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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

 

O PAPEL DOS ILLUMINATI NO DOMÍNIO DO MUNDO

 


 

Há muito que os pesquisadores da História, sérios, sabem da acção dos Illuminati nas guerras do mundo, financiando tanto um lado como o outro.

Sabem, por exemplo, do vínculo muito sinistro entre os financeiros de Wall Street, nomeadamente Prescott Bush e a Alemanha de Adolfo Hitler. Sabe-se que o Union City Bank (já revelado num artigo do The Cutting Edge) de Bush, injectou muitos milhões de dólares no Partido Nazi alemão durante toda a década de 1930 a 1942, quando a administração do presidente Roosevelt interveio e acusou o Union City Bank de colaborar com o inimigo, e confiscou todos os seus activos.

Só que, como seria de esperar, nenhuma acção jurídica foi tomada e os seus accionistas foram depois reembolsados!

Recentemente, porém, uma acção jurídica forçou a libertação de muitos documentos que estavam guardados, que revelam um vínculo muito mais tenebroso e sinistro entre os interesses bancários de Bush com o Partido Nazi de Hitler.


Bush e Hitler eram adeptos vitalícios de uma maquinação internacional da “Irmandade da Morte”. Uma trama satânica. Prescott Bush passou pelos mesmos rituais ocultistas, durante a sua estadia na Skull and Bones, que Hitler como membro da Sociedade de Thule. Motivo porque os membros da Skull and Bones apoiaram fortemente Hitler no período entre as duas grandes Guerras Mundias, um apoio que foi tão forte e contínuo que permitiu a Alemanha nazi reconstituir o seu poderio militar que a levou a tentar ocupar toda a Europa, dando início à Segunda Guerra Mundial.

Os sobreviventes do Holocausto foram responsáveis por forçar a abertura desses documentos para que todos possam ver, de uma vez por todas, que toda a família Bush é farinha do mesmo saco que Adolfo Hitler. Posteriormente, os Bush filho e neto de Prescott, revelaram abertamente o objectivo Illuminati de implantar uma Nova Ordem Mundial, de senhores e escravos sobreviventes do “abate” de 90% da população mundial.



Esta Nova Ordem Mundial não pode ser realizada sem a actividade intensa de diversas sociedades secretas em todo o mundo. Uma delas, global, é a Irmandade da Morte, cujo símbolo é uma caveira e dois ossos cruzados, precisamente o símbolo adoptado pela Skull and Bones.

Em cada país importante do Ocidente, só pode existir apenas uma Sociedade da Irmandade da Morte. Nos Estados Unidos, essa sociedade é a Skull and Bones, baseada na Universidade de Yale. Na Alemanha é a Sociedade de Thule.

Hitler ingressou nessa sociedade em 1919, tornando-se adepto sob a liderança de Dietrich Eckart, político, escritor e dramaturgo alemão, membro chave do início do Partido Nazi. Um profundo anti-semita. Eckart foi também o primeiro a usar o termo "Terceiro Reich".  Foi um dos fundadores da sociedade secreta nazi conhecida como VRIL, onde os principais líderes nazis faziam parte, incluindo Hitler. Posteriormente a Sociedade de Thule seleccionou Hitler como seu líder.

Eckart revelou, na hora da sua morte, que ele é que iniciou Hitler na Doutrina Secreta, abrindo-lhe os seus “centros de visão”, e lhe deu os meios para comunicar com os “poderes”. Para comunicar com os “poderes” somente o contacto íntimo com um demónio pode “abrir os centros de visão” e fornecer os meios de comunicar com eles (Espíritos familiares).

“Há várias gerações, os homens da família Bush estudam na Universidade de Yale e ingressam na Skull and Bones. Prescott Bush, o avô de Geoge W. Bush, da turma de 1917 de Yale, foi um membro lendário da Caveira… houve outros membros da família Bush, uma orgulhosa linhagem deles, indo do tio-avô George Herbert Walker Jr., ao tio Jonathan Bush, aos primos George Herbert Walker III e Ray Walker”. (FritzSpringmeler, Bloodlines of the Illuminat, pag. 315).

A revelação é surpreendente porque descreve a Feitiçaria Hereditária. Deus descreve a feitiçaria hereditária no Antigo Testamento: “Não te prostres diante desses deuses, nem os sirvas, porque Eu, o Senhor teu Deus, sou um Deus ciumento: quando Me odeiam, castigo a culpa dos pais nos filhos, netos e bisnetos”. (Êxodo 20:5).

A maioria dos cristãos não percebe que Deus fala aqui da feitiçaria hereditária. A feitiçaria hereditária é o tipo mais importante e mais poderoso de satanismo no mundo actual. Todos os membros principais dos Illuminati são provenientes de famílias cujos bisavôs ou tataravôs eram satanistas. Sobrenomes como Rothschild, Casa de Windsor, Rockfeller, Carnegie, Ford, Weyerhauser, Roosevelt, Taft, Bundy e Bush são as mais importantes no mundo de hoje. A feitiçaria hereditária é relevante no plano de Satanás para produzir o Anticristo.

Vejamos o que nos diz o programa “A Espada e o Espírito”  https://www.espada.eti.br

sobre algumas destas famílias:

“A família Taft é uma linhagem sanguínea importante na Skull and Bones. George Bush está aparentado à família Taft. Um dos principais estudiosos de genologias em Inglaterra afirmou que Bill Clinton também tem muito sangue merovíngio.

O príncipe Carlos de Inglaterra descende da linhagem sanguínea dos Kennedy e dos merovíngios. Ele está aparentado com os seguintes presidentes americanos: Washington, Jefferson, Madison, Harrison (ambos), Tyler, Taylor, George Bush (bem como o vice-presidente Dan Quayle), (Fritz  Springmeler, Bloodlines of the Illuminati, pag. 315).

