COMO A CRISE UCRANIANA PODE DERRUBAR O IMPÉRIO ANGLO-SIONISTA
Conhecer a verdade liberta sempre, e a verdade é a mais poderosa arma para
acabar com impérios jamais criada. Pôs abaixo a URSS e porá abaixo os Anglo-sionistas. Agora, é só questão de tempo.
Esta luta de bastidores que não chega ao conhecimento da maioria da
população é travada pelo sistema dominante da supremacia branca (como já
expliquei anteriormente) com as novas forças em crescimento e que
reivindicam espaço e não aceitam a supremacia global dos Illuminati.
O mundo está a mudar, sem sabermos se para melhor ou para pior porque ainda
se trata de uma luta de "elites" e só nos resta a esperança de o
"povo" (as pessoas comuns)
"acordar" e dar o impulso
necessário para o caminho melhor para todos.
Depois de sabermos o que se passou na Ucrânia vamos ver uma possível
consequência, ou seja:
Como a Crise Ucraniana Pode Derrubar o Império Anglo-
Sionista
Quarta-feira, 23 de Abril de 2014
(Tradução
minha para português de Portugal, sem adopção às regras do acordo
ortográfico de 1990, sem alterar o sentido do texto. R)
Há
muitas teorias sobre o que causou exactamente o colapso da União Soviética.
Alguns dizem que foi Ronald Reagan, com seu programa Guerra nas
Estrelas. Outros dizem que foi a guerra no Afeganistão, ou o sindicato
polaco Solidarność (Solidariedade). Outras teorias populares
incluem o fracasso da economia soviética; a queda dos preços do petróleo; a
incapacidade para produzir bens de consumo; o anseio de muitos soviéticos por
liberdades e rendas de ‘padrão’ ocidental; problemas nacionais/étnicos; um
complexo militar-industrial hipertrofiado; uma burocracia massiva e
corrupta; a corrupção dentro do Partido Comunista da União Soviética (PCUS)
e sua nomenklatura;
Mikhail Gorbachev, traidor; e muitas outras teorias.
Embora
todos esses factores tenham contribuído para enfraquecer o sistema soviético,
não acredito que os tenham derrubado, nem sequer se todos somados. O que
realmente derrubou a União Soviética foi coisa inteiramente diferente: uma
insuportável dissonância cognitiva, ou, dito mais simplesmente, uma sensação
perversiva e predominante de total hipocrisia.
Mas
antes de argumentar a favor da minha tese, sobre o papel da hipocrisia,
permitam-me esclarecer por que não acredito que qualquer das teorias acima
listadas faça sentido: simplesmente porque a União Soviética sobreviveu a
tempos muito, muito, muito mais duros.
Francamente,
todo o período, de 1917 até 1946 foi muito pior que qualquer coisa que tenha acontecido
durante a “estagnação” de Brezhnev ou depois dela. Mesmo assim, a União
Soviética não apenas sobreviveu: ela destruiu, praticamente sozinha, a maior máquina
militar que a Europa jamais criou – a Wehrmacht de Hitler; e também
cortou as asas da Anglosfera, que planeava atacar a
URSS no final da guerra.
Então,
mais ou menos venceu também a “corrida espacial” (com a notável excepção da
chegada à Lua,
que a URSS perdeu, dia 24/10/1960); construiu a, pode-se dizer, mais poderosa
força militar convencional sobre o planeta, enquanto vivia internamente um boom
económico. Por qualquer medida que se adopte, a URSS foi potência
formidável por um longo período.
Mas,
então, alguma coisa deu muito, muito errado. Pessoalmente, tendo a culpar Nikita
Khrushchev que, na minha opinião, foi, de longe, o pior governante que a
União Soviética jamais teve. Embora seja posição controversa, creio firmemente
que Khrushchev e um gangue de apoiantes assassinaram Estaline (envenenaram-no)
e, depois, engajaram-se numa massiva campanha de propaganda para justificar o
crime e legitimar o próprio poder. Tudo começou com o infame famoso “discurso
secreto” de Khrushchev ao 20º Congresso do PCUS; e continuou durante quase todo
o governo de Khrushchev. Khrushchev, que odiava pessoalmente Estaline, usou
todas as verdades e todas as mentiras para demonizá-lo. Pior, Khrushchev objectivamente
uniu forças com muitos trotskistas em todo o mundo, que vivem há décadas
de espalhar o mito do “estalinismo”.
