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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

 

Michael Scot – UM SACERDOTE MELQUISEDEQUE?

 




 

A Bíblia fala sobre o sacerdócio de Cristo segundo a ordem de Melquisedeque, e isso faz com que muita gente fique em dúvida sobre o que é a “ordem de Melquisedeque” e qual o seu significado. Para entendermos isso, primeiramente precisamos de entender que Melquisedeque foi um rei que viveu no tempo do patriarca Abraão (Era o Rei de Salem, antiga cidade Cananeia, ou Shalem, nome de uma divindade amorita, que passou a ser conhecida como Jerusalém) Como ele era contemporâneo de Abraão, obviamente que não pertencia à sua linhagem, portanto, não fazia parte do povo judeu.

 

Mesmo assim, a Bíblia diz que ele era sacerdote de EL ELYON, isto é, do Deus Altíssimo, e o seu sacerdócio era tão legitimo que o próprio Abraão lhe pagou dízimo e foi abençoado por ele (Génesis 14).

 

Para entendermos o que é a ordem de Melquisedeque, devemos considerar especialmente dois textos bíblicos. São eles: Salmo 110:4 e Hebreus 7. No primeiro, o salmista David, em um salmo messiânico, faz uma comparação directa entre o sacerdócio de Melquisedeque e o sacerdócio do Messias: O Senhor jurou e jamais desmentirá: “Tu és sacerdote para sempre segundo a Ordem de Melquisedeque”. (Salmo 110:4)

 

Já na carta aos Hebreus, com base no relato do livro de Génesis em conexão com o salmo messiânico de David, o autor explora de forma bastante detalhada essa comparação entre Cristo e Melquisedeque. Ele próprio cita directamente o salmo de David: Jesus, porém, recebeu um juramento de Deus, que Lhe disse: “O Senhor Jurou, e não voltará atrás: Tu és sacerdote para sempre”. (Hebreus 7:21)

 

Com base nesses textos, podemos facilmente entender o significado da expressão “ordem de Melquisedeque”. Como o próprio nome da epístola deixa claro, o escritor escrevia para judeus e, basicamente, no capítulo 7, utilizando a própria Bíblia judaica (o Antigo Testamento), ele mostra a superioridade do sacerdócio de Cristo em relação ao sacerdócio da casa de Levi, construindo a sua argumentação sob o relato de Génesis 14, onde o sacerdócio de Melquisedeque é um exemplo do sacerdócio de Cristo.

O autor, na sua exposição, conclui que Melquisedeque é superior a Abraão e, consequentemente, o seu sacerdócio também é superior ao de Arão. Abraão pagou dízimo a Melquisedeque, e Melquisedeque o abençoou, facto que determina tal superioridade.

Abraão é o ancestral de Levi, a cuja linhagem pertenciam todos os sacerdotes, e o sacerdócio de Melquisedeque foi anterior ao sacerdócio da tribo de Levi. Apenas os filhos de Levi que receberam o sacerdócio é que podiam tomar o dízimo, mas Melquisedeque, que não pertenceu àquela genealogia, tomou dízimo de Abraão e o abençoou (Hebreus 7:6).

 

Um detalhe muito importante explorado pelo autor de Hebreus, é que a linhagem de Melquisedeque não é revelada. Ele escreve que Melquisedeque foi “sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem começo nem fim de vida como o Filho de Deus, Melquisedeque permanece sacerdote para sempre” (Hebreus 7:3), e isso é muito significativo, pois todo o sacerdote deveria ter descendência comprovada na tribo de Levi, e todos eles (os sacerdotes) tiveram as suas mortes atestadas, sendo então substituídos por outros. Porém, nada é dito sobre a morte de Melquisedeque, e muito menos sobre a sua origem. Ele apareceu e desapareceu, pura e simplesmente.

