PASSAGENS PARA OUTRAS DIMENSÕES
O
autor romano Julius Obsequens, talvez merecedor da distinção de ser
o pesquisador inicial dos "Forteanos", abordou o assunto dos
desaparecimentos inexplicáveis na sua obra, Liber Prodigiorum, com uma história que é muito bem conhecida da
sua audiência: "Um dia, quando Romulus,
fundador de Roma, exortava as suas tropas nas vizinhanças do pântano Capreano,
lá irrompeu uma súbita e barulhenta tempestade de trovões durante a qual
Romulus foi envolvido por uma nuvem tão densa que ficou fora de visão e nunca
mais foi visto novamente pelos homens mortais. Ele então foi elevado ao nível
divino e venerado sob o nome de Quirinus".
Charles Fort
(1874-1932) era um céptico anti ciência que passou a maior parte da sua vida a estudar
jornais, revistas e jornais científicos à procura de qualquer coisa misteriosa
que não se encaixasse nas teorias científicas correntes. Foi autor de vários livros
que atacaram o "sacerdócio" da Ciência. Fort teve muitos poucos
amigos, mas um deles, Tiffany Thayer, criou a Sociedade Forteana para
promover e encorajar ataques similares à Ciência e a cientistas. Os Forteanos
estão vivos e publicam uma revista que segue as técnicas do seu herói de
ridicularizar e atacar cientistas tanto quanto possível. Em 1937, quando Fort
morreu deixou 30 caixas com notas. Os Forteanos ainda estão a publicá-las.
Todos
os anos desaparecem, do mundo, centenas de milhares de pessoas.
Independentemente dos padrões normais, como fugas de casa, pessoas que escolhem
viver escondidas numa vida solitária, mortes por acidente sem ninguém reclamar
os corpos, há os casos que não cabem nestes padrões, cercados por um manto de
mistérios.
As pessoas ainda
desaparecem, talvez não tão espectacularmente quanto Romulus (nem são elevadas a divindades), mas que elas
desaparecem é um facto inegável. Casos que de facto confundem a mente e
desafiam o senso comum: casos onde as pessoas desaparecem sem deixar pistas, que
desaparecem de salas onde foram trancadas por fora, e de aviões que viajam a 9.000
metros. Talvez até mesmo mais do que os UFOs, o enigma do desaparecimento
súbito tenha desafiado os investigadores por uma centena de anos e um silêncio sinistro
cerca a pequena e silenciosa pergunta ao fim de cada um destes casos, frequentemente
também todos horríveis de pronunciar: onde estarão estas pessoas que
desaparecem?
A habilidade de
"virar pó" na antiguidade foi considerada de domínio exclusivo dos
feiticeiros e bruxas. O notório Apollonius
de Tyana (filósofo grego, neopitagórico,
professor ascético e fazedor de maravilhas. Os seus ensinamentos e lendas
influenciaram o pensamento científico e o ocultismo durante séculos após a sua
morte) desapareceu da vista do Imperador Domiciano e sua corte, como
a tradição tem contado, causando uma grande consternação.
O autor mexicano Artemio del Valle Arizpe conta-nos a lenda da
"Mulata de Córdoba", uma bruxa dos tempos coloniais que foi
aprisionada pela sua desconcertante habilidade de encontrar itens perdidos e
tesouros ocultos. Conta-se que, na manhã do dia
em que deveria ser executada o carcereiro entrou no calabouço onde estava
acorrentada, e ficou surpreso ao ver que em uma das paredes da cela a Mulata
desenhara um navio.
O carcereiro retirou-se, abismado com aquela
misteriosa mulher que, nas últimas horas de vida que lhe restavam, desperdiçava
o tempo a desenhar, sem temor da morte. Quando caiu a tarde, hora em que se cumpriria
o destino da Mulata, estando tudo preparado para a sua execução, o carcereiro
entrou na sua cela. Ela aguardava-o, sorridente, de tal forma que a sua beleza
exuberante mais se destacava no cenário feio e sujo do calabouço.
Sob o olhar aterrado do carcereiro, a Mulata, tão veloz quanto o vento que
começou a soprar, saltou para o navio e este começou a mover-se, primeiro lenta,
e, depois, muito rapidamente, a toda a vela, e em questão de minutos desapareceu,
levando a formosa prisioneira.
O homem caiu de joelhos, imobilizado pela surpresa, os seus olhos saltavam das
órbitas, a sua boca não poderia estar mais aberta e os seus cabelos estavam em
pé! Ninguém jamais voltou a colocar os olhos na Mulata. Todos imaginam que
esteja com o demónio.
Mesmo que estes
casos sejam verdadeiros, não começariam a resolver estes fenómenos. Os casos
contemporâneos envolvem desaparecimentos misteriosos que, em regra, não
envolvem pessoas que desejem desaparecerem por uma razão ou outra. O seu
desaparecimento é frequentemente súbito e inesperado, ocorrendo de dia ou de
noite, sozinhos ou acompanhados, e algumas vezes envolvendo a evaporação do
veículo no qual elas viajavam.
