REALIDADE UNIVERSAL
O Universo
apresenta fenómenos de actividades da Divindade nos diversos níveis de
realidade cósmica, de significados da Mente e de valores do Espírito.
A
Divindade é personalizável como DEUS
de forma tão complexa que o nível evolutivo do ser humano ainda não tem
capacidade para compreender na totalidade. Simplisticamente, a Divindade é a
qualidade unificadora de tudo o que existe no Universo dos universos. É UMA FUNÇÃO.
O nível finito da realidade caracteriza-se
pela vida da criatura nas limitações do tempo e do espaço. Estas realidades
finitas podem não ter fim, mas têm sempre um começo, porque elas são
criadas. O outro nível de realidade, o nível absoluto, não tem começo nem fim, é por fora do Espaço e do
Tempo. No Paraíso, por exemplo o status tempo/espaço é absoluto. O Tempo e o Espaço não existem.
Aí a
Divindade (função conhecida como Deus) existe por meio da Trindade, ou seja: A Divindade pode ser existencial, como no Filho Eterno, experiencial como no Ser Supremo, o Pai, e indivisa como na Trindade do Paraíso.
Complicado de mais
para o nível evolutivo em que nos encontramos!!!
Como em tudo,
a Divindade nos seus vários aspectos (percepcionados
pelo ser criado) apresenta-se em várias fases de perfeição, de acordo com a
capacidade do ser humano conceber a perfeição e formas de relatividade. Por
isso são conhecidos, no Livro de Urântia, sete tipos concebíveis para o homem.
1 -
|
A
Perfeição Absoluta em todos os aspectos.
|
2 -
|
A
Perfeição Absoluta em algumas fases e a Perfeição Relativa em todos os outros
aspectos.
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3 -
|
Os
aspectos absolutos, relativos e imperfeitos, em combinações variadas.
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4 -
|
A
Perfeição Absoluta em alguns aspectos e a imperfeição em todos os outros.
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5 -
|
A
Perfeição Absoluta em nenhuma direcção e a imperfeição relativa em todas as
manifestações.
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6 -
|
A
Perfeição Absoluta em nenhuma fase, uma perfeição relativa em algumas fases e
a imperfeição em outras.
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7 -
|
A
perfeição em nenhum atributo e a imperfeição em todos eles.
|
Por isto, todo o conceito de
Deus variou sempre conforme o desenvolvimento das culturas e a percepção cada
vez maior do mundo espiritual. Daí advém as disparidades do Deus do Velho
Testamento, cujo grau de perfeição varia de livro para livro, conforme
a percepção dos humanos na altura, que umas vezes O revela como amoroso e
outras vezes ciumento e vingativo e desejoso de sacrifícios de sangue.
Jesus veio
então revelar o Pai, o Deus amoroso,
no Novo
Testamento, que ama e considera TODOS os humanos como filhos (e não apenas aquela tribo obscura que
fundiu a sua história secular com a história religiosa humana e se considerava
como os únicos filhos e o "Povo escolhido"). Essa condição de filho depende do livre arbítrio, de que dotou o
Homem, de "escolher" se aceita, ou não, essa condição.
O Homem foi
dotado do livre arbítrio e
consequentemente Deus nunca interferirá nas suas escolhas. O Homem tem
liberdade total e tudo o que acontece na Terra é consequência do seu
comportamento e da sua aceitação ou não aceitação dos Mandamentos (leis do Reino de Deus).
Individualmente,
o ser humano que aceita a paternidade de Deus e age conforme as suas Leis, beneficia
sempre da protecção dos seus Anjos. Motivo porque nos textos sagrados se fala
dos "filhos de Deus" e dos "filhos do Homem". Ou seja, os
filhos do Homem são aqueles que optaram pelas Leis materiais e pela vivência
desregrada do mundo material tão influenciado pelo astral inferior, ou mundo
das trevas, o submundo povoado pelos demónios e toda a gama de seres maléficos
que nunca poderão ascender aos Céus e vivem à custa dos sentimentos humanos.
Individualmente,
os filhos de Deus pedem auxílio em momentos de aflição e pela oração, e pela
fé, terão sempre resposta. A compreensão da resposta depende sempre do grau de
espiritualização do indivíduo e sua capacidade em "ouvir" o seu
espírito interior. Muitos "milagres" acontecem e nem damos por eles.
Em casos mais radicais, catástrofes, (se observarem bem), descobrirão que a sua
maior incidência é sobre povos não cristãos.
O caso do Haiti, por exemplo, no meio
de tantos outros, revela-nos um desses "milagres" que não são
coincidência.
O Haiti está
localizado numa ilha e faz fronteira com a Republica Dominicana. A Republica
Dominicana é fortemente Cristã e o Haiti, por Lei, passou a considerar o Vodu
(práticas de bruxaria) como
religião oficial do Estado. No mesmo momento, da aplicação desta Lei, dá-se o
forte terramoto que destruiu praticamente tudo, e o mais estranho é que na
vizinha Republica Dominicana não houve tremores directos tão arrasadores.
Coincidência?
Não, não acredito em coincidências. E para este caso, uma ilha dividida a meio,
é muito estranho todo o tremor destrutivo se ter dado apenas num lado e não ter
passado a fronteira. O mais lógico seria destruir toda a ilha.
Todo o Salmo 91 deve ser lido com frequência para surtir efeito sobre a
vida individual.
Vejamos apenas o versículo 7: "Podem cair mil a teu lado e dez mil à tua direita,
a ti nada te atingirá".