 

Isso não implica em algo sobrenatural em relação à vida de Melquisedeque, mas o objectivo da exposição do capítulo 7 é evidenciar que, assim como ele foi Rei e sacerdote antes da Lei, e reconhecido dessa forma pelo grande patriarca Abraão, o sacerdócio de Cristo também era legitimo e muito superior ao sacerdócio iniciado em Israel com Arão, além de que, o sacerdócio de Cristo permanece para sempre.

 

Jesus não descendia da tribo de Levi, portanto, pela Lei, não poderia ser sacerdote (Hebreus 7:14; 8:4). Mas o sacerdócio de Cristo não foi feito pela Lei, mas segundo a virtude da vida incorruptível (Hebreus 7:16) e perfeito para sempre (Hebreus 7:28). Para que houvesse um sacerdote que não fosse da tribo de Levi, a Lei precisaria de ser mudada (Hebreus 7:12), porém em Jesus, o escritor explica que todo o sacerdócio pela Lei era temporário, pois Cristo é o último e supremo Sumo Sacerdote.

 

Os sacerdotes tinham a função de serem intermediários entre o povo e Deus, porém Jesus é o único e suficiente intermediário. Não há mais necessidade de sacrifícios, pois Ele ofereceu-se a si mesmo, uma única vez, como sacrifício (Hebreus 7:27). 

 

Basicamente, o escritor de Hebreus estava a dizer que se um judeu convertido ao cristianismo voltasse ao judaísmo, estava necessariamente a andar para trás, pois voltava a um sistema ultrapassado, a um tipo de sacerdócio inferior ao de Cristo.

Outro ponto interessante nessa comparação é a questão dos significados dos nomes “Melquisedeque” e “Salém”, que, conforme já foi dito, o escritor traduz como “rei de justiça” e “rei de paz” (Hebreus 7:2), tipificando o reinado de justiça e de paz do Messias e confirmando o que foi dito através da profecia do profeta Isaías (Isaías 9:6,7).

Aqui podemos lembrar-nos do que foi dito pelo apóstolo Pedro, ao declarar que, através da obra perfeita do Sumo Sacerdote que é Cristo, nós somos geração eleita, povo adquirido, nação santa e sacerdócio real (1Pedro 2:9).

 

Portanto, ao utilizar a figura de Melquisedeque, bem como a expressão “segundo a ordem de Melquisedeque” que foi sacerdote antes da Lei, o texto bíblico não está a fazer referência a uma “Ordem” ou “linhagem secreta” de super sacerdotes, mas sim que antes de Deus ter instituído pela Lei o sacerdócio na casa de Levi, Cristo já era mediador e Sumo Sacerdote do seu povo.

 

Em toda a história da humanidade há imensos exemplos de personagens “superiores” que “apareceram” e “desapareceram” sem deixar rasto, um autêntico mistério. O que se deduz é que a presença desses indivíduos misteriosos, “coincidiram” com saltos evolutivos da humanidade, como se, periodicamente, a acção divina dá “ajuda” à humanidade a subir mais um degrau na sua evolução, sempre em função do seu grau de desenvolvimento, na altura, e capacidade de compreensão.

Voltando ao início da “criação do homem”, sabemos que desde o começo a palavra de Deus esteve sempre, no jardim do Éden, materializada na arvore da vida (Curiosamente, Deus deu ordem para que não se comesse da arvore do conhecimento do bem e do mal, mas não disse nada DE NÃO COMER da arvore da vida). Portanto eles conheciam as Leis de Deus. A bíblia afirma que depois de que Caim matou Abel, toda a Terra estava corrompida e que logo em seguida nasce um homem chamado Set, que teve um filho, a que chamou Enós que foi um dos primeiros a começar a invocar o nome do Senhor (Génesis 4:26) que é trazer a JUSTIÇA DE DEUS para a Terra e zelar para que as suas Leis fossem cumpridas.

