do mistério de muitas grutas e túneis extensos e labirínticos que rasgam o subsolo do nosso planeta. Falam dos “Filhos de Deus” e da “Ilha sagrada” que pode ser encontrada na Terra. Madame Blavastsky, um dos pilares do conhecimento oculto, disse textualmente que “a Ilha, segundo a crença, existe ainda hoje, como um oásis rodeado pela terrível solidão do Grande Deserto de Gobi, cujas areias não há memória humana de que tenham sido pisadas”.

Segundo ela, os registos do Grande Livro explicam que numa época muito antiga, onde actualmente só se encontram lagos secos e desolados desertos nus, havia um vasto mar interior, que se estendia sobre a Ásia Central, ao norte da cordilheira dos Himalaias, e do seu prolongamento ocidental. Uma ilha era habitada pelos últimos remanescentes da raça que precede a nossa. Essa raça podia viver com igual facilidade na água, no ar ou no fogo, pois possuía um controlo ilimitado sobre os elementos. Eram os “Filhos de Deus”. Não aqueles que viram as filhas dos homens, mas os verdadeiros Elohim, embora na Cabala oriental eles tenham outro nome.

Foram eles que ensinaram aos homens os segredos mais maravilhosos da Natureza e lhes revelaram a “Palavra” indescritível e actualmente perdida. Essa “Palavra”, QUE NÃO É UMA PALAVRA, percorreu o globo, e ressoou ainda como um remoto eco no coração de alguns homens privilegiados. Os hierofantes (altos sacerdotes) de todos os Colégios Sacerdotais estavam a par da existência dessa ilha, mas a “Palavra” era conhecida apenas pelos mestres principais de todos os Colégios, que a passavam ao seu sucessor apenas no instante da sua morte. Havia vários Colégios e os autores clássicos antigos fazem menção deles.

Não havia nenhuma comunicação por mar com a bela ilha, mas sim passagens subterrâneas conhecidas apenas por chefes. Comunicavam com a ilha em todas as direcções.

Quem poderá afirmar que a Atlântida perdida – que é também mencionada no Livro Secreto, mas sob outro nome pronunciado na língua sagrada – não existia naqueles dias?

Sobre os túneis misteriosos, por exemplo, que foram encontrados na Índia, conta a tradição (a Arqueologia aceita a veracidade da lenda) que há mais de uma cidade florescente construída sobre várias outras, constituindo assim uma verdade cidade subterrânea com seis ou sete pisos. Delhi é uma delas. Allahabad é outra. Vêem-se exemplos semelhantes na Europa, como Florença, que está edificada sobre diversas cidades mortas Etruscas e outras. Deste modo, por que razão Ellora, Elefanta, Karli e Ajunta não podiam ter sido construídas por cima de labirintos e passagens subterrâneas, como se afirma?

Claro que não são grutas como as que os europeus conhecem de vista ou por ouvir dizer, apesar da sua grande antiguidade. Mas, de facto, conhecidos pelos brâmanes iniciados, da Índia, especialmente pelos Yoguis, de não existir no país um só templo-gruta que não tenha corredores subterrâneos inumeráveis e corredores.

São mencionadas também as passagens que existem sob o solo das Américas e sobre as bibliotecas e os arquivos antigos que se acham encerrados em locais secretos nestas regiões indevassáveis.

As ruínas que cobrem as duas Américas (do Sul e Centro), e que se encontram em muitas ilhas das Índias Ocidentais, são todas atribuídas aos atlantes submersos. Assim como os hierofantes do mundo antigo, o qual, no tempo da Atlântida, estavam unidos ao mundo novo por terra, os mágicos da nação actualmente submersa dispunham de uma rede de passagens subterrâneas que corriam em todas as direcções.

Os membros de várias Escolas Esotéricas, cujo centro está situado além dos Himalaias e de que se podem encontrar ramificações na China, no Japão, no Tibete e até mesmo na Síria, como também na América do Sul, afirmam que têm em seu poder a soma total das obras sagradas e filosóficas, manuscritas ou impressas, enfim, todas as obras que têm sido escritas, nas diversas línguas ou caracteres, desde os hieróglifos até ao alfabeto de Cadmo e o Devanagari.