O príncipe Carlos também está aparentado com Robert E. Lee e com a mulher do ex-presidente Woodrow Wilson. Ele também é um parente distante de J.F. Kennedy.

A princesa Diana estava aparentada com William Vicent Astor, McGeorge Bundy, Pierre Samuel DuPont IV, J.D. Rockfellers I, II, III e IV, mais David Rockfeller, Brigham Young, Bertrand Russel, John Pierpoint Morgan e Henry Cabot Lodge.

Os presidentes americanos têm um longo vínculo de feitiçaria hereditária com a realeza Britânica. Nada acontece por acaso. ‘Alguém’ mexe os cordelinhos.

E George Bush e a sua família? Além do vínculo da família com a Skull and Bones há três gerações, tornando assim George W. Bush ‘um iniciado por tradição familiar, a linhagem sanguínea’ de Bush é mais relevante.


George Bush é o descendente da décima-terceira das principais famílias Illuminati, a qual está vinculada com a realeza britânica e com os merovíngios. William Jefferson Blyte Clinton é descendente de alguns Russels, e dizem que tem mais sangue real britânico do que qualquer outro presidente americano e é um descendente da tribo de Dã. (Dã foi um dos doze filhos de Jacob e o fundador da tribo de Dã. Na história de Israel, a tribo de Dã foi marcada pela desobediência e idolatria)”.

O povo americano deveria estar muito preocupado por ter eleito dois adeptos de feitiçaria familiar como presidentes dos EUA (Bush pai e Bush filho). A Bíblia diz, em Oseias 4:6O meu povo perde-se por falta de conhecimento”.

Quanto a factos históricos que vinculam Prescott Bush com Adolfo Hitler, no The Guardian, de 25 de Setembro de 2004, vem o seguinte: “O avô de George Bush, foi director e accionista de empresas que lucraram com o envolvimento no suporte financeiro para a Alemanha Nazi. O jornal The Guardian obteve confirmação de arquivos recém-descobertos no US National Archives que uma firma da qual Prescott Bush era director, esteve envolvida com os arquitectos financeiros do nazismo. As transacções comerciais dele, que continuaram até que os activos da empresa foram confiscados em 1942, com base na Lei Comércio com o Inimigo, levaram mais de 60 anos mais tarde a uma acção jurídica por danos ser movida na Alemanha contra a família Bush, por dois ex-trabalhadores escravos em Auschwitz e a uma chiadeira de controvérsia pré-eleitoral”.

A evidência também levou um ex-promotor americano dos crimes de guerra nazis a argumentar que as acções do ex-senador teriam dado base a um processo por dar ajuda e conforto ao inimigo.

Essa acusação de “dar ajuda e conforto ao inimigo” é traição. Entretanto, todo o membro de uma sociedade secreta é culpado de traição, conforme definição do dicionário sobre este termo. “Violação por parte de uma pessoa à aliança em relação ao seu país soberano” (Tormont Wesbster’s Illustrated Dictionary).

Todos os membros da elite de sociedades secretas são considerados culpados de alta traição, pois o objectivo deles é derrubar cada país soberano no mundo, substituindo-os por um governo global liderado pelo Cristo maçónico.

Muitos críticos concentram-se na conexão da família Bush com a indústria petrolífera, acreditando que essa é a verdadeira base para a riqueza da família. No entanto, o verdadeiro início da riqueza da família Bush começou com os enormes lucros que Prescott Bush obteve quando levou o seu banco, o Union City Bank, a transferir enormes somas de dinheiro para os bolsos de Hitler. Logicamente que essas transferências foram feitas por meio de intermediários de modo a que seja difícil provar um vínculo directo.


Os efeitos desta colaboração entre as elites de Wall Street (Bush em particular) e Adolfo Hitler foi muito mais do que um mero exercício académico. Thyssen era dono da maior empresa siderúrgica e de produção de carvão da Alemanha e enriqueceu com os esforços de Hitler para se rearmar. Um dos pilares da teia de Thyssen, o UBC (Union Bank Corporation), trabalhava exclusivamente e pertencia a um banco controlado por Thyssen na Holanda. Mais tantalizadores eram os vínculos de Bush com a Consolidated Silesien Stell company (CSSC), baseada na fronteira entre a Alemanha e a Polónia.

E muito mais. Os nomes das companhias reveladas na Biblioteca do Congresso mostram como Hitler usou fundos americanos para construir e sustentar o seu esforço de guerra. Nos fins de 1930, o Brown Brothers Harriman (BBH), considerado o maior banco de investimentos do mundo, e o UBC, tinham comprado e remetido milhões de dólares em ouro, combustível, aço e carvão e títulos do governo americano para a Alemanha, alimentando e financiando o fortalecimento de Hitler para a guerra de extermínio que ceifou a vida a milhões de pessoas, entre elas milhares de americanos, para satisfação e enriquecimento das elites Illuminati.

Em 1942 as enormes aquisições de ouro do UBC levantaram suspeitas de que o banco era na verdade o depositário secreto, em Nova York, das fortunas de Thyssen e outros graúdos nazis. A Comissão de Propriedades de Estrangeiros (APC) iniciou uma investigação e o Governo Americano acabou por confiscar “um conjunto de activos controlados pelo BBH – incluindo o UBC e a SAC – usando a Lei Comércio com o Inimigo”.

Homer Jones, chefe de Divisão de Investigação e Pesquisa da APC, recomendou que os activos fossem liquidados para benefício do Governo, mas, em vez disso, o UBC foi mantido intacto e eventualmente retornou para os accionistas americanos depois da guerra. Nenhuma acção adicional foi tomada e a investigação também não progrediu, apesar de o UBC ter sido apanhado em flagrante a operar uma companhia americana para a família Thyssen oito meses depois da América ter entrado na guerra, e que esse foi o banco que tudo tinha financiado parcialmente a ascensão de Hitler ao poder. (Por aqui se vê o poder e os tentáculos dos Illuminati).