A Ordem de Melquisedeque é uma Ordem dada por Deus para pessoas especificas para levarem as Leis de Deus para as pessoas da Terra. MELQUISEDEQUE É UM TÍTULO que significa “REI DE JUSTIÇA”. Melquisedeque não é uma pessoa e sim um título. A ordem de Melquisedeque era levar as Leis de Deus para as pessoas, e a primeira pessoa a fazer parte dessa ordem chamada Melquisedeque, na História da Bíblia, foi Set, filho de Adão (Podem ter visitado a Terra outros sacerdotes, antes da criação da nova humanidade no jardim do Éden). Paulo fala que ele só conheceu o pecado porque ele conhecia a Lei. Se não havia Lei na época de Noé, como é que o povo estava corrompido? SE NÃO HÁ LEI, NÃO HÁ CORRUPÇÃO. Set foi o responsável por ensinar a NOÉ e as demais pessoas as Leis de Deus e os ensinamentos da Lei. As Leis sempre existiram, e o povo só estava CORRUPTO porque eles conheciam as Leis. Não há corrupção se não houver leis.

Set era responsável por ensinar as Leis de Deus ao povo. NOÉ guardava as Leis de Deus e também sabia exactamente o que eram animais puros e impuros porque foi ensinado por Set. Com base nesses textos fica evidente que o povo de Génesis conhecia as Leis de Deus, mesmo antes de Moisés as receber. Set foi primeiro dessa ordem de mensageiros de Deus a ensinar as Leis ao povo.

A bíblia fala que NOÉ teve três filhos, são eles: Sem, Cam e Jafé. Depois do diluvio o povo começa a popular a Terra e um certo dia Noé fica embriagado e nu. O seu filho Sem vai lá e COBRE AS VERGONHAS do seu pai e por este motivo Noé o Abençoa. Sem foi abençoado por dois motivos, por ter coberto as vergonhas do pai e por ser o filho mais velho. (Génesis 9:26). Bendito seja o Senhor Deus de Sem, isto é, agora Sem é responsável por levar a palavra de Deus para o povo. Só é bendito quem bendiz, Sem bendizia o nome do Senhor, por esta razão ele era bendito. Ele passou a ser responsável por levar as Leis de Deus ao povo. Ele entrou na Ordem de Melquisedeque, que era a Ordem responsável por levar a justiça de Deus para o povo.

Quantos sacerdotes Melquisedeques já visitaram a Terra?

 

Portanto, a obra de J. Bergier “Os Mestres Secretos do Tempo” – Hemus – 1974, aborda um exemplo de um Melquisedeque, numa narrativa muito interessante sobre Michael Scot que, como Melquisedeque, é difícil de situar cronologicamente, com precisão. Mas a sua existência histórica é inegável.




 

 

Doutor em ciências (1217) mas não se sabe de que Universidade. Desconhece-se a data e lugar do seu nascimento e nem qual a sua origem. Em 1236, um poeta ligado à corte do Imperador Frederico II, na Sicília, anuncia a sua morte. É tudo o que se sabe.

 

Entre 1217 e 1236 adquire uma grande reputação de mago. A sua aura era tão intensa que na sua presença as coisas pareciam diferentes do ordinário e corria a lenda de que as torres de Notre-Dame se punham a tremer quando ele chegava a Paris.

 

Em Toledo traduziu do árabe o tratado de Al Bitrogi sobre a esfera. De 1220 a 1227, esteve ao serviço do Papa. Em Maio de 1224 o Papa propôs-lhe o arcebispado de Castrel, na Irlanda, mas recusou. Em Abril de 1227, o Papa Gregório IX recomendou ao arcebispo de Canterbury que atribuísse uma bolsa a Michael Scot. “A sua erudição é preciosa e conhece todas as línguas, em particular o hebreu e o árabe”. Scot passou depois para o serviço do Imperador Frederico II na Sicília.

 

Frederico II era, visivelmente, neurótico, como Luís II da Baviera mais tarde. E, como ele, encorajava as artes e as ciências, particularmente no domínio das paraciências, como Alquimia e Astrologia.

