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sábado, 4 de abril de 2020


O INFERNO – Mito ou Realidade

 


O Homem sempre viveu limitado pela superstição e pela influência retrógrada de instituições que, aproveitando a ignorância das pessoas, impuseram as suas regras baseadas em preconceitos e tudo que pudesse castrar e desmotivar qualquer assomo de curiosidade e tentativa de compreensão do mundo.

Logo, desde o princípio das civilizações, grupos organizados procuraram sempre arrebanhar o conhecimento em proveito próprio recorrendo sempre ao factor "medo" para impor as suas doutrinas e princípios para organizarem as sociedades de humanos em comunidades fortemente hierarquizadas com os "amos" e os "servidores".

Quando o Homem não compreendia, rejeitava, e criava um mundo de superstição e mitos, dando origem às "castas" de "guerreiros" que providenciavam o sustento físico e defesa da comunidade e dos "magos religiosos" que se encarregavam das necessidades do espírito e rituais para se defenderem do mundo invisível que não compreendiam mas temiam. A grande maioria da comunidade trabalhava como servos desses dois grupos que se iam desenvolvendo, criando técnicas mais adequadas para manter o seu estatuto.

A ignorância dos fenómenos físicos da Natureza e da Vida, impôs-se como um fenómeno inacessível à compreensão e, apesar do desenvolvimento tecnológico, inevitável, que permite modificar as condições de vida na Terra, o aumento do período da existência física devido ao desenvolvimento da Ciência, e proporcionar uma compreensão maior do mundo material e suas Leis, condiciona ainda fortemente o progresso espiritual aos limites impostos pela cortina criada e agravada pelas fantasias da imaginação.


Dentro desta evolução a luta pelo Poder é constante. O Homem nasceu com esse espírito agressivo e procura sempre dominar os outros homens. E no seu ADN ficou gravado essa faceta, pelo que toda a sua história reflecte essa "guerra" infindável pelo domínio total, agravado pela forte influência desse mundo "invisível" que o rodeia e o tem governado na prática. O Homem sabe que esse mundo invisível existe e a casta dos "magos religiosos" tenta aprender a manipular em seu proveito e não no proveito da comunidade. Essa casta de religiosos foi-se impondo com o tempo e para marcar a sua posição, fiando-se na superstição e medo das populações, foi criando mitos para que as populações se subjugassem ao "desconhecido". O poder espiritual, por lidar num domínio desconhecido e atemorizador, passou a ser uma peça fundamental nas comunidades e, como seria de prever, abriu uma guerra para deter também o poder temporal.

Quanto melhor organizada ficou essa casta de sacerdotes religiosos, maior se transformou a sua influência, sempre pelo medo de punições numa vida futura, depois da morte física, que tem dado fortes resultados para a consecução dos seus planos de domínio total. Só assim, pelo medo, é que as comunidades lhes permitiram ter tanto poder. O problema é que para manter esse poder as instituições religiosas não podiam permitir o desenvolvimento espiritual das pessoas, obrigando-os a permanecer na ignorância, o que foi colidir fortemente com o desenvolvimento da Ciência e das condições de vida melhoradas pelo conhecimento tecnológico cada vez maior e que a religião pretendeu sempre sabotar. A partir de dada altura, esse travão foi tão eficaz que lançou a humanidade numa autêntica idade das trevas e estagnou o seu desenvolvimento.

Pelo que surgem dúvidas se a vivência religiosa é considerada do ponto de vista racional e científico, ou é retrógrada. Ou seja: não sendo estudada do ponto de vista esotérico, emancipando o intelecto do desejo, se converterá cada vez mais numa forma de mitologia actual, segundo o conceito vulgar do termo.

O Homem não conhece bem o seu íntimo e aceita passivamente o que o seu intelecto limitado aos fenómenos físicos lhe dá. O desenvolvimento do conhecimento da Alma, resultante da experiência conjunta do Corpo físico e o seu Espírito que está conectado com o Espírito Universal de Deus, deixa sempre uma angústia pela incerteza que representa. Parte do seu saber provém da Intuição e apesar de reconhecer que a intuição está sempre correcta, o facto de não poder prova-lo racionalmente é uma fonte de incerteza. O intelecto baseia-se na lógica do conhecimento adquirido na experiência do mundo físico e a intuição vem do seu espírito, sob a forma de "pressentimentos" enquanto o seu desenvolvimento espiritual for baixo.