Entretanto Prescott Bush e os seus colegas da Skull and Bones ocultaram muito bem os seus rastos financeiros e jurídicos para poderem escapar a algum processo.

Contudo, Anthony Sutton, no seu livro (de sucesso de vendas) “America’s Secret Establishmente: an Introduction to the Order of Skull and Bones”, vincula claramente Prescott Bush, e outros membros da Ordem, aos patrocinadores financeiros de Hitler, na secção intitulada “De Onde os Nazis Obtiveram os Fundos para a Revolução”.

Podemos não acreditar na influência da turma de 1917 da Skull and Bones naquela enorme operação bancária americana-nazi, que financiou a construção da máquina de guerra nazi antes e durante a primeira parte da Segunda Guerra Mundial. Em 1932, Prescott Bush era um dos directores do Union City Banking, concentrando-se em remeter milhões de dólares para suporte do assassino em massa, porém companheiro e adepto da “Irmandade da Morte”, Adolfo Hitler.

Essa conexão espiritual entre Hitler, Prescott Bush e outros membros da Ordem é que tornou possível que esse financiamento ocorresse, que levou à mais letal das guerras até aqui. O horror não começou em 1932, ou 1938, quando o financiamento estava a ser realizado, mas explodiu com a fúria sanguinária de 1939 a 1945. O efeito do financiamento foi adiado, exactamente como a Bíblia diz que ocorre o pecado, em Tiago 1:15 “A seguir o desejo dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte”. Precisamente o que aconteceu com o financiamento americano. Começou, cresceu e explodiu mortalmente quando amadureceu na Segunda Guerra Mundial.

Sobre os factos referentes à natureza de Prescott Bush, a BBC News apresentou um documentário em que alega que Bush foi um dos financeiros de Wall Street que criou um plano para uma marcha em Washington DC, em 1933, e o derrube do Presidente Franklin Roosevelt, que até era um maçon do grau 33.

Esses conspiradores ricaços queriam dissolver o governo constitucional e implantar o mesmo tipo de fascismo que Hitler estava a estabelecer na Alemanha. (O golpe contra a Casa Branca, BBC News Documentary, 23 de Julho de 2007).

Como é que foi possível esta conspiração? O movimento teve várias causas, nomeadamente a conexão espiritual entre a Sociedade de Thule, de Adolfo Hitler, e a sua congénere Skull and Bones, nos EUA, e a profunda convicção de que a economia final no governo do Anticristo seria fascista. Ou seja: os Illuminati pensaram que já seria oportuno implantar a Nova Ordem Mundial, em que a economia serve apenas para os industriais e banqueiros se tornarem excessivamente ricos e poderosos e dominarem o mundo.

Esta nova economia produziria bens e serviços quase tão bem como a capitalista, mas com a vantagem de ter um governo único como parceiro. Podem restringir severamente as liberdades individuais da população, implantar uma única religião, restringir a liberdade de imprensa e supressão das armas. Para maior controlo, o excedente populacional (os não produtivos e rebeldes) é eliminado.

Prescott Bush e os outros industriais quiseram tirar a economia americana da Grande Depressão, convertendo-a para um sistema fascista, acreditando que o país se tornaria próspero novamente, enquanto que os membros da Ordem se tornariam ainda mais ricos.

Os Illuminati continuam a avançar para alcançar o seu objectivo, mas ultimamente a humanidade está a reagir. Há cada vez mais humanos a “acordar” e a libertar-se da verdadeira Matrix, da bolha criada pela psicologia das massas para permanecerem na ignorância e se deixarem “arrebanhar para o abate.

Os Illuminati (o principal braço executor da agenda global criada por forças muito superiores) já conseguiram infiltrar-se na Presidência da Nação mais poderosa do mundo (por enquanto), só que esse poder parece estar a esvaziar-se e estão em pânico, procurando acelerar a implantação da Nova Ordem Mundial.

“As leis irão retomando uma a uma todas complacências e todas as liberdades demasiadamente concedidas… e o nosso reinado se assinalará por um despotismo tão majestoso que estará em condições, em qualquer tempo e lugar, de fazer calar os que nos queiram fazer oposição e que estejam descontentes”. (Protocolos dos Sábios de Sião, protocolo nº 5, já publicados anteriormente neste Blog).


Uma vez que conseguirem o controlo, irão “fazer calar qualquer oposição”. Para eles, “as massas são um rebanho de carneiros e nós somos os lobos! E bem sabeis o que acontece aos carneiros quando os lobos penetram no redil”. “Fecharão ainda os olhos sobre tudo o mais, porque nós lhes prometeremos restituir todas as liberdades confiscadas, quando se aquietarem os inimigos da paz e os partidos forem reduzidos à impotência”. “É inútil dizer que esperarão muito tempo esse recuo ao passado” (Protocolos nº 11 – O Estado Totalitário).

Este é o plano Illuminati e George W. Bush, um membro da Skull and Bones, a Ordem da Caveira, cujo símbolo as SS de Hitler ostentavam, com orgulho, nos seus uniformes negros, ocupou a Presidência dos EUA e não se inibiu em dizer, na altura, que muito em breve seria implantada a Nova Ordem Mundial.



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

 


NÃO SOMOS ORIGINÁRIOS DA VIA LÁCTEA

 



No princípio julgávamos que a Terra era plana. Depois que estava no centro do Universo, sendo o Sol o seu centro. Depois descobrimos que existiam Galáxias, e mais tarde constatamos que estávamos dentro de uma galáxia também.

 



Mas agora graças aos dados do 2MASS (
The Two Micron All Sky Survey) o projecto de pesquisa astronómica que fez uma varredura sistemática da esfera celeste, descobrimos que estamos contidos na área da Via Láctea, mas não somos originalmente “daqui”. 

