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segunda-feira, 23 de abril de 2018


COMO A CRISE UCRANIANA PODE DERRUBAR O IMPÉRIO ANGLO-SIONISTA   

Conhecer a verdade liberta sempre, e a verdade é a mais poderosa arma para acabar com impérios jamais criada. Pôs abaixo a URSS e porá abaixo os Anglo-sionistas. Agora, é só questão de tempo.

Esta luta de bastidores que não chega ao conhecimento da maioria da população é travada pelo sistema dominante da supremacia branca (como já expliquei anteriormente) com as novas forças em crescimento e que reivindicam espaço e não aceitam a supremacia global dos Illuminati.

O mundo está a mudar, sem sabermos se para melhor ou para pior porque ainda se trata de uma luta de "elites" e só nos resta a esperança de o "povo" (as pessoas comuns) "acordar" e dar o impulso necessário para o caminho melhor para todos.

Depois de sabermos o que se passou na Ucrânia vamos ver uma possível consequência, ou seja:

Como a Crise Ucraniana Pode Derrubar o Império Anglo-
Sionista

Quarta-feira, 23 de Abril de 2014

(Tradução minha para português de Portugal, sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990, sem alterar o sentido do texto. R)

Há muitas teorias sobre o que causou exactamente o colapso da União Soviética. Alguns dizem que foi Ronald Reagan, com seu programa Guerra nas Estrelas. Outros dizem que foi a guerra no Afeganistão, ou o sindicato polaco Solidarność (Solidariedade). Outras teorias populares incluem o fracasso da economia soviética; a queda dos preços do petróleo; a incapacidade para produzir bens de consumo; o anseio de muitos soviéticos por liberdades e rendas de ‘padrão’ ocidental; problemas nacionais/étnicos; um complexo militar-industrial hipertrofiado; uma burocracia massiva e corrupta; a corrupção dentro do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e sua nomenklatura; Mikhail Gorbachev, traidor; e muitas outras teorias.

Embora todos esses factores tenham contribuído para enfraquecer o sistema soviético, não acredito que os tenham derrubado, nem sequer se todos somados. O que realmente derrubou a União Soviética foi coisa inteiramente diferente: uma insuportável dissonância cognitiva, ou, dito mais simplesmente, uma sensação perversiva e predominante de total hipocrisia.

Mas antes de argumentar a favor da minha tese, sobre o papel da hipocrisia, permitam-me esclarecer por que não acredito que qualquer das teorias acima listadas faça sentido: simplesmente porque a União Soviética sobreviveu a tempos muito, muito, muito mais duros.

Francamente, todo o período, de 1917 até 1946 foi muito pior que qualquer coisa que tenha acontecido durante a “estagnação” de Brezhnev ou depois dela. Mesmo assim, a União Soviética não apenas sobreviveu: ela destruiu, praticamente sozinha, a maior máquina militar que a Europa jamais criou – a Wehrmacht de Hitler; e também cortou as asas da Anglosfera, que planeava atacar a URSS no final da guerra.

Então, mais ou menos venceu também a “corrida espacial” (com a notável excepção da chegada à Lua, que a URSS perdeu, dia 24/10/1960); construiu a, pode-se dizer, mais poderosa força militar convencional sobre o planeta, enquanto vivia internamente um boom económico. Por qualquer medida que se adopte, a URSS foi potência formidável por um longo período.

Mas, então, alguma coisa deu muito, muito errado. Pessoalmente, tendo a culpar Nikita Khrushchev que, na minha opinião, foi, de longe, o pior governante que a União Soviética jamais teve. Embora seja posição controversa, creio firmemente que Khrushchev e um gangue de apoiantes assassinaram Estaline (envenenaram-no) e, depois, engajaram-se numa massiva campanha de propaganda para justificar o crime e legitimar o próprio poder. Tudo começou com o infame famoso “discurso secreto” de Khrushchev ao 20º Congresso do PCUS; e continuou durante quase todo o governo de Khrushchev. Khrushchev, que odiava pessoalmente Estaline, usou todas as verdades e todas as mentiras para demonizá-lo. Pior, Khrushchev objectivamente uniu forças com muitos trotskistas em todo o mundo, que vivem há décadas de espalhar o mito do “estalinismo”.