Por isso, o temor, consciente ou não, das consequências dos seus actos levaram-no a idealizar um Ser Supremo (Deus) que, conforme o grau evolutivo da sociedade, tanto poderia ser um juiz a temer, vingativo e castigador, como um Deus amoroso, devotado e paciente.

O medo foi sempre o factor indutor na busca do perdão como forma de evitar a condenação e o abandono, seguindo métodos (criados pelos "religiosos") para sufocar o espírito e subjugar o indivíduo ao sentimento de culpa e à procura de castigos e punição dos mesmos, chegando até a certas formas de masoquismo.

Todo este "plano" foi imaginado e posto em prática pelos detentores do poder e da informação, organizados em instituições de âmbito político e âmbito religioso, com os seus agentes mais preocupados em manter os seus privilégios e mordomias do que exercerem as funções para que foram escolhidos, com domínio absoluto sobre as massas humanas.

Os homens foram orientados para templos de oração, procurando o espírito de Deus, sem atenderem ao ensinamento importante do apóstolo Paulo na sua primeira carta aos Coríntios, em 3:16, que diz muito claramente: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?". É um erro sonhar com Deus distante nos céus porque o espírito do Pai Universal vive dentro da nossa própria mente.

 
Completamente subjugado aos interesses materiais, mantido na ignorância, o ser humano não se apercebe de que o seu próprio espírito é uma centelha divina e a fonte através do qual se manifesta a Divindade que tanto procura no exterior e a Quem recorre, às vezes, aflitivamente.


Dentro do ser humano existe a capacidade para encontrar a Verdade e de procurar conscientemente o "Reino de Deus" que está dentro dele e não entre ele e os outros, que o coloca acima das outras criaturas. (Lucas 17:20,21). "Os Fariseus perguntaram a Jesus quando chegaria o Reino de Deus…e Jesus respondeu… porque o Reino de Deus está no meio de vós".

Não deve, no entanto enveredar por caminhos extremamente perigosos para a saúde, tanto física como mental, como é comum no Oriente. A mente oriental está quase exclusivamente voltada para a natureza interna e os processos adoptados para atingir a iluminação possível têm um valor muito discutível.

Uma das consequências mais frequentes, com aquelas técnicas, é cair-se na Auto deificação, e já Cristo nos havia advertido para esse obstáculo intransponível: "Vê, pois, que em ti há não sejam trevas". (Lucas 11:35). Esta inferioridade, ou entrada em si (ênstase – termo com o mesmo significado da contemplação do misticismo cristão) poderá ser saudável e necessária, se bem feito, tendo em conta as características fisiológicas e mentais dos Ocidentais.

Entretanto, a faculdade de cada um descobrir a verdade existe agora em maior grau que nos tempos bíblicos e da tenebrosa idade das trevas, a Idade Média dos compêndios de História, em que a Igreja de Roma conseguiu dominar, por completo, o mundo. Foi nesse milénio que os mitos e os "castigos eternos" surgiram para um maior controlo desta instituição que mais mortes e genocídios provocou na história da humanidade, com a criação da Inquisição, também chamada de Santo Ofício. Essa instituição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, torturavam, julgavam e puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta. Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao XIX. Tudo começou em 1231, quando o Papa Gregório IX – preocupado com o crescimento de seitas religiosas – criou um órgão especial para investigar os suspeitos de heresia. “Qualquer um que professasse práticas diferentes daquelas reconhecidas como cristãs era considerado herege”. As punições eram pesadas como a morte na fogueira, prisão perpétua e confisco de bens – que transformou a Inquisição numa atividade altamente rentável para os cofres da Igreja. A crueldade dos inquisidores era tamanha que o próprio Papa chegou a pedir que contivessem o banho de sangue.

A cortina foi suficientemente levantada para que se possa encontrar a solução para o enigma da vida além da matéria. Hoje, livres da opressão e do controlo férreo da "chamada Igreja de Deus", a pesquisa e o raciocínio avançam espiritualmente em direcção à consagração sem se arriscar a ficar pela simples justificação pela fé, plenamente satisfeito com o reconhecimento de uma perfeita conduta mas que, por si só, não proporciona o conhecimento ou a iluminação.