Os astrónomos descobriram que as galáxias se absorvem umas às outras, onde as menores são atraídas pelas maiores pela atracção gravitacional. E descobriram que a Via Láctea está em processo de absorção de 4 galáxias menores, e também que a Via Láctea esta em via de ser absorvida por Andrómeda, a maior do nosso grupo local. Em 1994 constataram que a Via Láctea estaria a absorver uma galáxia 10 mil vezes menos maciça que foi chamada de Galáxia Anã de Sagitário.

E agora descobriram que a nossa estrela pertence originalmente à galáxia de Sagitário e não à Via Láctea. Isto responde a algumas perguntas, como, “Porque vemos a Via Láctea do ponto de vista que vemos”. É que se fossemos “nativos” da Via Láctea, estaríamos no “disco principal” dela, e vê-la-íamos muito mais achatada do que vemos. Estamos numa perspectiva mais abaixo do plano central, onde não deveria haver estrelas, inclusive.

Outra, “Porque as estrelas da Via Láctea são em geral de idades diferente da nossa”. É que as estrelas da Galáxia de Sagitário têm idade similar à nossa. Agora essa questão é facilmente respondida.

Há pouco tempo descobriram que a área fora do Sistema Solar tem grande concentração energética (partículas) e não compreendiam o porquê disso, também constataram que o sistema solar vai para dentro dessa área. Mas não compreendiam exactamente o porquê da existência dessa área.

Agora sabemos que essa área é a área mais densa da Via Láctea, o seu disco principal.

E a descoberta mais recente é de que a Via Láctea se fundiu a outra galáxia, uma parceira chamada Gaia-Enceladus, 10 mil milhões de anos atrás. A pesquisa, que ajuda a compreender um pouco sobre os movimentos e as formações naturais do espaço, está na última edição da revista científica Nature.

A Via Láctea já teve uma "irmã" que foi engolida há 2 mil milhões de anos pela Galáxia mais próxima de nós, Andrómeda.

A descoberta foi feita por cientistas do Departamento de Astronomia da Universidade de Michigan a partir de um detalhado estudo das estrelas que circundam Andrómeda. Por muitos anos, acreditou-se que essa auréola de estrelas tivesse sido formada a partir da fusão de Andrómeda com pequenas galáxias.

Já era um consenso no meio astronómico de que grandes galáxias, como a Via Láctea, sempre são a fusão de galáxias menores. Assim, a Via Láctea não poderia ser diferente: também é produto de pequenas fusões.

 


É comum ouvir que o Sistema Solar, e a Terra, em particular, residem em um canto esquecido, nos subúrbios da Via Láctea. De facto, moramos num “braço menor” da nossa galáxia espiral, a que chamamos “Braço Local“, situado entre dois braços principais da Via Láctea. Mas, não tão menor quanto se supunha. Nos novos cálculos o nosso ‘Braço Local’ não é apenas uma pequena ramificação de um “braço principal”. Segundo Alberto Sanna, pesquisador do “Instituto Max Planck” de Radioastronomia, estes dados na verdade sugerem que o nosso Braço Local é uma “estrutura proeminente” da Via Láctea.


A galáxia de Sagitário, ao ser absorvida, contorce-se toda, com uma rotação em espiral, indo a cada volta mais para dentro da Via Láctea. Acredita-se que esse “ciclo” seja o mesmo clico apocalíptico de 26 em 26 mil anos.   Ou seja a cada “volta” dada pela Via-Láctea, entramos numa área mais densa energeticamente, e isso provoca várias mudanças no nosso Sistema Solar.

A descoberta foi feita por Steven Majewski, um professor de astronomia da Universidade da Virgínia. Ele publicou os seus estudos no Astrophysical Journal na data de 20 de Dezembro de 2009. Utilizou o catálogo Two-Micron All Sky Survey (2MASS) filtrando as estrelas de tipo M-Gigante, que não existem na Via Láctea mas somente na Sagitário.

A Via Láctea começou a absorver a Sagitário há 240 milhões de anos, e a absorção será completa em 2 mil milhões de anos, mas ela esta a passar por um momento crítico, em que mais tarde já não poderá manter os seus “braços” unidos pela própria atracção gravitacional, já que muitas estrelas foram “perdidas” para a Via Láctea. A atracção gravitacional que lhe dava estabilidade enfraqueceu.

Outra constatação surpreendente é que a Via Láctea tem dois buracos negros no centro, é obvio que um deles o menor veio de outra galáxia, não temos a certeza que seria o buraco negro da Sagitário, mas já que a Galáxia de Sagitário, não tem buraco negro é bem capaz de ser.

 


Um novo estudo feito por astrofísicos da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, acaba de abrir um leque de oportunidades para o estudo de buracos negros. Os pesquisadores identificaram que há uma dúzia deles reunida em torno do buraco negro supermassivo Sagittarius A, localizado no centro da nossa galáxia. E, ao que tudo indica, mais alguns milhares de buracos negros vivem na região.

“A via Láctea é a única galáxia que nós temos para poder estudar como buracos negros supermassivos interagem com buracos negros menores, porque nós simplesmente não podemos ver essas interacções em outras galáxias,” explica Chuck Hailey, líder do grupo que fez a descoberta e co-director do Laboratório de Astrofísica de Columbia. “De certa forma, este (a Via Láctea) é o único laboratório que temos para estudar este fenómeno.”

De acordo com um trecho de um texto da NASA, “o buraco negro da Via Láctea, com uma massa de 4,1 milhões de ‘Sóis’, não é bem um monstro em hibernação, mas apresenta ‘soluços’ periódicos conforme gases e estrelas e nuvens caem dentro dele.”

O buraco negro é considerado a força mais poderosa do universo, e surge de explosões de supernovas prestes a morrerem. Tais objectos constituem tamanha força gravitacional que nem a luz consegue escapar.