Por exemplo:
Desaparece de repente uma mulher, mãe de dois filhos, logo depois de ter posto a
mesa para o almoço. E nunca mais foi vista. Ou o caso do homem que saiu de casa
para tomar ar e conversar com o vizinho e que nunca mais voltou, nem foi
encontrado. E aquela menina que ia todos os dias para o trabalho de comboio,
até que num belo dia o comboio chegou sem ela.
A História e a
literatura sobre o fantástico narram muitos destes factos, alguns de há séculos
como o caso do flautista de Hamelin, uma pequena vila alemã que no ano de 1284
livrou a pequena povoação de uma praga de ratos, e que depois de esperar em vão
a recompensa prometida pelo presidente da câmara, começou a tocar a sua flauta,
atraindo todas as crianças, que o seguiram até uma montanha que se abriu à
frente deles e se fechou de novo depois de todos entrarem.
Há registos de eventos
bem mais recentes, descritos detalhadamente nos arquivos de várias cidades, com
depoimentos assinados por testemunhas ajuramentadas.
Em 1941, uma
equipe suíça de resgate foi chamada para realizar buscas de um grupo de
alpinistas que não tinha retornado à sua base de campo. Depois de alguns dias,
os socorristas conseguiram encontrar pegadas dos montanhistas que paravam abruptamente
no meio de um glaciar. Neste caso, as autoridades determinaram que "foi um desaparecimento sob circunstâncias que
não podem ser claramente determinadas, pela avaliação dos factos."
A polícia estadual
da Flórida seria a próxima na linha da perplexidade, desta vez resultante do
desaparecimento em 1952 de Tom Brook, da sua esposa e do seu filho de 11 anos.
Segundo o relatório, os Brooks tinham visitado um amigo a uns 48 quilómetros de
Miami, e regressaram a casa às 11h40 da noite. Eles nunca completaram a viagem.
A polícia local encontrou o carro vazio, faróis acesos e as portas abertas a exactamente
a 11 quilómetros da casa do seu amigo. A bolsa de Mrs. Brooke foi encontrada no
banco de trás, contendo uma quantidade considerável de dinheiro. Os registos da
polícia indicam que as pegadas da família levavam a um campo plantado à beira
da estrada, parando abruptamente depois de uma dúzia de passos, como no caso dos
montanhistas suíços de 11 anos antes.
Um destino similar
teve uma família francesa em 1972: depois de passar uma tarde com amigos, e se
dirigir de volta a sua casa nas primeiras horas da manhã, nunca chegaram ao seu
destino, a escassos três quilómetros de distância. Nenhuma explicação satisfatória
foi fornecida.
O fato descrito a seguir
aconteceu na Argentina no ano de 2009 e até hoje está sem solução!
Num Sábado, 14 de Novembro de 2009, quatro membros da
família Pomar, fazendo parte Fernando Pomar, a sua esposa Gabriela Viagrán e
duas filhas, chamadas Candelaria e Pilar, partiram de sua residência na província
Argentina de José Marmol [Coordenadas GPS:
Latitude / Longitude = 34°46'59.9"S
58°22'00.1"W] para "Pergamino" [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 33°53'39.94"S,
60°34'9.39"W], na Argentina, para visitar
parentes, mas nunca chegaram ao seu destino.
Como a família não chegou ao seu destino, os familiares accionaram as
autoridades, provocando uma grande busca por toda a região, mas nada foi
encontrado. Até imagens de uma câmara de segurança de uma portagem, registou a passagem
do carro da família, um Fiat xxxxx weekend, perto da cidade de "Lujan" [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 34°34'23.71"S
59° 6'37.27"W], às 20h07' (horário da Argentina)
de 14 de Novembro de 2009 (mesmo dia do desaparecimento), o que mostrava
que até ali estava tudo bem.
Mais tarde, um novo vídeo de uma outra câmara de segurança gravou imagens da
família a passar em outra portagem. Em seguida, uma testemunha ocular e imagens
de um filme feito em uma estação de serviço em Villa Regina, afirmam ter visto
a família a bordo um carro vermelho. Um parente directo da família reconheceu o
pai da família no vídeo. Através dessas gravações de vídeo, as quais mostravam
a posição do veículo em horários diferentes, em conjunto com mensagens de texto
enviadas pela família a bordo do carro durante a viagem para os familiares, a polícia
calculou que o carro se deslocava com uma velocidade baixa, cerca de 80 km/h
aproximadamente até desaparecer misteriosamente sem deixar rasto.
É bastante difícil
encontrar conjecturas que dêem conta dos destinos destes indivíduos infelizes.
A tarefa torna-se esmagadora quando o desaparecimento é de centenas ou de
milhares que devem ser respondidos.
Em Leamington
Warwickshire, Inglaterra, em 1813, um sapateiro de nome James Nurnes Worson,
com fama de atleta de longas distâncias, foi desafiado para correr até Coventry,
que distava 65 quilómetros. Worson aceitou o desafio e começou a prova,
acompanhado pelo seu amigo Barham Wise (que o desafiou, apostando que não
aguentaria a prova) e mais duas pessoas. Os primeiros quilómetros foram
fáceis. As testemunhas seguiam numa carruagem. De repente Worson tropeçou em
alguma coisa, deu um grito e… desapareceu. Parecia ter caído num buraco
profundo, mas os amigos não encontraram buraco nenhum. Ele desapareceu
simplesmente e nunca mais voltou ao mundo conhecido.