Quem
interfere na História humana (no colectivo)
é o Diabo (um dos nomes desse Anjo
superior caído), por intermédio dos seus demónios e pelo poder que lhe resta, o dos ares, que unicamente
serve para sugerir, influenciar e nunca ordenar
ou obrigar, porque o Poder
na Terra foi dado ao Homem.
Deus será
então (entre muitos outros nomes
atribuídos) a palavra/símbolo
que designa TODAS as personalizações da Divindade (Ente Divino, Ser Supremo, o
Criador, o Arquitecto do Universo, o Grande Foco, etc) que requere sempre definições diferentes para
cada nível pessoal de função e ainda será, futuramente, redefinido
dentro de cada um desses níveis para designar as personalizações diversas. O
termo DEUS denota sempre personalidade.
Divindade pode referir-se, ou não, às suas personalidades.
Para mim,
dentro do que compreendi do estudo da Bíblia Sagrada, do Curso de Filosofia
Rosacruz, ou Cristianismo científico, e da leitura do Livro de Urântia (Que abarca praticamente o melhor registado
por todas as Filosofias conhecidas que, provavelmente, beberam dos ensinamentos
perdidos de Maquiventa/melquizedeque que enviou missionários por todo o mundo,
o que me facilita muito a exposição do tema, visto o principal já estar escrito)
a palavra DEUS é usada com os
seguintes significados: (Reparem nas definições diferentes para cada
nível pessoal de função)
1 -
|
Deus,
o Pai
– Criador. O Pai Universal, a primeira
pessoa da Divindade (Jesus é que
nos deu a conhecer o Pai).
|
2 -
|
Deus,
o Filho
– O executor da Criação. O controlador do Espírito e administrador
espiritual. A segunda pessoa da
Divindade. (Jesus, na personalidade
Filho, deixou o Espírito Santo na Terra).
|
3 -
|
Deus,
o Espírito
Santo – O integrador universal e outorgador da Mente humana. A terceira pessoa da Divindade.
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4 -
|
Deus,
o Supremo
– O Deus do Tempo e do Espaço, em factualização (aquele que faz ou executa alguma coisa) e em evolução. A
Divindade pessoal com quem o ser humano se irá identificar na sua evolução
espaço/temporal.
|
5 -
|
Deus
o Séptuplo
– É a personalidade, a Divindade que atua em todos os lugares, no Tempo e no
Espaço. Neste nível, no Universo dos universos, as personalidades do Paraíso (todos os seres celestes que não passaram
pelo mesmo processo das criaturas mortais e que compõem o corpo
administrativo e executivo da hierarquia responsável pelo processo evolutivo
das criaturas em ascensão) fazem a sua descensão, no Tempo/Espaço, em associação reciproca com a ascensão, no Espaço e no Tempo, das
criaturas evolucionárias.
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6 -
|
Deus,
o Último
– O Deus em processamento corrente, do supra-Tempo e do Espaço transcendido.
O segundo nível experiencial de manifestação da Divindade unificadora.
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7 -
|
Deus,
o Absoluto
– O Deus que se experiencializa, dos valores supra-pessoais transcendidos e
dos significados da Divindade, tornando agora existencial como o Absoluto
da Divindade. Este é o terceiro nível da expressão e da expansão da
Divindade unificadora.
|
Quanto ao
Paraíso, são todas as formas da realidade: Divindade, personalidade e
energia espiritual, mental ou material. Todas estas formas compartilham o Paraíso como o seu lugar de
origem, função e destino, com respeito aos valores, aos significados
e à existência factual.
Concluindo:
As qualidades da realidade Universal estão manifestadas na experiência humana.
1 -
|
Corpo – O organismo material ou físico do
homem. O mecanismo electroquímico vivo da natureza e origem animal.
|
2 -
|
Mente – O mecanismo de pensar, perceber e
sentir o organismo humano. A experiência total, consciente e inconsciente. A
inteligência associada à vida emocional, buscando pelo meio da adoração e da
sabedoria alcançar o nível acima, do espírito.
|
3 -
|
Espírito – O Espírito divino que reside na
mente do homem. Este Espírito imortal é pré-pessoal, não é uma personalidade,
se bem que esteja destinado a
transformar-se em uma parte da personalidade da criatura mortal, quando
da sua sobrevivência.
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4 -
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Alma – A
Alma do homem é uma aquisição experiencial resultante da parceria corpo e
espírito. À medida que a criatura mortal escolhe "cumprir a vontade do
Pai dos Céus", o Espírito torna-se o pai de uma nova realidade na experiência humana. A substância dessa nova
realidade não é nem material nem espiritual – é conhecida como astral. Esta Alma emergente está
destinada a sobreviver à morte física e iniciar a ascensão ao Paraíso,
passando pelos diversos níveis, ou planos dimensionais, ou pelos diversos
Céus.
|
Personalidade – A personalidade do homem mortal não
é Corpo, nem Mente, nem Espírito, nem Alma. A personalidade é a única realidade
invariável no meio de uma experiência constantemente mutável da criatura (pelos diversos planos dimensionais, ou Céus).
Ela unifica todos os outros factores
associados da individualidade. A Personalidade é o único dom que o Pai
Universal confere às energias vivas e associadas de matéria, Mente e Espírito e
que sobrevive juntamente com a Alma Astral.
Astral – Termo que utilizo para designar o
nível que se encontra entre o mundo material e o mundo espiritual. Um nível em
que os elos do tecido Astral são espirituais e a sua trama é física. É um mundo
que não é espírito nem é físico. Está no meio e tem características dos dois
mundos.
(Texto sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990).
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