Só a consciencialização permite compreender a realidade e a progressão no mundo do espírito, deixando para trás a fantasia e antigos preconceitos que tolhem o espírito. Se o espírito não progride o Homem deixar-se-á dominar pelos dogmas e obrigações impostas pelos falsos espiritualistas que dominam as igrejas. A Igreja de Roma, mais astuta que as outras religiões não cristãs, conseguiu dominar o mundo com a sua doutrina castradora, do "pecado original" e outros pecadilhos que até podiam ser perdoados a troco de dinheiro.

A Bíblia diz que Jesus livrou-nos do pecado. Que pecados são estes agora, tão graves que mantêm o cristão refém da Igreja?

Qual a autoridade desta Instituição – Igreja católica apostólica romana – para perdoar pecados em troca de dinheiro e absolver pecadores no confessionário?

Só a ignorância e o medo é que permitiriam chegar a tais extremos. A maior ameaça, por exemplo, é o Inferno eterno, um castigo que nenhum pai quereria para um filho. O Deus amoroso que Jesus revelou não pode ser o mesmo Deus que enviará a maior parte da humanidade para o fogo eterno. O Inferno que se conhece e é apregoado aparece muito depois de Jesus, já no tempo do Império Romano absorver a Igreja Cristã original e surgir como Igreja de Roma, pagã, em que todos os rituais pagãos foram acrescentados dissimuladamente na nova Igreja, com outros nomes para enganar os crentes.

O Imperador Diocleciano, por volta de 287-305 depois de Cristo, ordenou que todos os textos bíblicos fossem destruídos. Após a queda de Roma, a Igreja Católica de Roma demonstrou que nem tudo tinha caído. Roma simplesmente começou a governar sob o disfarce da Igreja.

 
Roma continuou a adorar os antigos deuses, sob diferentes nomes, sendo tentada a mescla-los com o cristianismo bíblico verdadeiro. O problema dessa fusão era de que a Bíblia desmascarava claramente a ideia de Papas e a adoração de Maria, os santos e todas essas coisas que se vê nos rituais de Igreja de Roma.

 
Então, as pessoas que liam a Bíblia viam imediatamente que, através da Igreja Romana, estavam a enganar as pessoas sobre o que a Bíblia diz, a fim de as controlar. E os líderes da Igreja de Roma fizeram o que se esperava deles, ou seja, fizeram a “Bíblia Legal” por volta de 1200 e as traduções que tinham eram todas em latim. Assim ninguém entendia o que a Bíblia dizia por centenas e centenas de anos. Esta foi a época da Idade Média da história da Europa, a Idade das Trevas.

 


Uma verdade que os senhores do “sistema que nos domina”, e domina a Igreja Católica enquanto Instituição, nunca aceitarão “revelar”, é que a famigerada Inquisição começou por causa dos crentes bíblicos-cristãos, e milhões e milhões de cristãos verdadeiros foram torturados das maneiras mais infames e brutais para levá-los a renunciar à Bíblia. Muitos eram queimados vivos com a cópia da Bíblia nas mãos, que possuíam ilegalmente.

 
Quanto maior for o desenvolvimento espiritual e desejo de servir a Deus maiores são as certezas e segurança de que algo nos guia. A princípio os homens conceberam as Deidades a quem pediam protecção. Os cultos não são formados para descobrir a verdade, mas para promulgar as crenças dessa verdade, o que leva ao absurdo muitas das vezes. Caíram em ritos, rituais, observâncias, cerimónias e dogmas, e ao erro que provoca as maiores discórdias, como a ilusão do Povo Escolhido. Portanto, essas religiões primitivas, na verdade, são nada mais e nada menos do que um prolongamento da luta pela existência material estendida para o além-túmulo.

Com o aparecimento da religião Revelada (Os Evangelhos), os conceitos mudaram, sendo esta religião evolucionária no concreto porque é sempre progressiva. Está sempre em expansão e é sucessivamente mais elucidativa. É missão da Revelação seleccionar e censurar as religiões sucessivas da evolução, pelo que as visitações Divinas retractam sempre ensinamentos que não estejam muito distanciados do pensamento e reacções da época na qual são apresentadas. A informação deve ser sempre limitada pela capacidade do homem para recebê-la.

Não se justifica a pretensão actual do Catolicismo de que só os Cristãos serão salvos (preferencialmente católicos) não tendo em conta a individualidade humana e a grande dádiva que Deus nos deu: o livre arbítrio. Ou seja a salvação não depende de uma religião institucionalizada mas sim da fé individual e aceitação do Pai da criação (Qualquer que seja o nome que lhe atribuem) e, consequentemente de todas as suas qualidades nomeadamente na Trindade e na Sua personalidade Filho.