Muitos pilares do conhecimento tradicional orientados por Lei, passaram a falar mais abertamente sobre estes assuntos, apesar da resistência exercida pelo conhecimento oficial e até por certas Escolas esotéricas.

O marquês Saint-Yves d’Alveydre, estudioso das filosofias comparadas e das línguas mais antigas da humanidade, autor de várias obras de profundo valor iniciático, no seu livro “La Mission de la India”, publicado no início do século XX, fala abertamente dos mundos subterrâneos e cita a misteriosa região de Paradesha e Agartha. Escreveu: “E quanto a mim, depois de ter preparado os Judeus Cristãos com todo o significado social das suas tradições, tomo a própria Paradesha como garantia da verdade dos meus anteriores testemunhos e desta”.

O marquês fala desta cidade misteriosa, alvo de tantas buscas de pesquisadores e ocultistas, como se ela fosse, para ele, algo muito confidencial e sagrado. Com autoridade, ele descreve Agartha, não como alguém que ouviu falar dela, mas já a incorporara há muito nas suas experiências, de modo que não pudessem considerar que tais assertivas se tratassem de hipóteses remotas ou fantasiosas de uma mente doentia.

Escreveu: “Na superfície e nas entranhas da Terra a extensão real de Agartha desafia a opressão e a coacção da profanação e da violência. Se falar das Américas, cujo subsolo ignorado pertenceu à mais longínqua antiguidade, assim como a Ásia, cerca de quinhentos milhões de homens, mais ou menos, conhecem a sua existência e a sua extensão”.

Com intimidade fala da organização desta cidade mágica, almejada por todos os adeptos: “O território de Agartha é independente, organizado sinárquicamente e composto de uma população que se eleva a uma cifra de quase vinte milhões de Almas. Não existe nada parecido com os nossos horríveis sistemas judiciais ou penitenciários. Não existem prisões. Nas suas células subterrâneas a população dos Dwijas dedica-se ao estudo de todas as línguas sagradas, e coroa os trabalhos de filosofia mais surpreendentes com os maravilhosos descobrimentos da língua universal da qual vou falar, a língua Vatan. Nenhum iniciado pode copiar de Agartha os textos originais dos seus livros de estudo que esto gravados em pedra em caracteres indecifráveis para o vulgo. Só a memória pode conservar a sua imagem. Platão ousou pronunciar esta afirmação paradoxal: A ciência no dia em que se publicou um livro”.

Em relação às “cartas” de S. Paulo, o próprio Saint-Yves levanta a hipótese de que estas tenham sido trazidas dessas regiões inacessíveis às pessoas comuns. O apóstolo estava cônscio de que não poderia falar abertamente nas suas exortações iniciáticas procurando ocultar através do conteúdo das suas “cartas” os ensinamentos recebidos naquelas regiões. Para o marquês iniciado, os títulos das Epístolas de Paulo não deixam nenhuma dúvida e são prova cabal de tal experiência. “Finalmente, até nas Epístolas, o título do texto hebreu nos mostra escrito com todas as letras o nome Agartha: Agartha-al-Ephesim, Agartha-al-Romin, de Agartha aos Gálatas, de Agartha aos Efésios, de Agartha aos Romanos”.

Na carta aos Hebreus 5:11-13, Paulo exorta a todos os buscadores a não arrogar por si mesmos a honra de se investirem da dignidade de sumo-sacerdotes do Altíssimo, à maneira de Melquisedeque, ou seja, destas regiões desconhecidas. “Temos muito a dizer sobre este assunto, mas é difícil explicar, porque vos tornastes lentos para compreender. Depois de tanto tempo já devíeis ser mestres; no entanto ainda precisais de alguém que vos ensine coisas mais elementares das palavras de Deus. Em vez de alimento sólido, ainda precisais de leite. Ora, quem precisa de leite ainda é criança e não tem experiência para distinguir o que é certo e o que é errado”. O alimento sólido é um simbolismo que oculta os grandes segredos dos mundos por ele visitados, no interior da Terra, que exigiria do seu ouvinte muito mais do que o embasamento intelectual.