Outro
desaparecimento incompreensível foi o de Charles Ashmore, em 1878. Tinha 16
anos e morava com os pais e uma irmã numa fazenda perto de Quiney, Illinois,
EUA. A 9 de Novembro de 1878, saiu de casa para buscar água no poço. Eram cerca
de 9 horas da noite. Meia hora depois, como ele nunca mais regressava, a
família estranhou e o pai, Christian Ashmore, acendeu uma lanterna e, juntamente
com a filha mais velha, Martha, saiu à procura de Charles. Tinha caído um pouco
de neve naquela tarde, e as pegadas de Charles estavam bem visíveis, mas só até
metade do caminho para o poço. Parecia que o rapaz tinha levantado voo.
Para não estragar
o rasto, ambos deram uma volta até chegar ao poço. A água estava coberta com
uma fina camada de gelo, obviamente há horas. Charles não tinha chegado ao
poço. Voltando para casa, notaram que a neve estava limpa, sem pegadas, nos
dois lados do caminho. Naquela noite Charles não apareceu. Quatro dias depois,
a mãe do rapaz foi buscar água ao poço e quando voltava para casa chorava sem
parar e dizia ter ouvido a voz do filho a chamar por ela. Com a ajuda dos
vizinhos, começaram a procurar Charles, sem resultado. Dias depois, os outros
membros da família, e até os vizinhos, escutaram a voz de Charles a chamar. A
partir daí essa voz fez-se ouvir várias vezes, até desaparecer completamente no
Verão seguinte.
Este caso foi
muito estudado pelo pesquisador Ambrose Bierce, que anos mais tarde, também
desapareceu de forma misteriosa, sem deixar vestígios, quando visitava o México
em 1914. Será que ele também desapareceu numa “passagem” para outra dimensão e
não conseguiu voltar? Será que a ciência moderna já consegue explicar estes
desaparecimentos?
Existem dezenas de casos de navios encontrados a vagar no Oceano sem as suas tripulações. Não encontraram vestígios de motins, ataques de piratas ou outros motivos. Tudo devidamente arrumado, com valores intocados, mesas arrumadas com os pratos nos lugares com restos de comida como se as pessoas tivessem desaparecido instantaneamente, sem tempo de recolher os seus bens pessoais.
Existem cientistas
de renome que afirmam: “No meio do nosso mundo
visível existem lugares vazios, de certa forma buracos na estrutura
dimensional, por onde seres vivos e objectos podem desaparecer, como aviões e
pessoas no notório Triângulo das Bermudas”. Tais passagens abrem e fecham. São, talvez, portas para outras
dimensões, onde as nossas ideias de comprimento, altura e largura, não têm
valor. Naqueles espaços dimensionais não existe nada comparável às coisas do
nosso mundo, mesmo que fosse possível transcorrer uma existência naqueles mundos
“paralelos”. Isto não quer dizer que essas “portas” não permitam a passagem
para outras realidades, outros mundos paralelos. Já há casos conhecidos de
pessoas que, pelo seu comportamento, roupagem, língua desconhecida, parecem ter
vindo de um “mundo paralelo”, de outra dimensão espacial.
Sobre estes “buracos”,
o físico inglês John Taylor disse: “Quem ultrapassa
a fronteira espaço-tempo de um buraco negro abandona para sempre o seu mundo. A
partir daquele momento ninguém mais pode vê-lo. Ele desaparece sem que ninguém
perceba”.
Acho que John
Taylor se devia referir a “alguns tipos de passagens”, porque já está
documentado que várias pessoas, individualmente ou em grupo, passaram uma dessas
“portas” e saíram noutros locais do planeta, a milhares de quilómetros de
distância, até de Continente para continente”.
A
Ciência já pesquisa a possibilidade da existência em diferentes dimensões, além
do facto de também investigar a vida em outros planos materiais, astros,
sistemas, galáxias, porque seria arrogância humana pretender que não exista
vida fora do planeta Terra. Se os de Boa Vontade não se unirem, o que vai
ocorrer, justamente provocado por essa soberba descabida, é que a vida poderá
deixar de existir no próprio orbe terrestre, pois ainda há descomedidos com
armas potentíssimas. Nas suas mãos, continuam artefactos poderosos, não apenas
nucleares, mas também químicos, bacteriológicos e daí por diante. O que
demonstra que a humanidade, ou pelo menos alguns dos que se encontram à frente
dela, está a precisar de reflectir melhor.