Devo
esclarecer que não sou admirador de Estaline, que considero um ditador
sanguinário e absolutamente cruel, embora pessoalmente muito sedutor. Mas tenho
de dizer que, definitivamente, Estaline não foi pior do que Lenine, Trotsky ou
Khrushchev; e que, como estadista, foi muito mais habilidoso que qualquer outro
governante soviético. Quanto a Khrushchev, foi ‘protegido’ de Lazar Kaganovich,
um dos maiores bandidos da história soviética; foi participante activo de
muitas acções de repressão sangrenta; e, em geral, foi homem amplamente imoral
e sem princípios
e excepcionalmente mau.
Seja
como for, com a sua campanha anti-Estaline, Khrushchev convenceu, basicamente,
o povo soviético de que tudo que até ontem fora branco, passaria doravante a
ser preto; e o preto, branco.
Num
nível mais profundo, a operação fez ver, ou deixou ver, que a URSS era
governada por hipócritas absolutos, sem convicções políticas pessoais, capazes
de ceder qualquer coisa, excepto o próprio poder.
O
veneno da desilusão, da desesperança, da descrença injectado por Khrushchev e o
seu gangue agiu devagar, mas sem parar; e quando Leonid Brezhnev chegou ao
poder (1964), já havia discretamente contaminado toda a sociedade soviética. Em
1980, o veneno já estava omnipresente em todos os níveis da sociedade, do mais
inferior e mais pobre, ao mais poderoso e rico membro do partido. Não posso
entrar em detalhes agora, mas digo que o facto de que praticamente ninguém se
tenha levantado para defender o sistema soviético em 1991 e em 1993 é efeito directo
da erosão, por aquele envenenamento, da sociedade soviética.
Nos
anos 1990s, todos sabiam que, ainda se os ideais do comunismo fossem bons
(ainda há quem os veja como bons até hoje), a moderna sociedade soviética estava
erguida sobre uma gigantesca mentira, pela qual ninguém estava disposto nem a
lutar nem, e muito menos, a morrer.
Esse
surto de desilusão e descrença também definiu os anos 1990s e o “pesadelo democrático”
dos anos Ieltsin. Hoje diz-se que foi a época em que “todos os russos queriam
ser chefões de máfias e, todas russas, prostitutas” – o que evidentemente não é
verdade, mas em geral, sim, faz sentido. Foi só quando Putin chegou ao poder,
que esse veneno começou a enfraquecer e a sociedade russa começou a descobrir
ideais decentes e alguma fé em valores que vale a pena defender.
O
que tem tudo isso a ver com o Império Anglo-sionista e a Ucrânia?
De
facto, é bastante óbvio. Tendo a concordar com Alexander Mercouris, Mark
Sleboda e Mark Hackard,
quando dizem que os EUA, governados por políticos incompetentes e mal formados
(não por diplomatas treinados ou estadistas), provavelmente esperavam que a
Rússia se encolheria e aceitaria um regime de fascistas bandeiristas na Ucrânia. E quando a Rússia se recusou a aceitar e reagiu, os
anglo-sionistas cometeram o primeiro erro de cálculo, tornado ainda pior quando
subiram dramaticamente o tom da retórica e puseram-se a insistir que preto
seria branco e branco, preto.
Para
os anglo-sionistas, uma insurgência neonazista armada que toma o poder 24 horas
depois de ter assinado um acordo formal e legal, é “representante legítimo do
povo da Ucrânia”; os bandeiristas são filossemitas e democratas; e todo o povo
do leste da Ucrânia são, ou extremistas odiadores de judeus, ou agentes russos.
Se gente no oeste da Ucrânia inicia uma campanha de terror, assassinato e
saques, é expressão de democracia. Quando gente no leste toma prédios do serviço
secreto ucraniano, é terrorismo. Quando Yanukovich enfrentava manifestações, os
EUA exigiram que não usasse os seus polícias, nem sequer cassetetes. Quando o capo
da junta, Iatseniuk,
enfrenta protestos, está a agir com elogiável moderação, se manda tanques,
peças de artilharia e aviões de combate contra civis. O referendo na Crimeia é
ilegítimo porque estaria, dizem os EUA, a ser realizado sob ameaça de armas.
Mas a eleição presidencial será legítima, ainda que organizada por neonazistas
notórios, e apesar de dois candidatos não nazistas terem sido atacados e não
poderem fazer campanha.