Devo esclarecer que não sou admirador de Estaline, que considero um ditador sanguinário e absolutamente cruel, embora pessoalmente muito sedutor. Mas tenho de dizer que, definitivamente, Estaline não foi pior do que Lenine, Trotsky ou Khrushchev; e que, como estadista, foi muito mais habilidoso que qualquer outro governante soviético. Quanto a Khrushchev, foi ‘protegido’ de Lazar Kaganovich, um dos maiores bandidos da história soviética; foi participante activo de muitas acções de repressão sangrenta; e, em geral, foi homem amplamente imoral e sem princípios e excepcionalmente mau.

Seja como for, com a sua campanha anti-Estaline, Khrushchev convenceu, basicamente, o povo soviético de que tudo que até ontem fora branco, passaria doravante a ser preto; e o preto, branco.

Num nível mais profundo, a operação fez ver, ou deixou ver, que a URSS era governada por hipócritas absolutos, sem convicções políticas pessoais, capazes de ceder qualquer coisa, excepto o próprio poder.

O veneno da desilusão, da desesperança, da descrença injectado por Khrushchev e o seu gangue agiu devagar, mas sem parar; e quando Leonid Brezhnev chegou ao poder (1964), já havia discretamente contaminado toda a sociedade soviética. Em 1980, o veneno já estava omnipresente em todos os níveis da sociedade, do mais inferior e mais pobre, ao mais poderoso e rico membro do partido. Não posso entrar em detalhes agora, mas digo que o facto de que praticamente ninguém se tenha levantado para defender o sistema soviético em 1991 e em 1993 é efeito directo da erosão, por aquele envenenamento, da sociedade soviética.

Nos anos 1990s, todos sabiam que, ainda se os ideais do comunismo fossem bons (ainda há quem os veja como bons até hoje), a moderna sociedade soviética estava erguida sobre uma gigantesca mentira, pela qual ninguém estava disposto nem a lutar nem, e muito menos, a morrer.

Esse surto de desilusão e descrença também definiu os anos 1990s e o “pesadelo democrático” dos anos Ieltsin. Hoje diz-se que foi a época em que “todos os russos queriam ser chefões de máfias e, todas russas, prostitutas” – o que evidentemente não é verdade, mas em geral, sim, faz sentido. Foi só quando Putin chegou ao poder, que esse veneno começou a enfraquecer e a sociedade russa começou a descobrir ideais decentes e alguma fé em valores que vale a pena defender.

O que tem tudo isso a ver com o Império Anglo-sionista e a Ucrânia?

De facto, é bastante óbvio. Tendo a concordar com Alexander Mercouris, Mark Sleboda e Mark Hackard, quando dizem que os EUA, governados por políticos incompetentes e mal formados (não por diplomatas treinados ou estadistas), provavelmente esperavam que a Rússia se encolheria e aceitaria um regime de fascistas bandeiristas na Ucrânia. E quando a Rússia se recusou a aceitar e reagiu, os anglo-sionistas cometeram o primeiro erro de cálculo, tornado ainda pior quando subiram dramaticamente o tom da retórica e puseram-se a insistir que preto seria branco e branco, preto.

Para os anglo-sionistas, uma insurgência neonazista armada que toma o poder 24 horas depois de ter assinado um acordo formal e legal, é “representante legítimo do povo da Ucrânia”; os bandeiristas são filossemitas e democratas; e todo o povo do leste da Ucrânia são, ou extremistas odiadores de judeus, ou agentes russos. Se gente no oeste da Ucrânia inicia uma campanha de terror, assassinato e saques, é expressão de democracia. Quando gente no leste toma prédios do serviço secreto ucraniano, é terrorismo. Quando Yanukovich enfrentava manifestações, os EUA exigiram que não usasse os seus polícias, nem sequer cassetetes. Quando o capo da junta, Iatseniuk, enfrenta protestos, está a agir com elogiável moderação, se manda tanques, peças de artilharia e aviões de combate contra civis. O referendo na Crimeia é ilegítimo porque estaria, dizem os EUA, a ser realizado sob ameaça de armas. Mas a eleição presidencial será legítima, ainda que organizada por neonazistas notórios, e apesar de dois candidatos não nazistas terem sido atacados e não poderem fazer campanha.

