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quarta-feira, 29 de junho de 2016


O Seguidismo do Português

 

O livro intitulado "O Despertar do Quarto Reich", apresenta, resumidamente, o seguinte: - "Deite fora tudo o que você pensa sobre História, feche os livros tradicionais e desligue-se da massificação dos Mídia.... O livro revela a verdade sobre o poder da América.... A assustadora e real possibilidade de que hoje os EUA estão a tornar-se no Quarto Reich, em continuação a uma ideologia que foi derrotada há mais de meio século..... o Nacional Socialismo nunca morreu, pelo contrário, a sua filosofia oculta está viva na América moderna..... Enquanto os EUA ajudaram a derrotar os Alemães na Segunda Guerra Mundial, falharam em derrotar os nazis..... Influências nazis encheram a Europa e criaram corporações em vários países, inclusive nos EUA. Homens com antecedentes e mentalidades nazis infiltraram-se em corporações americanas, comprando e consolidando companhias lentamente, as quais se tornaram gigantes conglomerados multinacionais. Muitos milhares de outros nazis vieram aos EUA sob projectos secretos, tais como o Projeto Paperclip. Estes trouxeram tecnologias bélicas miraculosas, que auxiliaram no Programa Espacial, como também a insidiosa filosofia nazi para dentro das suas fronteiras. Essa ideologia, é baseada na premissa do autoritarismo de que o fim justifica os meios - incluindo-se a agressão de guerras não aprovadas e a mutilação das liberdades...."

 

A verdade é que, por influência direta destes lobis, ou por coincidência, as Administrações Norte-americanas, têm uma atitude agressiva e de ocupação de pontos considerados estratégicos para a sua economia e domínio mundial.


E fique bem claro que não me move qualquer sentimento antiamericano. Pelo contrário, respeito a parte sadia do povo Americano, que é um povo bom e solidário e uma vítima inocente disto tudo, sendo eles os primeiros a ser reprimidos por esta ditadura que nos espreita. Aliás já estão a reagir, (formação de milícias, grupos de sobrevivência, acumulação de armamento e munições, preparação intensiva para a sobrevivência, sendo apelidados, pelo sistema, de "terroristas" para legitimar as ações de represália mais próprias das ditaduras) e se estivermos atentos poderemos apercebermo-nos muito bem dessa luta feroz que já se está a travar em território norte-americano.

O que quero salientar é que Portugal foi sempre um país de "seguidistas" e assim como houve uma altura da nossa história contemporânea em que o povo teve que se revoltar contra os políticos e politiqueiros seguidistas dos franceses (os chamados afrancesados), hoje os políticos e politiqueiros são seguidistas dos norte-americanos e das políticas ditatoriais neoliberais da Comunidade Europeia. O povo português (sugestionado pelos seus líderes fracos que procuram sempre aparelhar com o mais forte) deixou-se levar sem pensar nas consequências. Não se lembram da última vez em que "seguiram" e bateram palmas aos delírios do Nazismo e os sacrifícios a que foram submetidos pela ditadura fascista que resultou dessa tomada de posição.


Hoje "seguem" cegamente a nova força europeia porque pensam que não podem sobreviver sem estarem integrados, vendo mesmo que não existe solidariedade nenhuma e que na "tal" comunidade os mais ricos exploram abertamente os mais pobres.


Como em toda a nossa história, os nossos líderes, medíocres, tentam sempre fazer mais do que lhes é exigido julgando conseguir benesses. E reprimem abertamente quem não é "seguidista" porque, no seu entender, só prejudicam o país.


Devem lembrar-se na forte polémica, em 2010, sobre a saída do jornalista Victor Crespo do Jornal de Notícias por "censura" aberta e desavergonhada sobre um artigo de opinião seu. A sua própria entidade patronal, a SIC, veio em sua defesa assim como o Sindicato dos Jornalistas, falando numa autêntica perseguição governamental. Ora, isto é muito grave e a maioria dos portugueses parece estar adormecida, porque ainda não os atingiu pessoalmente. Mas as ditaduras começam com estes pequenos passos, vão tomando o pulso, e quando o povo se apercebe ou quer reagir já é tarde.