Poderia
continuar a multiplicar os exemplos ad nauseam, mas vocês já entenderam:
o que os anglo-sionistas dizem urbi et orbi é, basicamente, que branco é
preto; que a Terra é plana; que 2+2=3,
que o que está acima está abaixo, etc. Estão a fazer exactamente o que
Khrushchev fez na URSS:
estão a mostrar ao próprio povo que eles não acreditam em coisa alguma, que
nada defendem, que não lutam por nada, excepto pelo próprio poder. (Não que o
povo dos EUA precise de muito estímulo para se convencer, deve-se lembrar.)
Em
minha opinião admitidamente subjetiva, o nível de desgosto de muitos
norte-americanos contra o governo federal já atinge a estratosfera. Claro,
muitos sentem-se impotentes e crêem que nada há que possam fazer. Quando votam
pela paz, só obtêm mais guerras. Quando votam por menos impostos, só ganham
mais impostos. Quanto mais votam por mais direitos civis, menos têm. Há toda
uma geração de norte-americanos tão desiludidos e desgostosos com os seus
próprios governantes, como estavam os soviéticos, com os deles, nos anos 1970s
e 1980s.
Interessante:
há, sem dúvida possível, um forte movimento anti-governo, de norte-americanos.
São gente que tem a sabedoria de separar, de um lado, o país deles, o povo que
são, os ideais sobre os quais a sociedade dos EUA foi construída; e, de outro lado, o governo em Washington e o 1% da
população para cujos interesses trabalha aquele governo em Washington.
Não
é incrível?! A União Soviética teve a sua nomenklatura formal; os EUA
têm a deles, só que informal. Nos dois casos, cerca de 1% da população. Querem
mais paralelos espantosos? Que tal estes:
1)
Orçamento militar super inchado, consumido em exércitos ineficientes;
2)
Comunidade de inteligência gigantesca e ineficiente;
3)
Infraestrutura pública em ruínas;
4)
O recorde mundial na proporção da população encarcerada (o US GULag);
5)
Uma máquina de propaganda que já não convence ninguém;
6)
Movimento interno de dissidentes que o regime não consegue calar;
7)
Uso sistemático de violência contra os cidadãos;
8)
Tensões crescentes entre autoridades federal e locais;
9)
Indústria cujos principais itens de exportação são armas e energia;
10)
População com medo de ser espiada por serviços internos de segurança;
11)
O dissenso é apresentado como terrorismo e espionagem;
12)
Paranóia generalizada e medo de inimigos internos e externos, todo o tempo;
13)
Super dispersão financeiramente catastrófica do mando do império, sobre todo o
planeta;
14)
Consciência de ser odiado em todo o planeta;
15)
Um exército subserviente de press-titut@s na imprensa-empresa, que jamais se
atreve a perguntar
as perguntas certas;
16)
Quantidade estratosférica de consumo e abuso de drogas;
17)
Pelo menos uma geração de jovens que não acreditam em rigorosamente coisa
alguma;
18)
Um sistema educacional em queda livre (mas o sistema soviético sempre foi muito
melhor do que o dos EUA, mesmo no pior momento);
19)
Desgosto generalizado, entre os eleitores, com a política;
20)
Corrupção massiva e em grande escala em todos os níveis do poder político.
São
apenas uns poucos exemplos que se aplicam tanto à URSS dos 1980s, como aos EUA
de 2014.
Há, claro, muitas diferenças também, mas são bem óbvias e não é preciso
listá-las.
Meu
ponto não é que URSS e USA sejam idênticos, mas que as semelhanças entre os
dois são cada dia mais visíveis e numerosas.
Para concluir, pondo as coisas em termos mais simples: o que os anglo-sionistas defendem aberta e publicamente na Ucrânia é o oposto polar do que se supõe que defendam. É coisa extremamente perigosa de fazer para qualquer regime, e o Império Anglo-sionista não escapa a essa regra.
Impérios
desmoronam quando o próprio povo desilude-se e deixa de acreditar, com
discrepância massiva entre o que dizem as elites governantes e o que elas
fazem.
Como
resultado, nem é tanto que o Império enfrente inimigos formidáveis. É, mais,
que ninguém se interessa por defendê-lo – e de morrer para defendê-lo, então,
nem se cogita!
Observem
a frase abaixo:
(na
Ucrânia) “Barack Obama e o Partido Democrata estão com o racismo e o
fascismo”
Estranha
frase, não? Mas verdadeira, por mais que nessa frase, assim tão curta, haja
tensões internas suficientes para detonar o cérebro de muitos norte-americanos,
sobretudo, de Democratas.