Outro sábio, o Mestre Tibetano Djwhal Khul, que dizia tratar-se apenas de um discípulo de certo grau a viver num corpo físico na região do Tibete, ocultava, de facto, o grande iniciado e emissário dos mundos subterrâneos, pelo que afirmava Alice A. Bailey nos seus livros em co-autoria com o mesmo. Especialmente, no seu livro “Tratado Sobre a Magia Branca”, Khul fala abertamente dos mundos subterrâneos e dos grandes mistérios que seriam revelados à humanidade neste grande momento de transição planetária (Publiquei neste meu blogue um texto intitulado “O que Será a Transição Planetária”). Escreveu assim: “O primeiro posto avançado para a Fraternidade de Shambhala foi o templo original de IBEZ, situado no centro da América do Sul, e um dos seus ramos, em período muito posterior, encontrava-se nas antigas instituições Maias e na adoração ao Sol, como fonte de vida nos corações de todos os homens”.

“Um segundo ramo estabeleceu-se posteriormente na Ásia, sendo os seus representantes os adeptos do Himalaia e do Sul da Índia, ainda que o trabalho tenha sido transferido materialmente. No futuro far-se-ão descobertas que revelarão a realidade do antigo modelo de trabalho hierárquico. Arquivos antigos e monumentos serão revelados, alguns sobre a Terra e muitos em abrigos subterrâneos”.

“À medida que se exploram os mistérios da Ásia Central nas terras que se estendem desde a Caldeia, a Babilónia, através do Turquestão até à Manchúria, incluindo o deserto de Gobi, espera-se revelar grande parte da História primitiva dos trabalhadores de IBEZ”.

No livro “Iniciação Humana e Solar”, Djwhal Khul fala de Shambhala, o ponto sagrado da manifestação planetária, que está localizado na região mais central do nosso planeta físico, a Terra. Segundo ele, “Shambhala é a cidade dos deuses, que fica para o ocidente de algumas nações, ao oriente de outras, ainda ao norte e sul de outras. É a Ilha Sagrada no deserto de Gobi. É o lar do misticismo e da Doutrina Secreta”.

Os Astecas, Maias e Incas foram os povos que dominaram boa parte das Américas antes da chegada dos europeus ao continente, no século 16. A civilização Maia foi a primeira a consolidar-se como um Império, atingindo o auge no final do século 9. Arqueólogos especulam que as guerras e o esgotamento das terras cultiváveis levou a civilização a um rápido declínio. Os Astecas, pelo seu lado, estavam no auge nessa altura. Começaram a crescer a partir do século 12, formaram alianças com os estados vizinhos. Mais a Sul, os Incas viveram história semelhante expandindo-se a partir do século 16.

Suponho que a sua experiência com os “deuses” tenha sido semelhante, pelos vestígios e inúmeras gravuras e artefactos misteriosos que, por não serem compreendidos, ficaram esquecidos em armazéns poeirentos, da nossa civilização recente. A partir de dado momento e com a aceitação dos “deuses astronautas” e visitas de aliens, começaram a vir à luz do dia e a serem interpretados, de acordo, com a ciência e tecnologia avançada que já dava para “compreender” as mensagens deixadas por esses povos.


Segundo os cânones universais, o continente Sul-Americano guarda profundos mistérios relacionados com o Império Oculto dos deuses no seio da Terra. Uma obra incomum, intitulada “A Clã Perdida dos Incas”, assinada por O.B.R Diamor, fala da mais antiga tradição deste povo e das suas lendas. Através de um homem moribundo encontrado na floresta amazónica, o manuscrito que contém esta fantástica história é trazido a lume e o autor envereda-se pela vida incrível do povo Inca, que há cinco séculos desapareceu da face da Terra, levando consigo homens, mulheres, crianças e um imenso legado em ouro e conhecimento.

Os integrantes desta raça eram altamente desenvolvidos, especialmente no aspecto moral, facto que veio confrontar-se brutalmente com a barbárie dos gananciosos invasores europeus.

O livro fala de intihsuyo secreto, uma região que ninguém sabe onde fica exactamente, no meio da densa floresta da amazónia. Trata-se de um lugar desconhecido que sugere estar relacionado aos mundos subterrâneos, para onde determinados habitantes do Império Inca se teriam recolhido após a invasão.

Na narrativa fantástica, que mistura aventura, realidade e lenda, o autor fala do segredo da floresta encantada, iluminada pelos discos rosados (UFOs) que vinham do interior da Terra, quando se abriam certas embocaduras na floresta e o deus Wiracocha se manifestava.