O estudo da distribuição dessas regiões também pode ajudar a entender a interacção entre essas deformações do espaço-tempo.

Ao observar os detritos de Sagitário, foi verificado que ele teria formado uma área esférica de matéria escura em redor da Via Láctea, algo que foi completamente inesperado. Segundo Weinberg de Princeton, ou a matéria escura tem características muito mais elaboradas do que se pensa ou a Via Láctea é uma galáxia bastante excêntrica. Essa entrada na zona de mais radiação da Via Láctea, apesar de ser lenta, já permite observar alguns efeitos colaterais, como:

SOL - Postula-se que esta é a verdadeira razão para o aquecimento global. Os níveis mais elevados da energia da Via Láctea é quase certo que é a causa de uma maior actividade solar. De facto, as temperaturas têm sido vistas a aumentar em praticamente todos os planetas no nosso sistema. Isso parece muito além de qualquer fenómeno local, como os gases com efeito de estufa, etc.

LUA - A primeira fase de geração de atmosfera na Lua, onde uma atmosfera crescente foi detectada que atinge até 9,000 km de altura.

VÉNUS - Mudanças físico-químicas significativas foram observadas em Vénus, e uma inversão da posição de manchas escuras e foi detectada pela primeira vez uma diminuição do enxofre na atmosfera. Uma mudança no espaço interplanetário que vem apresentando cada vez mais partículas carregadas.


MARTE - Uma série de transformações da atmosfera marciana a aumentar a qualidade da biosfera. Em particular, um crescimento de nuvens na região do equador e um crescimento anormal de concentração de ozono. O satélite Mars Surveyor encontrou uma densidade atmosférica duas vezes maior do que a projectada pela NASA anteriormente. Esta combinação de eventos  retardou o início da próxima missão em um ano.

JÚPITER - A duplicação da intensidade do campo magnético em Júpiter (baseado em dados de 1992), e uma série de novos estados e processos observados neste planeta, como um rescaldo de uma série de explosões em Julho de 1994 (causadas pelo Cometa "SL-9) . Com a maior actividade e mais expulsão de plasma para a atmosfera criando um cinturão de radiação na faixa de brilho decímetro (13,2 e 36 cm), também aparecimento de grandes anomalias boreais e uma mudança no sistema de correntes de Io e Júpiter. Uma corrente de hidrogénio ionizado, oxigénio, nitrogénio, etc., está a ser dirigida para Júpiter das áreas vulcânicas de Io por um tubo de fluxo de um milhão de amperes. Ela afecta o carácter do processo magnético de Júpiter e intensifica a génese de plasma.

SATURNO - Aumento das auroras boreais em Saturno, e provavelmente, em breve, elas irão aumentar na Terra também.

ÚRANO e NEPTUNO - Deslocamentos polares em Úrano e Neptuno e o crescimento abrupto da Magnetosfera de Úrano. Mudança da dinâmica da reflexão da luz em Neptuno.

PLUTÃO - Um aumento até agora inexplicável de manchas escuras em Plutão e MakeMake (Planeta anão).



terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

 

VISITANTES NA IDADE MÉDIA

 

Mais mistérios que Jacques Bergier revelou no seu livro “Os Extraterrestres na História”, editora Hemus -1970.

Quando Bergier escreveu os seus livros sobre factos misteriosos, não pôde contar com a ajuda da Internet, pelo que teve muito trabalho de pesquisa pelos locais que realça e talvez (como todos os investigadores sobre a história do passado) tenha pesquisado nos locais, em bibliotecas e alfarrabistas.

O conhecimento está aí, ao dispor dos investigadores. Milhões de manuscritos e obras antigas, com pistas e segredos que passaram despercebidos face à dificuldade das comunicações, deslocações e conhecimento científico, que se tem desenvolvido ao longo dos anos, que abrem uma porta e permite ir ao encontro dos segredos que eram guardados e transmitidos em seitas esotéricas e ocultistas.

Hoje, como em todas as “profissões” a tendência é haver cada vez mais operadores informáticos do que “profissionais” autênticos com o conhecimento adquirido com o estudo e experiência. Os engenheiros, por exemplo, arquitectos, “desenhadores” de Artes Gráficas, mecânicos e outras profissões essencialmente técnicas utilizam os computadores, e Internet, para executarem os seus projectos, sendo mais operadores de computadores do que propriamente profissionais do ramo que representam. Robôs substituem a mão de obra e o “profissional” tem que estar apenas preparado para saber ligá-los e calibrá-los para uma tarefa específica o que já sai do âmbito da profissão genuína para o âmbito de operador de informática. Julgo que já não há “criação”, mas sim adaptação e utilização de cálculos já existentes e arquivados, bem como qualquer tipo de ideia a concretizar. O computador já tem os esquemas e desenhos necessários para desenvolver qualquer projecto. Os próprios “profissionais” já não precisam de executar cálculos complicados e demorados. Os fotógrafos, por exemplo, já não precisam de fazer os reveladores e fixadores de película, juntando com precisão os vários elementos que os compõem, pois os produtos já vêm devidamente calibrados e é só adicionar água. Não precisam de coordenar os tempos de exposição e velocidade da objectiva, conforme as velocidades, e luz dos objectos, a fotografar. Para reproduzir uma foto a cores já não é necessário um fotógrafo, porque uma máquina separa automaticamente as cores, calibra a sua densidade e contraste, e imprime-as com perfeição. As máquinas automatizadas fazem tudo. Os mecânicos auto para alinharem uma direcção ou afinarem um motor já não necessitam da sua capacidade manual e saber profissional, mas sim saber operar com as máquinas que fazem esse trabalho. Até os curiosos já conseguem exercer qualquer tarefa seguindo as indicações detalhadas num vídeo ao dispor na Internet. Até nas salas de aulas os alunos já utilizam máquinas de calcular e não despendem tanta energia.