Em 1950, um jornal
da cidade de New York trouxe uma notícia de quatro linhas sobre a morte de um
pedestre atingido por um carro perto do Times Square. Aparentemente o
carro não tinha sido capaz de parar e uma multidão de pessoas correu para
prestar assistência à desafortunada vítima, um tal de Rudolf Fenz, que foi
declarado morto. Havia detalhes desta triste história que eram impossíveis de desprezar:
o falecido Rudolf Fenz usava roupas decididamente da década de 20 - um
casaco típico, calças justas, sapatos tipo buckle e um chapéu combinando. Na
ocasião em que a Polícia examinou o seu corpo, encontrou junto a ele alguns
itens curiosos:
- Uma moeda do
século XIX, e que já estava fora de circulação,
- Uma carta com carimbo postal datada de Junho de 1876,
- Velhas cédulas de dinheiro datadas do mesmo ano,
- Um vale para compra de cerveja no valor de 5 centavos com o nome de um bar, o
qual era desconhecido, mesmo para os moradores mais antigos da área,
- Um projecto de lei para o atendimento de um cavalo e da lavagem de uma
carruagem, com endereço de um estábulo situado na Avenida Lexington que não
estava listado em qualquer livro de endereços da época,
- Cerca de 70 dólares em notas antigas;
- Cartões de visitas com o nome de Rudolph Fentz e um endereço na Quinta
Avenida,
- Uma carta enviada para este endereço da Filadélfia, com data de Junho de 1876.
O curioso é que nenhum desses objectos mostrava quaisquer sinais de
envelhecimento.
Uma busca na lista
telefónica de New York revelou o número de um Rudolf Fenz, Jr., que tinha
falecido alguns anos antes. Não obstante, a viúva foi capaz de dizer ao
investigador Hubert V. Rihn da Divisão de Pessoas Desaparecidas que o pai do
seu falecido marido havia desaparecido misteriosamente em 1876 quando ia a uma tabacaria
local e nunca voltou para casa. Rihn olhou os registos daquele ano e encontrou
um Rudolf Fenz, de 29 anos, que tinha desaparecido na mesma noite. A última vez
que foi visto usava casaco da época negro, calças justas e sapatos tipo
buckle (Com fivela).
Jose Maria Carnero,
um estudante de medicina de 26 anos, desapareceu da face da terra em Abril de
1987 enquanto realizava manobras na sua unidade militar na base militar de Montelareina,
em Zamora, Espanha. Relatos indicam que Jose Maria se perdeu do seu esquadrão no
meio a uma tempestade de raios, enquanto outros soldados tentavam encontrar abrigo
sob as árvores. O jovem homem nunca mais foi visto, mesmo depois da maciça busca
do exército espanhol, que até hoje o considera como um desertor.
Mais estranho é o
desaparecimento de grupos de pessoas. Durante a invasão francesa da Indochina
nos meados do século XIX, uma coluna de 650 fuzileiros marchou para Saigão, desaparecendo
sem nem mesmo ter encontrado o inimigo. A possibilidade de que os fuzileiros
pudessem ter sido emboscados pelas forças vietnamitas foi descartada já que um
outro grupo seguia de perto os fuzileiros e não ouviu os sons de um encontro
armado, nem encontrou armas espalhadas, equipamentos ou corpos. Quase todos os
casos de desaparecimentos inexplicáveis referem-se a pessoas, ou pequenas
famílias, isoladas. Mas existem relatos de desaparecimentos de grupos inteiros
de pessoas que também nunca foram encontradas.
Durante a Guerra
de Sucessão espanhola de 1707, quatro mil homens de uma força de invasão sob o
Arquiduque de Habsburg, Charles, acampou ao pé dos Pirenéus, a caminho de
Espanha, atravessando o campo na manhã seguinte e marchando através de uma
passagem da montanha. Esta força bem armada e equipada nunca alcançou o seu objectivo,
nem jamais foi encontrada.
A 3 de Maio de
1975, o jornal Al Ahran, o mais importante do Cairo, e a sucursal
egípcia da Associated Press, enviaram para todo o mundo a notícia de que
um grupo de oitocentos egípcios muçulmanos, em viagem de peregrinação a Meca,
no mês de Dezembro, nunca voltaram para casa. O grupo inteiro desapareceu sem
deixar rasto.
Em 1898
desapareceu um grupo de soldados ingleses no Sudão. E, durante uma batalha na
frente noroeste entre a Índia e o Afagnistão, aconteceu o mesmo com uma
companhia inteira de soldados ingleses nos arredores do Passo Khyber. A
brigada de socorro incumbida de procura-los informou apenas que os rastos “dos
soldados terminavam de repente. Todos os rastos prosseguiam normalmente para,
num certo ponto, terminarem. Nenhum rastro saiu da linha nem voltou atrás”.
Mas o
acontecimento mais inexplicável desse tipo, foi o desaparecimento de um regimento
inteiro. Tratou-se do regimento inglês de Nortfolk que desapareceu, na Primeira
Guerra Mundial, em 1915, durante a luta pelo porto de Galipoli. Segundo
testemunhos de muitos veteranos de guerra, que estavam presentes no local, os
soldados do Nortfolk estavam a travar uma batalha sem tréguas contras as tropas
turcas e alemãs no “morro 60”, vizinho à baía de Sufla, perto de Galipoli.