Segundo o relato de um ancião Inca, a tradição fala dos povos antigos que partiram da Terra na época do seu último grande cataclismo. Decorrido um longo período, estes antigos habitantes retornaram com os seus discos voadores rosados, semelhantes a imensos sóis a descer da abóboda celeste. Era um espectáculo transcendental que os sobreviventes dos grandes cataclismos, a viver em condições primitivas por terem regressado à barbárie após a horrível hecatombe.

O tal facto ocorrera há cerca de sete mil anos. A visão daqueles sóis que desciam na Terra e de homens iluminados a saírem daquelas máquinas desconhecidas, marcou profundamente as mentes daquele povo, que começou a gravar nos paredões de pedra, os estranhos objectos e as figuras enigmáticas que podem ser vistos em vários países nos dias de hoje.

As estelas Maias, por exemplo, numa alusão ao conhecimento e contacto com os extraterrestres, são enigmáticas como esta a seguir:

 


Segundo o relato do Ancião, o povo Inca, para sua salvaguarda, instalou-se no interior do planeta, em grandes bolsões que se formavam, preservando um mundo que ainda permanece sob intenso sigilo.

Diamor escreveu: “As pequenas fendas e bolsões, em relação ao volume da mãe Terra, eram muito vastos, quase irreais pela sua beleza exótica. Um poder inacessível parece ter destinado o ventre de Pachamama para abrigo desconhecido e habitat natural de uma humanidade superior futura”. (Pachamamma é a deidade máxima dos povos indígenas dos Andes centrais).

“O mundo interior, longe de ter a escuridão dos abismos e o calor dos infernos manipulados à superfície, é iluminado e vitalizado pelas radiações mais íntimas do planeta, tl como em FEBEA. A sua atmosfera é o néctar da vida, aguçando os sentidos e incentivando as forças mentais”.

E foi assim que por todos os cantos do mundo os “discos” desceram, começando um segundo período de evolução para o homem da Terra que estava agora a gatinhar com dificuldade na trilha do progresso. Podemos acreditar nesta história, tendo em conta o facto de que os homens das cavernas, começaram, inexplicavelmente, a construir cidades e templos, como aconteceu na antiga Suméria.

Voltando ao clã perdido dos Incas, continuando a história revelada pelo Ancião Inca sobre Intihsuyo, em 1950, outra história ainda mais fantástica fala de homens avançados a viver nos mundos subterrâneos com a sua mais sofisticada tecnologia e espiritualidade.

Godfré Ray King, um espiritualista consciente fala sobre os seus contactos com o Mestre Ascencionado Saint Germain e sobre as visitas que fez, na sua companhia, a determinadas regiões do nosso planeta. No livro “Mistérios Desvelados” Fala dos Santuários subterrâneos, cuja entrada é vedada ao homem não espiritualizado (talvez numa Dimensão mais elevada só acessível ao corpo astral). Relata que numa montanha a sudeste de Tucson, Arizona, na companhia do Mestre, penetrou pelo interior da Terra por um túnel, chegando a uma região paradisíaca: “Continuamos pelo túnel adentro por mais de uma hora e chegamos finalmente a uma porta maciça de metal, que se abriu vagarosamente ao ser tocada pelo meu guia. Este afastou-se para o lado e convidou-me a passar. Avancei no meio à brilhante luz solar, quase sem respirar, deleitado com a beleza da cena que se estendia diante de mim. À nossa frente estendia-se um vale magnifico com cerca de quarenta hectares de extensão”.