Poderia continuar a multiplicar os exemplos ad nauseam, mas vocês já entenderam: o que os anglo-sionistas dizem urbi et orbi é, basicamente, que branco é preto; que a Terra é plana; que 2+2=3, que o que está acima está abaixo, etc. Estão a fazer exactamente o que Khrushchev fez na URSS: estão a mostrar ao próprio povo que eles não acreditam em coisa alguma, que nada defendem, que não lutam por nada, excepto pelo próprio poder. (Não que o povo dos EUA precise de muito estímulo para se convencer, deve-se lembrar.)

Em minha opinião admitidamente subjetiva, o nível de desgosto de muitos norte-americanos contra o governo federal já atinge a estratosfera. Claro, muitos sentem-se impotentes e crêem que nada há que possam fazer. Quando votam pela paz, só obtêm mais guerras. Quando votam por menos impostos, só ganham mais impostos. Quanto mais votam por mais direitos civis, menos têm. Há toda uma geração de norte-americanos tão desiludidos e desgostosos com os seus próprios governantes, como estavam os soviéticos, com os deles, nos anos 1970s e 1980s.

Interessante: há, sem dúvida possível, um forte movimento anti-governo, de norte-americanos. São gente que tem a sabedoria de separar, de um lado, o país deles, o povo que são, os ideais sobre os quais a sociedade dos EUA foi construída; e, de outro lado, o governo em Washington e o 1% da população para cujos interesses trabalha aquele governo em Washington.

Não é incrível?! A União Soviética teve a sua nomenklatura formal; os EUA têm a deles, só que informal. Nos dois casos, cerca de 1% da população. Querem mais paralelos espantosos? Que tal estes:


1) Orçamento militar super inchado, consumido em exércitos ineficientes;

2) Comunidade de inteligência gigantesca e ineficiente;

3) Infraestrutura pública em ruínas;

4) O recorde mundial na proporção da população encarcerada (o US GULag);

5) Uma máquina de propaganda que já não convence ninguém;

6) Movimento interno de dissidentes que o regime não consegue calar;

7) Uso sistemático de violência contra os cidadãos;

8) Tensões crescentes entre autoridades federal e locais;

9) Indústria cujos principais itens de exportação são armas e energia;

10) População com medo de ser espiada por serviços internos de segurança;

11) O dissenso é apresentado como terrorismo e espionagem;

12) Paranóia generalizada e medo de inimigos internos e externos, todo o tempo;

13) Super dispersão financeiramente catastrófica do mando do império, sobre todo o planeta;

14) Consciência de ser odiado em todo o planeta;

15) Um exército subserviente de press-titut@s na imprensa-empresa, que jamais se atreve a perguntar as perguntas certas;

16) Quantidade estratosférica de consumo e abuso de drogas;

17) Pelo menos uma geração de jovens que não acreditam em rigorosamente coisa alguma;

18) Um sistema educacional em queda livre (mas o sistema soviético sempre foi muito melhor do que o dos EUA, mesmo no pior momento);

19) Desgosto generalizado, entre os eleitores, com a política;

20) Corrupção massiva e em grande escala em todos os níveis do poder político.

 

São apenas uns poucos exemplos que se aplicam tanto à URSS dos 1980s, como aos EUA de 2014. Há, claro, muitas diferenças também, mas são bem óbvias e não é preciso listá-las.

Meu ponto não é que URSS e USA sejam idênticos, mas que as semelhanças entre os dois são cada dia mais visíveis e numerosas.

Para concluir, pondo as coisas em termos mais simples: o que os anglo-sionistas defendem aberta e publicamente na Ucrânia é o oposto polar do que se supõe que defendam. É coisa extremamente perigosa de fazer para qualquer regime, e o Império Anglo-sionista não escapa a essa regra.

Impérios desmoronam quando o próprio povo desilude-se e deixa de acreditar, com discrepância massiva entre o que dizem as elites governantes e o que elas fazem.

Como resultado, nem é tanto que o Império enfrente inimigos formidáveis. É, mais, que ninguém se interessa por defendê-lo – e de morrer para defendê-lo, então, nem se cogita!