Quando raiou o dia, o céu estava limpo, azul, sem nuvens, como são todos os dias
bonitos naquela região. De repente, de forma completamente inesperada, acima do
“Morro 60”, surgiram algumas nuvens, de cerca de seis a oito cúmulos, com a
forma de pães redondos. Todas elas tinham o mesmo formato e cor cinza-clara.
Mas, o que era estranho, não mudavam de forma nem de lugar, apesar da leve briza
que soprava. E tão imóvel quanto as nuvens, flutuava abaixo delas, quase
pousada sobre o topo do “Morro 60”, uma massa semelhante, mas de maiores
dimensões. Pelo cálculo dos observadores deveria medir cerca de 340 metros de
comprimento, 60 de largura e 60 de altura, e era totalmente opaca, parecendo
possuir uma estrutura sólida. Esse fenómeno encontrava-se a cerca de 400 metros
do campo de batalha, mas dentro da região ocupada e defendida pelos ingleses.
Mais tarde a massa desceu, estendendo-se sobre o leito seco de um rio (o Kaiak
Dere). Nesse momento, o regimento Norfolh com os seus três mil homens estava a
progredir sobre esse leito em direcção ao “Morro 60”, com ordens para ajudar os
soldados do outro grupo que lá se encontrava.
Aí aconteceu uma
coisa inesperada. Quando os soldados chegaram à “nuvem”, avançaram sem hesitar,
penetrando no seu interior, como se obedecessem a uma ordem. Nenhum desses
homens jamais saiu de dentro dessa nuvem.
Uma hora depois, a
“nuvem” levantou-se suavemente, subindo cada vez mais, unindo-se às outras
menores, que “pareciam ervilhas num preto”. As outras que tinham permanecido
imóveis, dirigiram-se simultaneamente, em direcção ao Norte, acompanhadas pela
outra maior. Os presentes atestaram que o vento, naquele momento, soprava na
direcção do Sul. Quer dizer: todas essas “nuvens” movimentaram-se contra o
vento sem a menor dificuldade.
Depois de 45
minutos, os misteriosos “objectos” desapareceram, levando consigo todos os três
mil homens do Regimento. Desde então Norfolk foi dado como desaparecido, ou
destruído, na batalha. Quando a Turquia capitulou em 1918, o comando Inglês
exigiu das autoridades turcas esclarecimentos sobre o destino dos prisioneiros,
ou a sua libertação, já que se imaginava que todos tinham sido aprisionados.
Mas o governo Turco respondeu nada saber desse Regimento, nem sequer se ele
existira. Por sua vez, os outros soldados ingleses presentes no local,
afirmaram que o Regimento Norfolk nunca fora preso por unidades turcas, pois
nem chegaram a enfrentá-las.
Hoje, graças às
pesquisas ufológicas, pensa-se que a tal “nuvem” maior, era um tipo de
nave-mãe, que os comandou telepaticamente.
E o caso deste
avião:
https://www.youtube.com/watch?v=M6eWJfFeYwE
Esta ocorrência
levantou muitas controvérsias. Como sempre, “alguém” tenta espalhar a confusão,
utilizando também informações tendenciosas, garantindo que não foi possível os
passageiros vaguearem 37 anos sem alimentos e outros meios de subsistência.
Ora, qualquer um, hoje, sabe que as viagens no tempo, ou a grandes distâncias
no espaço à velocidade da luz, as pessoas não envelhecem ao mesmo ritmo das
pessoas que estão na Terra. Podem regressar ao fim de 100 anos para os que
estão na Terra, tendo passado apenas alguns dias para os que estavam no veículo
onde se deslocavam. O tempo é relativo, como descobriu, e explicou, Einstein.
Alguns
desaparecimentos também podem ser efectuados com a ajuda de poderes
paranormais, conforme afirmou Sir Ernest Wallis Budge, uma autoridade em
assuntos do antigo Egipto e Caldeia e que foi um dos mais altos funcionários do
Museu Britânico. Numa entrevista ao Daily Express, explicou: “Conheci um africano e um hindu que durante uma conversa, tinham
o costume de desaparecer no ar. Eles estavam lá e de repente eu ouvia apenas os
seus sorrisos e depois mais nada. Não se tratava de hipnose, porque eu podia
andar pelo espaço que antes era ocupado por eles, sem encontrar resistência. Do
mesmo modo, eles ressurgiam, empurrando os presentes, sem muita cerimónia,
enquanto tomavam a forma densa novamente”.
Existem ainda os
casos de pessoas que desaparecem e reaparecem anos depois. O Dr. Jaseph
Lauterer, de Chicago, conta que “durante a
dinastia T’Ang, na China (618 a 807 d.C.), um lenhador encontrou dois homens a
jogar xadrez na floresta. Antes de terminarem a partida, o lenhador recebeu,
com espanto, que o cabo do seu machado tinha apodrecido. Voltou à aldeia, mas
encontrou um local totalmente diferente. Ninguém o conhecia e todos lhe eram
estranhos. Disse o seu nome e, consultados os cartórios, descobriu-se que há
trezentos anos um lenhador com o seu nome saíra da aldeia para nunca mais voltar.
Ao ouvir isso o homem começou a tremer sem controlo, caiu no chão e morreu”.