Timothy Paterson, sobrinho do malogrado Coronel Fawcett, também um eminente explorador e esoterista, ex-oficial de Infantaria do exército Inglês, já esteve algumas vezes no Brasil. Em 1980 publicou um livro, em Itália, onde residia, intitulado “O Templo de IBEZ” (publicado no Brasil em 1983) onde procurou explicar a origem de IBEZ, enigma de carácter universal que oculta o mistério do Rei do Mundo. Também tratou da expedição do Coronel Fawcett, sob o ponto de vista iniciático e do seu desaparecimento na Serra do Roncador, além de tratar especialmente daquela região misteriosa do Estado de Mato Grosso. Escreveu: “A actual cidade de IBEZ no Roncador, da qual o Monastério Teúrgico do Roncador é um prolongamento externo, é presidida pelo Logos Solar dos Mestres Teúrgicos, chefiada, por sua vez, pelo Quinto Senhor”. “Na cidade subterrânea de IBEZ, as pessoas movem-se ainda entre a Terceira e a Quarta Dimensões, onde ainda os deuses caminhavam entre os homens, como acontecia sobre a Terra antes da sua queda quando, afirma o Mestre Tibetano (por instruções recebidas dos Mestres de Shambhala) os adeptos de IBEZ começaram a retirar-se dos Templos (Isto é debaixo da Terra) para tornar os mistérios mais inacessíveis e evitar abusos e distorções”. “Na cidade subterrânea de IBEZ, no Roncador, está conservado o resplandecente Homem de Ouro, que não é outro senão o EL DORADO que os conquistadores espanhóis procuraram em vão durante anos”. “A cidade inteira é iluminada por esta mesma luz azulada, gerada pelo BULWER LYTTON, chama de VRIL, o chamado ELEMENTO UNIVERSAL, sobre aquelas torres de pedra, sobre a Terra, e outras construções vistas pelos índios, que através das suas portas e janelas brilha uma luz que JAMAIS SE APAGA”.

Udo Oscar Luckner, explorou várias regiões do Brasil e quando se dirigiu à Cordilheira dos Andes, seguindo as pistas que ia decifrando, conheceu o seu Mestre que, muito tempo depois, o conduziu aos mundos subterrâneos da região inexplorada do Roncador. Descreveu o que ia encontrando até que, numa plataforma, viu uma cidade: observou que era construída em círculos e que do seu centro partiam as ruas comerciais, iguais a rodas raiadas. Uma das cidades visitada por ele, a que deu especial destaque, chamou-a de LETHA, situando-a nas entranhas da Montanha do Roncador. Segundo as suas palavras “LETHA é uma cidade fabulosamente cheia de riquezas, de alegria, de vitalidade e harmonia. Milhões de visitantes do mundo intraterrenos e extraterreno enchem as suas casas e praças espaçosas. Parece uma cidade de conto de fadas, cheia de vitalidade, ensinamentos e pureza”.

Polo Noel Atan, na sua obra “A Cidade dos Sete Planetas”, refere-se a esta cidade como muito antiga que foi construída pelos Grandes Sacerdotes Atlantes. Ao perguntar ao seu acompanhante Alídio sobre quem teria construído esta cidade, este lhe teria respondido que foram os Atlantes e que a sua fuga, dentro das cavernas lhes proporcionou a descoberta de caminhos e passagens abertas, já há muito construídas. “Nós sempre tivemos contacto com esses mundos subterrâneos. Foram eles os únicos que abriram campo para a nossa permanência nesta crosta. Graças à boa vontade dos Sacerdotes, os meus irmãos interplanetários trouxeram muito material para acabamento e complementação da cidade”.

Para finalizar, e entrar no campo mais aceite pelos cépticos, ou por aqueles que não têm capacidade de encaixar na sua mente, demasiadamente comprimida pelo sistema “racional” e “científico” criado na sociedade actual que não permite aos espíritos livres sonharem em mundos para além da “bolha” em que estamos contidos (Matrix), em que os interesses de uma elite prevalecem, e se apoderaram da “verdade” conforme querem que seja.

Neste caso, a saída possível, e não atacada como falsidade, é colocar tudo aquilo que os assusta, ou não compreendem e nem têm capacidade de imaginar, no campo da “Ficção Científica”. Com este rótulo já tudo é possível.

Vários escritores, conhecedores destas lendas e até alguns deles iniciados nas diversas Escolas esotéricas, vão revelando estes mundos subterrâneos fantásticos sob a capa de Ficção Científica. Pelo menos, as pistas estão nas suas obras para serem estudadas na altura em que as elites, os senhores do pretenso saber, tenham as mentes mais abertas e comecem a aceitar como possivelmente verdadeiros esses relatos fantásticos.

Conan Doyle, Júlio Verne e H.G. Wells são os autores clássicos mais conhecidos.

 


Em todas essas obras fantásticas, muito subtilmente, as pistas estão lá.

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