Observem a frase abaixo:

(na Ucrânia) “Barack Obama e o Partido Democrata estão com o racismo e o fascismo”

Estranha frase, não? Mas verdadeira, por mais que nessa frase, assim tão curta, haja tensões internas suficientes para detonar o cérebro de muitos norte-americanos, sobretudo, de Democratas.

Pus “na Ucrânia” entre parênteses para oferecer o contexto, mas, é claro, o contexto nada muda.

Não se podem pregar políticas liberais em casa, e fascismo no exterior. Nem se pode ser anti-racista, de um tipo que apoia racismos, e não importa onde esteja o racismo. Valores nos quais se acredita realmente são aplicáveis sempre e em todos os lugares. Não se pode ser contra a tortura no país “x”, e a favor, no país “y”. É ridículo. Releiam então a mesma frase, desta vez sem os parênteses de ‘contexto’:

Barack Obama e o Partido Democrata estão com o racismo e o fascismo

É de enlouquecer, não é? E, claro, o mesmo se pode dizer de McCain e o seu partido:

John McCain e o Partido Republicano estão com o racismo e o fascismo

Ainda dói, não é?

E esta A União Europeia está com o racismo e o fascismo

Ou, ainda melhor:

A Liga Antidifamação e o Centro Weisenthal estão com o racismo e o fascismo

Ou, mais uma:

Amnistia Internacional e Observatório dos Direitos Humanos estão com o racismo e o fascismo

Engraçado, não?

 
Agora, tentem combinar qualquer das frases acima, com a seguinte:

Putin e a Rússia estão com a democracia, a liberdade e os direitos humanos

Opa! Essa machucou muitos norte-americanos e europeus. Claro, os eventos da Ucrânia – de facto, nenhum evento – é jamais mostrado assim pela imprensa/empresa de massa e no discurso para a opinião pública zumbificada. Mas tampouco na URSS, os eventos eram mostrados assim. Mas em nenhum caso toda a população são zumbis imbecilizados – embora, sim, muitos sejam –, e as pessoas pensam, com os seus botões, calados, os seus pensamentinhos, com a própria cabeça. Uma vez ou outra, trocam ideias com os amigos. Na União Soviética, o Petri dish para conversas politicamente incorrectas era em geral a cozinha. Nos EUA, talvez seja em torno da grelha de assar hambúrgueres.

Claro, não veremos manifestações de massa pelas ruas de Washington DC, a maioria manterá privados esses “pensamentos criminosos”, cada um para si mesmo, para uma roda pequena de amigos nos quais confiam, mas permitam-me lembrar, uma vez que fazemos comparações entre a URSS e os EUA, que não houve movimento “Occupy o Kremlin” na URSS; e que “Occupy Wall Street” é movimento amplo e muito difundido por todo esse país imenso. Nem jamais houve equivalente soviético aos protestos gigantes contra a Organização Mundial do Comércio, em Seattle, em 1990. Significa que o povo norte-americano não é, absolutamente não é, tão passivo como creem alguns.

A Ucrânia é muito distante dos EUA, e só 1/6 dos norte-americanos conseguem localizá-la num mapa. Mas as consequências do envolvimento de alta visibilidade, do governo dos EUA com o Império Anglo-sionista, ali, serão dramáticas, embora retardadas, no tempo. Ninguém, homem ou mulher, em perfeito uso das faculdades mentais, daria outra vez a Obama aquele Prémio Nobel.

Assim, mesmo que a formidável máquina ocidental de propaganda seja mais sofisticada e mais potente que qualquer coisa com que Goebbels ou Suslov tenham algum dia sonhado, ela não conseguirá ocultar, para sempre, a realidade.

Por isso, precisamente, o Império se empenha tão desesperadamente por algum tipo de vitória na Ucrânia. Se já não consegue ser respeitado, tem, pelo menos, de ser temido. Mas, se a Ucrânia se esfacela, e a Rússia fica com a Crimeia e o leste (como parece a cada dia mais provável que aconteça), neste caso, os Anglo-sionistas já não serão mais, sequer, temidos. Quando isso acontecer, a expectativa de vida do Império já será muito, muito curta.

Ah, sim, conhecer a verdade liberta sempre, e a verdade é a mais poderosa arma de acabar com impérios jamais criada. Pôs abaixo a URSS e porá abaixo os Anglo-sionistas. Agora, é só questão de tempo.

Traduzido por Vila Vudu


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