 

Scot tornou-se o conselheiro do Imperador e Dante coloca-o no Inferno entre os grandes magos. A sua reputação é considerável. No que concerne à ciência oficial, Scot permanece como um dos introdutores de Aristóteles, que traduziu para o latim a partir do hebreu e do árabe.

 

Durante o seu período na Sicília, Scot publicou três livros que não são do domínio da Ciência como a concebemos actualmente. Scot não acreditava na transmutação dos metais e praticava Alquimia para ter certezas. Acreditava que a Terra girava em torno do Sol e que absorvia energia produzida pêlos Cosmos, em desacordo com a “verdade” da altura.

 

O seu primeiro livro, o Liber Introductorius, trata da astronomia e astrologia. O segundo, o Liber particularis, trata da natureza do Tempo, a sua medida, as suas relações com o infinito. Há também neste livro alusões à viagem no tempo.

 

No livro a Physionomia, Scot coloca aí uma questão fundamental: “O que é o Poder?”. E responde: “O único poder que vale a pena é aquele do espírito sobre o espírito. O controlo de grandes massas de matéria inanimada não é nada. O verdadeiro poder é impor a própria vontade sobre outros espíritos. Somente assim podemos dominar o homem”.

 

E entra em detalhes. Mostra como se pode deduzir os pensamentos mais secretos dos homens lendo os seus rostos, observando os seus comportamentos e as suas reacções. Explica que podemos sabê-lo ainda a partir dos seus sonhos. E isto por volta do ano 1230, quando ainda não se praticava, nem existia, a psicologia avançada. Expõe também a arte secreta que permite dirigir os sonhos e acaba por se deter porque o Imperador, ao saber da importância destes conhecimentos, deseja para si essa mais-valia e o proíbe de revelar demais.

 

Segundo a Physionomia, Scot descobriu o princípio que Sigmund Freud devia enunciar sete séculos mais tarde: aquele que tem olhos para ver e ouvidos para ouvir percebe bem depressa que os mortais nada podem ocultar. Além disso, é evidente que Michael Scot conhecia e praticava o hipnotismo e a lavagem cerebral e que, inclusivamente, ia mais longe nesses domínios do que os cientistas do nosso tempo. (Se é verdade que podemos falar de ciência, diz Jacques Bergier, e que a psicologia seja ciência e não uma falsa ciência, o que ele acredita).



 

Scot parecia ter atingido o “exercício do único poder que valia a pena”, o controlo de um espírito por outro espírito. Hitler recebeu de Haushofer algumas lições parciais dessas técnicas (O general Karl Ernst Haushofer foi um geopolítico alemão. Muitas das suas ideias, passando pelo seu aluno Rudolf Heß, influenciaram o desenvolvimento das estratégias expansionistas de Adolf Hitler. Negou sempre, contudo, qualquer influência directa sobre o regime nazi). Scot parece ter alcançado a técnica completa.

 

Existe a lenda. O mito de Michael Scot é rico demais. Atribuem-lhe todos os poderes mágicos. A ressurreição dos mortos, a criação artificial da vida, a transformação dos elementos, o controlo dos climas. Nada se sabe das suas experiências de laboratório. As informações seguras são que ele observava o Sol e as estrelas, e praticava a experimentação médica. A sua marca extraordinária permanece e, portanto, a seu respeito, teve-se vontade de dizer mais uma vez: Onde há fumo, há fogo…

 

Parecia ter sido um matemático de grande talento, na vanguarda do seu tempo. As suas traduções do árabe e do hebreu, tanto dos trabalhos de Aristóteles quanto de trabalhos de sábios árabes, marcaram todo o pensamento da Idade Média. Predizia o futuro com tal precisão que a sua reputação de mago nasceu disso. Praticava a Alquimia e julga-se ter atingido a Grande Obra.