A religião Revelada é proposta pelo verdadeiro mundo espiritual. É a resposta do Cosmo supraintelectual à sede dos mortais em acreditarem nas Deidades Universais e de contar com elas. A religião Evolucionária é o retracto do caminhar em círculos viciosos que a humanidade faz para a busca da Verdade. A religião Revelada é essa Verdade em si mesma.

Em suma: Na religião Evolucionária (Aquelas religiões que se originaram pela tradição e culto dos fenómenos da natureza, dos quais sabiam apenas das suas consequências e que atribuíam a deuses desconhecidos, a que deram vários nomes) os deuses são concebidos para existir à semelhança da imagem do homem. Na religião Revelada (por emissários celestes enviados por um Deus único) é ensinado aos Homens que eles são filhos de Deus e feitos à Sua imagem. As grandes religiões, a tomar em consideração, são muitas, mas a portadora oficial da última revelação é o Cristianismo que, como as anteriores, se desviou dos ensinamentos originais do Mestre desde o momento em que a Igreja universal foi tornada oficial pelo Império Romano, dando origem à Igreja Romana.

 
Quanto às "ameaças" para controlar a humanidade, têm algum fundamento como o caso do surgimento do Inferno. Na Bíblia existem quatro palavras vulgarmente traduzidas por "Inferno". Hades, termo grego, que significa o "lugar das Almas que deixaram o mundo físico", Sheol, do hebraico, com o mesmo significado grego, Tártaro, que é o abismo mais fundo do Hades e, finalmente, e Geena, donde derivou o hebraico Gehinnom, isto é, o vale de Hinon.

 


Nesse vale sacrificaram-se os filhos de Moloque (2 Crónicas 28:3 e 33:6). Foi profanado pelo rei Josias e nele ardiam várias fogueiras para destruir o lixo da cidade de Jerusalém. Passou a simbolizar o suplício eterno pelos horrores de que era palco, relacionados com aquelas práticas sacrificiais e o fogo que nele ardia.

 
O fogo para arder precisa de matéria física que não existe fora do plano físico. As chamas não são mais do que uma forma simbólica de exprimir um sofrimento intenso, possível após o abandono do veículo físico (o Corpo) e até necessário para o despertar da consciência para os efeitos dos actos cometidos em vida e proporcionar a ascensão a um nível de consciência mais elevado.

 
O fogo foi sempre encarado com receio pela humanidade e a ele se atribuíram características misteriosas. A luz, o calor que irradia eram consideradas dons de uma divindade. Daí associá-lo ao Sol que aquece e ao deslumbramento do raio. De acordo com a mitologia, quando os deuses se arrependeram de terem criado o Homem, privaram-no do fogo. Prometeu, revoltado, restitui-o aos humanos, pelo que foi castigado e condenado ao martírio. Foi libertado por Hércules, um semideus.

 
Enfim, no meio desta mitologia, os sacerdotes jogaram sempre com o medo dos humanos e baseados nessa "mística" foram criando uma parafernália de casos comuns para manterem o Homem preso na superstição e poderem manipulá-lo. Tudo isso, devido à idade das trevas e pelo sofrimento e perseguições constantes, ficou profundamente gravado nos genes humanos, principalmente nos cristãos onde essa acção foi mais poderosa e implacável. Uma das acções prioritárias dos senhores do povo, que sempre viveram à custa do trabalho escravo desse mesmo povo, foi apoiar o clero, que tinha todas as regalias, ao ponto de os reis serem legitimados pelo clero (Papas) que providenciaram que quem lesse as escrituras (a Bíblia) era queimado. Era proibido ler a Bíblia, o livro sagrado dos cristãos, pelos próprios cristãos. Só as altas instâncias do clero é que a liam e a interpretavam a seu bel-prazer. E mais, os chamados "concílios" sobrepunham-se ao livro sagrado. Muitas alterações foram subtilmente acrescentadas e foram eles que escolheram e aprovaram os livros que constituem a Bíblia. Portanto há mais outros livros, da mesma época histórica, que foram rejeitados por não os compreenderem ou não estarem de acordo com a linha que a Igreja de Roma seguia para manter o poder eterno.                                                                                                                                                                                                            
 