Se houver um “apagão” regredimos porque ninguém, a não ser profissionais já reformados, sabe como se fazem as coisas. Regressaríamos à era do papel e teríamos de aprender tudo novamente, consultando obras impressas porque todo o acervo informático se volatilizou.

Ora, o que pretendo dizer é que o conhecimento está aí, e agora só é necessário alguém ter tempo para pesquisar, reunir um tema e pô-lo à disposição de quem queira aprender, por curiosidade ou por interesse.

Assim, faço aqui um pequeno resumo da obra de Bergier, juntando algumas considerações minhas e imagens encontradas na Net.

Em 13 de Agosto de 1491, Facius Cardan, pai do matemático Jerôme Cardan, registou esta aventura: “Quando completei os ritos habituais, por volta das vinte horas, apareceram sete homens, vestidos com roupa de seda que lembravam túnicas gregas, e calçados cintilantes. Usavam cotas de malha e, sob elas, roupas interiores vermelhas de extraordinária graça e beleza. Dois deles pareciam ser um pouco mais nobres que os outros. O que tinha ar de comando tinha o rosto de cor vermelho-escuro. Disseram ter quarenta anos, embora nenhum deles não parecesse ter mais do que trinta. Perguntei quem eram. Responderam que eram homens compostos de ar, e seres como nós, sujeitos ao nascimento e à morte. A sua vida era muito mais longa do que a nossa, podendo chegar a três séculos. Interrogados sobre o porquê, não revelaram aos homens os tesouros do seu conhecimento. Responderam que uma lei severa impunha penalidades àqueles que revelavam o seu saber aos homens. Demoraram com o meu pai cerca de três horas. O que parecia ser o chefe negou que Deus tenha feito o mundo para toda a eternidade. Ao contrário, disse ele, o mundo é criado a cada instante. Caso Deus ‘desanime’, o mundo corre perigo”.

Estes visitantes parece terem sido os últimos de uma longa série, surgidos na Idade Média. Tinham a particularidade de poderem comunicar com os homens, não passavam por anjos, não traziam nenhuma revelação. A sua atitude era mais racionalista. Estes visitantes até negaram a existência de uma alma imortal, defendendo a teoria a respeito da criação contínua do Universo.

Na minha opinião, tendo em atenção de que Cardan falou em “ritos habituais”, portanto um tipo de ritual que normalmente são utilizados para a comunicação com os espíritos, mundo espiritual ou outra dimensão, estes visitantes foram “convocados” e poderiam vir do submundo, dos seres materiais não espiritualizados que não podem progredir na escala da evolução, como os humanos, e que fazem tudo para que os humanos não transitem para uma nova dimensão, como está previsto e já está a acontecer. Estes seres alimentam-se da energia libertada pelos humanos. No texto que publiquei neste blogue em 30 de Julho de 2021, intitulado “A Transição da Terra”, vem explicada a acção nefasta desses seres negativos que só podem existir enquanto tiverem as emanações mentais libertadas pelos seres humanos e obviamente tudo fazem para prenderem a humanidade ao plano mais denso da matéria, desligando-os completamente do plano espiritual.

Os Alquimistas e místicos da Idade Média, procuraram ligar estes visitantes aos “espíritos” de que a Cabala e a Bíblia falam, tratando-se evidentemente de uma colaboração mitológica. De facto, houve, aparentemente, contactos com seres “fabricados”, “feitos a partir do ar”, segundo os visitantes de Cardan. Eles insistiram nos castigos que sofreriam se revelassem qualquer segredo. Toda esta tradição permaneceu até ao século XVIII, data em que certos segredos seriam desvendados.

Estes seres foram assinalados, mais tarde, noutras regiões fora da Europa. Nos fins do século XVIII, no Japão e junto dos índios da América do Norte. Naquela época os índios da Califórnia descreveram seres humanos luminosos que paralisavam as pessoas com a ajuda de um pequeno tubo. A lenda índia precisa que as pessoas que foram paralisadas tiveram a impressão de terem sido bombardeadas com picos de cactos. Na Escócia, na Irlanda, tais aparições foram mencionadas desde tempos imemoriais até ao século XIX, algumas vezes até ao século XX. No século XIX encontravam-se traços de um personagem estranho chamado Springheel Jack, luminoso à noite, capaz de saltar e voar e que tentou entrar em comunicação com os homens (curiosamente os Rolling Stones lançaram uma música intitulada “Jumping Jacki Flash).

 


A primeira aparição data de Novembro de 1837, segundo testemunhos seguros e precisos em 20 de Fevereiro de 1838, e a última em 1877. Desta vez, o estranho visitante cometeu a imprudência de aparecer perto do campo de manobras de Aldershot. Duas sentinelas abriram fogo e o visitante reagiu com jactos de chamas azuis, que cheiravam a ozono. As sentinelas foram volatilizadas, e o visitante nunca mais apareceu.

A densidade do fenómeno é muito inferior à da Idade Média, onde se observou, a cada ano, aparição de estrangeiros luminosos. Em todos os relatos, relacionam-nos sempre ao fogo e ao poder da transmutação de metais. A “energia” ainda não fora inventada. Nos interrogatórios respondiam que esses seres não eram salamandras nem criaturas do fogo, mas sim homens de outra espécie. Atribuem-lhes a estranha série de incêndios que, durante a grande peste de Londres, destruiu de súbito todas as casas que haviam sido contaminadas, somente estas, impedindo assim que a peste se propagasse e exterminasse toda a população de Inglaterra. Seria um caso de intervenção benéfica e benvinda.



A ideia racionalista defendida por M. Homais, da Idade Média como um período de trevas, está a ser contestada pelos historiadores de investigação. A Idade Média foi um período de progressos rápidos, mais rápidos talvez que os nossos, mas que visavam outros objectivos.

