O Seguidismo do Português
O livro intitulado "O
Despertar do Quarto Reich", apresenta, resumidamente, o seguinte: -
"Deite fora tudo o que você pensa sobre História, feche os livros
tradicionais e desligue-se da massificação dos Mídia.... O livro revela a
verdade sobre o poder da América.... A assustadora e real possibilidade de que
hoje os EUA estão a tornar-se no Quarto Reich, em continuação a uma ideologia
que foi derrotada há mais de meio século..... o Nacional Socialismo nunca morreu,
pelo contrário, a sua filosofia oculta está viva na América moderna.....
Enquanto os EUA ajudaram a derrotar os Alemães na Segunda Guerra Mundial,
falharam em derrotar os nazis..... Influências nazis encheram a Europa e
criaram corporações em vários países, inclusive nos EUA. Homens com
antecedentes e mentalidades nazis infiltraram-se em corporações americanas,
comprando e consolidando companhias lentamente, as quais se tornaram gigantes
conglomerados multinacionais. Muitos milhares de outros nazis vieram aos EUA
sob projectos secretos, tais como o Projeto Paperclip. Estes trouxeram
tecnologias bélicas miraculosas, que auxiliaram no Programa Espacial, como
também a insidiosa filosofia nazi para dentro das suas fronteiras. Essa
ideologia, é baseada na premissa do autoritarismo de que o fim justifica os
meios - incluindo-se a agressão de guerras não aprovadas e a mutilação das
liberdades...."
A verdade é que, por influência
direta destes lobis, ou por coincidência, as Administrações Norte-americanas,
têm uma atitude agressiva e de ocupação de pontos considerados estratégicos
para a sua economia e domínio mundial.
E fique bem claro que não me move qualquer sentimento antiamericano.
Pelo contrário, respeito a parte sadia do povo Americano, que é um povo bom e
solidário e uma vítima inocente disto tudo, sendo eles os primeiros a ser
reprimidos por esta ditadura que nos espreita. Aliás já estão a reagir, (formação de milícias, grupos de sobrevivência, acumulação
de armamento e munições, preparação intensiva para a sobrevivência, sendo
apelidados, pelo sistema, de "terroristas" para legitimar as ações de
represália mais próprias das ditaduras) e se estivermos atentos poderemos
apercebermo-nos muito bem dessa luta feroz que já se está a travar em
território norte-americano.
O que quero salientar é que Portugal foi sempre um país de
"seguidistas" e assim como houve uma altura da nossa história
contemporânea em que o povo teve que se revoltar contra os políticos e
politiqueiros seguidistas dos franceses (os chamados afrancesados), hoje
os políticos e politiqueiros são seguidistas dos norte-americanos e das políticas ditatoriais neoliberais da Comunidade
Europeia. O povo português (sugestionado
pelos seus líderes fracos que procuram sempre aparelhar com o mais forte) deixou-se
levar sem pensar nas consequências. Não se lembram da última vez em que
"seguiram" e bateram palmas aos delírios do Nazismo e os sacrifícios
a que foram submetidos pela ditadura fascista que resultou dessa tomada de
posição.
Hoje "seguem" cegamente a nova força europeia
porque pensam que não podem sobreviver sem estarem integrados, vendo mesmo que
não existe solidariedade nenhuma e que na "tal" comunidade os mais
ricos exploram abertamente os mais pobres.
Como em toda a nossa história, os nossos líderes,
medíocres, tentam sempre fazer mais do que lhes é exigido julgando conseguir
benesses. E reprimem abertamente quem não é "seguidista" porque, no
seu entender, só prejudicam o país.
Devem lembrar-se na
forte polémica, em 2010, sobre a saída do jornalista Victor Crespo do Jornal de
Notícias por "censura" aberta e desavergonhada sobre um artigo de
opinião seu. A sua própria entidade patronal, a SIC, veio em sua defesa assim
como o Sindicato dos Jornalistas, falando numa autêntica perseguição
governamental. Ora, isto é muito grave e a maioria dos portugueses parece estar
adormecida, porque ainda não os atingiu pessoalmente. Mas as ditaduras
começam com estes pequenos passos, vão tomando o pulso, e quando o povo se
apercebe ou quer reagir já é tarde.