Na verdade, a Igreja receava que ideias inovadoras conduzissem os crentes à dúvida religiosa e à contestação da autoridade do Papa. As novas propostas filosóficas ou científicas eram, geralmente, olhadas com desconfiança pela Inquisição que submetia a um regime de censura prévia todas as obras a publicar, criando o Index, catálogo de livros cuja leitura era proibida aos católicos, sob pena de excomunhão. As pessoas viviam amedrontadas e sabiam que podiam ser denunciadas a qualquer momento sem que houvesse necessariamente razão para isso. Quando alguém era denunciado, levavam-no preso e, muitas vezes, era torturado até confessar. Alguns dos suspeitos chegavam a confessar-se culpados só para acabar com a tortura. No caso do acusado não se mostrar arrependido ou de ser reincidente, era condenado, em cerimónias chamadas autos-de-fé, a morrer na fogueira.

 
Avançando para os dias de hoje: Alguém acha que os Illuminati que pretendem implantar a Nova Ordem Mundial, têm qualquer influência nas escolas e Universidades? Porque é que a Nova Ordem Mundial é tão anti-Bíblica? Porque não permitem os símbolos religiosos nas escolas de hoje? Quem tem o controlo absoluto sobre a música, indústria do cinema, programas de TV, jornais?

 
Sabendo a resposta sabemos quem domina o Mundo. Pelo que penso que o verdadeiro "religioso" é aquele que acredita em Deus e no seu Filho feito homem, Jesus, e tem como verdadeiro guia a palavra de Deus na Bíblia Sagrada. As diversas derivações do Cristianismo, começando pelo Catolicismo e acabando nas inúmeras igrejas evangélicas, desviaram a humanidade da adoração, amor e confraternização individual com Deus para uma série de rituais e dogmas que procuram mais exaltar a instituições religiosas, com as suas hierarquias inventadas e mediadoras, para melhor manipularem os seus adeptos.

Deus, na sua perfeição, sabia perfeitamente que haveria tentativas de manipulação da Sua palavra, transmitida pelos Profetas, e os Evangelhos "oficiais", apesar de terem sido escolhidos pela Igreja de Roma, têm a Verdade e quanto maior for a evolução do Homem maior será a compreensão da mensagem da Bíblia porque é um livro "vivo". Por cada leitura que se faça mais conhecimento se vai adquirindo.

A Igreja Católica Apostólica Romana é a Instituição que mais prejudica o Cristianismo e está a ser coadjuvada, actualmente, pelas Igrejas Evangélicas que também fugiram ao ensinamento primordial do Mestre, caindo ambas no idolatrismo e iniquidade. Desviaram-se das Escrituras. E esse desvio já vem da dominação romana, onde começou a ser engendrado o plano para denegrir a nova religião provenientes dos ensinamentos do Mestre Jesus.

O império Romano viu vantagem em "absorver" essa igreja nascente. Já que os não podia combater com sucesso o melhor era juntar-se a ela e miná-la por dentro, o que de facto aconteceu. Desde o momento em que a Igreja universal Cristã se tornou oficializada como religião do Estado Romano, esta começou a ser minada, "conquistada" e absorvida, dando como resultado a Igreja Católica Romana que, a par do seu mentor, cometeu as maiores barbaridades e mortes no mundo, em nome de DEUS. Só que o DEUS deles não é a mesma entidade do nosso DEUS.

 
E o procedimento normal da Igreja católica romana é evidente, como vimos atrás. Mesmo nos seus rituais mais sagrados, são adaptações de rituais pagãos com novos nomes, o que faz com que os verdadeiros crentes não estejam a homenagear o que o nome fictício devia representar mas o verdadeiro acto que foi adaptado. Ao orarem a Deus (da Igreja Católica) estão a orar ao Sol, ao celebrarem o Natal com árvores de natal e neve (onde estão as árvores e a neve em Belém?) estão a celebrar o culto pagão germânico.

 
Em 325 o imperador Constantino e o Papa S. Silvestre l, criaram o dia de Natal em 25 de Dezembro, data em que se celebrava em Roma o dia de "natallis invict sollis", ou seja, o dia do nascimento do vitorioso Sol.

 
A Enciclopédia Britânica-Edição de 1946; relata sobre o Natal o seguinte "O natal não constava entre as festividades da igreja, não foi instituído pela igreja primitiva, nem pelos apóstolos, e nem pelas autoridades bíblicas. Foi formado e trazido do paganismo!" .