Nós perdemos a noção, mas ela seria necessária para que nos pudéssemos colocar na mente de um homem do ano 1000 ou 1200 e compreender a sua atitude perante os visitantes que considerava como fazendo parte do mundo em que ele vivia. Devemos salientar que os homens da Idade Média, que acreditavam nos visitantes, eram espíritos essencialmente racionalistas, sem ligações com bruxaria ou com a Inquisição, fenómenos diferentes. Não se nega que estes contactos possam ter ocorrido, entre os visitantes e homens como Roger Bacon (Corrigiu o Calendário Juliano, aperfeiçoou diversos instrumentos de óptica, descreveu a Via Láctea como um agregado de estrelas, explicou a formação do arco-íris e anteviu várias invenções modernas, como a máquina a vapor, o telescópio, o microscópio, o aeroplano etc.) Jerôme Cardan ou Leonardo da Vinci.

Em todo o caso, a Idade Média admite, praticamente sem discussão, que é possível entrar em contacto com criaturas revestidas de armaduras luminosas que se chamavam “demónios”. O termo “demónio” não comporta as conotações pejorativas de mal, ou diabólico, que apresenta na nossa linguagem. Lembra mais o sentido dos demónios de Sócrates, que discutiam com ele e lhe sugeriam ideias.

Depois de aparecerem no começo da era cristã, os demónios luminosos surgiram com as primeiras manifestações da franco-maçonaria, desde os séculos XIII e XIV. Foi por causa deles que os francos-maçons se denominaram “Filhos da Luz” e, a seguir, passaram a contar os anos não a partir do nascimento de Cristo, mas sim de um ano de luz obtido adicionando os 4.000 anos à era cristã.

Começam a ligar-se a eles aspectos mais ou menos interplanetários. Em 1823, o Dr. George Oliver, historiador da franco-maçonaria, escreveu: “A antiga tradição maçónica – e tenho boas razões para ser desta opinião – diz que a nossa ciência secreta existe desde antes da criação do globo terrestre e que ela foi largamente expandida através de outros sistemas solares”.

É, contudo, na Idade Média que ocorrem as aparições mais numerosas de criaturas com vestimentas de luz. Estes mensageiros encontram-se com rabinos, com quem discutem longamente sobre a Cabala, os poderes de Deus, o conhecimento e a exploração do Tempo, e outros assuntos. Afirmam conhecer os guardiões do Céu, dos quais, entretanto, não fazem parte. Aparecem igualmente entre os monges e os santos do Islão. São descritos sempre do mesmo modo. A sua atitude intelectual é sempre racionalista. Falam de geometria, de uma sabedoria racional, à qual Deus se submete.

Teríamos mais conhecimentos sobre eles se os arquivos dos Templários e dos Ismaelitas nos tivessem chegado às mãos. (Os ismaelitas acreditam num único deus e no profeta Maomé como mensageiro divino. O pensamento ismaelita apresenta igualmente uma visão cíclica, desenrolando-se a história ao longo de sete eras. Cada uma destas eras é iniciada por um profeta, que traz consigo uma escritura sagrada. Cada profeta é acompanhado por um companheiro silencioso, que revela os aspectos esotéricos da escritura. Os seis primeiros ciclos estiveram associados aos profetas Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé. O companheiro silencioso de Maomé foi Ismael, que regressará no futuro para ser o profeta do sétimo ciclo. Este sétimo ciclo implicará o fim do mundo. Até esse momento o conhecimento oculto deve ser preservado em segredo e revelado apenas a iniciados). O que infelizmente não aconteceu. É certo que, como os Templários e os Ismaelitas tinham por missão a entrada de uma Terra Santa que não é, de modo nenhum, a Palestina. Uma Terra Santa que não é localizável no nosso tempo e no nosso espaço, que possui uma geografia sacra diferente da nossa, estudada especialmente por dois franceses, Guénon e Henry Corbin.



Aí, também se pode tentar substituir a mitologia antiga por uma moderna, falar não de uma Terra Santa, mas de uma porta que se abre para uma outra dimensão, superior às três conhecidas, uma estrutura da Terra mais complexa que o globo que se vê de um satélite e na qual a nossa civilização crê de maneira pouco crítica quanto às civilizações acreditam na Terra plana.

Jacques Bergier, um dos investigadores destes seres luminosos, é de opinião de que se tratariam de pesquisadores enviados por seres capazes de acender e extinguir estrelas, pesquisadores talvez criados por tais seres. E acredita que a sua origem talvez seja a própria Terra, em uma região dificilmente localizável num mapa-múndi.

Sabe-se, com certeza, que após se manifestarem frequentemente na Idade Média, prosseguiram as suas actividades durante o Renascimento. Visitaram Cardan. Assim como o seu contemporâneo J.N.Porta (1537 – 1615) que escreveu uma enciclopédia, Magia Naturalis, cuja primeira edição data de 1584. O autor procura associar as pesquisas experimentais o saber recebido de fonte natural. Daí o título “Magia Natural”. Porta foi o primeiro a estudar cientificamente as lentes, a descrever um telescópio, a predizer a fotografia. Tem, portanto, merecido lugar na história das ciências, só que foi menos estudado no domínio que nos interessa.