Um caso semelhante
foi contado no poema Der Munch von Heisterbach, de Wolfgang von Konigs
Winter (1816-1873). Um monge de Heisterbach, na Alemanha, foi de manhã à floresta,
para meditar sobre as palavras do Salmo 90 “Porque para ti mil anos são
como 1 dia”.
Regressou à
abadia, já era noite, ouvindo os sinos a tocar. Uma pessoa desconhecida abriu o
portão, e ele foi cercado por outros monges surpresos e desconhecidos. Consultadas
as crónicas do mosteiro, descobriu-se que há alguns séculos um monge, com o
mesmo nome, desaparecera misteriosamente na floresta.
Será realmente
possível ser vítima de uma tal ruptura do espaço dimensional? E se uma pessoa,
ou um objecto, podem realmente desaparecer de modo inexplicável, supondo que
para outra dimensão, não seria possível, para seres doutra dimensão, entrarem
também no nosso mundo?
Muito misterioso
também foi o evento seguinte. Em 7 de Fevereiro de 1958, um canhão caiu do céu
nos arredores de Nápoles, Itália. No canhão estava gravada a data de 1942, uma
guia e uma cruz. Onde esteve aquele canhão nos dezasseis anos passados, desde a
data do seu fabrico?
Certos locais no
planeta têm adquirido a reputação de lugares onde desaparecimentos humanos são
muito comuns. Alguns deles, como o Triângulo das Bermudas e o Triângulo do
Diabo, do Japão, tem formado parte dos estudos populares paranormais há
décadas. Não obstante, as montanhas têm um
papel maior como locais de desaparecimentos misteriosos do que qualquer outro
sítio. Na antiga tradição, os viajantes que paravam perto demais das montanhas
gregas dos montes Parnassos ou Olimpo frequentemente não eram
mais encontrados. O El Yunque, de Porto Rico, o Mt. Glastenbury de
New Hampshire, e o Mt. Nyangani da área leste de Zimbabué são também
lugares não muito bem conhecidos, a despeito dos vastos casos inexplicáveis que
tem ocorrido neles e ao seu redor.
O El Yunque,
sempre envolvido em névoa, tem sido a fonte de fenómenos misteriosos envolvendo
o paranormal e mais recentemente, UFOs. Dúzias de indivíduos, turistas de fim-de-semana
e campistas, têm desaparecido inexplicavelmente na floresta tropical. Uma
criança desapareceu enquanto descia uma trilha com os seus pais e mesmo as
equipes de resgate enviadas para investigar têm sido engolidas por esta
enganosa área selvagem. Agentes florestais rapidamente culpam as areias
movediças e buracos inexplorados como razões para estas evaporações, mesmo quando
elas ocorrem em área muito distantes de onde são encontradas estas condições.
O Mount Nyangani
do Zimbabué talvez seja o mais intrigante e interessante dos sítios de montanha
conhecidos pela sua habilidade em fazer pessoas desaparecerem, precisamente
porque, em alguns casos, estes desaparecidos têm voltado com histórias espectaculares
para contar. A investigadora de UFOs Cynthia Hind, num artigo para a
revista Fate, discute a experiência que aconteceu a um vice-ministro do
governo do Zimbabué, que se perdeu em Mount Nyangani com dois companheiros.
Segundo o vice-ministro, os três homens andaram sem destino num estado de
confusão, sem sentirem fome ou sede, todo o tempo acenando freneticamente para
as pessoas da equipe de resgate, que não conseguiam vê-los. Aparentemente,
certos sacrifícios de sangue foram oferecidos às deidades tutelares da montanha
que possibilitaram que os três homens reentrassem no continuum espaço-tempo normal.
O artigo de Hind continua para dizer que, anteriormente, nos anos 80, um
assistente distrital de uma localidade que inclui o Mount Nyangani esteve envolvido
numa operação de resgate realizada para encontrar um funcionário desaparecido do
governo. Os velhos da tribo Tangwena foram informados da súplica do
funcionário e um ritual destinado a ressegurar o seu retorno foi realizado. O funcionário
desaparecido foi encontrado no dia seguinte, não estava mal por causa da
experiência, mas incapaz de se recordar do que tinha feito durante os dois dias
em que esteve desaparecido. Outros têm tido menos sorte e os seus
desaparecimentos nunca foram resolvidos. A eficácia do ritual mágico nestes
casos indica que haja uma inteligência de algum tipo que pode ser persuadida,
de acordo com a ocasião, para devolver aqueles que tenham tomado, ou inadvertidamente
tenham invadido o seu domínio.
Os humanos têm sempre
tido um saudável respeito por certos corpos de água, principalmente lagos de
água fresca com má reputação. Alguns deles incluem os lagos escoceses e irlandeses
investigados pelo falecido F.W. Holiday e lagos e lagoas noutros lugares do
mundo que abrigam monstros ou formas de vida exóticas.
O pesquisador
britânico de mistérios H.P. Wilkins olhou as tradições associadas aos lagos
"quentes" do canto nordeste da Islândia, a terra não ocupada conhecida
pelo famoso apelido de Od dharhraun. Esta vasta terra vazia hospeda o vulcão
Askja, uma cratera gigantesca de 21 quilómetros, cercada por um panorama lunar
de campos de lava e cinza negra.