É tal o seguidismo neste pobre país que no programa "prós e contras" da RTP 1,  aparecem politiqueiros a defender que os salários dos trabalhadores deveriam ser cortados em 20%, assim como fez a Irlanda, e despedir-se funcionários públicos com toda a frieza. Quer dizer: esses politiqueiros nunca abordam a questão de Portugal ser o país da Europa Unida onde a diferença de salários é maior e que os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.


Não é a baixar salários (aos pobres), despedir indiscriminadamente e aumentar impostos que se resolve o nosso problema. A riqueza do país tem que ser melhor distribuída e para começar poderiam muito bem reduzir o leque salarial. Enquanto a maioria ganhar menos de 500 euros e grande parte auferir para cima de 10 000 euros, passando-se o mesmo com as reformas em que um pobre trabalhador precisa de trabalhar quarenta anos para receber 400 euros, não podendo acumular reformas, e esses "senhores" ao fim de oito ou doze anos recebem reformas acima dos dez mil euros que acumulam com três ou quatro outras reformas o problema subsistirá. Esta diferença é que tem de ser reduzida. E para não falar nos ordenados milionários de muitos "administradores" e "gestores" da nossa praça. Estes politiqueiros bem dizem que se estes gestores não forem bem pagos sairão do país e eu pergunto para onde e quem lhes pagará esses ordenados milionários se Portugal já foi referenciado pelas instâncias internacionais de que os seus gestores ganham mais do que merecem.


Foram bem claros: os gestores portugueses ganham mais do que produzem.


E sabe-se que o Governador do Banco de Portugal (o banco central de Portugal) ganha mais do que o dobro do Governador do Banco Central do país mais evoluído do mundo, os EUA. Até seria interessante contratar esse governador para Portugal e ver para onde iria o nosso.


Daí, considero toda a política SUJA! Comunismo, Capitalismo, Socialismo, Democracia? Para quê, nos termos atuais? Acho que o mundo viveria bem melhor sem eles!


Como eu digo, já estamos em plena DEMAGOGIA. A democracia, como era conhecida, respeitada e praticada já não existe, tudo por culpa dos políticos que nada respeitam, e a população permanece adormecida porque já não temos massa crítica para reagir devido ao peso que os medíocres e incompetentes já têm neste país. Os valores estão invertidos. Muita razão tem Medina Carreira, um indivíduo com visão e que está a remar contra a maré, e Paulo Morais que vem denunciando toda a podridão existente no nosso país.

Não esqueçamos que o último governo, PSD/CDS, nunca respeitou a nossa constituição, pois pelo "seguidismo" tentou sempre aplicar medidas anticonstitucionais porque achava que as exigências de um grupo de burocratas da Comunidade Europeia e da alta finança se sobreporiam à lei fundamental do nosso país.

Quanto ao governo atual sou de opinião de que não devemos bater palmas antes de vermos o que acontece. Devemos aguardar o fim do mandato e só depois fazer as contas. Estar constantemente a especular que não dá certo, antes do final do processo, é demagogia e política rasteira sem bases concretas.

Se o governo não tem bases concretas para dar certezas absolutas a oposição também não tem bases concretas para dar também certezas absolutas. Tanto um como o outro lado emitem "opiniões" e os resultados não estão assegurados.

O Reino Unido há muito que vem denunciando a ditadura Europeia, comandada pela Alemanha que hoje conseguiu aquilo que não conseguiu com duas guerras mundiais. Destruiu a Europa das outras vezes e vai destrui-la outra vez.

Todos os países que pertencem à "Comunidade" sabem perfeitamente que o poder já não pertence aos órgãos eleitos por eles mas sim a um grupo de burocratas não eleitos mas sim nomeados pelos "donos" da Comunidade.

Até agora, não compreendo porque razão as Nações permitem que a Srª Merkel "mande" os seus apaniguados apresentarem-se em Berlim para uma reunião preliminar que irá decidir a atitude da "Comunidade" em relação à saída do Reino Unido, por muitas reuniões que hajam mais tarde entre os restantes 27 países que constituem a União.

Ninguém nomeou ou elegeu um Diretório para a União Europeia, mas ele existe ilegitimamente e ninguém protesta.

É o princípio do fim ou será o fim do princípio da (des)União Europeia.

Pobres políticos, medíocres que não têm vergonha na cara. Já todos percebem que eles "governam" e "decidem" à revelia dos povos que dizem representar, pois o que se verifica na opinião pública é que TODOS estão contra este estado de coisas.

R.


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