O Cardeal d’Este, que se apaixonou pelos seus trabalhos, fundou em 1700, uma organização que se reunia na sua casa e que se chamava “Academia de Segredos”. Foi como que um organismo intermediário entre os agrupamentos desconhecidos na Idade Média e do início da Renascença, e o Colégio Invisível. Podemos observar, por exemplo, sobre a Ordem Rosa-Cruz, cujos escritos mencionavam constantemente os demónios, assim como as lâmpadas perpétuas que lhes deixaram. Fulcanelli escreveu: “Os adeptos portadores do título são somente irmãos pelo conhecimento e pelo sucesso dos seus trabalhos. Nenhum juramento era exigido, nenhum estatuto os ligava entre si, nenhuma regra além da disciplina hermética livremente aceita, voluntariamente observada, influenciava o seu livre arbítrio. Foram e são ainda isolados, trabalhadores dispersos no mundo, pesquisadores cosmopolitas, segundo a mais estreita acepção do termo. Como os adeptos não reconheciam nenhum grau de hierarquia, a Rosa-Cruz não era uma graduação, mas apenas a consagração dos seus trabalhos secretos, a da experiência, luz positiva cuja fé viva lhes havia revelado a existência… Jamais houve entre os possuidores do título outro laço senão a verdade científica confirmada pela aquisição da pedra. Se os Rosa-Cruzes são irmãos pela descoberta, o trabalho e a ciência, irmãos pelas obras e pelos actos, isso ocorre com um conceito filosófico, o qual considera todos os indivíduos como membros da mesma família humana”.

https://www.youtube.com/watch?v=QXNL23G_O1Q

 


Jacques Bergier diz que não crê absolutamente em uma organização estruturada dos Rosa-Cruzes, como lojas ou células. Ele acredita em encontros entre pesquisadores livres, alguns dos quais já visitados por demónios. Muitos tiveram em seguida conhecimentos surpreendentes e podemos perguntar de onde Cyrano de Bergerac tirou a descrição de um foguete por estágios ou de um poste receptor de TSF. Pois, se os demónios não difundem o saber, eles o transportam, talvez, de um pesquisador para outro. Talvez mesmo mantivessem, fora do alcance da Inquisição, um certo saber onde seriam conservados os manuscritos.

Encontram-se estas concepções no esoterismo judaico da Idade Média. Estas criaturas de luz, muito activas, do ano 1000 ao ano 1500, desapareceram totalmente. No século XVII, são encontrados em pequeno número, e desapareceram inteiramente no século XVIII.

Os demónios deixavam atrás de si estranhos objectos. Por exemplo, uma esfera metálica de que falam os Templários nas suas confissões. Ela não somente emitia luz, mas também radiações hoje desconhecidas. No Chipre, ela teria destruído várias cidades e muitos castelos. Quando foi lançada no mar, levantou-se uma tempestade, e naquela região nunca mais houve peixes (Chipre fora conquistada por Ricardo I de Inglaterra, em 1191, durante a Terceira Cruzada, para servir de base de apoio e fornecimento contra os sarracenos. Um ano mais tarde Ricardo vendeu a Ilha aos Cavaleiros Templários que ainda a conservaram por bastante tempo até a venderem a Guido de Lusinhão).

Há também as lâmpadas perpétuas de que falam as tradições judaicas da Idade Média, Islão e Rosa-Cruzes. As lâmpadas funcionariam indefinidamente, sem azeite, sem nenhum produto de queima e sem se consumirem. Não se podia tocar nelas sob pena de provocarem uma explosão capaz de destruir uma cidade inteira. Também falam de forças, energias, que parecem físicas e que não correspondem aos conhecimentos da época. Muitos textos judaicos afirmam que estas lâmpadas provêm de lâmpadas do Céu.

Infelizmente os relatos que datam da Renascença, sobre estas lâmpadas encontradas em túmulos na Alemanha e Inglaterra, não puderam ser confirmados. Algumas lâmpadas muito estranhas e de grande beleza foram encontradas em Lascaux, mas ignora-se como funcionavam. Uma tradição afirma que a descoberta de uma tumba secreta com uma lâmpada perpétua teria sido a origem da criação da maçonaria inglesa. Mas, como sempre, não há factos, revelados ao público, que o confirmem.

Tem-se pretendido, em particular, que a Ordem do Templo, que não foi perseguida em Inglaterra, ao contrário do que aconteceu em toda a Europa (excepto Portugal, que a converteu na Ordem dos Hospitalários ou de Cristo) tenha fundado a Maçonaria Inglesa. Mas não há dúvidas de que tenha havido alguma ligação entre a Maçonaria e as “criaturas de luz”, vindas para ensinar. Não se pode sustentar, porém, que a Maçonaria tenha prolongado a tradição dos “Guardiões do Céu”.

Esta tradição corresponde às aparições precisas, humanamente controláveis que determinaram uma fase precisa da série de hipotéticas intervenções estudadas no livro de Jacques Bergier (Os Extraterrestres na História). Para um homem da Idade Média, fosse ele cristão, muçulmano ou judeu, seria tão natural discutir com um ser de luz como receber a visita de um viajante de país longínquo. Se estas criaturas inspiravam curiosidade, e por vezes cobiça, pelos conhecimentos que mostravam possuir, nunca inspiraram medo ou terror. A partir de um certo nível de cultura, pareceia que os cristãos, muçulmanos e judeus, acreditavam num Centro onde o alto saber era conservado e onde os visitantes iam até eles.

Hoje, certos eruditos acreditam na existência desses Centros, mas poucas pessoas na Europa, ou na América (com o avanço da “Ciência racional”) o crêem. Existem “lendas” que os esotéricos exploram sobre a existência desses centros do saber, e muitos exploradores pereceram na demanda deles. Hitler, por exemplo, mandou expedições “científicas” para os locais considerados sagrados, e possíveis centros de saber, onde se supõe estarem civilizações altamente avançadas, de seres superiores.

Também corre a lenda desses seres superiores na Antárctida, o que motivou várias expedições secretas que, por qualquer motivo, é considerada uma região “proibida” aos curiosos. E da lenda passamos a factos como a expedição recente, organizada pelas igrejas Ortodoxa e de Roma e com o apoio do presidente da Rússia, para entregar aos seus “verdadeiros” donos a “Arca de Gabriel” descoberta recentemente.

Publiquei um enxerto dessa expedição, sobre a Arca, em 10 de Janeiro de 2022, neste meu blogue.