É tal o seguidismo neste pobre país que no programa
"prós e contras" da RTP 1, aparecem
politiqueiros a defender que os salários dos trabalhadores deveriam ser
cortados em 20%, assim como fez a Irlanda, e despedir-se funcionários públicos
com toda a frieza. Quer dizer: esses politiqueiros nunca abordam a questão de
Portugal ser o país da Europa Unida onde a diferença de salários é maior e que
os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Não é a baixar salários (aos pobres), despedir
indiscriminadamente e aumentar impostos que se resolve o nosso problema. A
riqueza do país tem que ser melhor distribuída e para começar poderiam muito
bem reduzir o leque salarial. Enquanto a maioria ganhar menos de 500 euros e
grande parte auferir para cima de 10 000 euros, passando-se o mesmo com as
reformas em que um pobre trabalhador precisa de trabalhar quarenta anos para
receber 400 euros, não podendo acumular reformas, e esses "senhores"
ao fim de oito ou doze anos recebem reformas acima dos dez mil euros que
acumulam com três ou quatro outras reformas o problema subsistirá. Esta
diferença é que tem de ser reduzida. E para não falar nos ordenados milionários
de muitos "administradores" e "gestores" da nossa praça.
Estes politiqueiros bem dizem que se estes gestores não forem bem pagos sairão
do país e eu pergunto para onde e quem lhes pagará esses ordenados milionários se
Portugal já foi referenciado pelas instâncias internacionais de que os seus
gestores ganham mais do que merecem.
Foram bem claros: os gestores portugueses ganham mais
do que produzem.
E sabe-se que o Governador do
Banco de Portugal (o banco central de
Portugal) ganha mais do que o dobro do Governador do Banco Central do país
mais evoluído do mundo, os EUA. Até seria interessante contratar esse
governador para Portugal e ver para onde iria o nosso.
Daí, considero toda a política SUJA! Comunismo,
Capitalismo, Socialismo, Democracia? Para quê, nos termos atuais? Acho que o
mundo viveria bem melhor sem eles!
Como eu digo,
já estamos em plena DEMAGOGIA. A democracia, como era conhecida,
respeitada e praticada já não existe, tudo por culpa dos políticos que nada
respeitam, e a população permanece adormecida porque já não temos massa crítica
para reagir devido ao peso que os medíocres e incompetentes já têm neste país.
Os valores estão invertidos. Muita razão tem Medina Carreira, um indivíduo com
visão e que está a remar contra a maré, e Paulo Morais que vem denunciando toda
a podridão existente no nosso país.
Não
esqueçamos que o último governo, PSD/CDS, nunca respeitou a nossa constituição,
pois pelo "seguidismo" tentou sempre aplicar medidas
anticonstitucionais porque achava que as exigências de um grupo de burocratas
da Comunidade Europeia e da alta finança se sobreporiam à lei fundamental do
nosso país.
Quanto ao
governo atual sou de opinião de que não devemos bater palmas antes de vermos o
que acontece. Devemos aguardar o fim do mandato e só depois fazer as contas.
Estar constantemente a especular que não dá certo, antes do final do processo,
é demagogia e política rasteira sem bases concretas.
Se o governo
não tem bases concretas para dar certezas absolutas a oposição também não tem
bases concretas para dar também certezas absolutas. Tanto um como o outro lado emitem "opiniões" e os resultados
não estão assegurados.
O Reino Unido há muito que vem denunciando a ditadura Europeia, comandada pela Alemanha que hoje conseguiu aquilo que não conseguiu com duas guerras mundiais. Destruiu a Europa das outras vezes e vai destrui-la outra vez.
Todos os países que pertencem à "Comunidade" sabem perfeitamente que o poder já não pertence aos órgãos eleitos por eles mas sim a um grupo de burocratas não eleitos mas sim nomeados pelos "donos" da Comunidade.
Até agora, não compreendo porque razão as Nações permitem que a Srª Merkel "mande" os seus apaniguados apresentarem-se em Berlim para uma reunião preliminar que irá decidir a atitude da "Comunidade" em relação à saída do Reino Unido, por muitas reuniões que hajam mais tarde entre os restantes 27 países que constituem a União.
Ninguém nomeou ou elegeu um Diretório para a União Europeia, mas ele existe ilegitimamente e ninguém protesta.
É o princípio do fim ou será o fim do princípio da (des)União Europeia.
Pobres políticos, medíocres que não têm vergonha na cara. Já todos percebem que eles "governam" e "decidem" à revelia dos povos que dizem representar, pois o que se verifica na opinião pública é que TODOS estão contra este estado de coisas.
R.
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