 

 

Tudo isso implica uma cultura imensa. Só que não se sabe nada dos seus estudos. Ele apareceu subitamente e foi admitido imediatamente, sem provas, como sábio diplomado, numa época em que o mandarinato universitário e eclesiástico era todo poderoso. A Igreja nunca se desentendeu com ele e nem o perseguiu sob alegação de investigações heréticas ou sacrilégios. A verdade é que ele foi prudente, que depois de estar ao serviço do Papa conseguiu a protecção do Imperador considerado louco (que nada tinha de louco) mas sim “incompreendido” na sua época, um “excêntrico”. Talvez estivesse “desequilibrado” pêlos conhecimentos tão avançados que os homens comuns não possuíam.

 

Ele, Scot, realizou as suas grandes obras sob a protecção do Imperador.

 

Não se ouviu mais falar desse poder sobre os espíritos até que na guerra da Coreia, nos anos 50, popularizou-se repentinamente a expressão “lavagem cerebral”. A partir daí, um certo número de cientistas sérios dedicou-se ao problema. Acusavam-se os países comunistas, e a China Popular, de terem empregado largamente essa técnica. O que se sabe da guerra do Vietnam não confirma se prisioneiros americanos foram maltratados, torturados e sujeitos à lavagem cerebral com êxito.

 

Não é admissível que se descubram, um dia, na Sicília, novos manuscritos de Scot. Até seria urgente saberem a razão da atracção que a Sicília exerce sobre os magos, de Scot a Aleister Crowley.

 

Scot, a exemplo de Melquisedeque da Bíblia, seria então um homem omnisciente, que veio não se sabe de onde, que deixou a Terra não se sabe como, de posse de segredos que pertencem visivelmente ao nosso futuro. Mas não é a única razão para o verem como um homem viajante do futuro. O seu interesse pelo Tempo, a sua faculdade de previsão, os seus consideráveis conhecimentos acerca do passado da humanidade, fazem suspeitar de uma relação com o Tempo que não é aquela dos homens comuns.

 

No plano da História oficial, Scot tem o grande mérito de ter feito conhecer à humanidade cristã do séc. XIII outras civilizações. A civilização e o pensamento grego em primeiro lugar, em que deu a conhecer Aristóteles, e a civilização árabe, contemporânea à cristã, mas diferente.

 

O Renascimento surgiu na Europa, e não podemos afirmar que tenha sido causado por Michael Scot. Em História, a noção da causalidade é irrelevante e as acções individuais, sobretudo no domínio cultural, não vingam a não ser que sejam trazidas por uma onda de fundo, mais geral, e um terreno disposto a recebê-las. Charles Fort (um escritor americano, coleccionador de fenómenos anómalos) dizia: “As máquinas a vapor aparecem quando é tempo das máquinas a vapor”, ou seja, o conhecimento surge na altura certa, em que a humanidade esteja pronta para o absorver.

 

Scot contribuiu apenas de algum modo para o Renascimento. Pode-se dizer que se ele estava encarregado de despertar essa civilização para outras civilizações e outros tempos, a sua missão teria sido perfeitamente cumprida. No entanto, parece que a sua missão principal foi a de revelar, a quem o podia compreender, o segredo da dominação espiritual (mental) total de um ser humano em relação a outro ser humano.

 

Qual seria o desígnio?

 

Segundo Max Weber (um dos fundadores da Sociologia), chama-se a esse poder o efeito de dominação carismático. Aquele que o detém dispõe de algo que se compara à virtude sonífera do ópio. Na Alemanha, um pouco antes e durante a Segunda Guerra Mundial havia, pelo menos, dois centros de ensino desse efeito carismático. Um na Ordem Negra da SS, com os seus monastérios especializados. O outro, com objectivo oposto, no seio dos “Círculos Cósmicos” de Stefan George, que se opunha a Hitler.

 

Nenhum dos resultados desses ensinamentos chegou até nós. E o esplendor que se desprendia de Michael Scot, e que impressionou Dante, a sua omnisciência, o seu interesse pelo Tempo, o seu conhecimento dos métodos de psicologia do futuro, tudo isso nos incita a pensar que com ele nos relacionamos com um Mestre do Tempo e não com um simples mensageiro.

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