Pus
“na Ucrânia” entre parênteses para oferecer o contexto, mas, é claro, o
contexto nada muda.
Não
se podem pregar políticas liberais em casa, e fascismo no exterior. Nem se pode
ser anti-racista, de um tipo que apoia racismos, e não importa onde esteja o
racismo. Valores nos quais se acredita realmente são aplicáveis sempre e em
todos os lugares. Não se pode ser contra a tortura no país “x”, e a favor, no
país “y”. É ridículo. Releiam então a mesma frase, desta vez sem os
parênteses de ‘contexto’:
“Barack Obama e o Partido Democrata estão com o racismo e o
fascismo”
É
de enlouquecer, não é? E, claro, o mesmo se pode dizer de McCain e o seu
partido:
“John McCain e o Partido Republicano estão com o racismo e o
fascismo”
Ainda
dói, não é?
E
esta “A União Europeia está com o racismo e o fascismo”
Ou,
ainda melhor:
“A Liga Antidifamação e o Centro Weisenthal estão com o racismo
e o fascismo
Ou,
mais uma:
“Amnistia Internacional e Observatório dos Direitos Humanos estão
com o racismo e o fascismo”
Engraçado,
não?
Agora,
tentem combinar qualquer das frases acima, com a seguinte:
“Putin e a Rússia estão com a democracia, a liberdade e os
direitos humanos”
Opa!
Essa machucou muitos norte-americanos e europeus. Claro, os eventos da Ucrânia
– de facto, nenhum evento – é jamais mostrado assim pela imprensa/empresa de
massa e no discurso para a opinião pública zumbificada. Mas tampouco na
URSS, os eventos eram mostrados assim. Mas em nenhum caso toda a população são zumbis
imbecilizados – embora, sim, muitos sejam –, e as pessoas pensam, com os
seus botões, calados, os seus pensamentinhos, com a própria cabeça. Uma vez ou
outra, trocam ideias com os amigos. Na União Soviética, o Petri dish para
conversas politicamente incorrectas era em geral a cozinha. Nos EUA, talvez
seja em torno da grelha de assar hambúrgueres.
Claro,
não veremos manifestações de massa pelas ruas de Washington DC, a maioria
manterá privados esses “pensamentos criminosos”, cada um para si mesmo, para
uma roda pequena de amigos nos quais confiam, mas permitam-me lembrar, uma vez
que fazemos comparações entre a URSS
e os EUA, que não houve movimento “Occupy o Kremlin” na URSS; e que “Occupy
Wall Street” é movimento amplo e muito difundido por todo esse país imenso. Nem
jamais houve equivalente soviético aos protestos gigantes contra a Organização
Mundial do Comércio, em Seattle,
em 1990. Significa que o povo norte-americano não é, absolutamente não é, tão
passivo como
creem alguns.
A
Ucrânia é muito distante dos EUA, e só 1/6 dos norte-americanos conseguem
localizá-la num mapa.
Mas as consequências do envolvimento de alta visibilidade, do governo dos EUA
com o Império Anglo-sionista, ali, serão dramáticas, embora retardadas, no
tempo. Ninguém, homem ou mulher, em perfeito uso das faculdades mentais, daria
outra vez a Obama aquele Prémio Nobel.
Assim,
mesmo que a formidável máquina ocidental de propaganda seja mais sofisticada e
mais potente
que qualquer coisa com que Goebbels ou Suslov tenham algum dia sonhado, ela não conseguirá
ocultar, para sempre, a realidade.
Por
isso, precisamente, o Império se empenha tão desesperadamente por algum tipo de
vitória na Ucrânia.
Se já não consegue ser respeitado, tem, pelo menos, de ser temido. Mas, se a
Ucrânia se esfacela, e a Rússia fica com a Crimeia e o leste (como parece a
cada dia mais provável que aconteça), neste caso, os Anglo-sionistas já não
serão mais, sequer, temidos. Quando isso acontecer, a expectativa de vida do
Império já será muito, muito curta.
Ah,
sim, conhecer a verdade liberta sempre, e a verdade é a mais poderosa
arma de acabar com impérios jamais criada. Pôs abaixo a URSS e porá abaixo os
Anglo-sionistas. Agora, é só questão de
tempo.
Traduzido por Vila Vudu
Leia mais: http://www.anovaordemmundial.com/2014/04/como-crise-ucraniana-pode-derrubar-o-imperio-anglosionista.
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