E a Enciclopédia Americana-edição de 1944 diz: "o natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da igreja. A Árvore de natal é de origem germânica, datando do tempo de S. Bonifácio. Foi adoptada para substituir o sacrifício ao carvalho-árvore-de Odim, deus mitológico. Adoravam-se também uma árvore em homenagem ao deus-menino pagão. Porquanto, o costume de usar árvores de natal dentro de casa, é uma idolatria herdada do paganismo".

 
No ano de 788, depois da morte de Cristo, é que a Igreja estipulou a adoração a Maria e aos santos. No ano 1000 criam a água benta. Em 1090 começam a usar o rosário nas orações e em 1545 o Papa declara que a tradição é igual em autoridade com a Bíblia.

 
Reparemos: Só 788 anos depois da morte de Jesus é que os "senhores" da Instituição Católica Romana decidem que Maria, mãe de Jesus, deve ser adorada e considerada a Rainha do Céu (como a Isís do culto egípcio, Semiramis babilónica ou a Virgem Negra pagã da antiguidade) e 1545 anos depois, numa subtil manobra para legitimar cultos pagãos, declaram que a "tradição" (desses cultos pagãos) é igual em autoridade com a Bíblia Sagrada, a palavra de Deus. Criaram o mito de que “sem Maria não há salvação”, que só “pedindo à mãe o filho atende”, assim como era a veneração de "a Madona e o Seu Filho" na Babilónia (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe").

 
Se isto fosse verdade, devia constar dos ensinamentos dos Apóstolos mandatados por Cristo, da doutrina original da Igreja de Cristo e não depois de 788 anos, por obra e graça das "Leis" acrescentadas por humanos.

 
Em 1870, o Papa Pio IX convocou o Concílio Vaticano I. O Assunto principal na pauta era a infalibilidade do Papa. "Depois de um lóbi muito intenso e certa pressão nada cristã, o Papa sofreu uma grande derrota moral quando dos mais de mil bispos com direito a participar do Concílio, somente 451 votaram pela infalibilidade. Todavia, por uma estratégia politiqueira e ameaças, todos os dissidentes, excepto dois, deixaram Roma antes que a votação final fosse realizada. No último encontro do Concílio, no dia 18 de Julho de 1870, foi decidido por 533 votos a 2 que o Papa era infalível ao definir uma doutrina concernente a fé ou à moral".

 
E em 1950 nasce a doutrina da ascensão de Maria.

 
Portanto, a Igreja Apostólica Católica Romana NÃO É a Igreja de Cristo. É uma instituição hierarquizada em que os valores terrenos se sobrepõem aos espirituais, ao contrário do que o mestre Jesus nos ensinou. A podridão está entranhada nas muralhas do Vaticano, depois de 1700 anos de corrupção. Como se sabe, o Catolicismo inicia-se depois do Édito de Milão, no IV século depois de Cristo, e não antes.

 
Hoje, com a evolução que a humanidade tem e com uma Ciência mais adiantada, em que muitos fenómenos sobrenaturais já são compreendidos e explicados pela Física, muitas partes herméticas da Bíblia e muitos textos apócrifos (não porque sejam falsos mas sim porque a Igreja de Roma os rejeitou) são vistos como revelações muito fora do tempo em que foram escritos.

 
Acho que as revelações das Escrituras são dadas conforme o grau evolutivo da humanidade permite compreende-las, e aquelas que estavam na sombra por serem mal interpretadas, tornam-se agora mais compreensíveis dada à evolução científica da humanidade. Mesmo noutras religiões, os "tapetes voadores", as guerras celestes, "pratos voadores" e muitas outras maravilhas, tornam-se possíveis e fáceis de entender à luz da tecnologia avançada que existe nos nossos dias.

 
Acredita-se que Bharadwaja, economista e médico eminente  que foi um dos sábios védicos reverenciados na Índia antiga,  fez cerca de 500 directrizes descrevendo em detalhes a aviação e outras tecnologias presentes na Terra há milhares de anos. No entanto, os autores observam que os manuscritos actuais contêm apenas entre 100 e 120 directrizes.
 
Especialistas acreditam que os governantes estrangeiros que invadiram a Índia roubaram muitos desses manuscritos, estudando-os para produzir muitas das tecnologias que hoje vemos na Terra.