Neste canto do
mundo de pesadelo - lembra a Mordor de Tolkien (Obra de ficção. Tolkien relatou ter identificado Mordor com o vulcão
de Stromboli, na Sicília) - entrou um grupo de jovens
geólogos alemães realizando uma observação da surpreendente actividade vulcânica
islandesa. Eles chegaram em 1905 à vila pesqueira de Husavik e contrataram um
guia para levá-los a Od dharhraun, considerado pelos islandeses como um lugar
malévolo e sobrenatural. Contra as advertências do seu guia, os alemães fizeram
acampamento na região e dois deles usaram um bote para alcançar o centro do
lago vulcânico. Quando o seu companheiro, que permaneceu fora do litoral, se
voltou para examinar o progresso dos seus camaradas, ficou atónito ao notar que
eles não mais estavam lá - os cientistas e o barco deles tinham desaparecido.
As autoridades mais tarde empreenderam um esforço de resgate e o lago quente
foi dragado, mas os cientistas tinham desaparecido completamente. Wilkins
acrescenta a esta história que qualquer investigador que passe algum tempo no
interior solitário da Islândia pode facilmente colectar um bom número de
histórias a respeito de desaparecimentos bizarros.
Estes lagos indutores
de desaparecimentos nem sempre estão seguramente localizados em remotas regiões
de países longínquos. George Andrews, autor de Amigos e Inimigos Extraterrestres,
inclui a perturbadora actividade sobrenatural que rodeia o lago Whitney na área
de Dallas/Ft. Worth. Citando um artigo do Fort Worth Star Telegram que
apareceu em 1976, Andrews apresenta-nos uma massa de água no qual pessoas e
veículos tem desaparecido das formas mais invulgares possíveis. Quase uma dúzia
de carros tem saído da estrada para dentro da água desde a década de 1950, e
aviões têm inexplicavelmente afundado nas profundezas. Mergulhadores submarinos
também têm desaparecido, embora Whitney seja um lago de contenção sem
correnteza. UFOs têm também sido relatados na vizinhança. O veredicto oficial a
respeito dos desaparecimentos misteriosos, na maioria dos casos, é "negligência levando ao afogamento".
Os incidentes do
lago Whitney permitem-nos a transição de uma razão passiva para os
desaparecimentos para uma activa, que tem recebido a maior parte da atenção
durante várias décadas: UFOs. É inegável que exista uma forte ligação entre a
pesada actividade UFO e os desaparecimentos misteriosos. O pesquisador Phil
Imbrogno ressalta o agudo aumento de relatos de crianças desaparecidas pouco depois
da irrupção de actividades ufológicas sobre o Hudson Valley na década de 1980 --
aproximadamente 3.000 crianças desapareceram apenas do condado de Westchester,
NY. Os agentes da lei ficaram atónitos tanto pelo número de crianças
desaparecidas como pelo facto de que eles nunca apareceram em casas no meio do
caminho ou distritos de luz vermelha.
Patrice Gaston,
cujo Disparitions Mysterieuses permanece como o manual do fenómeno dos desaparecimentos
humanos, nota que no irromper dos ainda não explicados blackauts que
mergulharam a cidade de New York City e o Nordeste na escuridão em 1965, no meio
de uma pesada actividade UFO, 4 milhões de pessoas foram relatadas como desaparecidas
apenas pela Companhia Tracers nos EUA. Um aumento de 2 milhões da estatística
anual média de pessoas que são listadas como desaparecidas. Acrescente-se a esta
estatística o número de desaparecimentos inexplicáveis que sucederam os misteriosos
blackauts que engolfaram o planeta (da Argentina ao Oriente), e
lembrem-se da declaração de Charles Fort, "acredito que estamos a ser pescados".
A partir de um
certo ponto, no estudo destes fenómenos, temos de recorrer à Física Quântica e
à Parapsicologia. É a altura de equacionar estes fenómenos considerando a
aproximação entre matéria e espírito. Fala-se em outras dimensões espaciais,
ainda difíceis de compreender com as nossas percepções normais, exactamente
como certas teorias filosóficas, como sobre a Física Quântica, ou de viagens
espaciais que, em teoria, se baseiam na ideia da “expansão ou transporte no
espaço-tempo”.
Estas ideias sobre
os “espaços mais elevados”, são factos incontestáveis para a maioria dos
grandes matemáticos e físicos do mundo. Antes de Einstein, existiram Karl
Friedrich Gauss, Johan Heinrish Lambert, Hermman von Helmholtz, Bernard Riemam,
e outros, que cogitaram a existência de várias dimensões espaciais.
Contudo, devemos refrear-nos
de sucumbir à tentação de colocar a culpa completamente nos UFOs - a maior
parte dos desaparecimentos, como aqueles ressaltados anteriormente, ocorreram
independentes de ondas UFO. Os discos voadores e a inteligência por trás deles são
mais uns outros sintomas do que uma causa.
