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BURUCRACIA NA COMUNIDADE EUROPEIA SOPREPÕE-SE AOS REPRESENTANTES ELEITOS
Depois da "imposição" da ultradireita que por mera
ideologia humilhou a Grécia, um país de uma pretensa comunidade em que todos
deveriam ser solidários e formarem um "bloco coeso" contra as
arbitrariedades da alta finança e planos da Nova Ordem Mundial, já se devem ter
interrogado sobre o "silêncio" que começou a pairar subitamente sob o
caso Grego.
Não havia dia nenhum em que não se falasse da Grécia.
Subitamente calaram-se.
Depois de a Grécia ter encetado conversações com os
"Brics" sobre uma possível ajuda monetária, nada transpira no sistema
imposto nas nações ocidentais, onde os Estados Unidos e Comissões
Administrativas da União Europeia (que
não tem nada de unido e onde as tais Comissões
impostas pela Alemanha se assenhoraram do poder que deveria estar nas mãos dos
Parlamentares Europeus) põem e dispõem ditatorialmente.
Os órgãos eleitos pelos povos que compõem a União Europeia foram
"obrigados", por jogos de influência, a "nomearem" órgãos
administrativos, cuja composição foi escolhida e imposta pela Alemanha e
França, que de facto é que detêm o poder.
A nossa RTP tem informação suficiente, mas não faz chegar essa
informação à maioria do povo.
Vejam esta notícia que vem em http://www.rtp.pt/noticias/mundo/esquerdas-europeias-apelam-a-desobediencia-civil-contra-eurogrupo_n857873#sthash.Fap11r8W.dpuf
Esquerdas europeias apelam a desobediência civil contra
Eurogrupo (O Eurogrupo é um
desses órgãos "nomeados" internamente por quem manda na Europa)
RTP 12 Set, 2015, 10:54 / atualizado em 12 Set, 2015,
10:59 | Mundo | Christian Hartmann, Reuters
São nomes grandes da esquerda - para já da Alemanha, da Grécia,
da Itália e da França: os quatro apelam a uma "cimeira internacional para
um Plano B na Europa". Hoje vão estar na festa do "Humanité" a
angariar apoios. O antigo presidente do Partido da Esquerda alemã, Oskar
Lafontaine, o dirigente da Frente de Esquerda francesa Jean-Luc Mélanchon, o
ex-ministro das Finanças grego, Yannis Varoufakis, e o ex-vice-ministro
italiano das Finanças, Stefano Fassina, são os primeiros subscritores do
documento.
O objetivo da iniciativa é o de fazer prevalecer um "Plano
A", em que o euro seja uma moeda colocada ao serviço do progresso social e do
crescimento económico. A cimeira proposta deverá ter lugar em Novembro e
baseia-se, em larga medida, na constatação de ter fracassado o diálogo entre a
Grécia e o Eurogrupo.
Este, considera-se na declaração, pôs Tsipras "de
joelhos" através de uma espécie de "golpe de Estado". Para já, e
com efeito "dissuasor", deverá avançar-se com um "Plano B"
contra "as arbitrariedades europeias, partindo do princípio de que "a Europa deve estar ao serviço dos
interesses de europeus e europeias, e [que] as moedas são instrumentos para
promover o bem comum, não instrumentos de tortura ou armas para a abolição da
democracia".
Em concreto, e para já, os primeiros subscritores desta
iniciativa anunciam várias ideias: "introdução de um sistema de pagamentos
paralelo, moedas paralelas, transações digitalizadas em euros, saída da zona euro,
bem como a transformação do euro numa moeda comunitária (democrática) ".
Esperemos pelo desenrolar dos acontecimentos, desejando que se
consiga derrotar esta ditadura da direita ultraliberal e a Europa abrace
novamente o sonho da Europa social com um Serviço Nacional de Saúde condigno
para todos e subsistência assegurada para aqueles que trabalham, enquanto no activo,
permitindo que esse sonho role sem atritos e fora do alcance da ganância da
alta finança e seguradoras privadas.
Nos países dominados pelas companhias privadas seguradoras de
saúde ou de reformas, vê-se perfeitamente a miséria que é, em que é tudo
assegurado para quem tenha dinheiro (o
endeusamento do dinheiro) e nada para os pobres ou classes médias baixas
que morrem por lhes ser negado tratamentos porque o Seguro não tem cobertura.
Quem deseja impor estes sistemas privados são indivíduos que,
por enquanto, estão bem na vida e julgam que nunca virão a precisar destes
apoios sociais, não se importando com a larga maioria que está na pobreza e sem
meios de subsistência suficientes. Portugal é um dos únicos países em que
pessoas a trabalhar, e a ganhar um salário, são pobres.
Como é isto possível? É uma nova forma de escravatura.
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