Essas relações parecem apoiar o Vaimānika Śāstra, um texto sânscrito do século XX que descreveu a tecnologia aeroespacial em detalhes, afirmando que os "Vimānas" mencionados nos antigos épicos sânscritos eram de facto aeronaves aerodinâmicas avançadas, semelhantes a foguetes modernos capazes de voar, como sugerido pela teoria popular dos astronautas antigos.


 
 
Os textos foram revelados em 1952 por GR Josye e contêm 3000 shlokas em 8 capítulos. A propulsão dos Vimānas, segundo Kanjilal (1985), é "Mercury Vortex Engines", um conceito semelhante à propulsão eléctrica.

Os autores disseram que o avião descrito é capaz de viajar entre países, continentes e planetas. Segundo os autores, isso mostra que o sistema de aviação no mundo antigo era muito avançado, mais do que existe hoje e que a maioria das tecnologias existentes na Terra há milhares de anos, antes do início da "civilização moderna" agora desapareceu completamente. Desapareceram não apenas da sociedade, mas também dos livros de história.


O que os autores apresentaram, ou seja, retirado do manuscrito, é indubitavelmente prova de que há 7.000 anos atrás havia tecnologia para viajar entre planetas. Muitos cientistas disseram que ficaram surpresos. O vice-chanceler da Universidade de Mumbai, Rajan Welukar, disse: "não há razão para acreditar no que dizem sobre os Vedas, mas é algo que vale a pena estudar".

É interessante notar que muitos estudos ofereceram resultados contraditórios no estudo da viabilidade de "máquinas de voo antigas". Em 1974, um estudo do Instituto Indiano de Ciências de Bangalore constatou que a aeronave descrita no Vaimānika Śāstra não era confiável em termos aeronáuticos.

Mas, apesar desse facto, ainda existem muitos autores e estudiosos convencidos de que essas máquinas antigas eram na verdade esquemas muito avançados de máquinas de voo. Alguns desses pesquisadores e estudiosos incentivam uma investigação agressiva de livros antigos que discutem tecnologia que pode superar a nossa própria realidade no século XXI.

O capitão Anand J Bodas citado pelo Mumbai Mirror afirma:  "a ciência moderna não é científica, porque considera coisas que não entende como impossíveis. A definição indiana, ou indiana antiga, de avião é um veículo que viaja pelo ar de um país para outro país, de um continente para outro continente, de um planeta para outro planeta. Naqueles dias, os aviões eram enormes e podiam-se mover para a esquerda, para trás e para cima, ao contrário dos aviões modernos que só avançam em linha recta ".
 
As grandes religiões de hoje, para não perecerem, ainda se agarram aos seus dogmas e mitos e tudo aquilo que "inventaram", para atemorizar os seus povos e os manterem dominados e dóceis, está a desmoronar-se aos poucos.

 
Os Homens estão a "acordar" do sono letárgico a que foram submetidos e a tomar consciência da redoma em que se encontram confinados. Começam a reagir. Os líderes do mundo estão assustados e precipitaram a agenda planeada para a introdução da Nova Ordem Mundial. Os eventos sucedem-se vertiginosamente e a prioridade seria eliminar dois terços da população por diversos meios que dominam – tempestades, alterações climáticas, envenenamento do ar que respiramos e guerra biológica. O mundo está poluído, não só, pelos resíduos das actividades desastrosas da humanidade, como pela introdução de agentes patogénicos para espalharem pragas mortais pelo mundo.

 

 


 
 

Supõe-se que este surto infeccioso de um Coronavírus, é uma nova extirpe criada em laboratório.

 


Em conclusão: as religiões para não perderem o poder e serem necessárias criaram mitos para assustar, o que nos deixa na dúvida se realmente será assim, como eles "ensinam". Para os Cristãos o maior "mito" é a existência do "Inferno" e do "purgatório" também criado pela Igreja de Roma. Será mito ou realidade?

 
O que a História nos ensina é que a Igreja de Roma (que não é a Igreja original de Cristo) assim como absorveu o cristianismo e o "misturou com os eventos vindos do paganismo, criando o "seu" calendário litúrgico, está agora a adaptar-se à Nova Era seguindo a mesma fórmula, ou seja, com o Ecumenismo pretende agregar tudo numa única religião em que, como seria de esperar, tomará a liderança.

 
(Explanação minha em português de Portugal, sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990. Imagens da Net.)

 

 

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