As perguntas verdadeiramente
difíceis a respeito dos misteriosos desaparecimentos de seres humanos através
das épocas são: (a) o que causou o seu desaparecimento? e (b) o
que foi feito deles? Várias teorias têm sido apresentadas para responder a estas
perguntas perturbadoras.
O erudito britânico
F.W.H. Myers acreditava que para cair pelas fissuras que levam da nossa
realidade para uma outra, completamente inimaginável, a vítima deve ter um
"talento" oculto que ele nomeou de diátese psicográfica. Esta
condição mental ou habilidade causa um rompimento do tecido da mente, energia e
matéria enviando a indefesa vítima pelas rachaduras da realidade. Segundo
Myers, esta habilidade causaria uma passagem abrupta, não desejada e não intencional
do nosso mundo tridimensional a um mundo de quatro dimensões, ou permitira a
passagem de estranhas criaturas da sua própria dimensão na nossa. Se Myers
estava na pista certa, então alguém também pode supor que pode haver aqueles
que têm aperfeiçoado este talento e o utilizem para se teleportarem entre
mundos ou planos de existência. Os felinos misteriosos, monstros peludos, criaturas
quiméricas que compõem a espinha dorsal da pesquisa Forteana podem ter
uma predisposição instintiva para a teleportação, assim atravessando (intercambiando)
entre a nossa realidade e a deles à vontade.
Os autores D. Scott
Rogo e Jerome Clark sugerem que entre as características físicas de muitas
criaturas bizarras relatadas, a maioria apresentava olhos luminosos, sugerindo
que a dimensão de seu mundo poderia ser de escuridão.
O parapsicólogo
argentino Juan Jacobo Bajarlya oferece uma explicação diferente: a
parapsicologia admite a existência de um fenómeno conhecido como hiloclastia
- a penetração da matéria pela própria matéria. Este fenómeno explica como um objecto
sólido pode atravessar uma parede por outra dimensão sem deixar um traço
físico. Embora a teleportação seria um efeito colateral da hiloclastia, o Dr.
Bajarlya adverte-nos que os efeitos paranormais somente aconteceriam em um estado
de transe. O indivíduo deve entrar no estado de transe que ele denomina paragnosia
(o estado de consciência paranormal), que supera os cinco sentidos, ao
longo da razão e da vontade livre. A energia produzida pelo indivíduo vivenciando
esta condição, geralmente como resultado do medo, pode ser tão intensa que faça
com que a vítima levite ou seja atirada a uma outra dimensão, ou a coloque em
um lugar inalcançável. Um tratamento mais completo desta hipótese interessante
aparece no trabalho do Dr. Antonio Las Heras, "Respuestas al Triângulo
de las Bermudas".
Gordon Creighton,
editor da prestigiada Flying Saucer Review, e o ufologista espanhol
Salvador Freixedo tem expressado uma crença de que seres elementais conhecidos
no islamismo como djinn, jinas, ou génios são os responsáveis por
estes enigmáticos desaparecimentos. Os elementais árabes têm a sua
contrapartida nas fadas europeias e nos anões e espíritos nativos
americanos. O djinn tem um grande prazer em se meter nos assuntos humanos, e
são capazes de fazer isto porque são invisíveis aos nossos olhos. Eles têm a
habilidade de aparecerem no nosso mundo sob o disfarce que escolherem e tem
grande prazer em abduzir humanos.
Finalmente,
voltamos aos UFOS como causa de desaparecimentos. Num caso perturbador, ocorrido
em Cajamarca, Peru (não foi dado a data), uma mulher chamada Isabel Tuct
foi raptada num piscar de olhos por um brilhante UFO que repentinamente desceu
enquanto ela estendia a roupa lavada para secar. Vários vizinhos testemunharam
o evento e o caso permanece não resolvido.
O testemunho dos funcionários
de Zimbabué que desapareceram em Mt. Nyangani permanece o único meio de
responder a segunda pergunta, o que acontece com aqueles que desaparecem sob
estas circunstâncias. Conquanto eles não tenham sentido nem fome nem cansaço
naquele tempo, é altamente improvável que isto permanecesse indefinidamente.
Uma nota mais importante, é interessante saber que esqueletos das vítimas de
Mt. Glastenbury em Vermont costumam aparecer muitos e muitos anos mais tarde. Será
que eles agem para expelir o corpo físico de volta para a nossa realidade?
Talvez cair em uma
dobra de espaço/tempo/realidade tenha consequências devastadoras para a vítima,
perturbando os seus sentidos e causando danos irreparáveis. Charles Fort menciona
o súbito aparecimento de "homens selvagens" aparentemente amnésicos em
Inglaterra durante o Inverno de 1904 -1905. Eles estavam nus e falavam uma
linguagem desconhecida entre os especialistas disponíveis da polícia. Poderiam
eles terem sido vítimas de desaparecimentos misteriosos e terem reaparecido em
outro lugar e tempo, as suas mentes arruinadas pela passagem não natural? Se os
culpados são de facto djinn ou seres invisíveis que partilham connosco
este mundo, só podemos supor qual deva ser o destino das vítimas.